Catapult escrita por lawrencesberrys


Capítulo 4
3. Pyro


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal desculpa pela demora, semana de provas!



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[Quinn's POV]


Tentei respirar calmamente, porém minha respiração estava começando a ficar cada vez mais pesada. Eu estava completamente nervosa, e apesar de querer abrir aquela porta e descobrir o que Rachel falava com aquele homem e o que estava fazendo ali, eu simplesmente não consegui. Balancei a cabeça em negação, decepcionada comigo. Desci as escadas na mesma velocidade em que subi e procurei sair daquele prédio o mais rápido possível. O porteiro provavelmente nem tinha percebido nada, tentei ser discreta, mas quando saí daquela rua eu comecei a correr como se minha vida dependesse daquilo.


Rachel não estava me traindo e eu deveria tirar esse pensamento idiota da minha cabeça. Afinal, se estivesse, qual era o propósito de estar ao meu lado? Ela dizia me amar, e eu nunca duvidei, aliás, nada nunca me fez ter alguma dúvida em relação a isso, e não era um Dr. qualquer que iria mudar minha concepção sobre Rachel.
Fui correndo por Lima sentindo os olhares pesaram sobre mim. Não era normal ver uma menina loira correndo por aí, totalmente descontrolada e com lágrimas nos olhos. Eu não queria chorar, mas as malditas lágrimas insistiam cair por algum motivo; nunca me senti tão idiota por estar sendo tão sentimental, e era incrível o que Rachel despertava em mim.

Corri o máximo que pude até chegar em um parque. Bem, eu já estava distante o bastante do apartamento do tal Dr. Peters, e eu precisava descansar um pouco. Sentei em um banco e me recompus, logo depois liguei para a única pessoa que me vinha em mente e que poderia me ajudar - Santana.



xxx





– O que, Fabray? A baixinha está te traindo? - Santana colocou as mãos na mesa de uma vez, totalmente enfurecida.


– Sh, Santana. - olhei para os lados, porém ninguém do bar prestava atenção em nós. - É claro que não, mas as circunstâncias levam a isso. Não que eu acredite, eu apenas... - afundei meu rosto entre minhas mãos. - Estou me sentindo um lixo por ter desconfiado dela, sei lá... - apoiei minha mão no queixo.

– Q, você sabe que eu não gosto de Rachel... Eu nunca fui com a cara dela. Mas você é a minha melhor amiga, e se precisar de ajuda, eu te ajudo. Apenas me diga o que fazer. - Santana virou uma dose de tequila, depois me encarou esperando por uma resposta.

– Eu não sei o que fazer. - as palavras saíram de minha boca involuntariamente, depois de alguns minutos em silêncio entre nós duas. Santana me olhava com um olhar compreensivo, e eu estava completamente perdida sobre o que fazer.

– Espera um tempo, amanhã é o aniversário do namoro de vocês. Caso ela faça alguma coisa suspeita, a gente dá uma detetives, ok Fabray? Relaxa um pouco, faz a surpresa que você tinha planejado pra ela de aniversário e não deixa isso abalar o que você sente por ela. Vamos beber um pouco.

– Certo. - eu sorri, e virei uma dose de tequila.


Quando eu e Santana saímos do bar, já estava tarde. Talvez eu tenha me empolgado, mas eu nunca fui daquelas pessoas que dá vexame quando está bêbada, ou algo do tipo, pelo menos isso. Não posso falar o mesmo da Santana.


Fui de táxi até em casa e já eram quase onze horas da noite. Tirei meus sapatos assim que entrei, e os joguei em um canto da sala. Tudo estava completamente escuro e eu, embriagada, não conseguia enxergar direito. Quando consegui achar o interruptor da luz, encontrei Rachel sentada no sofá me encarando.

– Que susto, Rach! Dei um pulo para trás, batendo a cabeça na parede... - Ouch. - resmunguei, passando a mão na parte de trás cabeça.

– Que susto você chegar a essa hora, Quinn. Eu estava te esperando. Onde estava? - ela falou, com as mãos nos meus ombros tentando me ajudar.

– Com Santana. - falei com minha mão na testa. - Que maldita dor de cabeça, argh...

– Uh hum. - ela falou, seca. Eu sabia que ela não gostava da Santana, isso sempre foi perceptível, mas ela nunca se meteu na nossa amizade. - Vamos, eu te levo para o quarto.

Rachel me guiou até a cama e eu me deitei de uma vez. Ela começou a tirar minha calça, e depois tirou a minha blusa, jogando-as no chão, mas delicadamente. Ela adorava cuidar de mim, e eu amava isso. Ela pegou o meu pijama e me vestiu, e depois deitou-se ao meu lado.

– Eu te amo. - ela sussurrou, passando a mão em minha testa, e foi a última coisa que eu ouvi até cair no sono.

Quando acordei de manhã, minha cabeça estava explodindo. Rachel ainda estava dormindo, o que era um milagre. Levantei-me cautelosamente e fui no banheiro do andar de baixo lavar o rosto para não acordar Rachel. Minha cara não estava tão acabada, mas era uma cara típica de alguém de ressaca. Provavelmente Santana estaria pior.

Fui até ao porão pegar o presente que eu tinha comprado para Rachel. O porão foi o primeiro lugar que eu pensei para escondê-lo pois Rachel nunca ia ao porão e se eu escondesse em outro lugar, provavelmente ela iria acabar encontrando o presente.

