My Small And Sweet Revenge escrita por NessCN


Capítulo 3
Decisão.


Notas iniciais do capítulo

O capitulo não foi betado, então desculpa qualquer erro de português. Espero que gostem.
Bem-Vinda Gi FL :3.



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O dia havia amanhecido eu percebi que havia dormido no sofá da sala. Era uma 8:00 horas da manhã, muito cedo para eu está acordada, mas era Segunda.

- Violet, você dormiu ai!?- Meu avô vinha descendo as escadas.

- Eu acabei pegando no sono aqui mesmo, vô. – Forcei um sorriso e me levantei do sofá.

- Hoje você tem escola, não irá faltar novamente. – Ele sorriu e se dirigiu para cozinha.

Eu havia faltado durante três dias na escola, com a morte dos meus pais, com as coisas que estavam se passando pela minha cabeça eu não tinha muito animo para ir para escola e estudar.

- Violet se ainda está ai? Anda logo, se não você vai se atrasar. – Gritou meu avô ao me vê ainda na escada.

- Estou indo. – Subi as rapidamente.

Meu avô era uma pessoa muito generosa e rigorosa. Era um homem alto, mas que se curvava por causas das dores nas costas, tinha os cabelos castanhos disputando espaço com os fios brancos. Pele parda e flácida e lindos olhos castanhos escuros que transmitia tudo o que ele sentia. Eu gostava do meu avô.

Tomei um banho, escovei os dentes e troquei de roupa. Pus uma calça jeans, suéter folgado e amarrei o meus cabelos no coque mal feito. Desci e tomei um café rápido e logo sair para ir pra escola.

Estava no segundo ano e não via a hora de pode me mudar dali e ir pra bem longe, ainda mais agora. Todos me olhavam com o olhar de pena e todos se perguntavam o que havia acontecido. Eu sabia, mas havia sido chamada de louca.

Assim que cheguei à metade do caminho vi o Eric saindo da casa dele. A gente costumava ir juntos pra escola, mas pelo visto não mais.

Ele passou do meu lado e pegou o carro dele que estava estacionada ali. Continuei andando não ia para de modo algum, eu havia terminado com ele e assim estava bem melhor, por que namora quem não acredita em mim ou o filho do cara que matou meus pais não era uma boa ideia.

- Entra no carro, precisamos conversar. – Eric veio no carro ate o meu lado. Ele começou dirigi devagar para acompanhar meus passos.

- Oi pra você também. – Sorri irônica e continuei andando.

- Violet, precisamos conversar. – Ele insistiu.

- Não, não precisamos. Você não acredita em mim e outra você é filho do cara que matou meus pais.

Eric desligou o carro e saiu dele. Segurou meu braço e começou a me encarar.

- Você ainda insiste nessa ideia? – Ele me encostou no capo do carro.

- Não é insistência é verdade. Por que é tão difícil acredita em mim? Só por que é seu pai? Desculpa, ele não é santo. – Empurrei o Eric e continuei andando.

- Meu pai não teria coragem de fazer isso. – Falou Eric, quando virei às costas.

- POIS ELE TEVE! – Gritei olhando para ele.

- É você ficou louca. – Ele entrou no carro.

- Literalmente. – Ironizei.

Fui andando o caminho todo e quando o Eric passou por mim, percebi que ele me olhava mesmo dirigindo em uma velocidade normal.

Eu precisava mesmo era sair daqui o mais rápido possível. Eric continuaria insistindo em me interna ou tira essa ideia da cabeça e tinha mais eu corria perigo nessa cidade. Talvez o pai dele, o Sr. Peter Walter, tivesse sacado que eu sabia de algo e quisesse me tirar do jogo.  Eu iria me mudar.

Quando cheguei à escola encontrei Amanda em frente ao portão. Ela conversava com duas garotas, era uma das nossas amigas não tão intimas.

- Oi. – Sorri para todas.

- Olá Violet, eu sinto muito por tudo. – Disse Dora. Ela era uma menina alta de cabelos castanhos escuros e volumosos.

