Clouds Of A Dawn escrita por Naruna Uzumaki


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá meus querubins!!! Como vocês estão?? Espero que bem. Estou aqui nesta terça feira para lhes dar mais um cap dessa fic!!! Ele foi revisado somente por mim, então vez ou outra vocês encontrarão alguns errinhos de português, caso isso aconteça por favor me notifiquem!!
---xx---
Kime: Boa leitura e nos vemos no final do capítulo!
Eu: Roubando minhas falas é? Olha os direitos autorais garota!
Kime: Que se dane seus direitos autorais, te ajudei com esse capítulo lembra?
Eu: Que seja! Até as notas finais pessoas, boa leitura!



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Bufou impaciente, estava cansada de esperar sentada que aquela mulher viesse lhe dar as mesmas broncas de sempre. Escorregou na cadeira e apoiou a cabeça no encosto dela, fechou os olhos e planejava dormir quando alguém lhe cutucou as costelas. Abriu um dos olhos e viu seu colega de brigas com uma carranca acima do normal e com o olho esquerdo rodeado por uma mancha roxa, girou os olhos nas órbitas e virou-se para conversar com ele.

– Dessa vez ela vai pegar pesado, não sei o que é mais vai nos custar muito caro. – O rapaz interrompeu sua fala cruzando os braços e assoprando uma mecha de cabelo que insistia em cair em seu rosto, olhou para a garota e aumentou a carranca. – Suspensão é pouco para o que a gente vai receber por causa das coisas que você apronta Reika!

– Eu já te disse várias vezes Hiro, quando eu meto a gente em uma confusão eu nos tiro dela! – Disse cutucando o rapaz que riu nasalmente do que a garota estava dizendo, ela não estava mentindo. Reika era capaz de qualquer coisa quando queria se livrar de uma encrenca.

Yuuka Reika é pior exemplo a se seguir, aos dezesseis anos e na metade do ano letivo ela já havia sido suspensa pelo menos dez vezes. A garota é alta, cabelos pretos com mechas ruivas que mal passavam do pescoço e que estavam escondidos debaixo de um gorro cinza, olhos cor de esmeralda e pele alva. Ela era a personificação da delinquência, mas o que metade daquela escola não sabia é que um dia tanto ela quanto Hiroshi, - ou Hiro como era chamado pela ruiva-, um dia já haviam sido os melhores alunos do lugar. Mas isso foi antes da morte dos pais do rapaz e antes da ruiva descobrir que era adotada e que seus pais adotivos morreram no mesmo acidente que os de Hiro. Reika sabia pouco sobre seu passado e pouco estava se importando para isso. Com o passar dos anos as notas diminuíram e os prodígios viraram delinquentes que pelo menos uma vez por mês são suspensos ou advertidos, o que não resulta em muita mudança já que eles escolheram ser assim. Suzuki Hiroshi é bem mais alto que a garota e mais velho que ela, os olhos puxados e escuros, a pele alva e o cabelo liso e preto deixam bem a mostra a sua nacionalidade. Ele sempre anda com Reika e isso às vezes deixa duvidas sobre o relacionamento dos dois, mas tudo não passa de fofoca. Eles estudavam na mesma sala pelo motivo do garoto ter perdido um ano letivo por questões psicológicas e jurídicas, apenas uma desculpa esfarrapada para que a justiça brincasse de pingue-pongue com os futuros tutores do rapaz usando-o como bola.

– Você não tem medo de ser deportada? – Perguntou mexendo no cinto cheio de correntes, ele estava preocupado com esse fator. Reika fora sua única amiga em dezessete anos e se ela fosse embora com quem ele partilharia suas artimanhas?!

– Pra onde? Pro inferno? – Disse a ruiva retirando o gorro e mexendo nos fios pretos avermelhados, ela pintava mechas em seus cabelos com a desculpa de não gostar deles, mas a verdade é que ela queria ter um visual próprio e sem cópias. – Não tenho um familiar vivo nesse planeta Hiro! Sou nacionalizada japonesa, meus pais biológicos não sabem ou fingem que eu não existo e por mim isso pode continuar assim porque estou pouco me lixando pra eles! – Colocou metade do gorro no bolso e cruzou os braços. As unhas enormes pintadas de preto contrastavam com a cor branca da farda que ela usava, o olhar perdido mostrava que ela também havia pensado nessa possibilidade. Ser deportada era o seu maior medo, era filha de japonês com uma americana, a qualquer momento alguém poderia querer a sua guarda. Fator que não aconteceria já que seus pais eram filhos únicos e deixaram tudo o que tinham para ela. – Não se preocupe Hiro, não vai se livrar de mim assim tão fácil, como eu disse antes: meus pais biológicos sequer sabem que eu ainda estou viva e eu prefiro assim já que tenho a minha casa e a minha vida!

– Yuuka Reika, a diretora está te esperando. – Uma mulher baixa e gorda aparecia para chamar pela ruiva, assim que a garota levantou e começou a caminhar a mulher a empurrou na sala com toda a força que tinha.

