Entre Tapas E Beijos escrita por Florence


Capítulo 15
Capítulo 14 - Decisões


Notas iniciais do capítulo

Meeeeeus amores! Mais que saudades de vocês, estou triste por ter passado uma semana sem postar, mais eu estava com muitas provas! Mais agora estou aqui.
Primeiramente: obrigado pelos comentários, já disse que eu amo vocês? AMO VOCÊS x1.000
Segundo: MINHA DIVA ISABELLA! OBRIGADO POR FAVORITAR MINHA HISTORIA! VOCÊ FEZ MEU DIA VALER A PENA.
Terceiro: Esse cap. foi direcionado para os pais dela, então não briguem comigo! prometo que no proximo haverá uma surpresinha, ESPERO QUE GOSTEM! ♥



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POV Fatinha

A minha semana havia passado como um foguete, na escola todos voltavam ao normal alguns ainda estavam muitos aterrorizados e outros nem lembravam que um dia o Heitor existiu, faltavam apenas 2 semanas paras as provas bimestrais, no meu trabalho tudo estava ótimo, a cada dia passava um turista diferente por aqui, e eles me amavam logo de cara, sim eu era diva!

Depois daquele dia na casa da Julia eu não havia visto o Bruno, e nem queria ver, mas tinha hora que batia uma saudade daquele idiota, mas como o Gui tinha dito: “Não ceda...”, e eu claro como uma boa amiga escutaria ele.

Hoje era sábado meus pais chegariam e estava me preparando para o que viria acontecer.

Escutei um TOC –TOC na porta, fui abri-la.

Eduardo: Bom dia Fatinha, desculpe atrapalhar, mas tem uma surpresinha te esperando lá fora.

Fatinha: AAh meu Deus meus pais, eles chegaram? – não esperei a resposta e sai correndo do quarto.

Eduardo: Fatinha! –eu me virei. –Só me diz uma coisa, onde você pensa em colocar aquele big cachorro?

Fatinha: BEETHOVEN!  –a saudade era demais, então eu corri o mais rápido possível. –MÃAAE, PAAAI. –desci os degraus da porta do Hotel e quem veio correndo para me ver? O meu pequeno grande amigo! Eu abaixei para abraça-lo. –AAAh meu amigo que saudades de você.  –olhei para a minha mãe e vi que ela chorava, levantei-me para abraça-la.

Mara: AAH minha menina que saudades de você!

Fatinha: Mãe, também estava morrendo de saudades. –afastei dela, e olhei para meu pai e ela também, ele nos encarava, tentando não chorar. –AAAh pai...- fui abraçar ele também.

Jorge: Senti uma saudade tão grande de você minha garota.

Fatinha: Vocês nem imaginam o quanto me fazem falta aqui. –abracei os dois de uma vez só. -Mas vamos entrando, precisa de ajuda com as malas pai?

Jorge: Não precisa Maria, trouxemos poucas coisas.

Fatinha: Então tá? Vamos? –nós entramos, abri a porta do meu quarto e eles se aconchegaram.

Mara: Nossa filha é pequeno aqui.

Fatinha: Ideal para uma pessoa só mãe. –dei um sorriso para ela.

Mara: Beethoven sai daí agora. –ele estava em cima da minha cama, como sempre.

Fatinha: Deixa ele mãe, estava com saudades desse grandão na minha cama.

Jorge: E o seu trabalho filha como está?

Fatinha: Está demais pai, cada dia aparece gente nova por aqui.

Mara: E a escola?

Fatinha: Estou muito bem também, só notas azuis e você acredita mãe, sou a melhor em Língua Portuguesa, redação, literatura e essas coisas todas.

Mara: Eu acredito você sempre foi filha. –eu sorri, era tão bom ficar com meus pais.

Fatinha: Preparei algo para vocês comerem, sabia que iam chegar morrendo de fome, vou pegar.

Fui à cozinha do hotel pegar o café e o bolo que eu havia preparado, eles tomaram o café e depois nós fomos dar um breve passeio na praia, minha mãe sempre teve esse sonho, assim como eu.

Mara: Nossa filha isso aqui é o paraíso.

Fatinha: É sim mãe, fiquei encantada também. –lembrei-me do meu primeiro dia aqui, e isso me fez lembrar o Bruno mais uma vez hoje, me deu saudade e tristeza ao mesmo tempo.

Jorge: Eu nunca vi nada igual, principalmente essa água de coco, vou pegar mais uma, alguém quer?

Fatinha: Agora não pai.

Mara: Eu também não. –nós rimos, já era a terceira água de coco dele. -AAh filha, preciso te contar uma coisa, sabe quem voltou de Belo Horizonte?

Fatinha: Não, não vai falar que é o Marco?

