Fight For This Love escrita por Succubus


Capítulo 15
Capítulo 14 - Gogoboy.


Notas iniciais do capítulo

Olha, olha, estamos chegando novamente! Bom, recebemos os cinco comentários, porém não no mesmo capítulo mas consideramos igual, e também que o cap já tava pronto e não dava mais pra segurar ele, então aí vem! Gostaríamos de agradecer mil vezes a linda da Beasky que recomendou nossa fic! God, nossa primeira recomendação, e ela também foi nossa primeira leitora, então com certeza, esse capítulo é completamente dedicado a você! Agradecemos a Giullia Lima, que chegou agora e foi super fofa conosco, bem-vinda, tem Patch pra todo mundo! E também a ThataQ e a Brenda Maslin que foram as contribuidoras para a chegada desse capítulo, vocês são demais! Agora, vamos ao cap, nos vemos lá embaixo. ♥

(LEIAM AS NOTAS FINAIS!)

Trilha Sonora:
Parte I: http://www.youtube.com/watch?v=2QJxtf1hO1k
Parte II: http://www.youtube.com/watch?v=DdzS1llp4xI
Parte III: http://www.youtube.com/watch?v=fQ8buEvoQO0

Succubus



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Parte I:

P.O.V Succubus ON.

Após deixar Ashley no Elementary School, Patch se dirigiu a um apartamento afastado nas ruas de Concord, um bairro mais simples da cidade, não tão perto ao centro. Depois de estacionar seu Jeep Commander, ele subiu ao terceiro andar do prédio, parando em frente ao apartamento número 482.

— Quem é? — uma voz masculina gritou de trás da porta assim que Patch bateu na mesma — Patch? É você?

— Não, é o papai noel, abre logo essa porta! — respondeu impaciente.

— Achei que fosse, você é o único que desconhece campainha. — o garoto com cabelos castanhos e olhos azuis foscos, um rastro de barba por fazer e a pele alva usando apenas calças jeans escuras com o peito nu e pés descalços surgiu assim que a porta se abriu.

— E você barbeador. — Patch elevou o indicador ao queixo insinuando como se fosse o do amigo. — Tá sujinho aqui ó.

Dizendo isso, ele passou pelo rapaz e entrou no apartamento que dava a entrada para a sala, onde haviam um sofá azul marinho com duas poltronas e as mesas de centro e de canto, além da estante com livros e alguns outros objetos.

— E aí, o que aconteceu agora? — Alexys fechou a porta e passou por ele indo em direção ao cômodo ao lado, a cozinha.

Patch o seguiu e os dois pararam lá, Alexys foi até a geladeira e retirou dela duas garrafas, uma de refrigerante e outra de Red Hot e levou as bebidas para a bancada de mármore, pegou dois copos nos armários acima e começou a misturar as bebidas neles.

— Pra você ter vindo até aqui, coisa boa é que não foi.

— E não foi. — Patch caminhou até o balcão a sua frente e apoiou os braços acima da superfície, também de mármore do mesmo. — Acho que você estava certo.

— Há! — Alexys gritou com um sorriso nos lábios se virando para Patch e lhe alcançando um dos copos. — Sobre o que mesmo?

— Sobre o que disse de mim e a história de não poder transar com garotas humanas.

— Aaaaah, sobre isso, — o garoto tomou todo o líquido do copo com um gole antes de responder. — e por que não estaria?

— Por que você é borracho e vive chapado? — arriscou Patch, sugestivo. — Como eu iria saber se é sério ou mais um dos efeitos colaterais das suas drogas psicodélicas?

— É, tem razão. — o garoto alcançou a garrafa de Red Hot e deu uma tragada. — Mas e daí, o que eu tenho a ver com isso?

— Você me arranjou esse problema, agora vai ter que solucioná-lo.

— Eu? — ele sorriu em tom de deboche. — Ah meu caro, sua garota, seu problema.

— Vai ser seu problema quando essa garrafa de Red Hot for parar direto no meio do seu orifício anal. — retribuiu o sorriso. — Aí meu caro, seu rabo, seu problema.

