Fight For This Love escrita por Succubus


Capítulo 13
Capítulo 12 - Novas sensações.


Notas iniciais do capítulo

E aqui vem mais um capítulo, graças ás lindas: Nárriman Cipriano, Laura Cipriano, e a nossa mais nova leitora Fernanda, seja bem-vinda. Dedicamos esse capítulo a vocês! Obs: esse tem hentai, então aconselhamos que quem não gosta, não leia, vai ser melhor. E não esqueçam dos hiperlinks! ♥

Trilha Sonora:
Parte I: http://www.youtube.com/watch?v=TA-uT1jE4O4
Parte II: http://www.youtube.com/watch?v=EUAmgkDqxTk

Succubus



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Parte I:

Estava indo a sala dos representantes entregar os papeis que a senhorita Masterson me pediu para levar ao representante de turma. Eu havia chegado ontem após ter tido a casualidade de meu pai ter vindo e negociado minha volta ao colégio, que me custou dois dias da semana com a psicologa do mesmo, a senhorita Hall. E hoje quando retornei Agatha e Renata me encheram de perguntas e eu resumi a história para elas, porém elas fizeram uma pergunta que nem eu mesmo sabia responder: quem havia me denunciado para o diretor? Eu sabia que só elas duas sabiam, além de Patch, mas ele pareceu ser sincero quando mostrou não saber de nada e eu não disse nada a ele, e acho que nem vou dizer, se eu disser, ele provavelmente vai querer saber quem foi e com certeza Patch é muito mais determinado do que eu, e já demonstrou não confiar em minhas amigas, porém eu sabia que não dizer a ele não era o certo, afinal, ele estava envolvido na história e tinha o direito de saber tanto quanto eu. Eu odiava que mentissem para mim e agora eu mentiria para ele? Não, não era justo.

Adentrei a sala dos representantes e encontrei-a vazia antes que pudesse pedir licença, dei uma olhada em volta e vi apenas a grande mesa dos representantes e todas as cadeiras vazias. Talvez eu devesse deixar os papeis em cima da mesa e esperar que quando o representante chegasse os encontrasse e fizesse o que tinha de fazer, seja lá o que for. Mas eu resolvi esperar mais um tempo para ver se ele não chegava, fiquei olhando os papeis folheando-os, tentando ver do que se tratava, quando de repente fui surpreendida pelo bater da porta da sala.

— Matando aula, anjo? — escutei o sussurrar da voz de Patch em minha orelha atrás de mim, seu hálito de hortelã era inconfundível.

— Não sou bem eu que está fazendo isso, Patch. — disse virando-me para ele e apoiando as mãos na mesa atrás de mim.

— Ah não? Não sabia que a aula tinha se mudado para a sala dos representantes. — ironizou ele com um sorriso sarcástico.

— Srta. Masterson pediu para que eu viesse entregar alguns papeis, aliás, o que você está fazendo aqui?

— Que bom que perguntou.

Patch segurou minha cintura e me empurrou mais contra a mesa dos representantes, apoiou as mãos nela entorno de mim, seus lábios tocaram os meus em um impulso rápido e frenético, sua língua logo invadiu minha boca sem pedir permissão, como ele sempre fazia. Senti seu hálito de hortelã percorrer em minha boca deliciosamente, correspondi seu beijo logo após me recuperar do susto que tomei, nossos lábios percorreram um ao outro, pressionando-se fortemente como se pudessem se devorar.

Após aproveitar o momento eu ergui minhas mãos da mesa e as elevei ao peito de Patch, não devia, mas as deslizei por ele antes de empurra-lo devagar para longe de mim, separando nossas bocas e tentando retomar meu ar.

— Patch! Agora não. — o reprimi franzindo as sobrancelhas.

Ele me olhou analisando-me por um momento, então um sorriso cafajeste apareceu em seu rosto e ele voltou-se para mim novamente com uma expressão de safado.

— E agora?

Ele voltou seu rosto ao meu e uniu nossos lábios de novo, fazendo com que os lábios dele se tornassem mais devoradores e partissem com mais vontade contra os meus, demos um beijo cheio de emoções, nossos lábios se moviam depressa em sincronia, nossas línguas se cruzavam e descruzavam em uma velocidade deliciosamente absurda, adorava sentir o gosto de seu hálito em minha boca. Havia decidido que esse era um dos melhores sabores do mundo, porém, eu precisava ter de nos afastar. Mesmo que contra a minha vontade. Com as mãos ainda no peito de Patch, o empurrei para trás novamente, fazendo com que seus lábios se afastassem dos meus, mas eu não podia negar que odiava ter de me separar de seu gosto maravilhoso.

— Quer parar? Estamos no colégio, alguém pode ver.

— Eu achei que você fosse mais corajosa, anjo. — disse-me ele com um sorriso condescendente. — E você não acha que assim é mais divertido?

Ele aproximou o rosto de meu pescoço, e eu senti a pressão de seus lábios em minha pele, percorrendo por ela, com beijos totalmente quente e molhados. Senti minha pele começar a esquentar e um prazer dominando o meu corpo, por uns instantes fechei os olhos e aproveitei a sensação, alguns suspiros escapavam de minha boca, e algumas vezes mordi meu lábio.

— É, mas agora não.

— Por que não? — ele sussurrou antes de voltar novamente sua boca ao meu pescoço.

— Porque é errado. Porque estamos na sala dos representantes e porque como eu já disse, alguém pode ver. — disse entre os suspiros.

— Ninguém vai ver. — ele ergueu suas mãos para as minhas pernas e erguendo-me do chão, sentou-me sobre a mesa, ainda pressionando seus dedos contra minhas pernas ele as ergueu para sua cintura, obrigando-me a envolve-las. — Relaxe.

— Patch, por favor, não. — consegui dizer enquanto soltava muitos suspiros que estavam parecendo mais gemidos. Suspiros/Gemidos. O prazer e o desejo me consumiam, eu estava quase desistindo de faze-lo desistir.

— Hm?

Ele ainda segurando as minhas pernas puxou-me mais para ele e veio mais para mim, fazendo com que os nossos quadris se unissem, e no momento em que se chocaram eu soltei um gemido, que eu tive a impressão de que saiu alto demais. Com uma das mãos cobri a boca e senti meu rosto aquecer. Que ótimo, eu iria corar. Escutei Patch soltar uma risada como se, se divertisse com a situação. Não pude evitar de sorrir mas o encarei e com a mão que cobria a boca eu dei um tapa em seu ombro.

