My Small And Sweet Revenge escrita por NessCN


Capítulo 18
Minha Pequena e Doce Vingança


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que deve ter gente que quer me matar ou taca pedra ou torturar, ate. Mas eu sinto muito, só é isso que eu posso dizer pra vocês. O fato é que eu fiquei numa daquela coisas na onde você já sabe o que escrever, mas na hora de ir escrever nada sai. Já passaram por isso? É terrível, eu sinto muito por te passado por isso e ter deixado você assim sozinhos sem um final.
Mas fiquem felizes, já chegou o capitulo seus cheirosos. Espero que gostem e adoroo vocês *--*



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"Nós somos apenas homens, atraídos para agir em nome da vingança que julgamos ser a justiça, gerando mais vingança... Forjando o primeiro elo da cadeia de ódio."
Nagato Uzumaki - Naruto.


Eu havia chegado onde muitos designariam como longe demais por uma vingança, mas para mim era o ponto certo. O lugar onde eu sempre tive que estar e agora estava pronta para por em pratica tudo que havia aprendido durante os três anos que havia estado longe.

Estacionei o carro, desliguei-o e desci do mesmo. Ao chegar à porta da casa do Clark, eu parei por um instante. Meu coração estava batendo a mil. E aquilo me fez duvidar se eu estava mesmo pronta ou não. Mas é claro que estava. Disse uma voz dentro de mim, que podia ser meu subconsciente.

– É claro que estou. – Sussurrei para mim mesma.

Pulei o muro da casa e a porta dos fundos se encontrava destrancada. Abri com cuidado e dei uma olhada lá dentro. Ninguém se encontrava ali na cozinha. Entrei, fechei a porta atrás de mim e fui andando a passos lentos ate a sala.

A sala era pequena e não havia ninguém ali, havia uma escada que deveria dar para os quartos. Na sala havia uma porta, fui ate ela e a abri cuidadosamente. Não havia ninguém ali, também e pelo visto era uma garagem. Uma luz se acendeu na minha mente.

Fui ate a cozinha e peguei uma cadeira que estava na mesa, levei-a até a garagem e deixei no centro da mesma; não tinha um carro estacionado. Ali na garagem se encontrava uma corda, coloquei-a ao lado da cadeira, uma caixa de ferramentas e peguei o alicate deixando do lado da cadeira. Voltei à cozinha e peguei uma faca bem afiada que estava sobre a pia e a levei para garagem. Procurei, pelas gavetas, uma agulha e uma linha de pesca. Achei e levei até garagem, tudo estava no lugar que devia estar. Só faltava uma coisa.

Voltei à sala e procurei entre as coisas uma arma e encontrei um revolver, ela continha bastante munição. Isso ficou dentro da bota que eu vestia.

Subi as escadas cuidadosamente com um pedaço de madeira na mão. Havia um corredor largo com duas portas do lado esquerdo e uma do lado direito. Abri primeiro a do lado direito, era o banheiro. Abri a ultima do lado esquerdo era um quarto que estava vazio. Abri a ultima que restava e encontrei o Clark se levantando da cama.

– Como conseguiu entrar aqui? – Ele perguntou espantado.

Não disse nada. Corri até ele e o aceitei na cabeça com o pedaço de madeira. Ele cambaleou para o lado e caiu desmaiado. Joguei o pedaço de madeira para debaixo da cama e peguei. O arrastei para fora do quarto e sobre as escadas, não tendo um pingo de consideração com o corpo dele que acordaria dolorido e ficaria ainda mais depois de um tempo. Terminei de arrasta-lo até a garagem e coloquei-o sobre a cadeira. O amarrei bem firme.

Peguei a faca e fiquei segurando. Depois de alguns minutos, Clark acordou e me olhou de olhos espantados e se mexendo freneticamente na cadeira.

– O que você está pensando em fazer? – Ele perguntou assustado.

– Boa pergunta. Estou pensando em fazer o que aprendi nos filmes todos esses anos. – Disse com um tom de risada. – Aqueles de gangues ou com psicopatas, onde tem mais cenas de tortura.

– Você não irá fazer nada. – Ele entrou em estado de negação.

– Serio que você acha isso? Serio que você está vendo uma garotinha fraca a sua frente? – O olhei instigada. – Vamos lá! Já viu Prison Break? É uma serie ótima, mas o melhor são as cenas de tortura, isso é ótimo.