A bebida de repente pareceu intragável, e Alexys veio a se engasgar enquanto o energético descia por sua garganta, fazendo-o cuspir o líquido em um jato, e sofrer ataques de tosse, seguidos por uma risada descontrolada.

— Como é que é? — ele disse enquanto lutava para conter seu descontrole. — O que você quer que eu faça?

— Sei lá, inventa uma camisinha blindada. — balançou a cabeça negativamente, dando de ombros.

— Não é mais fácil você segurar esse pau? — sugeriu simplesmente. — Deixa a garota respirar.

— Mais do que eu já estou segurando? — Patch observava o amigo incrédulo. — Você já deu uma olhada naquela garota? Agora imagina ela rebolando no seu pau. E fala para eu me segurar de novo.

Alexys olhou para cima e ficou pensativo por uns instantes e então retomou a fala:

— Tem razão, você está fodido. — ele olhou para Patch novamente com uma expressão de descrença. — Espera aí, rebolar? Olha a cara daquela garota, como assim? Ela parece ser mais do tipo que fica só na leitura dos livros.

— É, agora fica sozinho com ela. — Patch apoiou as costas no balcão e descansou o cotovelo no mesmo. — Então quer dizer que você não sabe uma solução? Mas arranjar problema sabe.

— Ah não ser você não ficar sozinho com ela, não.

— Ótimo, perfeito! — reclamou. Então um sorriso malicioso iluminou seu rosto, Patch virou-se novamente para Alexys com um brilho maligno iluminando seu rosto. — E se a gente fizesse um teste? Assim sabe, só para comprovar.

— Nem pensar! — declarou descartando qualquer hipótese desse gênero. — Se eu estiver certo, alguma garota vai morrer!

— Mas e se for uma bem vadia? Do tipo que fode com a vida da própria amiga?

— O quê? — ele o encarou incrédulo. — Deixa de ser filho da puta, aquela garota não tem nada a ver com isso, além de ser amiga da sua namorada.

— E também uma vadia falsa, sabia que a Ashley acha que fui eu quem entreguei ela para o diretor? — Patch contou indignado. — Agora me diz quem você acha que envenenou ela contra mim?

— Você iria foder ela contra o carro, então foi bem feito.

— Menos uma vadia para o mundo. — Patch ergueu os braços se vangloriando. — Eu sei tudo, eu sou Deus.

— Você devia ser capado, — ele o encarou perplexo. — eu enterraria no quintal.

— Seu quintal é grande?

— Pode até ser grande, — um sorriso sombrio e maléfico surgiu em sua face. — mas de que adianta se vai ter que aposenta-lo?!

— Não está dizendo que...

— Que você vai ter que aprender a deixar a sua cabeça de baixo para baixo?! — interrompeu Alexys se divertindo com a cena — É isso aí, Grande Patch. Nada de foda para você.

— FFTL —

Após passar o fim de semana mantendo-se bem longe de Ashley, ainda tentando digerir o que soube no apartamento de Alexys, Patch retornou as aulas na segunda-feira pela manhã, porém assim que chegou na sala recebeu a notícia de que o diretor o esperava para uma conversa. Patch não podia imaginar do que se tratava, pelo o que se lembrava, ainda não tinha aprontado mais nada e se aprontará, não fora pego, então por que o diretor exigia a sua presença em sua sala?

Ao chegar na diretoria Patch foi recebido pelo diretor John de uma maneira simpática e serena, surpreendentemente. Depois de sentar na cadeira em frente a mesa do diretor, ele quis saber o porque da visita.

— Então, Patch, — o diretor começou observando inexpressivo, — eu andei analisando o seu tipo de comportamento e conclui que para a sua melhor adaptação ao colégio, e para evitar que você tenha de ser expulso, eu decidi que você deve começar a ter consultas com a nova psicologa de nosso colégio. — o diretor sorriu de maneira forçada. — Sabe, nós estamos reimplantando o programa de psiquiatria que já tínhamos anteriormente com nosso antigo psicologo, mas como ele acabou se aposentando e não tínhamos muitos alunos que precisassem de suas consultas, nós decidimos cancelar seus serviços. Porém agora com a chegada dessa jovem recém formada decidimos retomar esse projeto no Elementary School, aliás, essa ideia foi tomada principalmente inspirada no caso de uma aluna em especial, você a conhece, não é? A senhorita Claflin. Ela já tinha tido de consultar com o antigo psicologo, mas em seguida ela deu uma melhorada e nunca mais precisou dos serviços, mas curiosamente ela veio tendo problemas novamente em seguida da sua chegada. É realmente curioso, não é?

