- Bella! – Angie vinha correndo em minha direção.

Quando chegou mais perto, deu um sorriso sugestivo pra Edward. Não tinham amigas mais discretas pra eu arrumar não? Ele riu e me soltou pra que eu pudesse falar com ela. Rosalie e Alice também se soltaram de seus respectivos machos pra virem atrás da gente.

- Bella do meu coração – Leah veio correndo e gritando do outro lado do corredor.

Os garotos começaram a rir. Deus o que foi mesmo que eu fiz pra merecer isso?

- Conta tudo, TIM TIM por TIM TIM – Ângela sentou no sofá.

Contei detalhadamente o que havia acontecido, e a cada parte mais quente elas davam vivas, ou simplesmente suspiravam. Eu adorava essas garotas.

- Bellinha, então quer dizer que essa noite a cobra vai fumar? – Alice Safada Swan me perguntou na maior cara de pau.

- Alice! – repreendi corada.

As meninas riram e ficaram fazendo piadinhas até vermos Esme entrar na sala de jantar. Corremos atrás dela, e estranhei ao ver que os lugares na mesa não eram mais os mesmos.

Edward, Jazz e Emmett estavam sentados mais próximos de Jacob e Seth, e conversavam animadamente. Ao nos verem sorriram, mas não se moveram, voltando a conversa.

Ficamos separados em clube da luluzinha e do bolinha, e aquilo foi extremamente agradável. Conversamos o jantar inteiro, as vezes elas se empolgavam, principalmente Leah e Alice, que pareciam disputar quem falava mais alto.

Olhei pra Edward algumas vezes, me enxendo de satisfação ao ver que ele estava engajado em algum assunto com Jacob, os dois falavam e falavam, caindo na gargalhada depois.

- Meninas, vou ao banheiro antes da sobremesa – disse pedindo licença e me levantando.

Depois da necessidade, me olhei no espelho e sorri. Isso até agora era como um conto de fadas, tinha amigos maravilhosos e um homem perfeito. Claro que toda história tem sua bruxa, no meu caso duas, ou três. Bem se contar com Irina quatro. Enfim, eu estava completamente e irrevogavelmente feliz.

Saí do banheiro e levei um susto com Emmett, que sorria pra mim. Agilmente ele me abraçou, graças a Deus, controlando sua força.

- Muito obrigado, Bella – disse ao me soltar.

Franzi o cenho. Será que ele bebeu durante o almoço? Pensei em mil e uma ocasiões que ele pudesse me agradecer, mas não cheguei a nenhuma conclusão plausível.

- Pelo o que exatamente? – resolvi perguntar.

Ele deu sua tradicional risada enquanto me abraçava pelo ombro e andava devolta a sala.

- Pelo meu irmão, oras – respondeu feliz. – A tempos eu não o via tão solto e radiante como vi hoje.

Ah sim, ta explicado. Mesmo seus elogios sendo meio gays, retribuí o seu sorriso, e entramos no aposento. Quando bati os olhos em Edward, soube exatamente do que o grandão estava falando. Ele estava contando alguma história super animado, e por incrível que pareça até Mike estava entretido. Quando me viu chegar, lançou-me seu lindo sorriso e voltou sua atenção pros amigos. Ele era perfeito.

A sobremesa passou rápido, na verdade, tudo passa rápido quando o tempo é bom. É como uma lei. Talvez seja de fato uma.

- Bella, comi um elefante, vamos subir? – pediu Edward com cara da manha.

Sorri. Não havia melhor proposta pra ser feita.

- Vamos dormir gente – falei pro pessoal, que caiu na gargalhada ao ouvir minha frase.

É, minha mente não era a única poluída por aqui. Dei língua pra eles, enquanto Ed ria também. Subimos a escada lentamente. Ele tinha uma mão na minha cintura e a outra na barriga.

- Não sei quando você comeu tanto – provoquei, - hoje você falou mais que Alice e Leah juntas.

Ao chegarmos ao topo, sua expressão mudou da água pro vinho. Ele me lançou um sorriso malicioso e me pegou no colo.

- Ah, Swan – exclamou enquanto andava. – Você é uma presa fácil.

Meu rosto esquentou imediatamente.

OMG. Eu era a comida. Pensei melhor.

Uau, eu era a comida. Me segurei pra não sorrir. É Alice, hoje a cobra fica doidona – lembrei do comentário da minha irmã.

Com um chute, Edward abriu minha porta.

Um chute? E se a porta quebrasse? Nada de cobras fumando por aí.

Pulei de seu colo, e fui verificar. Ela parecia normal. Abri e fechei novamente – ouvindo um click quando tranquei. Respirei aliviada.

Edward me olhava com uma sobrancelha levantada e um sorriso sacana. É hoje que eu infarto. Veio andando na minha direção e tirou a blusa lentamente. Meus olhos se fixaram em seu lindo e gostoso abdome, e não saíram dali até ele chegar perto de mim e soltar um risinho debochado.