Cheguei perto da cadeira com a faca apontada para Clark. O olhar dele era cada vez mais assustado e isso me satisfazia, porque era o mesmo olhar assustado que o olhei quando criança. Era o mesmo que olhei quando os meus pais morreram. Mas o meus eram de tristezas e o dele era de ódio.

Ajoelhei-me sobre ele e coloquei a ponta da faca em seu braço, que estava amarrado ao braço da cadeira. Rasguei com toda raiva que eu tinha, com profundidade. Os gritos dele foram a única coisa que eu pude escutar.

– Vamos lá isso não pode ficar dessa forma.

Ele não disse nada, apenas gritava de dor e pude ver as lagrimas descendo por suas bochechas.

Peguei a agulha de costura e a linha de pesca. Com muito cuidado e amor eu comecei a costura o corte que eu havia feito. A cada furo que agulha dava nele era um berro maior do que outro.

– Par-par-PARE! – Ele gritou chorando.

– Não! Quando eu pedi para parar, ninguém me ouviu. – Continuei a costura a pele dele com ódio e com sangue nos olhos.

Terminando de costurá-lo, eu peguei o alicate.

– Vejamos o que eu posso fazer aqui... O que você sugere? – O olhei cínica.

O olhar dele era de ódio.

– Ok, você não tem nenhuma sugestão? Deixe que eu me viro.

Puxei a linha com o alicate. O alicate era grosso e não tinha delicadeza, minha mão também não. Então o braço dele ficou em um estado desfigurado, sendo arrancado tanto a linha quanto alguns pedaços de pele, que eu estava jogando no colo dele.

Depois do braço esquerdo, eu fiz aquele mesmo processo em quase todo o corpo dele. No outro braço, nas duas pernas, coxas, abdômen e por final no pescoço. Ate aquele momento, ele ainda não havia morrido, mas estava ficando muito branco por causa da perda de sangue. Os gritos já haviam virados gemidos.

– Okay, só falta mais uma coisa.

O deixei só na garagem e fui ate o quintal. Lá encontrei uma barra de ferro enferrujada. Voltei para dentro da garagem e encontrei um Clark sem forças.

– Wow, é tão bom vê-lo assim. Mas ainda não acabou. – Eu dei um sorriso cínico.

Desamarrei-o da cadeira e ele acabou caindo no chão. Deixei-o de quatro, com as mãos amarradas na cadeira. Abaixei a calça dele e peguei a barra de ferro, pronta para enfiar nele. Antes de fazer o movimento, eu fui pega por trás e fiquei impedida de fazê-lo.

– O Deus! – Era a voz do Vincent, mas não era ele atrás de mim.

Vincent ficou a minha frente. E eu descobri que quem estava atrás de mim era o Eric.

– Vocês dois! Soltem-me! – Gritei.

– Você, pare. – Eles falaram ao mesmo tempo.

Vincent arrancou a barra de ferro da minha mão e a jogou para longe.

Mesmo com os braços presos eu consegui pega arma que estava na minha bota.

– Pare com isso Violet. – Pediu Eric.

– Não até eu me sentir satisfeita. – Apontei a arma para o Vincent. – Saia da minha frente.

– Você já fez o bastante, Violet. – Disse Vincent.

– Não fiz. Você mais do que todos sabe o quanto eu quero isso. Saia da minha frente! – Disse com ódio.

Vincent saiu apreensivo.

Eu não demorei nem um segundo para pensar. Eu já havia feito aquilo há muito tempo, era pensando demais que eu desistia de fazer o que queria. E não seria agora que eu desistiria de fazer o que tanto planejei a vida toda.

Disparei a arma contra os ânus dele, ouvi um grito. Depois daquilo, foi bala pelo corpo todo dele. Já não ouvia mais gritos, o que significava que ele havia morrido, mas eu continuava a dispara que nem uma maluca.

– Chega! – Eric tirou a arma da minha mão e ficou a minha frente com o Vincent.

Eu me joguei no chão de joelho diante dos dois, chorando como uma criança, descontrolada. Meu choro era alto, seguido de berros e gemidos. Os dois se ajoelharam e me abraçaram desengonçadamente. Mas naquele abraço eu me senti segura.

– Eu consegui, eu o matei. – Disse sorrindo. O sorriso depois virou uma gargalhada.

– Vamos tirá-la daqui. – Vincent falou com Eric.

– Você tem razão. – Ele concordou.

Os dois me pegaram no colo e me levaram para fora da casa e depois me largaram dentro do carro. Deixaram-me ali sozinha durante alguns minutos e depois voltaram com um saco preto na mão. Vincent foi dirigindo e o Eric foi atrás comigo, eu deitei minha cabeça no colo dele.