Mara: Ele mesmo, e foi te procurar lá em casa, e quando soube que você tinha se mudado para o Rio ficou super triste, e disse que da próxima vez ele quer vir conosco.

Marco e eu crescemos praticamente grudados, brincávamos, brigávamos, fazíamos tudo juntos, ele sempre dizia que eu seria a namorada dele (coisas de crianças), nós crescemos e meu primeiro beijo foi com ele, mas eu não gostava dele, ele só era um amigo, mas segundo ele eu era o amor da vida dele, passou-se um tempo e ele foi estudar em BH, disse que quando terminasse a faculdade ele voltaria, e pelo visto voltou mesmo.

Fatinha: AAh mãe também estou com saudades dele, saudades das nossas loucuras, ele foi meu amigo de infância né.

Mara: Mas acho que ele estava com outras intenções viu...-sim minha mãe sabia do amor dele por mim.

Fatinha: Sem chance, não sei misturar amizade com amor. –e dei esse assunto por encerrado.

Depois tomamos um lanche ali na praia mesmo, dei um passeio com o Beethoven, para a minha NÃO SURPRESA o Bruno estava ali dando aula de vôlei, ele me viu e veio falar comigo, - MERDA, MERDA-.

Bruno: OOOOI gata.

Fatinha: E ai, tudo bem?

Bruno: Tudo sim, e esse cachorrão ai? –ele abaixou para mexer com ele e pelo visto o Beethoven tinha gostado dele.

Fatinha: Esse é o Beethoven, meu cachorro.

Bruno: Percebi que ele é um cachorro. –revirei os olhos para ele.

Fatinha: Ótima percepção... Tenho que ir, tchau. –estava o evitando o máximo, mas ele puxou meu braço.

Bruno: Ei espera!Como você está? Porque você não apareceu mais na minha casa?

Fatinha: Bem, e porque não! Tinha outras coisas para fazer.

Bruno: Que outras coisas? Tipo sair com seus amiguinhos?

Fatinha: E se for? O que você tem a ver com a minha vida? Agora Bruno, volta lá para as suas aluninhas.

Bruno: Porque você está falando assim comigo?

Fatinha: Não sei, porque será? Agora solta o meu braço, preciso ir meus pais estão me esperando. –ele soltou.

Bruno: Nossa conversa não terminou.

Fatinha: Para mim ela nem começou, não tenho mais nada para falar. –virei às costas para ele e sai andando.

Bruno: Não me importo, depois eu vou falar com você. –ele gritava (QUE VERGONHA).

Depois eu, meu pai e minha mãe voltamos para o Hotel, e eu aproveitei e liguei no celular da Julia para saber se o pai dela estava em casa e para minha sorte estava e para a minha não sorte ele estava vindo até aqui, e não ia demora.

Quinze minutos se passaram, e o Doutor chegou, no começo estava ocorrendo tudo bem, ele explicou o caso, explicou o que tinha ocorrido, não detalhadamente para não assustar mais ainda meus pais,depois de muita CONVERSA  meu pai levantou-se da mesa( sua expressão era de raiva).

Jorge: Maria de Fátima junte suas coisas agora você vai voltar hoje mesmo conosco. –eu e a minha mãe olhamos assustadas para ele.

Fatinha: Pai eu não posso ir embora...

Jorge: VOCÊ VAI SOU EU QUEM AINDA MANDA EM VOCÊ.

Fatinha: Pai, mas...

Jorge: SEM MAS, VOCÊ NÃO VAI FALAR MAIS NADA, JÁ DECIDI AQUI VOCÊ NÃO FICA NEM MAIS UM SEGUNDO.

Ovaldo: Desculpe senhor, mas ela não pode ir embora, o delegado deixou bem claro, ela não pode sair daqui enquanto esse caso não der por encerrado.

Jorge: Que se dane o delegado, a policia e todo mundo, a filha é minha e ela vai voltar comigo.

Mara: Fique calmo Jorge, o advogado está certo, eu sei que é difícil, mas ela tem que ficar aqui.

Jorge:Ela não tem que ficar aqui.

Ovaldo: Se ela for, a policia pode ir atrás dela e ela pode ser presa.

Mara: aaaah meu Deus prisão não!

Jorge: Como assim presa?

Ovaldo: Porque para a policia isso seria como fugir, e se ela está fugindo ou é porque ela é culpada ou ela estava mentindo.

Mara: Ele tem razão Jorge, pensa bem. –ele parou, olhou através da janela, todos ficaram em silêncio e finalmente ele se virou.

Jorge: Preste bem atenção doutor, ela vai ficar mais se alguma coisa lhe acontecer eu não vou me preocupar com a polícia e vou levá-la daqui.