— Qual é a graça? — eu ainda sorria. — Pare de rir de mim, idiota.

— Quem riu? Eu? Eu não. — ele fez uma expressão de inocência. — Admite que você provoca.

— O que, que eu provoco? — eu o encarei erguendo a sobrancelha.

— Você me provoca, sabe disso, anjo.

— Eu ainda nem comecei a provocar você, Patch.

— Pode começar, — ele voltou a beijar o meu pescoço, subindo pela minha mandíbula e então chegou a minha orelha onde sussurrou: — hoje a noite. — então ele mordeu o lóbulo da minha orelha.

— E eu posso saber aonde? — perguntei curiosa. E isso foi golpe baixo, só porque ele sabe que não consigo resistir quando ele me beija desse jeito, principalmente, quando morde a minha orelha.

— Aqui. — ele mordeu o lóbulo de minha orelha mais uma vez. — Abra o colégio para mim de madrugada.

— O quê?! — perguntei incrédula. Ele havia mesmo dito isso? Era impossível. Eu serei expulsa. — Está tentando fazer com que eu seja expulsa da escola?

— Estou tentando ficar sozinho com você, além do mais, eu não faria isso. Não teria graça de vir a escola sem você aqui.

— Podemos ficar sozinhos no final de semana, não precisa ser aqui. — sugeri com um sorrisinho meigo. — Além do mais, eu já fui suspensa. Você sabe alguma coisa sobre isso? — mudei de assunto depressa.

— Mas aqui seria mais interessante. — ele ergueu seu rosto para o meu me encarando. — Suspensa? Quando?

— Claro, e vai ser mais interessante quando eu for expulsa. — disse revirando os olhos, ponderei sobre como eu seria expulsa. — Ontem, e o engraçado é que somente três pessoas sabiam, você e as garotas, e eu tenho certeza de que elas não fariam isso.

Ele soltou um suspiro de deboche e abriu um sorriso incrédulo enquanto balançava a cabeça em negativa.

— Você não conhece as suas amigas tanto quanto pensa.

— Ah e você conhece? — ironizei com um sorriso sarcástico.

— Posso imaginar.

— Você está enganado.— eu o encarei e o sorriso desapareceu de meu rosto, fiquei séria.

— Deveria rever seu conceito de amizade, anjo.

— Você fala com tanta convicção, sabe de alguma coisa que eu não sei, Patch?

— Elas são suas amigas, certo? Não esconderiam nada de você.

— Pelo jeito você sabe de algo e não quer me contar. — constatei, puxando minhas pernas de volta e adotando uma expressão fria, porém, indiferente. Cruzei os braços. — O que é?

— Você não confia nas suas amigas? — ele me encarou enigmático. — Não confia mais nelas do que em mim? Então nada do que eu diga vai fazer você acreditar.

— Não responda uma pergunta com outra pergunta. — inventei a resposta na hora. — E também não tenha tanta certeza disso, pois na Agatha tenho certeza que posso confiar, quanto a Renata nem tanto quando se trata de garotos.

— Foi só um concelho, não sei de nada que você precise saber.

— Quando você achar que eu preciso saber, sabe aonde me encontrar.

Aquilo me deixou realmente irritada, ele sabia de alguma coisa sobre minhas próprias amigas que eu não sabia e ainda não iria me contar, foi uma traição tripla. Agora minhas amigas tinham segredos com Patch, ele com elas, e eu era a única a ficar de fora? Ah vai se ferrar. Saltei de cima da mesa e passei por Patch indo em direção a porta da sala e abrindo-a. Antes que pudesse sair senti a mão de Patch em meu braço e seu rosto próximo de minha orelha, ele sussurrou em meu ouvido:

— Hoje a meia-noite, abra o colégio para mim.

Então ele passou por mim e saiu da sala, e eu apenas o vi indo em direção ao corredor. Fiquei observando-o incrédula, como ele tinha coragem de me pedir isso, após, não querer me contar algo sobre minhas próprias amigas e ainda me esfregar na cara que ele sabia de algo que eu não sabia? Ele era mesmo cara-de-pau. Balancei a cabeça em negativa e voltei para a sala.

A aula correu normalmente e eu fiquei pensando apenas na minha conversa com Patch na sala dos representantes. O que poderia ser, o que ele disse sobre Agatha e Renata que eu não sabia? Ao que eu sei, nós nos contamos tudo. Sabemos tudo uma das outras. Não há como ele saber alguma coisa sobre elas que eu não saiba. Talvez elas tivessem me escondendo alguma coisa, mas o que seria? Ou talvez seja só paranoia minha, até parece que eu não sei como Patch é, metido e misterioso como sempre. Agatha e Renata não são assim. Elas não iriam mentir para mim, e muito menos me esconder alguma coisa. E outra que, eu não sei nada sobre Patch e sei tudo sobre elas, não seria justo eu acreditar nele ou dar ouvidos a essas besteiras quando conheço as garotas a dois anos.

— FFTL —

Ao chegarmos ao quarto, após cumprirmos todas as atividades do dia, eu, Agatha e Renata estávamos conversando. Agatha mexia no notebook, Renata fazia as unhas sobre a sua cama e eu estava deitada na minha sem conseguir tirar a conversa de Patch da cabeça, após alguns minutos naquele silêncio, eu sentei-me na cama cruzando as pernas e desviando-o olhar entre as duas.

— Garotas, tem alguma coisa que vocês queiram me contar? — perguntei meio confusa e insegura.

— Como assim, Ash? — perguntou Agatha ainda com a atenção em seu notebook.

— Também não estou entendendo. — disse Renata erguendo o olhar para mim e segurando o esmalte em suas mãos.

— Algo que vocês fizeram e não me contaram, sei lá. — insisti adotando uma expressão firme como se conseguisse demonstrar o quanto aquilo me aborrecia. Eu odiava ter de sentir alguma dúvida em relação a elas.

— Não que eu me lembre. — disse Renata erguendo os olhos para o teto pensativa.

— Eu pelo menos não, você sabe que eu te conto tudo, até os detalhes sórdidos. — Agatha olhou para mim lançando-me uma expressão maliciosa com um sorriso safado. — Você sabe disso.

— Por quê? — perguntou Renata curiosa.

— Não, é que eu tive uma conversa com Patch e...

