The Powerful escrita por rafa_s


Capítulo 25
Capítulo 23: The Powerful




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Cheguei ao meu quarto e Edward virou uma fera ao ver que ele estava tomado por flores. Imediatamente começou a juntar tudo em um canto só, e depois ligou pra recepção pedindo que Willie levasse tudo embora.

- Esse Newton é um sem vergonha – o emburrado sentou ao meu lado na cama. – Se ele chegar mais uma vez com essa história de admirador eu quebro ele em dois.

- Coitado Edward, ele deve ser carente – disse simplesmente.

Ele virou incrédulo pra mim.

- Porque você não sabe o que ele estava pensando – falou rabugento.

- E pela sua cara eu não quero nem saber – dei de ombros.

Sua carranca desmoronou então veio pra mais perto de mim. Eu já ia atacá-lo, mas uma coisa me chamou a atenção. Meu armário… brilhava? Quando eu achava que estávamos no auge do estranho, a coisa só piorava.

Nem precisei falar nada pra Edward seguir meu olhar. Ele estava tão confuso quanto eu. Se levantou e foi tentar abrir a porta, mas pelo jeito estava trancada. Fui até ele.

- O que será isso? – sussurrei.

- Não sei, tenta você – apontou pra porta. – Se não der certo chamamos Emmett.

Toquei a porta, e nem precisei fazer força, imediatamente ela abriu. Tudo parecia normal, com a exceção dos fundos, que brilhavam fortemente.

- Isso aqui virou Nárnia? – perguntei arrancando risadas nervosas de Edward.

- Não sei, mas acho melhor chamar os outros – ele disse se afastando. – Isso nunca esteve aí, não é?

- Edward Cullen, você não vai dar mais nenhum passo – falei mandona. – E se isso estivesse aqui antes eu já teria visto, né?

Tirei minhas roupas da frente, e vi que ali tinha uma porta de madeira, e parecia bem antiga. Girei a maçaneta e ouvi o click. Respirei fundo, fechei os olhos e a abri por completo.

Aos poucos fui abrindo meus olhos, e me surpreendi ao ver que tinha uma escada de pedras.

- Bella, você não pode estar pensando em descer aí – ele falou, agora ao meu lado.

- Precisamos de uma lanterna, essa iluminação pode acabar a qual quer instante – disse pensativa.

Toc. Toc.

Gelei, e imediatamente fechei o armário. Olhei pra Edward a procura de uma resposta, mas ele não parecia assustado.

- São eles – falou indo até a porta. – Pode abrir isso aí.

Quando abriu a porta Alice passou voada por ele e veio até o meu lado, enquanto os outros entravam com calma.

- Bellinha você está bem? – perguntou cheia de preocupação. – Derrepente eu parei de te ver.

Isso fez um frio subir pela minha espinha.

- Eu estou bem sim, mas aconteceu uma coisa – abri a porta do armário.

- Alguém pegou suas roupas? – Rose falou com a mão em punhos.

Neguei com a cabeça.     

- Alguém te deu roupas? – Alice estava com os olhos brilhando.

- Gente, porque vocês não olham? – Dessa vez abri a porta de dentro, que estava iluminada.

Todos chegaram mais perto, e os seis encaravam a entrada. Emmett já ia se meter lá dentro, mas Edward o impediu.

- Eu vou na frente – falou pegando uma lanterna em uma gaveta perto da minha cama.

- Tomem cuidado com as minhas roupas – eu me virei pros outros.

- AI!

Virei imediatamente pro armário e vi que Edward alisava sua cabeça.

- Tem uma espécie de barreira aqui – grunhiu.

Puxei ele lá de dentro e fui tentar. Primeiro apalpai a abertura com a mão, então uma camada rosa, que antes era transparente foi se desfazendo a partir de onde eu havia tocado.

- Uau – o coro soou atrás de mim.

Estendi a mão pra trás afim de pegar a lanterna, mas o que recebi foi a mão de Edward. Entendi que ele não deixaria que eu fosse sozinha. Imediatamente formamos uma corrente.

