My Small And Sweet Revenge escrita por NessCN
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoa lindo, eu demorei? Se demorei, peço mil desculpas. Gente, essa vida de curso todo dia e escola e cansativo, mas a gente aguenta, tem que batalha pelas coisas se queremos. A fic esta na reta final e eu não sei se esse é o penúltimo capitulo, por que estou em duvida se coloco ou não uma coisa que tenho pensado.
Espero que vocês gostem seus cheirosos e beijous :3
Eu me via como uma criança, deitada numa cama e encolhida, nua e chorando. Depois eu passei de espectadora para personagem, e era eu deitada, encolhida e nua numa cama. Eu não chorava, mas olhava para o quarto escuro assustada, uma luz no centro do quarto se acendeu, uma luz amarela sobre mim. Com a pouca luz eu pude ver as pessoas ao redor da cama. Peter, Clark, Eric, Vincent, minha mãe e meu pai estavam me olhando, apontando e rindo de mim. Um frio percorreu minha espinha.
Eu me endireitei na cama e me cobri com o lençol que havia ali, levantei da mesma e andei até a janela. Do lado de fora não havia um quintal, havia um corredor e ao longe eu ouvi gritos e uma sombra levantando uma faca. Olhei para trás Peter e meus pais não estavam mais apontando para mim.
Estava assustada e gritei, só que minha voz não saía. Fechei os olhos com força e ao abrir não estava no meu quarto dormindo, continuava ali e agora Peter estava a minha frente com a faca apontada para mim. Ele estava preste a enfiar a faca em mim e... Acordei!
Eu gritei ao acordar e suava como uma porca. Minha respiração estava acelerada e confusa. Senti alguém encostar ao meu ombro, eu o mexi com brutalidade e a pessoa soltou.
– Expira e inspira. – Vincent disse. Depois eu recordei que havia dormido na mesma cama que ele.
Ele encostou a mão sobre meu abdômen e as minhas costas, me pôs em posição correta e ficou falando pra eu expirar e inspirar.
Depois disso, ele se levantou e ficou a minha frente e me abraçou. Ele sabia como me acalmar quando eu tinha algum pesadelo com os meus pais.
Eu apertei o corpo dele com força contra o meu. Segurei as lágrimas e me lembrei de como se respira normalmente.
– O que aconteceu? – Perguntou ao pé de meu ouvido.
– Pesadelos horríveis, como sempre. – Apertei mais ele contra mim.
– Tô aqui, relaxa. – Ele sussurrou no meu ouvido.
– Obrigado. – Sussurrei em seu ouvido e me afastei do abraço.
Levantei da cama e segui até o banheiro, lavei o rosto e arrumei meu cabelo em um rabo de cavalo. Ao sair do banheiro vesti uma calça jeans e um suéter preto folgado.
– Aonde você vai? – Vincent perguntou.
– Na casa dos Walter. – Coloquei um tênis qualquer e dei um beijo da bochecha do Vincent e me dirigi para porta.
Vincent segurou meu braço com força.
– Você não acha que está cedo? – Perguntou.
– Sempre vai estar cedo aos seus olhos e aos olhos de qualquer um que vê de fora, mas pra mim está mais do que tarde. Eu preciso ir. – Soltei a mão dele do meu braço e desci as escadas correndo.
Abri a porta e atravessei a rua. Eu entrei na casa pela porta dos fundos, que eu sabia que ficava aberta. Fui andando pela casa na ponta dos pés, a televisão se encontrava acessa e parecia que o Eric estava ali na sala, me atrevi a chegar perto e ele estava dormindo. Subi pela escada que ficava na cozinha e fui até o quarto de Peter, ele dormia com a mulher do lado. Fechei a porta atrás de mim.
Eles tinham o sono muito pesado, então nem sequer se mexeram ao som da porta fechando. Fui chegando perto da cama e me coloquei atrás da cabeceira da cama, lá eu coloquei a faca sobre o pescoço do Peter, prendi as mãos dele e da esposa na cabeceira da cama e cheguei perto do ouvido dele.
– Onde o Clark mora? – Sussurrei no ouvido dele e apertei a faca contra o pescoço.
