My Small And Sweet Revenge escrita por NessCN


Capítulo 17
Primeiro Passo


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoa lindo, eu demorei? Se demorei, peço mil desculpas. Gente, essa vida de curso todo dia e escola e cansativo, mas a gente aguenta, tem que batalha pelas coisas se queremos. A fic esta na reta final e eu não sei se esse é o penúltimo capitulo, por que estou em duvida se coloco ou não uma coisa que tenho pensado.
Espero que vocês gostem seus cheirosos e beijous :3



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Eu me via como uma criança, deitada numa cama e encolhida, nua e chorando. Depois eu passei de espectadora para personagem, e era eu deitada, encolhida e nua numa cama. Eu não chorava, mas olhava para o quarto escuro assustada, uma luz no centro do quarto se acendeu, uma luz amarela sobre mim. Com a pouca luz eu pude ver as pessoas ao redor da cama. Peter, Clark, Eric, Vincent, minha mãe e meu pai estavam me olhando, apontando e rindo de mim. Um frio percorreu minha espinha.

Eu me endireitei na cama e me cobri com o lençol que havia ali, levantei da mesma e andei até a janela. Do lado de fora não havia um quintal, havia um corredor e ao longe eu ouvi gritos e uma sombra levantando uma faca. Olhei para trás Peter e meus pais não estavam mais apontando para mim.

Estava assustada e gritei, só que minha voz não saía. Fechei os olhos com força e ao abrir não estava no meu quarto dormindo, continuava ali e agora Peter estava a minha frente com a faca apontada para mim. Ele estava preste a enfiar a faca em mim e... Acordei!

Eu gritei ao acordar e suava como uma porca. Minha respiração estava acelerada e confusa. Senti alguém encostar ao meu ombro, eu o mexi com brutalidade e a pessoa soltou.

– Expira e inspira. – Vincent disse. Depois eu recordei que havia dormido na mesma cama que ele.

Ele encostou a mão sobre meu abdômen e as minhas costas, me pôs em posição correta e ficou falando pra eu expirar e inspirar.

Depois disso, ele se levantou e ficou a minha frente e me abraçou. Ele sabia como me acalmar quando eu tinha algum pesadelo com os meus pais.

Eu apertei o corpo dele com força contra o meu. Segurei as lágrimas e me lembrei de como se respira normalmente.

– O que aconteceu? – Perguntou ao pé de meu ouvido.

– Pesadelos horríveis, como sempre. – Apertei mais ele contra mim.

– Tô aqui, relaxa. – Ele sussurrou no meu ouvido.

– Obrigado. – Sussurrei em seu ouvido e me afastei do abraço.

Levantei da cama e segui até o banheiro, lavei o rosto e arrumei meu cabelo em um rabo de cavalo. Ao sair do banheiro vesti uma calça jeans e um suéter preto folgado.

– Aonde você vai? – Vincent perguntou.

– Na casa dos Walter. – Coloquei um tênis qualquer e dei um beijo da bochecha do Vincent e me dirigi para porta.

Vincent segurou meu braço com força.

– Você não acha que está cedo? – Perguntou.

– Sempre vai estar cedo aos seus olhos e aos olhos de qualquer um que vê de fora, mas pra mim está mais do que tarde. Eu preciso ir. – Soltei a mão dele do meu braço e desci as escadas correndo.

Abri a porta e atravessei a rua. Eu entrei na casa pela porta dos fundos, que eu sabia que ficava aberta. Fui andando pela casa na ponta dos pés, a televisão se encontrava acessa e parecia que o Eric estava ali na sala, me atrevi a chegar perto e ele estava dormindo. Subi pela escada que ficava na cozinha e fui até o quarto de Peter, ele dormia com a mulher do lado. Fechei a porta atrás de mim.

Eles tinham o sono muito pesado, então nem sequer se mexeram ao som da porta fechando. Fui chegando perto da cama e me coloquei atrás da cabeceira da cama, lá eu coloquei a faca sobre o pescoço do Peter, prendi as mãos dele e da esposa na cabeceira da cama e cheguei perto do ouvido dele.

– Onde o Clark mora? – Sussurrei no ouvido dele e apertei a faca contra o pescoço.