- Que bom. – Falei forçada. – Tchau.

Sair dali de perto. Como eu odiava ouvi aquelas palavras “sinto muito”, a pessoa só falava por pena e isso mostrava mais ainda que as pessoas estavam com dó de você. Entrei na sala de aula e me joguei em cima da ultima cadeira, me afundei nela e fiquei ali de cara emburrada.

A ideia de me mudar passou pela minha cabeça. Não era nem de longe uma péssima ideia, era a melhor que eu havia tido em todo esse momento da minha vida.

- O que foi aquilo? – Amanda chegou interrompendo meus pensamentos. – Sei que você está nunca situação difícil, mas não pode deixa perde a Violet doce e alegre que eu conheci.

- Eu não me perdi. – Resmunguei.

- Não, mas a menina doce e alegre que está ai esta se perdendo. – Ela falou.

- E você acha que é fácil? Tentar ser quem você era quando se perde os pais e ainda mais quando você sabe o que aconteceu por trás.

- O que você quer dizer com isso? – Amanda se sentou numa cadeira a minha frente e ficou me encarando.

- Ela quer dizer que o meu pai é o culpado de tudo.  – Eric falou assim que se sentou numa cadeira ao meu lado.

- Não se intromete! – Gritei e peguei minha bolsa saindo assim que a professora chegou.

Ninguém veio atrás de mim e foi melhor assim. Fui ate a secretaria e inventei qualquer coisa para ir embora mais cedo, eles acreditaram e agora eu estava indo para casa. Indo para casa para arrumar minhas coisas e pra ir embora de tudo aquilo.

Quando cheguei a casa meus avôs me olharam surpresos.

- Preciso conversa com os senhores. – Falei fechando a porta atrás de mim.

- O que foi minha neta? – Perguntou minha avó.

- Sentem-se. – Eles sentaram e eu também. – Está tudo muito complicado aqui para mim, tudo lembra meus pais e todos ficam me olhando com o olhar de pena. Eu gostaria de pedi para os senhores que me tirassem daqui.

- Mas para onde você iria Violet? – Perguntou meu avô.

- Para casa dos meus avôs paternos. Eles sempre gostaram de mim e é bem longe daqui. O problema não é com vocês e só eu que não estou gostando dessa situação toda. – Respirei fundo.

- Você tem certeza de que é isso que você quer Violet? – Perguntou meu avô.

- Tenho.

***

Minhas coisas já estavam arrumadas, eu já estava no aeroporto partindo para Manhattan e me despedindo dos meus avôs.

- Se você quiser volta para casa e só nos liga. – Falou meu avô.

- Pode deixar, eu ligo. – Sorri.

- Nos ligue quando chegar lá. – Falou minha avó.

- Ok. – Sorri mais uma vez e dei o ultimo abraço neles

Eu não sabia se voltaria, mas pretendia não volta mais. Acenei para eles e atravessei o portão, indo para no Salão de Embarque.

O voo ocorreu tudo certo, quando cheguei à Nova York meus avôs estavam me esperando no aeroporto e com eles veio Vincent o meu primo mais velho que também havia perdido a mãe, do pai ninguém sabia.

- Violet. – Meus avôs me olharam sorrindo e estenderam os braços para me abraçar. – Vincent pegue as coisas da sua prima, ajude ela.

- O que? Eu não vou ajudar ninguém. – Vincent fechou a cara.

Eu me lembrava  pouco dele a ultima vez que nos vimos ele era um cara alto e magrelo e cheio de espinhas. Agora ele continuava alto e magrelo, mas espinhas havia indo embora e ele tinha um estilo meio skatista, bem lindo. Cabelos escuros arrepiados, pele parda cheia de tatuagens, uma barba bem feita que deixava ele com cara de mais maduro e olhos verde claros.

- Pegue logo isso! – Gritou meu avô e Vincent se apressou em pega minhas coisas.

- Deixa que eu levo. – Falei.

- Esquece! Vou fazer logo isso. – E o Vincent foi ate o carro carregando minhas malas.

Agora minha vida mudaria.


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