— O quê?! — ela inclinou-se mais para frente e sua expressão era incriminadora.

— Por que essa reação? Você tem algo para me contar, Renata? Porque se sim é bom me contar agora, vai ser melhor do que eu descobrir sozinha.

— Não, esse o que, foi porque pelo visto você esteve com o Patch e não nos disse nada, eu fiquei surpresa, e confesso que um tanto irritada. — ela cruzou os braços evitando de encostar as unhas neles. — Desde quando você não nos conta as coisas?

— Como se eu ter estado com o Patch fosse alguma novidade. — revirei os olhos e arqueei as sobrancelhas. — Desde quando eu descobri que vocês me escondem alguma coisa, que por ventura o Patch saiba.

— Se ele sabe de tanta coisa, por que ele não te disse nada?

— Porque eu realmente gostaria de saber pelas minhas próprias melhores amigas!

— Bom a gente diria se houvesse alguma coisa a dizer. — Renata fez uma expressão de desentendida. — Pelo menos, eu não tenho nada.

— Êi, eu muito menos. Nunca escondi nada de vocês e não vai ser agora que irei fazer isso. Tire o meu da reta. — Agatha saltou fazendo uma careta.

— Eu espero mesmo que isso seja verdade, pois se eu descobrir algo por qualquer outra pessoa que seja, a coisa não vai ficar legal. Porque eu sempre fui sincera com vocês e essa é a única coisa que eu peço. Sinceridade. — ameacei tomando cuidado de encarar cada uma com seriedade e firmeza, olhando dentro dos olhos delas.

— E assim é. — Renata fez uma expressão do tipo é óbvio. — Mas é só isso que você tem para dizer? Você pareceu pensativa o dia inteiro.

— Sim, é só isso. — fiquei ponderando se devia dizer a elas o que Patch me disse sobre abrir o colégio para ele. Achei que não precisasse dizer, já que não pretendia fazer isso mesmo. Mas em seguida me lembrei do que disse, que queria sinceridade, então eu também teria de ser sincera. — Quer dizer... Mais ou menos.

— Para tudo! Chega de papo sério, quero saber das novidades. Pode ir contando, o que aconteceu agora? O Patch tirou a sua inocência? Onde? Quando? Como foi? O negócio é grande? Porque eu acho que é, sempre achei. Ai conta tudo. — Agatha soltou o notebook de lado, se deitando mais na cama e apoiando o cotovelo na mesma e a cabeça nas mãos, com um sorriso enorme e curioso, seu olhos chegavam a brilhar. — Ai nem acredito que vai começar a putaria.

— Ai meu Deus, a pessoa dá a bunda e não me conta. — Renata também recostou-se mais na cama e abriu um sorriso malicioso acompanhado com uma expressão safada. — Ai dói muito? Por favor, me diz que não, não quero ninguém me arregaçando toda tão cedo se doer tanto, agora se for bom, vou fazer isso todos os dias.

— Renata primeira vez sempre dói muito, e sim você vai se arregaçar, mas vai gostar tanto que vai querer fazer todos os dias! — Agatha encarou com um sorriso safado.

— Calem essas bocas! — disse começando a soltar uma risada nervosa, que droga eu não deveria ter dito nada. — Vocês só pensam nisso, mas não, ele não tirou a minha inocência, Agatha. Se bem que... — virei o rosto para o lado e fiquei olhando para a parede, notei que as minhas bochechas coraram levemente. — Isso pode acontecer essa noite.

— Ai meu são longuinho, eles combinaram de transar, socorro! — Agatha arregalou os olhos mas continuou com o sorriso safado na boca, então deitou-se na cama com os joelhos dobrados e as pernas balançando eufóricas, suas mãos cerradas em punhos estavam erguidas e tremiam, balançava a cabeça freneticamente, ela ria demais.

— Paaaara! —Renata deixou as unhas de lado e se inclinou para frente na cama com a expressão safada e um sorriso enorme. — Meu Deus, o que ele disse? Tipo, oi vamos foder? — ela riu. — Não sério, o que ele disse?

— O quê?! Não! Parem! Deixem eu explicar. — as interrompi com uma expressão de susto, apavorada. Levei a mão a testa e fechei os olhos pensativa. — Não é nada disso, a gente não combinou de transar Agatha, pelo amor de Deus. Nos encontramos na sala dos representantes e ele me pediu para abrir o colégio para ele, meia-noite. O que obviamente não vai acontecer, eu só pensei alto.

— Ah mas que droga. — Agatha acabou com seus movimentos, deixando que as pernas e as mãos caíssem desanimadas na cama.

— Ou seja: ele praticamente te convidou para transar. — disse Renata com uma expressão irônica com o braço esquerdo erguido e a mão aberta inclinada para trás.

— Que seja, porém esse convite foi em vão. — descartei a possibilidade encostando as costas na cabeceira da cama e cruzando os braços com a expressão brava.

— E posso saber o por quê? Ah, qual é Ashley, toda garota gostaria de transar com o Patch, eu inclusive, então quando se tem a oportunidade, você faz pouco caso? Tipo, ele tá te rondando faz tempo. — disse Agatha inclinando-se na cama para me observar com uma expressão que dizia se você recusar eu te mato.

— Isso é fato, se você não quiser, outra garota vai querer, por favor, deixa de ser idiota! — Renata disse balando a cabeça em negativa e revirando os olhos.

— A questão é: como eu vou abrir o colégio para ele? Vocês são loucas? Querem que eu seja expulsa que nem ele? E também, eu realmente gostaria de ter a minha primeira vez com alguém que me amasse e não com o primeiro que eu sinto tesão! E sim, isso é clichê, porém, eu não me importo. — disse com raiva cuspindo as palavras irritada. Como eu ia saber se Patch gostava de mim ou só queria ficar comigo? Eu não queria que a minha primeira vez fosse só mais uma para ele, não queria criar expectativas onde não tinha e principalmente não queria me arrepender depois.

— Mas o mais importante Ashley, você gosta dele? — Renata perguntou encarando-me seriamente e interrogativa, esperando por uma resposta concreta. — E falando sério, não vamos vir com orgulho agora, sabe que não precisa disso com a gente.

— É, e bom, a minha primeira vez foi com o Dudu e eu não tinha certeza se ele me amava ou se eu amava ele, era só tesão, mesmo assim eu fui e agora olha como nós estamos? Namorando, quase completando dois anos. — Agatha me lembrou com um sorriso divertido nos lábios.