Devagar começamos a descer a escada – que era iluminada pela lanterna. Ela era meio apertada e eu estava me sentindo claustrofóbica, não tinham janelas ali. Levei um susto ao ver que no final dela havia outra porta, igual à primeira. Ed apertou minha mão, me dando força, e eu me senti aliviada que todos eles estivessem ali.

Tremendo, segurei a maçaneta e girei. Acho que ninguém estava esperando pelo o que a gente achou.

Era uma sala grande, toda de pedra e com uma mobília de madeira. Edward iluminou o interior, e vimos que no centro tinha uma mesa, não muito grande, redonda e oito cadeiras. Em uma parede havia uma estante que eu imediatamente reconheci do meu sonho, ainda mais que era de lá que vinha o brilho.

Corri totalmente desengonçada em sua direção, e alívio tomou conta de mim ao ver que o livro de capa verde estava lá, e era ele que me chamava. Assim que o toquei, sua luz desapareceu, mas os garotos acendiam as velas que rodeavam o local.

Retirei o livro da estante, e vi que ele não era um livro. Na verdade era madeira. Bem devagar o abri, e lá dentro estava o anel que faltava.

Ele era igual o das meninas, mas tinha uma pedra rosa e um “B” gravado. Fiquei analisando cada detalhe dele, era lindo.

- Bellinha? – chamou a fadinha atrás de mim.

E foi aí que me lembrei que tinha companhia. Sacudi o anel no ar, e imediatamente todos abriram um sorriso.

- Coloca, coloca – a baixinha empolgada cantarolou.

Meu coração estava acelerado. Dei o livro pra Alice e lentamente levei o anel até meu dedo. Respirei aliviada ao ver que nada tinha mudado.

Como assim nada tinha mudado? Isso me deixou frustrada. Ia reclamar, mas a cara de Edward, Jasper, Alice e Rose fizeram com que eu me contesse.

- O que foi? – perguntei.

- Você ficou muda – Edward falou baixo.

- Você desapareceu – Alice tinha os olhos marejados.

- Você não está sentindo nada – foi a vez de Jasper.

Olhei pra jóia, e a tirei. As expressões mudaram.

“Agora você está ouvindo?” pensei.

- To – Edward respondeu.

- Pra mim não mudou nada, Bella – Emmett coçava a cabeça.

- Você é um escudo – Rosalie falou pensativa. – Eu não enxergava sua aura também.

- Então é isso que você faz? – Emmett perguntou pra loira.

Ela revirou os olhos e ignorou o namorado. Coloquei o anel de volta e dei língua pro Edward – que riu de minha atitude. Olhei novamente em volta, e vi que na outra parede tinha um quadro.

Fui até ele e me impressionei ao ver que Dorothy estava ali, toda sorridente com um vestido branco e rosa – não era o que eu conhecia. Só então percebi que ele era composto por sete pessoas. Eram três mulheres sentadas nas cadeiras – que estavam nesse momento no mesmo aposento que eu, - e quatro homens de pé atrás delas.

Na moldura dourada tinha uma escrita gravada. Com a ponta do meu casaco eu limpei a plaquinha. Nela estava escrito “The Powerful”.

Poderosos.

Não era pra menos – encarei o anel que agora estava na minha mão direita. Achei interessante ver os outros rostos. Pensei que nunca saberia como eles eram.

- Eles são lindos – Alice falou ao meu lado.

Levei um susto. Estava tão compenetrada com a minha descoberta que nem percebi que os outros estavam atrás de mim.

- Olha, essa era eu – disse a baixinha apontando pra uma mulher com o anel amarelo e de longos cabelos pretos.

Todos riram da conclusão da baixinha.

A mulher que conhecíamos como Alma usava um lindo vestido verde, era quase transparente de tão branca e tinha os olhos azuis. Além da cor do cabelo, eu pude ver que ela tinha as mesmas covinhas da minha irmã. Passei pra loira, que era Roisia, ela usava uma roupa azul. Não se parecia muito com a minha amiga, mas seus olhos cor de mel não me enganavam.