— Entendi. — Patch se jogou mais na cadeira sorrindo de forma irônica. — Acha que eu lembrei a ela de como ser uma psicopata?

— Não quis dizer isso. — o homem se desvirtuou do assunto. — O fato é, já marquei a primeira consulta para você. Para hoje, na verdade, para agora.

— Ah é? — ele continuou sorrindo. — E baseado em que você acha que eu preciso de consultas psicológicas?

Patch se ergueu um pouco da cadeira apoiando os cotovelos sobre a mesa e encarando o diretor com um olhar firme e minuciosamente analítico.

— Não acha que eu sou um psicopata, acha John?

O diretor pode sentir um calafrio percorrer o seu corpo que pareceu perder as forças repentinamente, suas mãos passaram a suar frio e ele engoliu aquelas palavras em seco, mesmo não querendo admitir aquele garoto o assustava, havia alguma coisa sombria nele que fazia com que o diretor John sentisse um enorme terror e um medo percorrer por todas as células de seu corpo a cada vez em que ele olhava nos intimidadores olhos de Patch.

— Acho que está atrasado para sua consulta, rapaz.

Patch ainda o analisou por alguns instantes antes de levantar-se e passar pela porta da sala fechando-a atrás de si. Assim que ele saiu o diretor pode sentir seu corpo relaxar, além de perceber que estava suando bastante, sua respiração ofegava levemente e seus olhos, ainda tremem, parecia ter visto a pior das criaturas e a mais amedrontadora bem a sua frente, era como se ele tivesse ficado cara a cara com o próprio demônio.

P.O.V Succubus OFF.

Parte II:

Mais um final de semana havia se passado e por incrível que pareça esse foi um saco. Agatha foi passar o resto do fim de semana com Dudu, e Renata viajou com os seus pais, eu esperava que Patch fosse me ligar para pelo menos se desculpar por ter me rejeitado na noite de sexta, quando sem nenhuma explicação ele simplesmente decidiu me levar de volta para o colégio após teracabado de me convencer a transar com ele. Eu realmente pensei que não haveria mais como sentir ódio de Patch, mas como sempre, eu me enganei. E o pior não era o fato de ele ter me deixado simplesmente de uma hora para outra, mudando de ideia repentinamente, mas mais pelo fato de eu ter admito que sim, eu o queria, e agora eu não poderia voltar atrás e negar isso. Já havia dito com todas as letras que entregaria a porra da minha virgindade a ele, e agora como eu poderia encara-lo? Depois de admitir uma coisa dessas e receber uma rejeição. Uma rejeição. Como eu pude sofrer uma rejeição principalmente vindo de Patch? Por favor, esse garoto é o cara mais tarado que eu conheço, talvez seja o mais safado do mundo, se não for está entre os piores, e eu ainda consegui ser rejeitada por ele. A que ponto eu cheguei? Que mesmo rebolando em cima de seu pau ele me rejeitou!

Recém sai da sala de aula para o intervalo, como as garotas estavam querendo me interrogar para saber todos os detalhes mais sórdidos sobre sexta-feira, mas o problema é que eu simplesmente não sei com que cara eu poderei dizer: Ah é, então meninas, a gente se pegou, eu me esfreguei nele e aí ele perguntou se eu queria, eu disse que sim e quando a gente chegou no banco de trás ele desistiu normalmente, sem me dar caralho de explicação nenhuma e disse que ia me trazer de volta. E é isso aí, eu tive a minha primeira vez REJEITADA!