Todas nós tivemos que rir, pois nos lembramos como foi a primeira vez da Agatha. Não tinha como eu não rir, já que a primeira vez dela foi em uma festa a fantasia no tempo que ela ainda odiava o Dudu e se negava a admitir que se sentia atraída por ele, e então depois da festa ela veio nos dizer o que tinha acontecido entre eles e nós pensando que agora eles iriam namorar, mas na verdade o Dudu teve que correr muito atrás dela até ela parar de se fazer e aceitar namorar com ele. Aquele episódio tinha sido muito engraçado, mas nós ficamos felizes que no fim tudo acabou bem. Mas com aquela pergunta que Renata me fez, eu me senti totalmente em dúvida, confusa, sem ter certeza da resposta. Eu sempre disse que odiava Patch, sempre convenci a mim mesma de que ele era apenas o meu estúpido colega de biologia, que eu só tinha de suporta-lo mas odiava isso, que ele era o último cara ao qual eu pensaria em namorar, que eu nunca me interessaria por um garoto como ele. Mas então, começaram a aparecer todas as vezes em que eu me senti tentada por ele, ás vezes em que ele me deixava excitada ou completamente quente, em nossos beijos cheios de desejos, em como o seu toque me fazia arrepiar e pedir por mais, em como estar perto dele me fazia pensar besteiras, me fazia me tornar uma garota completamente diferente, tão pervertida quanto a Agatha ou mais, em como na primeira vez em que ficamos em minha casa em cima da bancada da cozinha eu já me sentia preparada para transar com ele, eu já ansiava e desejava para aquilo, eu já sentia um imenso prazer e uma vontade enorme de me entregar para ele, em como naquele dia que eu iria me mutilar ele sabia exatamente o que dizer e fazer para me fazer mudar de ideia, para me acalmar. Em como de repente ele mudou tudo em mim e no meu mundo, em como agora eu só pensava e precisava dele, e em como eu sentia que as melhores horas da minha vida eram ao seu lado, e em como eu sentia vontade de estar sozinha com ele. Sim, eu estava gostando de Patch.

— É, eu gosto dele, não vou negar isso, mas também não amo ele. Pelo menos não ainda. — confessei balançando a cabeça e saindo de meus pensamentos. — Então não acho que seria certo transar com ele agora, embora eu gostaria de fazer isso.

— Caralho Ashley, que merda! — Renata exclamou erguendo os braços para cima e fazendo uma expressão de revolta. — Se você gosta dele, se você tá com vontade e se você já se sente pronta, então porque merda você está pensando em amor? Então isso é sexo, porra.

— É Ashley, para de caralhar! Agora vamos escolher uma lingerie!

Agatha deu um pulo e saltou da cama indo em direção ao meu guarda-roupa abrindo as gavetas onde ficam as lingeries e começando a examina-las, e fazendo uma expressão. Então ela se abaixou e começou a pegar cada uma das peças e examinar, a cada uma que pegava ela jogava longe, enquanto proferia as palavras:

— Não, não. Nossa, nossa. Horrível. Joga fora. Que isso, essa daqui tu dá pros pobres. Essa aqui nem minha avó quer. Isso aqui era da tua mãe? Essa aqui é uma fralda geriátrica ou uma calcinha? Nossa, isso daqui você comprou onde? Faça uma anotação de nunca mais ir lá.

Após ela examinar as peças de todas as gavetas, ela e pôs de pé e apoiou as mãos nos quadris virando-se para mim.

— Bom, tudo isso aqui você pode jogar fora, sabia que eu iria ter que te emprestar uma no fim.

Ela virou para seu lado do quarto e caminhou até seu guarda-roupa, segurou as maçanetas e abriu um sorriso enorme e safado nos lábios. Então abriu as portas e nós nos deparamos com uma divisão inteira de cabides lotados de lingeries. Ela então me lançou um olhar malicioso.

— O Patch gosta de preto, certo?

— Mas eu gosto de rosa. — disse erguendo uma sobrancelha, contrariada.

— Quem liga, eu perguntei do que ele gosta.

— Agatha nada foi decidido ainda. — lembrei a ela cruzando os braços, com a expressão carrancuda. — E não esqueça que não temos como abrir o colégio.

— Quem disse que não foi? — ela me encarou arqueando uma sobrancelha. — Detalhes amor, detalhes. Como sempre, você só precisa se arrumar e ficar comestível, o resto você deixa para nós.

Renata, que até agora não fazia outra coisa além de rir finalmente se pronunciou.

— Ai rapaz, vou chorar. — ela então, ainda sorrindo, se ajeitou na cama e desviou o olhar entre nós. — Apenas coloque uma lingerie e um pijama bem sexy. Ou melhor, o mais curto que você tiver, o resto é por nossa conta.

— Pijama?! — repeti a palavra boquiaberta, apavorada.

— É amor, porque você vai abrir o colégio de madrugada, o pijama diz tipo nem estava te esperando, ia até dormir. — ela me explicou com o sorriso malicioso, dando de ombros e me piscando o olho.

— Pelo amor de Deus, estou sendo obrigada a transar pelas minhas próprias amigas! — disse colocando a mão na cabeça incrédula.

— Nós não estamos te obrigando, estamos apenas te incentivando a fazer uma coisa que você está querendo a bastante tempo, digamos de passagem. — disse Agatha ainda examinando as lingeries em seu armário.

— É, como se você não quisesse. — Renata cruzou os braços e arqueou as sobrancelhas.

— Ah certo, então eu vou ali tomar um banho enquanto vocês ficam ai resolvendo a minha vida. E por favor, me deixem bem gostosa, é sério.

Concluindo a frase, atirei meus travesseiros em cada uma delas sorrindo, divertindo-me. Levantei-me da cama e fui ao banheiro, entrando lá eu fechei a porta e me olhei no espelho. Não pude evitar de sorrir parecendo uma boba, então apoiei as sobre a pia e respirei fundo.

— Tudo bem, você consegue.