Meu coração parou ao ver os cabelos de Edward no cara que estava atrás de Dorothy. Então era ele. Vi o cordão com a pedra azul preso em seu pescoço, e sua mão direita apoiava no ombro dela. Suas roupas eram de batalha. Ele realmente era um soldado.

Me forcei a tirar os olhos dali. Aquilo só me deixava triste. O homem com a pedra branca usava óculos e tinha uma roupa mais séria. Devia ser um intelectual da época. Sua expressão era igual à de Jasper quando ficava nervoso, isso queria dizer que ele era Johannes. Ri ao ver que em uma das mangas de sua camisa tinha um “Z” gravado. Me perguntei o que devia significar, já que o zorro não era dessa época.

Passei pro próximo, e pelo tamanho era certo dele ser Everard. Usava o mesmo tipo de roupas do que o Edward, devia ser um soldado também. Sua expressão era feliz, e logo reconheci o sorriso do ursão estampado na cara do estranho.

Era engraçado ver que eles eram tão diferentes da gente, mas que certas coisas neles não deixavam dúvidas de que tinham no mínimo a mesma personalidade. Roisia estava toda ereta e seus cabelos dourados pendiam pelos lados, Alma sorria como uma criança e seus olhinhos pareciam brilhar, percebi aí que ela segurava a mão de Dorothy – que parecia tão feliz quanto.

Everard tinha um braço em volta de Edward e outro apoiado na cadeira de Roisia. Johannes estava sério, e tinha as duas mãos apoiadas perto de Alma.

- Quem é esse? – Alice perguntou me tirando dos devaneios.

- Olha o livro – Jazz respondeu. – É Thomas Glow.

Olhei pro homem. Ele parecia tão pacífico e gentil – oposto da Shamira Medonha Glow. Ele usava óculos, uma veste marrom e segurava com as duas mãos o livro de capa preta.

- Gente, olha isso – Emmett chamou nossa atenção. – Tem letras gravadas nas cadeiras também.

Fui até ele, mas nem precisei pensar muito pra ver que a ordem era exatamente igual a que a gente tinha, mas entre eu e Alice estava uma cadeira com a letra “G”.

- É da Glow – Rose falou assim que viu. – Temos que avisá-la.

- Ela ainda deve estar na festa, lembra que fugimos dela? – Emmett disse.

- É verdade Ursão – respondeu a loira pensativa.

Procurei por Edward e vi que ele ainda analisava a figura. Fui até lá e enlacei nossos dedos. Ao sentir meu toque ele me puxou mais pra perto. Apoiei a cabeça em seu ombro e fiquei olhando a pintura também. Eles pareciam tão felizes. Fato que a tragédia foi depois daquilo.

- Sabe, eu acho que aqui dentro a gente não precisa esconder nada – falei só pra que ele ouvisse. – Acho que eles se reuniam por aqui, e não lá em baixo.

- É aquilo é uma espécie de inicialização, Glow já tinha pensado nisso. Ela não sabia onde a “central” ficava – disse apoiando a cabeça na minha. – Thomas não deixou isso escrito.

“What’s new Scooby doo? We're coming after you. You're gonna solve that mystery”

 A música surgiu do nada, Alice pegou o celular no bolso sorrindo.

- “I see you Scooby doo. The trail leads back to you. What’s new Scooby doo?” – Emmett completou sorrindo.

Todos começaram a rir enquanto a baixinha olhava o aparelho. Surpreendendo Jasper continuou.

- “Don't look back, you may find another clue. The scooby snacks, will be waiting here for you.”

Rimos mais ainda quando ele acabou. Pelo jeito a baixinha venceu essa vez. Até Jasper caiu na brincadeira.

- Vamos dormir, eu to cansada – falei pra Edward.

- Eu tenho que ir pra minha mãe – respondeu desanimado.

Alice sorriu pro celular.

- Os vestidos da mamãe estão fazendo sucesso – disse feliz. – Agora vamos Jasper, quero uma noite de amor.