Sinceramente, eu não tinha a coragem necessária para contar isso a elas na maior cara-de-pau, como se fosse algo comum. Caralho, eu não consigo nem imaginar uma coisa pior para uma adolescente virgem ter a sua primeira vez rejeitada e o que é pior, pelo garoto mais safado e tarado da escola! Eu tinha que me matar com essa, por favor, eu preferia morrer do que ter que encarar toda a escola hoje, como se todos soubessem, o que provavelmente não tinha nada a ver, mas mesmo assim eu me sentia com a auto-estima tão baixa que nem conseguia olhar nos olhos das outras pessoas do Elementary sem me sentir horrível. Para a minha sorte e sobrevivência do que resta da minha dignidade, Patch não tinha aparecido na sala, o que me leva a concluir que ele não veio ao colégio hoje, pelo menos um pouco de sorte nessa vida! Se eu tivesse que encara-lo essa manhã eu com certeza ficaria ridícula, eu nem sei mais como olhar nos olhos dele sem ficar vermelha como um tomate e principalmente porque enxerga-lo me faria lembrar do meu fracasso de sexta-feira a noite, então era melhor que ele não aparecesse mesmo por pelo menos o resto da semana!

Estava andando aleatoriamente pelos corredores do Elementary para passar o tempo até a volta dos últimos períodos e para fugir das garotas até lá também. Passava por algumas salas com portas de madeira fechadas, quando estranhamente, comecei a escutar uns ruídos vindos de uma sala com a porta entreaberta. Continuei caminhando e a medida em que eu me aproximava podia identificar aqueles sons, que pareciam com gemidos de uma voz feminina. Sim, aquilo eram gemidos. Decidi passar devagar em frente a sala mais por curiosidade do que por qualquer outra coisa. Fui passando devagar pela sala olhando para dentro dela, parei subitamente quando reconheci a porta e li a placa de metal pendurada nela que anunciava claramente: Psicologa Srta. Hall.

Fiquei surpresa e pasma ao mesmo tempo, não só por perceber que os gemidos vinham da sala de minha psicologa, mas mais ainda por identificar a voz dela e perceber que os gemidos realmente eram dela, me perguntei com quem ela poderia estar e principalmente o que ela estaria fazendo, embora eu já tivesse uma boa ideia do que poderia ser. Parei em frente a sala para escutar os sons emitidos, além dos gemidos da srta. Hall também podia ouvir alguns suspiros, respirações ofegantes, e estalos, seriam... Beijos?!

Estava na duvida mas minha curiosidade foi forte o suficiente para que acabasse vencendo a prudência e me levando a segurar a maçaneta firmemente e empurra-la um pouco mais devagar, tentando evitar de fazer barulho.

Senti-me ficar boquiaberta e congelei em minha posição no estado de choque, eu estava realmente vendo isso? Mal podia crer quando abri a porta poucos centímetros e visualizei a cena de duas pessoas parcialmente se fodendo em cima de uma mesa. Patch e srta. Hall. Assim que o choque passou as náuseas vieram atona, aquelas cenas eram repulsivas e nojentas. Srta. Hall estava sentada em cima de sua mesa com as pernas em volta da cintura de Patch, e pelo amor de Deus, essa mulher estava usando uma cinta liga, ela acha que está em um bordel? As mãos de Patch corriam livremente pelo seu corpo, assim como ele já havia feito comigo certa vez, e cada lugar que ele pressionava, um novo gemido saia da boca daquela vaca. Suas bocas estavam fundidas uma na outra, para não dizer que estavam praticamente se engolindo, e para piorar essa vadia já estava baixando as calças de Patch, a parte boa era que eles ainda estavam vestidos, se bem que o que essa mulherzinha vestia não dava para se chamar de roupa. E eu não iria aguentar aquilo quieta.

— Deus, isso é um local de estudos ou uma orgia?! Quer dizer, desculpem, quando acabar a putaria de vocês, eu volto. — cuspi as palavras ironicamente com uma expressão de deboche e as sobrancelhas arqueadas.

Ao notarem a minha presença eles se afastaram rapidamente dirigindo sua atenção a mim e no meu discurso estilo mais nerd impossível, mas foda-se. Patch me olhou surpreso como se não esperasse me ver aqui e claro, eu não deveria estar já que hoje é segunda-feira, e a minha consulta era na terça.

— Ashley? — ele perguntou boquiaberto, com uma expressão de surpresa e espanto.

Notei que a srta. Hall, me encarava com a maior cara-de-pau, eu não conseguia saber se ela realmente estava surpresa em me ver e temendo por esse empreguinho de merda dela ou se ela estava pouco se fodendo. Apostava na segunda opção.