Então comecei a tirar o uniforme do colégio e entrei para o banho, onde tive um milhão de pensamentos sobre como seria minha primeira vez com Patch, eu não sabia no que pensar ou imaginar especificamente, muitas cenas se passavam em minha cabeça. Me lembrei de como imaginaria minha primeira vez a muito tempo atrás, antes de Patch aparecer. E não me lembrava, mas decidi que não importava mais, pois eu nunca imaginei minha primeira vez com um cara como Patch e sendo assim, muitas coisas poderiam acontecer, coisas que eu nunca imaginaria. Eu estava pronta. Eu queria. Eu estava nervosa e eu mal podia imaginar. Haviam muitas borboletas em meu estômago, minhas pernas estavam bambas e meu coração parecia que iria pular para fora de meu peito, eu estava rindo sozinha. Ai meu Deus, estou ficando que nem a Agatha.

Depois de sair do banho, eu sequei e passei escova em meus cabelos, escovei os dentes e então sai do banheiro enrolada em uma toalha. Ao chegar no quarto tive uma surpresa, havia uma lingerie preta e um pijama branco bastante curto digas-se de passagem. Vesti as peças e então me olhei no espelho, sorri nervosa ao ver que o pijama branco era quase transparente e aparecia praticamente toda a lingerie, enquanto eu ria de mim mesma vestida daquele jeito, pensei no que Patch diria. Com certeza ele faria alguma piadinha, mas também com certeza se sentiria excitado porque eu realmente estava sexy. Cheguei em minha cômoda e fiz uma maquiagem simples, noturna e então a porta de meu quarto se abriu e Agatha e Renata surgiram dela. Renata balançava uma chave na mão, as duas riam eufóricas e pareciam agitadas. Foi Agatha quem proferiu as palavras:

— A chave para o fim de sua virgindade garota! —disse Agatha animada, apontando para a chave que Renata balançava em seus dedos.

— Eu realmente gostaria de saber como é que vocês conseguem essas coisas! — confessei levantando-me da cômoda e caminhando até elas com um sorriso no rosto.

— Fácil, a Agatha convenceu o Dudu a conseguir para ela. E eu ajudo ele a entrar nos lugares certos para conseguir. — explicou Renata entregando-me a chave, com um sorriso safado. — Agora vamos lá, já são meia-noite, ele já deve estar por ai.

— Dudu sempre acaba sedendo para a Agatha, é incrível, que truques você usa garota? — perguntei pegando as chaves e direcionando um olhar malicioso a Agatha.

— Ah amor, isso é apenas para quem pode, e quem tem anos de experiência. — explicou Agatha mordendo o lábio inferior com um sorriso safado.

— Eu ainda não disse, como você está gostosa e sexy garota. Vai levantar aquele bofe. — disse Renata andando em torno de mim me examinando com a expressão maliciosa.

— O objetivo é esse, mas obrigada. — agradeci com o sorriso malicioso e fazendo poses enquanto ria.

Todas nós estávamos caindo na risada quando o meu Iphone soltou um barulho de mensagem, gelei e me senti completamente nervosa, meu estômago parecia que estava cheio de borboletas. Minhas pernas voltaram a ficar bambas. E meu coração disparava. Comecei a tremer e não conseguia parar de sorrir nervosamente, olhei para as garotas e nós soltamos gritinhos eufóricos junto com pulinhos bobos, parecendo umas retardadas. Caminhei até minha cama e peguei o aparelho, segurando-o com as mãos trêmulas eu consegui clicar na mensagem que dizia:

Estou aqui na frente. Conseguiu a chave, anjo?

Respirei fundo e soltei outra risada nervosa, tentando controlar minhas mãos para que elas parassem de tremer, clicando com dificuldade nas letras da tela eu enviei uma mensagem em resposta:

Ah você veio? Pensei que não iria vir, já estou até deitada.

Agatha e Renata se amontoaram em cima de mim rindo feito duas loucas, trocávamos olhares condescendentes. O que só me fazia ficar mais nervosa. Então outra mensagem chegou:

É mesmo? Eu disse que ia ir. Você tem a chave ou não?

Olhei para as garotas procurando por uma resposta em suas expressões, todas nós estávamos nervosas, acho que as garotas estavam tão nervosas quanto eu, ou mais. Pensei por alguns minutos e então respirei fundo e voltei a dedilhar na tela formando uma resposta:

O que vou ganhar em troca?

Me senti meio atirada escrevendo aquilo, mas ele já estava lá fora, não era tempo de dar para trás. Enquanto eu esperava pela resposta, comecei a pensar em como eu faria para me manter firme na frente de Patch quando tivesse de descer para abrir a porta do colégio para ele. Eu já estava nervosa desse jeito agora, imagina em sua frente? Eu estava perdida. Enfim a resposta chegou e eu e as garotas parecíamos umas crianças com nossas atitudes infantis.

Você já está me devendo muito. Não pode exigir nada, mas como eu sou muito generoso, eu penso em como te recompensar. Vai abrir?

Agatha e Renata começaram a fazer piadinhas comigo, o que me fez derrubar o aparelho no chão e por isso dei uns tapas nelas, claro que rindo muito. Recuperei o Iphone e relendo a mensagem muitas dúvidas se formaram em minha cabeça. Será que aquilo tinha mesmo sido um convite para transar? E se Patch não tivesse essa intenção? E se descesse lá vestida desse jeito e Patch não imaginasse antes disso que eu pensava que iríamos transar? E se ele achasse que eu é quem estava fazendo o convite a ele? Talvez eu devesse trocar de roupa. Talvez eu não devesse descer desse jeito. Enfim, dane-se, eu desceria assim de qualquer jeito, se ele pensasse que antes não fosse um convite para sexo, agora ele ficaria maluquinho. Respondi rapidamente antes que eu perdesse totalmente a coragem de descer lá.

Você é realmente muito generoso, Patch. Sendo assim, sim, eu vou abrir. Estou descendo agora.

Enviando isso, eu deixei meu Iphone sobre minha mesinha ao lado da tesoura que havia usado para cortar as pontas da Agatha hoje mais cedo. Fiquei me fazendo um pouco mais com as garotas e então coloquei meu chinelo e todas saímos do quarto, as meninas me desejaram boa sorte e saíram pelo corredor, agradeci e virei em direção a escada principal. Respirei fundo antes de descer e me preparei mentalmente para encontrar com Patch. Agora seja o que Deus quiser.