Aquilo me desanimou também, havia esquecido o pequeno detalhe, de que Edward estaria longe de mim. Vendo minha cara ele afagou minha bochecha.

- Não fica assim – pediu olhando em meus olhos. – A partir de amanhã vou poder ficar com você todos os dias – me lançou seu sorriso.

- Tudo bem Ed – tentei sorrir.

- É Ed, eu vou ficar com ela novamente – Rose surgiu ao nosso lado. – Não quero ficar sozinha.

Isso me agradou, e acho que agradou a ele também.

- Tudo bem então – sorriu. – Grandão, vamos dormir – chamou o irmão.

- Ah Ed, eu queria explorar mais um pouco – falou como uma criança manhosa. – Só mais cinco minutinhos.

Ele de fato era uma criançona. Alice colocou as duas mãozinhas por cima da boca soltando risinhos.

- Gigante, pode ir – falou sorrindo. – Amanhã a gente explora.

- Ta bom, feliz – respondeu derrotado.

Apagamos as velas e subimos, novamente em fila, as escadas. Já no meu quarto, Alice pulou nas costas de Jasper e se prendeu ali.

- Buenas noches muchachos – deu um tchauzinho. – Agora, IRRÁ. – apontou a porta pra Jasper, que no momento era o cavalo da relação.

Os dois saíram pela porta rindo. Eles eram tão lindinhos – ao modo deles. Me virei e Emmett estava imprensando Rose na parede. Fiquei boquiaberta.

- AH, minhas vista está queimando – coloquei as mãos nos olhos.

Edward riu, e os outros dois também quando se desgrudaram. Sorri pra eles.

- Agora chispa daqui, Cullens – mandei apontando a porta.

- Edward, da um jeito nessa magricela que eu ainda quero aproveitar minha loira – o bomba-boy falou.

- Ei, magricela é-

- Não sei no que você está pensando, mas se falar “a mãe”, saiba que é a sua sogra – Edward disse rindo.

Parei. Senti meu estômago fazendo cosquinhas. Ainda com os olhos arregalados olhei pro Apolo ao meu lado. Sogra? Desfiz a cara de susto. Até que não era má idéia. Edward me fitava inseguro.

- Opa – exclamou Rose.

- Sogra – completou Emmett me deixando roxa.

Soltei uma risada sem graça e Ed fez o mesmo. Os dois caíram na gargalhada olhando nossas caras. Que pessoas inconvenientes.

- Ursão acho melhor vocês irem – disse a loira alisando o peito do grandão. – Se ficarem mais um pouco é capaz da cabeça da Bella explodir com o acúmulo de sangue.

Eles riram, sendo seguidos por Edward. Puxei meu anel do dedo.

“Agora você ri, né desgraçado?” pensei emburrada colocando o anel novamente.

Ele me olhou confuso, e ao ver minha mão no anel riu. Depois com o sorriso mais lindo do mundo veio até mim e me prendeu em seus braços, fazendo com que qual quer sentimento ruim evaporasse.

Olhando em meus olhos, foi diminuindo a distância entre nós dois, até finalmente me beijar. Sentir aquele calor era coisa de outro mundo.

Sua língua percorreu meu lábio inferior bem devagar, deixando um rastro quente. Depois delicadamente invadiu minha boca. Seus braços me apertaram ainda mais, acabando com o pouco espaço que ainda existia entre a gente.

Não queria terminar nunca aquele beijo, pois sabia que seria a despedida. Até amanhã, mas ainda assim uma despedida.

A falta de ar fez com que nos separássemos. Em seus olhos vi que aquilo doía tanto em mim quanto nele. Pode parecer egoísta, mas adorei perceber isso.

Bateram na porta. Olhei pro relógio. Só podia ser Alice esquecendo alguma coisa. Ia me largar dele pra ir atender, mas ele me virou de costas e me segurou pela cintura, indo grudado atrás de mim até a porta.

Com meu maior sorriso escancarei a porta – o mesmo sumiu assim que eu vi quem era.

- O que você quer? – perguntei.

Jessica revirou os olhos, e em seguida encarou algo dentro do quarto. Depois se virou pra mim com um sorriso debochado.