— A própria, anjo. Com quantas outras você usa esse apelido? — perguntei não conseguindo conter a raiva. — Agora eu entendo porque você queria me afastar dele querida, que original. — dirigi minha atenção a srta. Hall soando com o máximo de ironia possível.

— Sabia que é falta de educação entrar sem bater na porta, anjo? — ele soou ironicamente nessa última palavra e eu visualizei um sorriso malicioso iluminar o seu rosto.

— Sabia que é falta de educação alguém ficar gemendo que nem uma vaca em pleno colégio? Vocês poderiam ser menos espalhafatosos amores. — disparei sorrindo de forma debochada. — Mas desculpem atrapalhar a foda, vocês podem retomar de onde pararam, com licença.

— É falta de educação quando não é com você, certo, Ash? — a vaca finalmente se pronunciou, me olhando com um sorriso de vadia que combina muito com o resto de seu rosto.

— Exato, e aposto que ele é muito menos problemático no meio das suas pernas.

Parte III:

Fixei meu olhar ao de Patch e esbocei o meu sorriso mais felino, acompanhado por uma piscadela antes de passar pela porta, batendo-a com força atrás de mim, exatamente no momento em que sai da sala o sinal tocou e eu caminhei de volta para a aula me sentindo triunfante. É isso que dá se envolver com garotos desse tipo Ashley, no final você se fode.

Cheguei rapidamente dentro da sala e me sentei em meu lugar com a melhor expressão de tô nem aí que conseguia fazer, pegando meus materiais e prestando a atenção neles, esperando pela próxima aula, que coincidentemente era biologia. A srta. Masterson chegou alegremente sorrindo e dando bom dia para todos, essa deu, e não duvido que não tenha sido para o Patch, que está virado em um gogoboy ultimamente, vai ver ele esteja precisando de nota.

— Bom dia alunos, — ela cumprimentava se dirigindo a sua mesa. — todos prontos para se aprofundar nos estudos da ciência?

— Êi professora, a noite foi boa? — Dudu perguntou provocando o riso de toda a sala.

— E a sua manhã vai ser boa conversando com o diretor, — ela respondeu perdendo o sorriso.— é melhor acabar com as brincadeiras, se não quiser ser suspenso.

— E eu que pensei que a senhora estava de bom-humor.

Agatha e Renata vinham voltando para a sala e indo cada uma para seus respectivos lugares. Alguns instantes depois uma outra garota vinha voltando também mexendo no seu Iphone concentrada e em seguida Patch apareceu na porta entrando na sala junto com ela.

— Hmm, aqueles dois voltaram do banheiro. — Dudu anunciou fazendo a sala voltar a rir. — Ah, cachorrão. Esse Patch é safado!

— Vá se foder! — a garota gritou mostrando o dedo do meio para o Dudu. — Vai chupar uma pica, Banick.

A professora Masterson olhou para a menina com os olhos arregalados e uma expressão surpresa, eu devo ter olhado com a mesma cara, afinal essa sempre foi a garota mais estudiosa do colégio e eu mal ouvia ela falar, e em apenas uma frase ela colocou dois palavrões repentinamente.

— Ah é, sabe como é né. — Patch passou pela garota sorrindo para ela. — Depois a gente conversa.

— E no cu não toma? — ela o encarou séria.

— Já vi que não é para te ligar na segunda.

Patch veio em minha direção e sentou-se em seu lugar ao meu lado. Fiz uma careta e virei para frente evitando de olha-lo o máximo possível. A srta. Masterson levou algum tempo para retomar a fala, olhando para a cena que acabara de acontecer perplexa.

— Ai gente, o que é isso, vão lavar essas bocas! — ela foi ao centro da sala e passou a encarar-nos. — Então pessoal, na aula de hoje nós vamos estudar sobre a combinação genética, abram seus livros na página 234 e leiam o texto dela, depois eu quero que vocês respondam ao questionário com o parceiro de vocês e entreguem para mim, vale dois pontos, então é melhor todos fazerem.