Ao chegar lá embaixo, em frente a porta do colégio, eu notei que Patch estava parado com uma pose de convencido como sempre, esperando que eu abrisse a porta. Meditei por alguns instantes e fui para a porta abrindo-a e dando espaço para que Patch passasse. Como estava tudo escuro, ele só veria realmente como eu estava vestida quando estive perto de mim. Ele entrou e então se virou para mim, eu me senti mais nervosa do que nunca, me controlando para não tremer, o que estava muito difícil. Virei-me para a porta e a tranquei em seguida, antes de direcionar minha atenção total a Patch. Quando voltei-me a ele, percebi que ele estava com um sorriso cafajeste enorme nos lábios, me observando dos pés a cabeça e mordendo o canto do lábio inferior. Me senti vermelha na mesma hora, eu estava morrendo de vergonha, eu queria morrer.

— Por que do sorriso?

— Está especialmente sexy esta noite, anjo. Sabe, você devia ir de lingerie para a aula.

— Obrigada, eu acho. Hm, e o que você acha desta que estou usando? É boa para ir amanhã a aula? — disse colocando as mãos nos quadris, fazendo pose com um sorriso.

— Está tentando me seduzir, anjo? — Patch cruzou ou braços e ergueu uma sobrancelha, com um sorriso safado nos lábios.

— E não é que eu sempre consigo? — brinquei arqueando a sobrancelha, com o sorriso sarcástico.

— Você está ficando convencida. — ele me deu uma boa olhada e então sorriu. — Você fica ainda mais sexy assim, anjo.

— Vamos sair daqui logo, alguém pode aparecer. — disse passando por ele e subindo as escadas que dão aos corredores feminino e masculino, parei em frente a escadaria que leva a ala feminina e lancei meu olhar a Patch. — Vem logo, eu não quero ser expulsa.

— Por andar de lingerie pela escola ou por abrir a porta para um garoto?

— Você vem ou não? Porque se não, pode ir embora. — disparei perdendo a paciência, encarando-o seriamente.

Patch veio para a escada e subiu, passou por mim devagar e então olhou para cima, para a área onde ficam os quartos das garotas.

— Já quer me levar para o quarto, anjo? — ele abriu um sorriso sedutor. — Qual o número do seu quarto? — ele foi subindo as escadas e indo pelo corredor.

— Quer ficar pela sala mesmo? — ironizei cruzando os braços e fitando-o subir. — 203.

Subi atrás dele e foi Patch quem fez as honras. Ele abriu a porta e adentrou ao meu quarto, olhando em volta e observando tudo atentamente. Entrei e fechei a porta sentindo-me ainda mais nervosa do que antes. Meu Deus, já estávamos no quarto. Fiquei tentando me controlar para que meu corpo todo não tremesse.

— Qual é o seu lado? — ele perguntou ainda admirando o local.

— Esquerdo. — falei com dificuldade, tentando conter o nervosismo.

Patch se dirigiu ao meu lado do quarto olhando minhas coisas, havia um painel com diversas fotos minhas, com meus amigos, parentes e etc, penduradas nele. Patch passou o olhar pelo painel e então o desceu para minha mesa de cabeceira, onde havia uma única foto minha com minha mãe e outra minha com o meu pai. Patch segurou o porta-retrato onde tinha minha foto com minha mãe e a observou. Eu me aproximei devagar para ver o que ele estava olhando.

— Sua mãe? — ele perguntou examinando a foto.

— É, é ela. — disse observando o porta-retrato também, como eu sentia a falta dela. Éramos mesmo parecidas.

— Você se parece com ela.

— Também acho. — ele ainda observava o porta-retrato, pensei se ponderava sobre as semelhanças.

— Quantos anos você tinha?

— Seis. Foi um ano antes da morte dela. — confessei melancólica.

— Deve ter sido muito duro para você. — ele deu mais uma olhada para a fotografia antes de direcionar seu olhar para mim. — Vocês pareciam ser bem ligadas.

— Você pode parar de mexer nas minhas coisas? — disparei tomando a fotografia de sua mão e a organizando sobre o móvel mais uma vez.

— Por quê? — ele disse aproximando-se de mim e trazendo seu rosto ao meu, nossos olhares se encontraram. — Você tem uma ideia melhor do que eu possa fazer com as minhas mãos?

— E você têm? — perguntei ficando realmente mais nervosa, eu esperava que ele não notasse, mas estava difícil me manter firme.

— Para falar a verdade, tenho.

Parte II:

Patch envolveu a minha cintura e aproximou ainda mais nossos rostos, seus lábios partiram para cima dos meus como se fossem devora-los. Fiquei um pouco tonta, devia ser pelo excesso de nervosismo, mas logo meus lábios também se tornaram famintos. Sua língua logo invadiu minha boca e se chocou com a minha, que foi para cima da dele e seu hálito de hortelã se misturou com o meu, nossas línguas exploravam nossas bocas, um do outro, com pressa e desejo. Suas mãos que envolviam minha cintura, puxaram meu corpo contra o dele, nossos peitos arfavam, sentir o toque do seu peito contra o meu em seguida acabou com o meu nervosismo e fez um calor assumir o seu lugar. Ergui minhas mãos pelo seu peito amassando sua blusa enquanto eu subia para seu pescoço, as deslizei até sua nuca e segurei seu cabelo, puxando-o devagar e passando os dedos em seus sedosos fios.

Patch deslizou suas mãos pela minha bunda chegando as minhas coxas, enquanto seus lábios devoravam os meus em uma velocidade deliciosamente absurda. Suas palmas e as pontas de seus dedos seguravam forte minhas pernas, erguendo-me do chão e levando-as a sua cintura, fazendo com que eu envolvesse sua cintura com minhas pernas. Eu senti que nós nos movimentávamos, mas meus olhos estavam fechados, e eu estava preocupada demais em que meus lábios acompanhassem o ritmo dos seus, senti apenas quando Patch me deitava em minha cama e sobia sobre mim juntamente. Minhas mãos percorreram seus cabelos e desceram pelo seu pescoço, as deslizei pela gola de sua camisa xadrez e comecei a puxa-la para trás. As mãos de Patch subiram pelo meu quadril e ele encaixou seus dedos no cós de meu short, puxando-o para baixo devagar. Nossos lábios se separaram e eu ergui a cabeça para trás no travesseiro, suspirando. Patch deslizou meu short pelas minhas pernas, enquanto deslizava sua boca para o meu pescoço, então foi beijando minha clavícula, continuando a puxar o meu short. Ele desceu o rosto na altura de minha barriga beijando-a devagar, sua boca seguiu descendo pela minha coxa esquerda beijando-a e dando leves mordidas lentamente. Finalmente, ele tirou meu short e o jogou para trás, seu rosto retornou ao meu mais uma vez e seus lábios tocaram os meus e em seguida se afastaram, ficamos nesse jogo por um tempo. Retornei minhas mãos para a gola de sua camisa novamente e a puxei para trás passando minhas mãos pelos seus braços e pressionando meus dedos contra os mesmos. Assim que tirei sua camisa a joguei para frente, retornei minhas mãos para seus ombros, e com minhas pernas envolvi sua cintura mais uma vez, com meus calcanhares eu empurrei seu quadril para baixo jogando-o contra o meu, ouvi um suspiro de Patch que saiu juntamente com o meu. Nossas intimidades se chocaram, e eu pude sentir sua ereção pulsante contra o meu baixo ventre que já estava em chamas, não consegui controlar o gemido que escapou de meus lábios. Conscientemente rebolei contra seu quadril, fazendo com que nossas intimidades se chocassem mais uma vez, mordi seu lábio inferior e fui puxando-o lentamente tentando controlar meus próprios gemidos.