Depois de alguns minutos dirigindo eles pararam o carro numa ribanceira e o Eric saiu do carro com o saco preto. Ele voltou minutos depois.

– Você enterrou bem fundo? – Perguntou o Vincent.

– Enterrei. – Respondeu o Eric de mal humor.

Eu havia conseguido minha vingança. Dei um sorriso comigo mesma. Depois de um tempo, eu adormeci.

Eu acordei no meu quarto com a o Vincent e Eric me encarando. Olhei para mim e estava com roupas limpas.

– Qual de vocês trocou minha roupa? – Perguntei.

– Uau! Ela acabou de realizar o maior sonho da vida dela e essa é a primeira pergunta? – Vincent riu consigo mesmo.

– Eu não estou brincando.

– Fui eu, senhorita. – Vincent respondeu.

Eu olhei para o Eric e vi-o se sentir desconfortável.

– Você se lembra do que aconteceu? – Ele perguntou.

– Lembro claramente. Jamais esquecerei aquilo. – Dei um sorriso comigo mesma.

– Ok, vamos parar de ser psicopata. – Vincent disse em tom serio. – Vamos deixá-la sozinha.

Eric e Vincent se retiraram do quarto.

Eu fiquei olhando para o teto durante alguns segundos. Eu finalmente havia conseguido o que queria, mas nada faltava. Agora Clark se encontrava morto e iria pagar pelo que havia feito talvez em algum lugar chamado Inferno. Eu torcia para que esse lugar realmente existisse.

Levantei da cama e fui ate janela. Alguns carros de policiais passaram correndo pela rua e um de ambulância foi atrás. Ignorei, olhei para o céu. Agora vocês estão vingados, mas acho que a sua filha, vocês não encontraram mais.

A porta do quarto foi aberta com tudo. Vicente e Eric se encontravam afobados.

– Mas que diabos está acontecendo? – Perguntei irritada.

– Está passando no jornal o que aconteceu com o Clark. – Respondeu o Eric.

– Arrume suas coisas, Violet. Vamos ir embora. – Disse Vincent.

– Ok. O que eu tinha pra fazer aqui, eu já fiz.

Peguei uma mochila e coloquei minhas coisas dentro dela, joguei o resto dentro da mala. Parei e sentei sobre a cama, arrumei meu cabelo em um rabo de cavalo e peguei a foto dos meus pais comigo. Coloquei dentro da minha mochila.

– Estou pronto. – Vincent apareceu na porta com uma mochila apenas.

– Ok. Espera um momento lá embaixo, Vincent. – Eu pedi.

– Ok. – Ele se retirou do quarto me deixando a sós com o Eric.

– O que você quer? – Perguntou o Eric.

– Falar obrigado. Obrigado por ter indo atrás de mim e levado o Vincent, acho que se não fosse vocês lá eu estaria presa agora. Obrigado. – Disse relutante.

– Desculpa por todo mal que causei. – Ele forçou um sorriso.

– Obrigado por acreditar em mim, só isso que importa. – Dei um abraço forte nele. – Agora tenho que ir.

Dei um beijo na bochecha dele e sai correndo.

Minha avó se encontrava na sala.

– Vó, eu tenho que ir embora às pressas, a minha outra vó não esta bem. – Fingi uma voz de preocupada.

Dei um abraço forte nela e demorei alguns segundo para soltá-la. Quando soltei ela me olhava confusa.

– Obrigado por tudo e desculpa. – A apertei mais forte e dei um beijo na bochecha dela.

– Mas o que aconteceu? – Ela perguntou preocupada.

– Não dá pra explicar. Tchau. - Dei um rápido abraço.

– Obrigado Violet. - Ela deu um sorriso sereno.

O mesmo da minha mãe.

Eu atravessei a porta com o Vincent, fechei-a atrás de mim e fiquei ali parada, encarando-a. Agora eu havia finalmente fechado essa porta pra sempre. Não havia mais nada para resolver ali.

– Vamos? – Vincent estendeu a mão para mim.

– Vamos.

Peguei a mão dele e seguimos ate um táxi que estava parado do outro lado da rua.

Tudo estava pronto, minha vingança feita e um capitulo da minha vida fechado.


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Notas finais do capítulo

Betagem feita pela Jane Blanco do Perfect Design - PD.

P.S: Haverá um outro capitulo, tipo um epilogo.



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