Ele acordou assustado e tentou olhar pra cima. Eu liguei a luz do abajur.
– Olá. – Dei um sorriso inocente.
– O que faz aqui garota? – Ele perguntou bravo.
Eu ri comigo mesma.
– Só gostaria de saber onde o Clark mora. Endereço, bairro... – Sorri, cínica.
– Eu não te direi.
– Você vai! – Pressionei a faca com mais força e ela atravessou a pele saindo sangue.
A mulher ao lado da cama acordou assustada e deu um grito ao me olhar. Eu a olhei de relance e dei um sorriso inocente.
Provavelmente a minha face parecia de um psicopata, e era o que eu estava sendo aquele momento. Ela não podia ser mexer e ameaçou chorar ao vê as mãos presa da cabeceira da cama.
– Apenas me diga onde ele mora e você sai vivo.
– Ele mora fora da cidade na 51 Street. – Disse depois de um tempo.
– Covarde. – A faca continuou no pescoço dele.
Eu não pretendia tirá-la dali, não ate terminar o serviço que eu vinha planejando a bastante tempo. A faca foi afundando mais contra a pele dele.
– Você disse... – Ele não conseguia falar direito.
Eu queria que aquilo fosse lento e doloroso, como o que eu havia sentido há anos.
– Solte o meu marido, sua maluca. – A Sra. Walter gritou.
A porta do quarto foi aberta com tudo e lá se encontrava o Eric e a Nicole, a menina chorava abraçada a perna do irmão. Eric estava paralisado com a situação e não sabia o que fazer.
Mas fui eu que fiquei paralisada, quando não devia. A cena da Nicole chorando lembrou a mim, lembrou a pessoa inocente que eu era e que vi meus pais morrerem e lembrou a pessoa na qual me tornei. Vingança é um prato que se saboreia sozinho e eu não desejava aquilo nem pro meu pior inimigo, quanto mais pra uma criança inocente.
– Eu não deixarei sua filha ver o que eu vi, não quero que ela se torne algo como eu sou. – Eu tirei a faca do pescoço dele e fiz um corte profundo no rosto.
– Sua vadia desgraçada. – Eric gritou e soltou a irmã do pé dele e me segurou com força e me jogou no chão. Ele ficou em cima de mim e segurava meu braço que tinha a faca. Com o outro braço eu o arranhava e batia nele, mas não surgiu efeito.– Me largue!– Você irá morrer! – Ele gritou e tirou a faca da minha mão e a pôs sobre meu pescoço.
– Você que sabe, perderá a menina que amou e o seu pai se não socorrer ele a tempo. – Dei um sorriso triunfante.
Eric levantou o olhar e olhou para cama onde estava o pai. Nicole tentava soltar as cordas dos braços da mãe dela, mas não conseguia e o Peter se encontrava ensanguentado na cama.
Eric soltou na hora a faca e saiu de cima de mim.
Eu peguei a faca no chão e me levantei.
– Se você soubesse tudo o que seu pai já fez, se acreditasse o salvaria? O seu ódio que cresceria nesse exato momento deixaria? – Provoquei já na porta.
Eric olhou pra mim desconfiado.
– O que você quer dizer com isso?
– Você seria capaz de me matar por causa do ódio que sente por mim.
– Você desgraçou minha família. – Ele disse com ódio.
– Esse é o motivo? Então você mataria seu pai, já que a culpa disso tudo é dele, afinal foi ele que deu a primeira facada.
Eric me olhou com ódio, mas no fundo do olhar dele eu pude ver que ele acreditava.– Beijos e tenham uma boa noite. – Dei um sorriso cínico eu pude ver a Sra. Walter querendo me matar com o olhar. – E pegarei o carro de você emprestado, devolvo amanhã.
Saí pela porta com um sorriso no rosto e era capaz de sair saltitando pela casa. Peguei a chave do carro e abri a porta da garagem, entrei no carro e liguei o som no ultimo volume. Tocava Asking Alexandria – The Death of Me. No último volume e com uma psicopata cantando.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Capitulo betado pela Fê Alencar do Perfect Design - PD.