Ele acordou assustado e tentou olhar pra cima. Eu liguei a luz do abajur.

– Olá. – Dei um sorriso inocente.

– O que faz aqui garota? – Ele perguntou bravo.

Eu ri comigo mesma.

– Só gostaria de saber onde o Clark mora. Endereço, bairro... – Sorri, cínica.

– Eu não te direi.

– Você vai! – Pressionei a faca com mais força e ela atravessou a pele saindo sangue.

A mulher ao lado da cama acordou assustada e deu um grito ao me olhar. Eu a olhei de relance e dei um sorriso inocente.

Provavelmente a minha face parecia de um psicopata, e era o que eu estava sendo aquele momento. Ela não podia ser mexer e ameaçou chorar ao vê as mãos presa da cabeceira da cama.

– Apenas me diga onde ele mora e você sai vivo.

– Ele mora fora da cidade na 51 Street. – Disse depois de um tempo.

– Covarde. – A faca continuou no pescoço dele.

Eu não pretendia tirá-la dali, não ate terminar o serviço que eu vinha planejando a bastante tempo. A faca foi afundando mais contra a pele dele.

– Você disse... – Ele não conseguia falar direito.

Eu queria que aquilo fosse lento e doloroso, como o que eu havia sentido há anos.

– Solte o meu marido, sua maluca. – A Sra. Walter gritou.

A porta do quarto foi aberta com tudo e lá se encontrava o Eric e a Nicole, a menina chorava abraçada a perna do irmão. Eric estava paralisado com a situação e não sabia o que fazer.

Mas fui eu que fiquei paralisada, quando não devia. A cena da Nicole chorando lembrou a mim, lembrou a pessoa inocente que eu era e que vi meus pais morrerem e lembrou a pessoa na qual me tornei. Vingança é um prato que se saboreia sozinho e eu não desejava aquilo nem pro meu pior inimigo, quanto mais pra uma criança inocente.

– Eu não deixarei sua filha ver o que eu vi, não quero que ela se torne algo como eu sou. – Eu tirei a faca do pescoço dele e fiz um corte profundo no rosto.

– Sua vadia desgraçada. – Eric gritou e soltou a irmã do pé dele e me segurou com força e me jogou no chão. Ele ficou em cima de mim e segurava meu braço que tinha a faca. Com o outro braço eu o arranhava e batia nele, mas não surgiu efeito.– Me largue!– Você irá morrer! – Ele gritou e tirou a faca da minha mão e a pôs sobre meu pescoço.

– Você que sabe, perderá a menina que amou e o seu pai se não socorrer ele a tempo. – Dei um sorriso triunfante.

Eric levantou o olhar e olhou para cama onde estava o pai. Nicole tentava soltar as cordas dos braços da mãe dela, mas não conseguia e o Peter se encontrava ensanguentado na cama.

Eric soltou na hora a faca e saiu de cima de mim.

Eu peguei a faca no chão e me levantei.

– Se você soubesse tudo o que seu pai já fez, se acreditasse o salvaria? O seu ódio que cresceria nesse exato momento deixaria? – Provoquei já na porta.

Eric olhou pra mim desconfiado.

– O que você quer dizer com isso?

– Você seria capaz de me matar por causa do ódio que sente por mim.

– Você desgraçou minha família. – Ele disse com ódio.

– Esse é o motivo? Então você mataria seu pai, já que a culpa disso tudo é dele, afinal foi ele que deu a primeira facada.

Eric me olhou com ódio, mas no fundo do olhar dele eu pude ver que ele acreditava.– Beijos e tenham uma boa noite. – Dei um sorriso cínico eu pude ver a Sra. Walter querendo me matar com o olhar. – E pegarei o carro de você emprestado, devolvo amanhã.

Saí pela porta com um sorriso no rosto e era capaz de sair saltitando pela casa. Peguei a chave do carro e abri a porta da garagem, entrei no carro e liguei o som no ultimo volume. Tocava Asking Alexandria – The Death of Me. No último volume e com uma psicopata cantando.


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Notas finais do capítulo

Capitulo betado pela Fê Alencar do Perfect Design - PD.



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