– Grossa! – Reika disse olhando para a mulher pelo canto dos olhos.

– Sente-se, teremos uma longa conversa. – Disse a mulher que aparentava pouco mais de cinquenta anos, ela usava um conjunto social cinza, os cabelos estavam presos no alto da cabeça e sua expressão era séria. – No entanto estou disposta a encurta-la para que assim você possa se preparar melhor para o que está por vir.

– Pode mandar Yamaguchi. – Disse com convicção, sentando-se sem ser convidada. Viu a mulher lhe lançar um olhar carregado, mas apenas ignorou cruzando os braços. – Então o que queria falar?

– Primeiro: Pra você é Senhora Yamaguchi! – Disse vendo a garota dar um sorriso de canto. – Segundo: Você e o senhor Suzuki ficarão responsáveis pela recepção de novos alunos. – Disse vendo a menina arregalar os olhos em indignação sabia que ela reagiria assim com a notícia, mas era a única maneira de conseguir vigiar a garota sem ser percebida. – Não me olhe assim, foi você quem pediu por isso, sei que foi você que começou a briga e sei também que se o Suzuki estava metido nessa história.

– Não tava, eu comecei a bater no moleque sem ajuda nenhuma. Aí os amiguinhos dele vieram pra cima de mim e o Hiro se meteu. Ele só apartou a briga e acabou levando um soco por isso. – Reika disse com seriedade e raiva, queria encher de socos o cara que bateu em Hiroshi. Mas tal vontade era abafada pelo terror que seria o tal castigo da diretora, odiava aquele monte de novatos tentando falar japonês logo no primeiro dia de aula. Isso era tão irritante quanto uma sessão com o psicólogo da escola. – Posso sair daqui antes que eu destrua a sua sala?

– Pode retirar-se. – Disse vendo a garota colocar as mãos nos bolsos da calça que usava, balançou a cabeça negativamente. Ela não aprendia nunca, as regras da escola exigiam o uso de uma saia, mas a garota simplesmente entrava e saia dali com uma calça jeans qualquer, não tinha medo de nada mesmo. Antes que a garota saísse por completo da sala, Yamaguchi se pronunciou uma ultima vez. – Está suspensa por dois dias, dessa vez o Hiroshi se livrou, mas você não.

Balançou a cabeça sorrindo em seguida, aquela velha sabia como irrita-la e sempre conseguia fazer com que a garota perdesse a paciência. Aproximou-se de Hiroshi dizendo a ele a sentença que haviam recebido, escondendo sobre a suspensão, isso ficaria para mais tarde. Diferente da garota ele apenas negou algo com a cabeça e em seguida começou a caminhar lado a lado com ela. Adentraram na sala de aula e pegaram suas bolsas, já haviam perdido metade da aula então perder o resto não iria fazer diferença. Caminharam até o pátio e ali ficaram observando o movimento do colégio, segundos depois o sinal tocava e uma enxurrada de alunos se dirigia a saída.

– Hiro? – Chamou a ruiva olhando para o nada.

– Quê? – Disse virando o rosto para a garota que olhava para um ponto qualquer.

– Fui suspensa... Por dois dias. – Disse abrindo um sorriso pelo canto direito já que o garoto encontrava-se a sua esquerda.

– E eu peguei quantos dias? – Perguntou mexendo no zíper de sua bolsa.

– Nenhum. – Virou o rosto para o rapaz que a observava surpreso, balançou a cabeça levantando em seguida. Percebeu que o garoto ainda a encarava mais dessa vez confuso, virou o rosto apenas o suficiente para observa-lo enquanto falava. – Eu disse que te tiraria dessa confusão e tirei, vai passar dois dias longe de mim e quero que fique sossegado. Não apronte ou quem vai te arrebentar sou eu!

Hiroshi sorriu abaixando a cabeça e pegando a bolsa, passou o braço pelo pescoço da garota que perdeu um pouco o equilíbrio e usou o torso do rapaz como apoio. E assim eles se dirigiram a saída, abraçados, o rapaz tinha um sorriso no rosto e a garota uma expressão indiferente.

– Reika? – Chamou sem olhar para a garota, mas sentiu-a virar o rosto para encara-lo e sendo assim ele virou o rosto para observa-la. – Obrigado.

– Idiota... – Reika sussurrou virando o rosto e abrindo um pequenino sorriso, talvez não tenha sido má ideia livrá-lo da suspensão. Se fosse para ver aquele belo sorriso em seu rosto, ela enfrentaria o mundo inteiro.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam??? Mereço pedradas ou reviews??? Quem sabe uma ameaça de morte? Comentem se tiverem gostado e se não tiverem também contanto que não me ofendam.
---xx---
Kime: Isso aí! Nos vemos no próximo capítulo!
Eu: Para de roubar minhas falas!
Kime: Se eu não fizer isso vou ficar muda o capítulo inteiro!
Eu: Eu bem que queria isso -.-'
Kime: Idiota!
Eu: Chata!
---xx---
Até a próxima! Kissus!!!



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