Gostoso, definitivamente.

Num movimento brusco, mas muito bem calculado, ele me puxou pra perto, beijando lentamente meu pescoço. Sua respiração batendo contra aquela pele tão sensível, fazia com que meus joelhos perdessem a força – Edward me segurou firme, fazendo imediatamente com que eu arfasse.

Eu tinha que ter uma reação, não era possível que eu ficasse tão entregue na mão de alguém desse jeito. Era ridículo.

Respirei fundo e firmei os pés no chão. Se era pra apelar, então vamos entrar no jogo. Com as duas mãos apoiadas em seu peito, o empurrei pra trás. Edward me fitou completamente confuso, e digamos que um pouco frustrado.

Lancei um sorriso cínico pra ele, puxando lentamente a minha blusa. Seus olhos seguiram tod o movimento, e a cada parte nova que surgia, eles brilhavam mais.

- Hoje você será meu cachorrinho, Edward Cullen – falei jogando a peça no chão.

Ele estava sério por alguns segundos – até a peça cair, especificamente, - mas logo em seguida abriu um sorriso novo. Nunca tinha visto Edward com essa cara, era séria, sexy e extremamente excitante. Um deboche mais perigoso.

Ed me fitou e seus olhos estavam escuros. Levantou uma sobrancelha, e bem devagar veio andando em minha direção. Eu simplismente não conseguia me mover, estava hipnotizada. Agora era a hora, eu viraria o alimento do predador faminto.

“Isso soa meio Tarzan, não é mesmo?”

Foco, Bella. Foco!

Ele chegou a milimetros de mim e não disse uma palavra, só mantinha aquela cara. Abaixou seu rosto contra o meu, e me encarou bem de perto.

- Você tem certeza disso, Isabella? – disse o debochado.

Minha boca caiu. Sim, eu ficaria inteira, e ridículamente, entregue à Edward Cullen e foda-se os princípios.

Sem esperar uma resposta, ele me puxou com a mão direita, e me beijando nos arrastou até a cama. Caí nela com os joelhos dobrados, e os pés tocando no chão. Edward ficou de pé na minha frente e desabotoou a calça, descendo o zíper logo em seguida. Acompanhei todo o show.

Ele veio pra cima de mim, e engatinhando na cama, fazia com que eu chegasse cada vez mais pra trás. Aquilo era enlouquecedor, meus olhos estavam fixos nos dele. Quando já estava totalmente deitada, Ele se levantou um pouco e tirou minha calça. Eu não tinha forças, e nem queria fazer objeções.

Ao terminar seu trabalho, Edward veio novamente pra cima de mim. Quando estava na minha altura, ele desmanchou a máscara, e sorriu lindamente. Fazendo meu coração acelerar ainda mais.

- Não brinca comigo, Bella – disse perto do meu ouvido. – Você pode não aguentar.

Me beijou calorosamente, enquanto sua mão percorria a lateral do meu corpo. Seu membro estava pressionado contra a minha barriga, e aquilo só me deixava ainda mais excitada. Não sei o que eu fiz pra merecer esse homem, mas com certeza valeu a pena.

Meio sem jeito, tentei tirar a sua calça. Vendo que eu não tinha progresso, Edward me ajudou no trabalho. Quando ele terminou, um gemido saiu involuntariamente da minha boca. Aquela box preta, cheia de volume era um pecado.

Bom, optaria pelo inferno nesse caso.

O clima, antes frio, estava fervendo. Com muita habilidade, Ed levantou meu corpo com uma mão, enquanto a outra arrancava meu soutien. Seus olhos se fixaram naquele lugar. Antes que eu pudesse ter qual quer reação, ele abocanhou meu mamilo direito, e instantanemente eu reagi àquilo soltando palavras incoerêntes.

Eu não queria pré-eliminares. Eu queria Edward dentro de mim agora.

Abri a boca pra falar, mas tudo o que saiu foi um barulho estranho e agudo. Ele parou o que estava fazendo e me olhou nos olhos, sorriu e foi alisando lentamente meu corpo na direção do paraíso.

Chegando até a calcinha, ele ficou passando o dedo por baixo do elástico. Eu arfafa violentamente agora. O meu corpo pedia por aquilo, queria aquilo.

Com os dois porcento de racionalidade que ainda restavam, eu agarrei seu cabelo e o puxei pra cima, o beijando loucamente. Enlacei minhas pernas em sua cintura, e acabei com o espaço entre nós, fazendo o seu volume encontrar, quase que, diretamente com a minha entrada. Como numa jogada de mestre, rebolei no lugar, fazendo com que Edward gemesse na minha boca.

Fui até o seu ouvido e sussurrei com a voz mais menininha-piranha que consegui fazer.

- Eu quero você, Edwaaard – não conti o gemido no final. A rebolada também me afetava.