Ovaldo: Fique tranquilo senhor, vamos cuidar dela.

Mara: Promete doutor?

Ovaldo: Eu tenho uma filha nessa idade e sei o que a senhora está sentindo, mas eu prometo cuidar dela como se ela fosse minha filha.

Mara: Obrigado doutor.  –eu sorri para ele.

Jorge: Obrigado doutor!

Ovaldo: Eu que digo obrigado a vocês, essa menina mudou a vida de muita gente aqui viu... –meus pais sorriram e eu também, e assim eles continuaram uma conversa descontraída.

POV Bruno

Voltei da praia, e a Juh estava sentada no sofá assistindo seu programa favorito de moda, como sempre.

Bruno: E ai Juh!

Juh: Oi Bruno, o seu almoço está no forno.

Bruno: AAh obrigado. –estava varado de fome, então fui almoçar. –Ei Julia cadê o pai?

Juh: Ta na Fatinha eu acho. –Fatinha, esse nome, me traz lembranças me desconcentra e merda deixei o prato cair da minha mão e fez o maior estrondo. –Eita Bruno, toma cuidado.

Bruno: AAAH não enche o saco. –ela se aproximou de mim me ajudando com a sujeirada.

Juh: Percebi que foi só eu citar o nome dela que você ficou todo nervosinho.

Bruno: Impressão sua.

Juh: Ei pode se abrir comigo, sou sua irmã te conheço sei que algo está de incomodando.

Bruno: É está mesmo... Porque aquela menina tinha que aparecer aqui? Ela que esta me incomodando.

Juh: AAAH Bruno, por favor né, por um acaso você manda no futuro de alguém?

Bruno: Não, mais existem coisas que podem ser evitadas.

Juh: Claro, você pode começar evitando suas grosserias com ela.

Bruno: E ela pode evitar vir aqui.

Juh: Porque Bruno? Ela é minha amiga e ela vem quando quiser. A não ser que você não consiga evitar o que sente por ela né?

Bruno: O que Julia? Eu não sinto nada por ela, agora vai caçar o que fazer.

Juh: Vê se cresce Bruno, parece um idiota, parece não você é, vamos ver até onde você vai com seu orgulho, ego e machismo.

Bruno: NÃO FALA ASSIM COMIGO, EU SOU O MAIS VELHO AQUI.

Juh: O que você tem de idade tem de burrice.

Preferi não responder a esse comentário, mas me fez pensar bastante será que eu estava mesmo sendo um idiota? Sendo um burro? Que eu estava sentindo algo diferente por ela era verdade, mais eu não sabia como lidar com isso, não sei o que deu em mim mais eu fui à casa dela.

Ao sair me deparei com meu pai, falei com ele brevemente e pude ver que ela se despedia de um casal, acho que eram os pais dela, ela se despediu deles e já ia entrando, então eu me apressei.

Bruno: Ei espera. –ela olhou para mim e continuou a andar, e eu fui atrás dela, ela entrou no quarto e ia fechar a porta na minha cara mais eu entrei também.

Fatinha: Qual é a sua?  Não quero mais falar com você.

Bruno: Mais eu quero. –ela suspirou. –Melhor não quero falar, vou fazer. –cheguei perto dela e sim a beijei, não sei por que mais eu tinha que sentir ela comigo, tinha que sentir o beijo dela, ela se afastou de mim.

Fatinha: PORQUE VOCÊ FEZ ISSO?

Bruno: Não sei, só precisava disso.

Fatinha: Você acha que você pode vir aqui qualquer hora, qualquer dia e simplesmente me beijar? Se aproveitar?

Bruno: Não estou me aproveitando.

Fatinha: Não isso é o que então? Na hora que você precisa você vem? Vai embora!

Bruno: Fatinha... –disse passando a mão no rosto dela e enxugando as suas lágrimas, ela tirou minha mão e foi abrir a porta.

Fatinha: Vai embora agora! –eu fiquei parado no mesmo lugar, e ela veio até mim me empurrando e me tirou do apartamento dela.

Eu estava completamente sem reação.

POV Fatinha

Ele era um completo idiota, eu nunca mais deixaria ele me beijar, NUNCA MAIS, não precisava disso, não precisava sofrer cada vez que ele me beijava, cada vê que ele me tocava, cada vez que eu sentia seu cheiro...

Eu estava completamente apaixonada, e suspirava por ele cada segundo, pensava nele cada momento, mais eu aprenderia lidar com isso, aprenderia a não cedes à seus caprichos, assim eu esperava...


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Notas finais do capítulo

Até quando ele vai esconder os sentimentos?
quero muitos comentários em minhas divas e divos! ♥
Como disse, proximo cap, SURPRESAS!
amo vocês muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito!



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