Então ela voltou a sua mesa e passou a mexer em seus papeis sem nos dar mais atenção. Abri meu livro e meu caderno de biologia alcançando uma caneta em meu estojo e produzindo as escritas em meu caderno sobre os dados pessoais, antes de ler o texto da página que foi ordenada pela professora.

— Pensei ter escutado ela mencionar que o trabalho é em dupla. — escutei a voz desnecessária de Patch ao meu lado se dirigindo a mim. Continuei com o que estava fazendo, sem olhar em seu rosto, quanto menos eu fazia isso melhor me sentia.

— Olha, vejo que já acabou a rapidinha. — comentei ironicamente ainda prestando a atenção no livro. — Se quiser faça sozinho, porque eu não vou fazer com você.

— Está com ciumes, anjo? — Patch me olhava sorrindo de forma sugestiva, com aquela expressão de safado estampada em seu rosto.

— Não me chame de anjo. — disparei entredentes.

— Sabe que fica ainda mais linda quando está brava, — insinuou-se com um sorriso de cafajeste. — tentando me provocar, anjo?

Patch, cale a droga da boca! Não estou com paciência para você.

— Isso responde a minha pergunta. — ele se aproximou de minha orelha e sussurrou: — Está morrendo de ciumes.

— Estou pouco me fodendo para você, ou para quem você fode. — me inclinei para o lado contrário me afastando de Patch. — Não chega perto de mim.

— Por quê? — ele perguntou se aproximando um pouco mais de mim com a mesma expressão insinuativa de antes — Não consegue resistir quando eu estou muito perto, anjo?

— Porque eu tenho nojo de você.

— Por que está tão brava? Não foi você quem disse que não gostava de mim?! — disse me fazendo relembrar de tantas vezes que eu disse isso, mais a mim mesma do que a Patch. — A quem estava tentando enganar, anjo? Vamos ser sinceros: você está se apaixonando por mim.

— Não estou brava Patch, apenas me dei conta de que nojo é o único sentimento que eu devo ter por você, nada mais e nada menos. — falei simplesmente. — É, tinha essa possibilidade, mas você acabou com ela. Como se fizesse alguma diferença para você.

— Você pode tentar mentir pra mim mas eu posso ver a verdade em seus olhos. — ele me olhava fixamente prendendo meu olhar ao seu. — E faz. Faz muita diferença, como se você não soubesse disso.

— E você sabe o significado de verdade? Porque eu acho que não. — perguntei arqueando uma sobrancelha. — Ah, claro que faz não é mesmo? Faz tanta que hoje você teve que praticamente foder a psicologa do colégio para confirmar isso. Ora por favor Patch, poupe a mim e a você disso.

— Sabe quantas vezes você falou "foder" em cinco minutos? — disse Patch. — Não vamos mesmo falar sobre isso aqui.

— Foder foder foder foder foder. Contou? — não consegui resistir, isso é mais forte do que eu. — É, nem aqui, e nem em outro lugar, essa conversa já acabou Patch.

— Não, pode repetir? — ele sorriu. — O que vai fazer mais tarde?

— Nada que seja da sua conta.

— Claro, porque deve ser muito emocionante passar o dia inteiro no colégio fazendo o dever de biologia, mal posso esperar.

— Se você já sabe então por que pergunta?!

— Por que eu adoro ouvir o som da sua voz? — seu sorriso aumentou. — Ela fica ainda mais sexy quando você está brigando comigo.

— Se isso foi uma cantada, lembre de nunca mais usa-la, porque foi horrível. — menti descaradamente.

— Sei que você adora. — Patch continuou sorrindo a sua maneira convencida. — Tudo bem, eu ligo pra você e venho pra cá mais tarde, a gente tem que conversar.

— A psicologa também. — eu não poderia perder essa chance de lembra-lo que eu nunca esqueceria daquela cena. — Não temos mais o que conversar, não adianta você ter feito isso e agora querer conversar, até porque você não me deve nada.

— Agora você se importa ou sempre se importou e nunca quis admitir? — ele disse me analisando, como se pudesse ler a minha mente, eu temeria se ele realmente pudesse — Sei que está dizendo isso da boca pra fora e que quer explicações, anjo.

—Não eu não quero! Não quero mais nada que venha de você, ponto final.

