POV Bruno

Esperei ela se vestir, e entrei.

POV Fatinha

Fatinha: BRUNO SEU IDIOTA, como você sai e me deixa sem saber onde você foi?

Bruno: Não podia deixar você passar fome né?

Fatinha: AAwn que lindo você, ficou legal e educado do nada?

Bruno: Eu sempre fui.

Fatinha: CLARO, educação em pessoa.

Bruno: Me perdoa?

Fatinha: Perdoar pelo que?

Bruno: Como eu vinha te tratando de uns tempos para cá, eu fui um idiota...

Fatinha: Não, não acredito nisso, se me pediu desculpas? –olhei para ele, e ele estava com uma cara de tenha piedade. –AH Bruno não faz essa cara... Tá tá bom, eu te perdoo se você me levar até o Central Park pode ser?

Bruno: Prometo que eu te levo, mais hoje não, to cansadão.

Fatinha: É se eu não estivesse cansada também eu te obrigava a ir hoje mesmo e alias cadê a minha comida?

Bruno: Ta chegando ai, vou tomar banho ok?!

Fatinha: Ahan, to sentindo o cheiro daqui... –ele jogou um travesseiro na minha cara, eu amava irritar ele.

Nós jantamos sim juntos até parecíamos um casal de verdade, depois ficamos conversando como sempre fazíamos, e fomos assistir a um filme (claro ele ia assistir e eu ia ficar olhando).

Ele se sentou na cama e eu sentei ao lado dele, fui deitando aos poucos e praticamente apaguei.

Acordei com um despertador berrando do meu lado.

Fatinha: AAAAAH como que desliga essa merda? –alguma pessoa abençoada veio e desligo aquela coisa.

 Bruno: Nossa que bom humor em.

Fatinha: Mas que horas são? Onde eu to? Porque você ta aqui?

Bruno: Nossa você dormiu ou teve um apagão total no seu cérebro, quer dizer se você tiver um. –ele riu e foi a minha vez de jogar um travesseiro nele.

Fatinha: Argh! Eu não sei se tenho um cérebro porque se eu tivesse mesmo eu não estaria no mesmo quarto que você né?

Bruno: Você deveria ser a Miss Simpatia, sabia?! Agora por favor, levanta não quero me atrasar.

Fatinha: Vou me arrumar primeiro que você! –levantei, fui tomar um banho e me arrumar, ele também se arrumou e nós descemos para encontrar o pessoal.

Eu estava muito ansiosa e com razão, quando chegamos lá, eu fiquei admirada é claro, tudo era perfeito para mim, o lugar, as pessoas, tudo tudo. No primeiro dia teve duas palestras uma de manhã e uma a tarde, sem tirar a parte em que eu quase cai de sono, foi demais também, eu passei meu dia com o Bruno, e acho que passaria a semana inteira também, ele tinha alguns amigos aqui mais não gostava de ficar muito com eles, e assim que acabaram as atividades no Congresso fomos jantar em uma simples lanchonete daquelas de filme, sempre tive sonho de ir em uma daquelas.

Depois passamos a noite conversando no quarto e ele não dormiu no chão, pelo menos dessa vez eu tive compaixão com ele.

O segundo dia iniciou-se, foi assim PER-FEI-TO, teve dinâmicas entre os participantes e tinha gente do mundo inteiro, foi muito legal, eu conheci uma menina que tinha o nome de Kristen ela estudava em Harvard, ela era um crânio, e era muito legal também, nós trocamos contato e com certeza eu queria continuar a falar com ela (se ele tivesse tempo é claro).

Na parte da tarde teria uma entrevista e cada um poderia escolher seu autor, quando eu vi Sthefany Meyer eu simplesmente PIREI ela estava na parte de Ficções, para mim foi o melhor dia até aqui.

À noite nós fomos na 5ª Avenida, era tipo assim “O delírio”, qualquer um que ia ali ficava louco, eu queria comprar tudo, só queria mesmo porque poder estava meio difícil. Fiquei perdida lá de tanta gente que tinha, se eu não estivesse de mão dada com o Bruno certamente eu nunca mais o achava, depois que eu comprei muuuuitas maquiagens e algumas roupas, nós fomos ao cinema, foooi TU-DO de bom, cada momento se tornava uma historia para nós, era tão bom ter ele perto de mim...

O terceiro dia foi tão bom quanto o primeiro e o segundo, mais só teve atividade pela manhã, o congresso foi encerrado com grande estilo, resumindo o evento tinha sido divino, especial e único e ao final recebemos até um diploma.

A Manuela, bom eu nem sabia dela, eu só havia visto ela no Congresso, e olha lá, ela sempre me dava um oi e abria um sorriso enorme a hora que me via, sim eu gostava dela.

Depois do almoço nós fomos passear, eu estava louca para ir ao Central Park mais ele disse que seria passeio para o ultimo dia.

Fomos a um lugar que eu nem sabia o nome, só sabia que era perfeito, ela lindo e tudo mais, era tipo um Museu, passamos o resto da tarde ali, depois fomos a uma pizzaria e assim que terminamos de comer voltamos para o Hotel, eu tomei um banho e cai na cama, já ele desceu para ficar com os amigos na sala de jogos, nem vi a hora que voltou.

No outro dia acordei e ele ainda dormia, deixei o ali e fui tomar café, quando eu quase estava terminando, ele apareceu por lá:

Bruno: Obrigado por me esperar senhora.

Fatinha: AAAh você estava dormindo tão lindinho não quis atrapalhar. –pisquei para ele.