Patch trouxe suas mãos para minha cintura e foi erguendo minha blusa devagar, enquanto apertava a ponta de seus dedos contra minha pele. Suas mãos passaram pelas minhas costelas e subiram ao meu sutiã, e suas palmas apertaram meus seios repentinamente. Comecei gemer baixo na sincronia em que suas mãos apertavam meus seios. Levei minhas mãos aos seus braços e cravei minhas unhas em sua pele, e as deslizei para baixo arranhando seus braços devagar. Patch passou a língua em meus lábios e então desceu a boca para o meu queixo beijando o perímetro do mesmo e descendo para meu pescoço, passando os lábios em meu colo e então senti o cravar de seus dentes em minha pele, projetando mordidas excitantes em toda a extensão de meu pescoço. Ele deslizou suas mãos a ponta de minha blusa e começou a puxa-la para cima, ergui os braços e levantei um pouco o tronco do colchão, e assim Patch tirou a blusa e a jogou longe. Sua mão direita envolveu meus cabelos, e a esquerda minha cintura, apertando as pontas de seus dedos contra minha pele. Sua mão direita entrelaçou-se entre meus cabelos e seus dedos de enredaram aos fios puxando-me o cabelo devagar e inclinando minha cabeça para trás, eu o ajudei. Patch passou seus lábios nos meus, e os afastava evitando os beijos, fazendo com que eu soltasse gemidos frustados.

Lembrei-me que era geralmente nessa hora que seu celular costumava a tocar, acabando com o clima e fazendo Patch ir embora. Não queria isso. Passei minha mão direita pelos seu ombro, a deslizei pelas suas costas, e então chegando a sua calça. Passei minha mão pelo cós encontrando o bolso de seus jeans e colocando minha mão dentro do mesmo. Toquei no objeto de metal ali dentro, o segurei com cuidado e o puxei para fora devagar. Tateando o Smartphone eu encontrei o botão de desligar e cliquei nele até que senti o celular vibrar. Desligado. Ergui minha mão esquerda para o seu pescoço e puxei seu rosto em direção ao meu, meus lábios tocaram os de Patch e travaram uma batalha especialmente molhada. Passei minha língua pelo seu lábio inferior e então invadi sua boca, tomando conta de todo o perímetro da mesma, desejando mais e mais o sabor delicioso de seu hálito. Ergui o braço direito com o celular ainda em mãos e o escondi sob meu travesseiro, voltando minha mão para o ombro de Patch. Ele segurou minha cintura com as duas mãos e seus lábios comandaram os meus freneticamente, então ele deitou-me completamente na cama novamente, e sua mão esquerda deslizou pelo meu quadril, passando por minha bunda e estacionando em minha coxa, ele apertava minha perna com aquela mão grande e forte me fazendo soltar aqueles Suspiros/Gemidos. Ele estava apertando com tanta força que com certeza deixaria marcas, mas mesmo assim estava muito bom. Mordi seu lábio superior e o puxei lentamente, deslizei minha boca pelo seu queixo e descendo pelo seu pescoço, comecei a pressionar meus lábios contra ele beijando todo o seu colo, inalando profundamente o seu perfume cítrico, com um misto de terra molhada e hortelã. Notei que já fazia algum tempo que sua mão direita havia desaparecido, e eu estava sentindo falta dela. Pendurando-me em sua cintura, pressionei com minhas pernas seu quadril para baixo e inclinei o meu, pressionando e rebolando meu quadril contra o seu de modo lento, então fui aumentando o ritmo e ele foi me acompanhando, escutei Patch grunhir e enterrar a cabeça na curva de meu pescoço, seus suspiros saiam algumas vezes como se fossem rugidos me incentivando a continuar, senti sua respiração oscilante contra minha pele e ás vezes o roçar de seus lábios contra a mesma, gemidos escapavam de meus lábios enquanto eu beijava seu pescoço e sentia minha calcinha cada vez mais molhada. Cravei meus dedos em sua pele fazendo mordidas prazerosas em seu colo, a excitação começava a me dominar, e eu podia sentir que Patch também. Eu sentia aquele volume das suas calças de antes agora duro, excitado, ereto, vivo por mim e para mim, se chocando e cravando contra minha intimidade completamente molhada de desejo e clamando para ser somente sua.

Senti a mão direita de Patch retornar ao meu corpo, segurando com força minha coxa, apertando minha pele, com certeza apareceriam outras marcas. Sua boca encontrou meu pescoço e começou a sugar minha pele em lugares diferenciados, voltei a soltar mais Suspiros/Gemidos como se pedisse por mais, então a boca de Patch deslizou por minha clavícula, e não parou por ai, sua boca se direcionou ao meu seio esquerdo passando por minha pele empurrando o sutiã para baixo, entre os beijos senti sua boca sugar minha pele com vigor, o que me fez gemer contra seu ouvido na sequência em que ele sugava a minha pele. Sua mão direita se ergueu pela minha barriga pairando sobre meu seio direito, a ponta de seus dedos pressionaram-se sobre ele e então as ergueu a alça de meu sutiã puxando-a para o lado e descendo-a devagar. Sua mão retornou ao meu seio e começou a acaricia-lo e aperta-lo sobre o sutiã, sua boca passou para o outro lado e sua mão deu lugar a ela, ele começou a beijar e sugar a minha pele em meu outro seio. Meus gemidos em seu ouvido ficaram mais intensos, e eu podia imaginar aquele sorriso cafajeste em seu rosto.