- Bella, tenho que falar com você – frisou claramente a última palavra.

O que estava acontecendo com essas garotas, afinal?

- Então deixa eu pelo menos me despedir dela – Edward me apertou mais contra seu corpo.

Logo em seguida fechou a porta na cara da garota.

- Tira o anel – mandou. – Rose, fica com ela todos os segundos – pediu. – Essas meninas são loucas.

Ia reclamar, mas sabia que ele estava certo. Nessa altura do campeonato teríamos que estar unidos e de olho uns nos outros. Rosalie assentiu pro pedido de Edward.

- Qual quer coisa estarei aqui num minuto – disse calmo encostando sua testa na minha. – Depois que ela sair pode colocá-lo novamente – sorriu.

- Ta bem, Ed – falei sorrindo. – Agora pode rebocar seu irmão e deixar essa com a gente.

Ele me deu um beijo na ponta no nariz e depois me soltou.

- Vamos T-rex – puxou o irmão pelo casaco. – Boa noite meninas.

- Tchau Ursinha – o grandão disse. – Tchau cunhadinha – falou exatamente quando Edward abriu a porta.

Pude ver a cara de Jessica indo ao chão. Sorrindo com isso, tirei o anel e guardei em meu bolso. Os dois saíram e ela entrou, parando ao ver que Rosalie ficaria.

Deis do episódio “vocês nunca mais esquecerão o nome Rosalie Hale” todas elas andavam pianinho quando a loira estava envolvida. Não deixavam a cara feia de lado, mas desconfio que se Rosalie falasse um simples “bu” elas sairiam correndo e gritando.

Vendo a cara da intrusa, Rosalie foi até o meu sofá e ligou a TV, deixando que conversássemos a sós.

- Bella – Jessica disse olhando Rose pelo canto do olho. – O que você tem com o Edward?

Como é que é? Ela veio aqui querer saber da gente? Que cara de pau! Quem ela pensa que é?

Bella, ela ta te olhando. Fala!

- Eu… a gente… se entende – falei meio confusa, lembrando que ele “ouvia” a conversa.

Ela me encarava, e o neon “idiota” devia estar preso novamente em minha testa. Merda.

- Então vocês não namoram? – ela tinha mesmo que me perguntar isso?

Pelo canto do olho vi Rosalie tremendo de rir no sofá. A desgraçada sabia que ele estava ouvindo.

- Porque isso te interessa? – mudei o rumo da conversa.

Ela abriu a boca e fechou novamente. Olhou pra cima e parecia pensar.

- Porque eu me preocupo com o Eddie – soltou.

Me segurei pra não rir. Quem ela tava querendo enganar? Segurei meus pensamentos. Edward estava ouvindo.

- Ele está muito bem obrigada – falei. – Se for só isso – apontei a porta. – To com sono.

Ela fechou a cara e foi se dirigindo até a saída.

- Então vocês não estão namorando – aquilo não foi uma pergunta.

Rose desligou a TV e se levantou. Percebendo o “convite” Jessica foi até a porta e saiu. Feito isso, imediatamente coloquei o anel. Rose me olhava sorrindo.

- Você sabe que ele ouviu isso né? – perguntou maliciosa.

- Nem vem, Rose – falei me jogando na cama.

Ela se juntou a mim.

- Ah Bella, você é tão chatinha – disse fazendo cosquinha nas minha costelas.

Me contorci enquanto ria. Se tinha uma coisa que eu sou totalmente sensível – tirando Edward – é à cosquinha. Quando ela parou eu arfava e tinha lágrimas nos olhos, minha barriga estava toda contraída e dolorida.

Meu intuito era brigar com ela, mas ao ver seu sorriso enorme estampado pra mim, não tive como não sorrir também.

- É tão bom ter vocês – desabafou. – Nunca poderia imaginar isso – falou contente.

Olhei pra minha amiga, e vi que seus olhos estavam com lágrimas acumuladas. Imediatamente sentei e as limpei.

- Rose, você está bem? – perguntei preocupada.


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