Bruno: Sabe aonde vamos hoje?

Fatinha: Posso imaginar e bom se você não fosse eu ia ir sozinha.

Bruno: Devia deixar você ir sozinha, mas como eu sou um cavalheiro eu vou com você.

Fatinha: Fico comovida com a sua gentileza e consideração.

Bruno: Por que você gosta tanto de me provocar?

Fatinha: Sei lá, termina logo isso ai. –ele olhou para mim e revirou os olhos.

E finalmente nós fomos para o tão famoso Central Park, meu Deus era tão perfeito, só eu achava que aquilo ali era o paraíso? A cada minuto que eu passava ali era uma nova experiência, cada pessoa que eu via, cada gesto, eu me encantava mais e mais...

Bruno: Já pode parar de sorrir a toa viu... –ele riu, e eu dei um soco de leve no braço dele.

Fatinha: Isso aqui é maravilhoso...

Nós andamos pelo parque inteiro, claro eu tinha que ver cada detalhe, nosso almoço foi HOT DOG, de sobremesa tomamos sorvete e depois sentamos na grama, e ficamos uns minutos em silêncio só admirando o lugar.

Bruno: Em que você está pensando?

Fatinha: Em como essa viagem foi perfeita, acho que não seria a mesma coisa se você não tivesse aqui... E você?

Bruno: Eu digo a mesma coisa, foi perfeito com você. –ele olhou em meus olhos, e eu disfarcei. –Sabe o que eu lembrei agora? O primeiro dia que conversamos civilizadamente. –nós rimos. Fatinha: O por do sol... Também me lembrei disso, mas sabe eu não gostei muito não... –eu olhei para ele e ri da cara dele, e não deu outra começaram os ataques de cócegas em mim. –BRUNO PARA COM ISSO AGORA... –eu não conseguia parar de dar risada e não conseguia falar também, até que eu consegui virar e ficar por cima dele, ele passou a mão no meu cabelo tirando uma mecha que estava em meu rosto.

Bruno: Senti muito a sua falta.

Fatinha: Eu também... –eu me levantei e fiquei em pé na frente dele. -Está perdoado senhor Bruno.

Bruno: Sério?

Fatinha: Tá escrito palhaça na minha testa? É sério, mas agora vamos ir embora, vai chover... –e bem na hora começou a chuviscar, e eu sai correndo. –Corre Bruno, não to a fim de ficar doente.

Bruno: Espera! –ele me puxou pelo braço, e me beijou ali mesmo, no meio do Central Park em baixo de uma baita chuva.

Chegamos ao hotel totalmente encharcados, ele abriu a porta do nosso quarto, entramos e ele me puxou novamente e continuamos a nos beijar, isso tava bom demais para ser verdade, ele se afastou de mim e disse todo cuidadoso.

Bruno: Acho melhor você tomar banho antes que pegue uma gripe mesmo, aah vamos jantar fora hoje então fique bem linda tudo bem?!

Fatinha: Aah você está brincando?

Bruno: Não, estou falando a verdade, ou você não quer?

Fatinha: Já estou indo!

Fui tomar um banho bem quente, não acreditando ainda no que estava acontecendo, só podia ser sonho, sequei meus cabelos de forma que eles ficassem com um pouco de volume, depois sai do banheiro e ele foi tomar banho, depois trocamos novamente (fui para o banheiro e ele para o quarto), vesti meu vestido que tinha comprado aqui mesmo e nossa ele era lindo e eu ficava muito sexy nele -tinha que admitir-, fiz uma maquiagem preta com um batom vermelho e pronto estava diva e ia causar.

Bruno: Vamos Fatinha!

Fatinha: Tá bom to indo... Pronto cheguei, e ai como estou?

Bruno: UAU, que tal ficarmos por aqui mesmo e aproveitar a noite sabe...

Fatinha: Para de ser tonto e vamos.

Bruno: Você está perfeita.

Fatinha: Você também está lindo.

E então nós fomos e o restaurante era tão perfeito quanto tudo por aqui, ainda bem que eu tinha me arrumado bastante por aqui era tipo assim de restaurante de gala.

Fatinha: É... você tem certeza que quer ficar aqui?

Bruno: Por que você não gostou, podemos ir a outro...

Fatinha: Não é que aqui não é muito caro?

Bruno: AAAAAh por favor, não se preocupe com isso ok?! Eu te trouxe para jantar, então é aqui que vamos ficar.

Fatinha: Tá tá, tudo bem.

Nós fizemos os pedidos e não demorou muito para chegar eu estava morrendo de fome, depois pedimos uma sobremesa e ficamos conversando sobre diversas coisas.

Fatinha: Posso te perguntar uma coisa?

Bruno: Claro.

Fatinha: Faz quanto tempo que você não fala com sua mãe? –ele parou, me encarou e seu olhar mudou na hora.

Bruno: A ultima vez foi o dia em que eu precisava falar com algum médico para cuidar de você.

Fatinha: Hum entendi, Bruno por que você não dá uma chance para ela?

Bruno: Por que ela não merece.

Fatinha: Você acha mesmo? Todo mundo merece uma segunda chance, eu não te dei uma segunda chance?

Bruno: É diferente...

Fatinha: Não é não.

Bruno: Por favor, não fala mais nisso, não estraga essa noite...

Fatinha: Tudo bem. –eu não falaria mais nisso hoje, mas não deixaria de tentar, como ele disse não queria estragar essa noite, porque eu tinha certeza de que seria perfeita, sentia que muita coisa ainda podia acontecer...