— Não queria magoar você, anjo. Mas de alguma forma, eu sei que sempre vou acabar fazendo isso. — o sinal tocou de repente e os dois últimos períodos com a srta. Masterson haviam terminado, mas mesmo assim não consegui me preocupar por não ter feito a lição nesse momento. — E eu não sou um cara bom em pedir desculpas. Sinto muito.

Ele se levantou apoiando a mochila sobre o ombro e caminhando em direção a porta para sair da sala assim como todos os outros alunos, mas eu não consegui fazer a mesma coisa. Continuava sentada ali, apenas observando ele abandonando a sala e ouvindo suas palavras se repetirem em minha cabeça como um gravador que se repete seguidas vezes, como o refrão de sua musica favorita que por mais que você enjoe, não consegue parar de repetir. Eu sabia que não tinha o direito de cobrar nada dele oficialmente, já que não estávamos namorando mas eu me sentia no direito de sentir raiva e sabia que tinha o direito de dizer tudo o que disse, de ser fria com ele e de não querer vê-lo nunca mais. Aliás, eu sabia que isso era o certo a fazer já que ele ficou com outra garota e eu ainda tive de assistir a cena, mas o problema é que mesmo sabendo de tudo isso, eu não conseguia realmente odiá-lo, eu estava com raiva agora, muita raiva, mas ódio... Eu duvidava que conseguiria sentir isso por ele, mesmo realmente querendo, eu não conseguia, eu estava tentando, mas é mais fácil falar do que fazer.

Principalmente depois que eu contei meu maior segredo, a única coisa que eu não contei a mais ninguém e aliás, eu parei. Desde o dia em que Patch cortou seu pulso e juntou ao meu corte me dizendo que não devia fazer e que não precisaria mais, que agora eu o tinha e eu cumpri com o que prometi, mas talvez, não deveria ter acreditado nele. Eu consigo me lembrar de suas palavras daquele dia também, Agora eu sou seu meio de se manter forte, ele disse para mim, e eu sentia que era verdade, eu confiara inteiramente nisso, e o problema é que eu, mesmo não devendo, continuava confiando mesmo agora. Mesmo depois de dizer que acabou, eu não sentia como se houvesse acabado realmente. Mas eu temia que isso fosse apenas para mim, o que é claro que era, Patch nem devia mais lembrar-se disso, duvidava que lembrasse. Mas mesmo dizendo isso a Patch, eu não conseguia dizer a mim mesma que acabou.

Senti o líquido morno escorrer por meus olhos, por que eu sentia uma dor tão forte em meu coração? Talvez aquela dor passasse mais tarde, mas não passaria agora, não se eu não permitisse que aquelas lágrimas continuassem a escorrer até não haver mais dor, ou até não haver mais vontade de chorar, eu me lembro de ter jurado uma vez, Eu nunca vou chorar por um cara, muito menos se for um idiota, e aqui estava eu, chorando por um idiota. Mas eu aprendi duas coisas com isso: a primeira é nunca se apaixonar ou confiar em um garoto, e a segunda é nunca dizer nunca.


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Notas finais do capítulo

Opa, que tal? Quantos comentários merecemos por esse? Por enquanto vamos continuar nos cinco comentários, se quiserem mais, é só entrar em contato, vocês sabem. ♥ (Outra coisa, pedindo desculpas aqui, pois nós respondemos os comentários, mas teve uns que ficaram errados, tipo o da Giullia, ele foi cortado, ficou pela metade, desculpe amor.)

P.S: Pessoal, não sabemos se vocês repararam que tem "trilha sonora" em cada capítulo, então, é interessante que quem não costuma abrir, comece a abrir, porque as músicas na grande maioria, tem as traduções relacionadas com o que acontece em cada parte dos capítulos.
Por exemplo a segunda: Womanizer, está relacionada com a parte do capítulo que vocês viram aí, porque vamos combinar (quem conhece a tradução) que caiu como uma luva para a parte dois. A terceira também, a tradução dela é exatamente porque combina com o momento que a Ashley está se sentindo, então é isso, achamos interessante que vocês vejam as traduções das músicas da trilha sonora. Obrigada, de nada. ♥

Succubus



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