Suas mãos deslizaram pelas minhas costelas, passando por minha barriga e estacionando em meu quadril, seus dedos engancharam nas alças de minha calcinha e ele começou a puxa-la para baixo enquanto suas mãos acariciavam minhas coxas, pressionando-se fortemente contra elas, aumentando a intensidade de meus gemidos que clamavam por mais.

Estávamos evoluindo naquele ritmo quando de repente, escutou-se o barulho de uma mão batendo a madeira da porta de meu quarto, seguidamente. Congelei e meus olhos se arregalaram no mesmo instante em que os dirigi a porta, apavorada. Agatha e Renata sabiam o que iria acontecer em nosso quarto esta madrugada após eu abrir o colégio para Patch, então com certeza elas não apareceriam aqui esta noite, o que significava que era uma outra pessoa que estava atrás daquela porta, mas quem? Fiquei completamente amedrontada e desnorteada com aquilo, e se fosse o inspetor? E se ele entrasse aqui e me pegasse logo nessa situação com Patch que nem deveria estar na escola? E então se eu fosse levada ao diretor eu seria expulsa por abrir o colégio para um garoto, levar um menino para o meu quarto o que é extremamente proibido, e pior: estar semi-nua sobre a cama com ele. Agradeci mentalmente por Patch ainda estar usando praticamente toda a sua roupa exceto por sua camisa. Afastei-me de Patch, e o empurrei para trás depressa, com um salto, me ergui da cama e fui passando o olhar ao redor procurando a peça mais próxima, vi a camisa de Patch e fui logo em direção a ela, que estava no chão próxima a cama. A vesti e abotoei os botões rapidamente, fui depressa a cama de Renata e puxei seu cobertor com um movimento brusco e o joguei sobre Patch que estava deitado com as mãos atrás da cabeça, me observando com um sorriso largo, como se, se divertisse em me observar desesperada.

— Pare de rir! — ordenei, fuzilando-o com um olhar assassino. — Se cubra logo com isso aí!

Passei as mãos nos cabelos e planejei uma expressão sonolenta, para abrir a porta. Caminhei até a mesma e segurei firme a maçaneta tentando afugentar o medo que sentia, a adrenalina começava a me consumir. Abri a porta tentando me manter firme quando, de repente, me deparo com Agatha parada do outro lado da porta, com um sorriso forçado, vestida com seu pijama.

— O que você está fazendo aqui? — quis saber franzindo as sobrancelhas e o nariz.

— E-eu... E-eu... — ela gaguejou, como se procurasse as palavras e tivesse dificuldade em pronuncia-las. — Fiquei p-preocupada... Você ainda é virgem?

— Ficou preocupada com o que, Agatha? — esbravejei perdendo o controle da raiva que sentia dela por me fazer me desesperar e correr feito uma louca para esconder tudo quando era só ela quem estava preocupada com o fato de eu transar. — Ah, cala essa boca e entra logo, que merda!

— T-t-tá...

Ela foi entrando com a cabeça baixa devagar, olhando fixamente para o chão.

— Têm alguém pelado que eu tenha que me preocupar?

— Não, Agatha, não tem! Entra duma vez merda. — reclamei puxando-a para dentro pelo braço e batendo a porta do quarto, não com o tamanho da força que eu queria.

Agatha adentrou ao quatro e começou a olhar em volta atônita, virei-me para ela cruzando os braços com a expressão carrancuda e um olhar furioso.

— O que você quer?

— Primeiramente: Hey Patch, dando um trato na minha amiga? — sabia que ela não iria resistir a fazer alguma piada, porém não ri, estava furiosa demais para isso.

Com o canto dos olhos, fitei minha cama onde estava Patch com as costas apoiadas a cabeceira mexendo em seu Smartphone. Que ótimo, ele viu que eu o escondi embaixo de meu travesseiro. Agatha é uma vadia do caralho.

— E aí, Agatha. — ele sorriu para ela, e então voltou sua atenção para mim, com um sorriso sarcástico. — Desligou meu celular?

— Ashley, por quê você desligou o celular do menino? — Agatha cruzou os braços e me encarou seriamente, como se estivesse brava. — Não foram esses os modos que eu te ensinei!

— E ela não só desligou, ela escondeu! — ele continuava a me observar com o mesmo sorriso de antes, incrédulo.

— Ah, quer saber? Vão se ferrar! — esbravejei, estava irritada demais para brincadeiras, principalmente de Agatha que atrapalhou tudo. — Desliguei mesmo, se não, depois Deus e o mundo ficam te ligando.

— Acho que eu já vou. — Patch anunciou levantando-se de minha cama e guardando o Smartphone no bolso traseiro de seu jeans. — Vejo vocês amanhã.

Patch caminhou até mim e parou em minha frente, aproximando seu rosto do meu e dando-me um beijo curto, porém quente e repleto de desejo.

— Vou querer essa camisa de volta. — sussurrou ele com um sorriso canalha. — Você fica melhor apenas de lingerie mesmo, anjo.

Ele passou por mim e saiu pela porta de meu quarto, fechando-a em seguida. Recostei-me na porta sorrindo, soltando um longo suspiro, passei as mãos aos cabelos e fiquei pensando em quanto essa noite estava sendo maravilhosa até Agatha chegar e atrapalhar. Tudo bem, não foi dessa vez que eu perdi minha virgindade com Patch, não foi dessa vez que eu o senti por completo, não foi dessa vez que eu fui somente dele e ele meu, não foi dessa vez que eu me entreguei a ele por completo e não foi dessa vez que ele me possuiu por inteira, mas dessa vez, eu estive tão perto dele, senti as melhores sensações de toda a minha vida, sensações que eu nem imaginava que pudessem existir de tão boas, tive novos sentimentos, novos desejos, novos pensamentos, tudo novo, e o melhor de tudo é que essa vez serviu para me mostrar uma coisa: eu estava pronta para me entregar a Patch, e principalmente a certeza de que eu queria transar com ele, queria pertencer a ele, podia ser de uma maneira errada ou estranha, mas Patch era o cara certo, pelo menos para mim.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Não esqueçam de comentar, o próximo capítulo está esperando, só depende de vocês. ♥

Succubus



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