Ele me encarou com os olhos entreabertos, e com uma mão tirou minhas pernas de seu corpo.

- Temos que ver se você está pronta, gostosa – sua voz era rouca, me dando um arrepio, que percorreu todo o corpo.

Seus dedos novamente foram para os países baixos, mas dessa vez, passaram direto pelo que denominei, muro de Berlin – ou a minha calcinha. Percorreram por toda a extensão, até ele me penetrar com um dedo, fazendo minhas costas arquearem em resposta.

Devido a reação, ele gemeu, colocando um segundo dedo e me levando aos céus. Seus movimentos iam crescendo progressivamente. Sem que eu esperasse, ele abocanhou novamente meu mamilo, me fazendo ir até a lua e voltar.

Minha cabeça girava, e eu podia sentir as ondas de prazer aumentarem. Logo vieram os espasmos, fazendo Edward novamente soltar um barulho.

Ele tirou seus dedos de mim, e depois os levou até a boca, chupando-os em um movimento lento.

- Você é deliciosa, Bella – disse quando terminou de provar o meu líquido.

O empurrei um pouco, e fui até minha calcinha. Já estava na hora de me livrar daquilo. Tirei-a até os joelhos, completando o trabalho com as pernas. Fitei Edward que me olhava com o queixo caído.

- É a sua vez, Ed – falei provocativa.

Ele sorriu e ficou de joelhos na cama me olhando, cada mão sua de um lado da box. Por que ele parou? Queria que eu começasse a gritar “tira, tira”? O encarei, e ele ainda sorria.

Sempre fui a favor do estilo “faça você mesmo”, então com as duas mãos abaixei a cueca, deixando exposto todo o seu – extenso e pulsante – membro.

OMG. Eu queria aquilo. Agora.

Advinhando meu desejo, ele me puxou pela nuca, e me beijou. Nossas línguas faziam algum tipo de dança sincronizada, era impensável e perfeito.

Ed se soltou de mim e olhou em meus olhos. Os verdes, nunca vistos tão escuros, me fitavam com uma intensidade tamanha.

- Se eu me empolgar…

- …eu vou gemer mais alto – completei sem deixar ele continuar.

Um sorriso cínico brotou, e em seguida se arrumou entre minhas pernas, fazendo com que o volume esbarrasse na minha entrada. Meu corpo clamava por ele, eu não queria mais nada a não ser Edward totalmente ligado a mim.

Fazendo leves movimentos circulares com o quadril, ele foi entrando delicadamente em mim. Sentia meus músculos pulsando, devido ao novo vulume que aquilo estava ocupando.

Soltei um rugido de dor e prazer quando ele entrou por completo. Era enorme. Parou e ficou me olhando com um semblante preocupado.

- Eu…

- não sou virgem Edward, e tomo pílula – falei com a respiração descompassada.

Sorriu, e rapidamente deu uma estocada funda, fazendo com que mais sons saissem da minha boca. Nada mais importava, só a gente. Seus movimentos foram se intensificando, tirando qual quer sinal de consciência que ainda me restava.

O nosso suor se misturava, e eu podia sentir todo o seu corpo quente junto ao meu. Sua voz gemendo meu nome, entre movimentos mais fundos, me levava ao paraíso. Meus músculos se contraíram, fazendo todo o meu liquido correr por seu membro. Logo em seguida foi a vez dele liberar tudo dentro de mim.

Edward deitou no meu colo e tinha a respiração descompassada, assim como eu. Fiquei passando meu dedo sobre a pele molhada de suas costas.

- Eu nunca mais quero fica longe de você – ele disse com os olhos fechados. – Você me faz muito bem. Em todos os sentidos – completou sorrindo.

Sorri, ele era um deus na terra.

- Você também, Ed – suspirei. – Você também.

Ele não respondeu, e pela sua respiração normalizada, conclui que estava dormindo. Me desvencilhei dele e puxei as cobertas. Assim que deitei denovo ele se agarrou em mim, e moldou seu corpo ao meu.

- Eu te amo, Edward – sussurrei.

Ele murmurou algo como “assim, Bella”. Sorri e fechei os olhos.

Não preciso falar que sonhei com ele a noite toda. Foi o melhor sono da minha vida. Tudo com ele sempre era melhor.

Acordei com alguém batendo na porta. Edward ainda estava com uma cara de anjo, dormindo pacificamente. Cuidadosamente deixei a cama, e coloquei o roupão que estava pendurado no cabideiro.

Dei uma olhadinha – da porta do banheiro – no espelho. Eu parecia apresentável.

Fui até a porta do quarto, com um sorriso no rosto e um animado “bom dia”, pra quem quer que fosse. Nunca acordei assim, nunca estive assim – era maravilhoso.

Peguei a maçaneta, e ela estava gelada. Quando abri a porta senti uma força me empurrando, vi um clarão branco e uma dor horrível atingiu todo o meu corpo.