Ryan e Espo chegaram na empresa e foram falar com o Sr. Lamb, chefe da Katelyn. Ele afirmou que ela não tinha problemas com nenhum de seus colegas de trabalhos, mas por via das dúvidas eles pediram uma lista com todas as pessoas que trabalhavam lá, já a lista dos clientes eles precisariam de um mandato, pois esse tipo de coisa era confidencial, relação cliente-advogado. Quando chegaram à delegacia Beckett e Castle já estavam esperando por eles, a cabeça dela estava deitada no peito dele e pelo os olhos vermelho, Ryan pode dizer que foi uma conversa bastante emotiva. “Então, descobriram algo?” perguntou Beckett se levantando “Apenas o fato que Katelyn era extremamente amigável e todos da empresa a admiravam e respeitavam muito” respondeu Espo com desanimo “Ou seja, nada... Enquanto aos clientes precisamos de um mandato para isso, devido à circunstancias acho que não vai ser muito complicado conseguirmos um.” Concluiu Ryan, “Ótimo, acha que pode fazer isso por mim? Preciso fazer uma coisa...” perguntou Beckett “Claro, vai lá!”

                Assim que entrou no carro Beckett ajustou o GPS para o cemitério mesmo que conseguisse encontrar o caminho de olhos fechados. Chegando lá se dirigiu até o tumulo de sua mãe, o dia estava frio fazendo com que o vento brincasse com seu cabelo enquanto andava. Ao longe avistou uma figura em pé ao lado do túmulo de sua mãe, sua mão foi automaticamente para arma na sua cintura, não parecia seu pai, mas mesmo assim arriscou, deu mais alguns passos e falou “Pai?” A figura não respondeu, fazendo Beckett ficar ainda mais apreensiva “Pai?” repediu, dessa vez um pouco mais alto, dessa vez a figura olhou para trás de relance, Beckett não conseguiu identificar seu rosto, mas definitivamente não era o seu  pai, antes que Beckett pudesse pegar a arma o homem correu “Ei, volta aqui!!” gritou Beckett correndo atrás dele com a arma já nas mãos. A corrida foi inútil, o homem era rápido demais e o fato de estar todo de preto colaborava para camuflagem.

                Com isso, Beckett voltou para o lugar onde o homem tinha ficado, pelas pegadas deixadas pode se perceber que ele usava botas de soldado, e calçava aproximadamente 42. ‘Me preocupo com isso depois’ pensou Beckett. Ela encostou-se à lápide e tirou o cordão que continha o anel de sua mãe. “Eu queria que você estivesse aqui...” murmurou ela sentindo as primeiras lágrimas chegarem “Porque tem que ser tudo tão difícil, porque você me deixou tão cedo? Eu não sei se você pode me escutar, mas sinto sua falta, mãe, sinto falta de como era passar os feriados com você, sinto falta da sua risada, do jeito que você passava a mão no meu cabelo. Eu te amo mãe, e eu daria tudo só pra ter mais um momento com você...” lágrimas agora escorriam livre por suas bochechas “Eu daria tudo pra ter você aqui comigo”. Seu celular vibrou interrompendo sua conversa. “Beckett!” Era Esposito do outro lado da linha “Hm, temos outro assassinato, rua Yates, 55” “Dois quarteirões daqui, chego em vinte minutos.”