Acendi a luz do porão, inalando um pouco do ar empoeirado e fui até o armário em que eu tinha escondido a caixinha onde estava guardado o presente, que na verdade era um ingresso para um musical da Broadway, onde Barbra Streisand participaria e que foi esgotado rapidamente. Por sorte, eu consegui comprar escondida, e lembro que na época Rachel tinha ficado completamente frustrada por não ter conseguido. Peguei a caixinha e vi uma porta do armário que estava entreaberta. Não havia nada ali, apenas algumas coisas antigas, mas percebi que tinha uma fundo falso naquela parte, pois era totalmente irregular. Passei a mão e comprovei o que pensava. Deixei a caixinha numa mesa que tinha ali, e forcei um pouco para abrir o fundo falso. Não foi tão difícil. Puxei com os dedos, e eu vi que era mais fundo que eu imaginava. Coloquei meu corpo para frente e com as mãos tentei identificar o que havia ali e eram adagas, várias delas, de diferentes tamanhos e totalmente afiadas. Tirei minha mão dali rapidamente e coloquei tudo de volta no lugar assim que houvi passos no andar de cima.

Peguei a caixinha e apaguei as luzes do porão, subindo as escadas rapidamente, um pouco apreensiva. Aquelas adagas deveriam ser coisa dos pais de Rachel, provavelmente.

Olhei para os lados e não havia nenhum sinal de Rachel, o que me deixou aliviada. Suspirei e quando eu fui na cozinha ela estava lá, preparando panquecas. Dei um largo sorriso.

– Rach, panquecas? Eu não poderia pedir namorada melhor. Você sabe que eu amo panquecas. - eu falei, ainda sorrindo. Deixei a caixinha no balcão da cozinha e abracei Rachel por trás.

– Eu sei muito bem. - ela disse sorrindo. - E você acordou cedo, pelo visto, hein?

– Sim. - pude ver que ela olhava para a caixa que estava no balcão. - Mas eu não vou te entregar o meu presente agora, você vai ter que esperar a gente comer primeiro.

– Quinnie... - ela tentou protestar, porém não disse mais nada e apenas suspirou enquanto colocava as panquecas na mesa. - Já estão prontas, vamos comer, que eu vou te levar para um lugar daqui a pouco.

Fiquei curiosa, mas não falei nada. Nos sentamos e começamos a comer na mesa as panquecas de blueberry que Rachel tinha preparado. Enquanto comíamos, Rachel ficava acariciando minha mão e parecia nervosa.

Quando terminamos de comer, ela disse para eu ir me arrumar enquanto ela lavava a louça. Fiz o que ela pediu e quando eu tinha terminado de abotoar o meu sutiã, Rachel me surpreendeu ao chegar por trás de mim, me abraçando. Ela começou a beijar o meu pescoço, e levou uma de suas mãos na minha cintura, me puxando pra ela. Me virei para beijá-la, e Rachel rapidamente levou suas mãos para meu rosto, selando seus lábios nos meus com a mesma vontade que eu pretendia. Deslizei minhas mãos para a cintura de Rachel, e depois desci uma de minhas mãos até a sua coxa esquerda. Rachel sorriu entre o nosso beijo, e desceu suas mãos que estavam em meu rosto até o meu sutiã recém colocado, retirando-o. Ela começou a acariciar meus seios com as duas mãos, e depois desceu sua boca até o esquerdo, alternando entre mordiscadas leves no meu mamilo e chupões.

– Rach... - eu gemia abafadamente.

Rachel prendeu sua coxa em meu corpo e com um impulso me jogou na cama, ficando em cima de mim. Ela jogou seus cabelos para trás, e começou outro beijo que foi aprofundado quando eu dei a passagem para a sua língua. Com uma de minhas mãos, puxei o cabelo de Rachel levemente e levei minha boca até o seu pescoço. Rachel deu um gemido contido e me empurrou, querendo tomar o controle da situação. Ela tirou minha calça apressadamente, fazendo que eu ficasse só de calcinha para ela. Rachel estava completamente vestida, e eu comecei a tirar sua blusa, e depois tirei seu sutiã. Nós voltamos a nos beijar e Rachel entrelaçou uma de suas mãos na minha quando começou a penetrar um dedo em mim. Não consegui conter um gemido alto e ela me beijou, aumentando a intensidade dos movimentos em meu sexo. Senti ela enfiar outro dedo e mordi meu lábio, enquanto ela apenas sorria para mim e voltava e me beijar. Ela diminuiu a intensidade dos movimentos apenas para me torturar, e eu olhei incrédula para ela, fazendo que ela sorrisse mais ainda. Rachel mordeu seu lábio inferior e enfiou mais um dedo, e aumentou a intensidade novamente. Eu já não conseguia conter meus gemidos, nem com os beijos de Rachel, e ela parecia não querer mais isso. Ela apenas me deixava gemer e gritar pelo seu nome. Rachel beijava meu pescoço e me dava chupões que deixariam marcas, mas eu não me importava, eu gostava. Eu estava quase chegando em meu ápice quando ela decidiu descer sua boca por todo o meu corpo depositando beijos lentos, e eu quase gritei para que ela acabasse logo com isso. Mas ela amava me torturar, e não deixaria tudo terminar tão fácil assim.

Rachel beijou meu corpo todo; do meus seios ela foi chegando até a minha barriga e de minha barriga ela chegou onde pretendia. Desceu sua boca até o meu sexo e começou a estimular meu clítoris com a ponta da língua, fazendo com que eu agarrasse os lençóis da cama com força. Revirei os olhos quando ela aumentou a velocidade de sua língua e coloquei minha mão em sua cabeça, passando uma mão em seus cabelos negros e as vezes até puxando-os, em um gesto para que ela não acabasse com aquilo.

– Meu Deus, Rachel... - eu estava sem forças para falar alguma coisa e as palavras que eu disse saíram muito baixas, mais baixas do que eu esperava. Continuei a gemer e Rachel não disse nada, afinal, sua boca estava muito ocupada, comigo.

Eu sorri para o nada enquanto ela me torturava de uma forma boa, estava quase chegando ao ápice novamente. Ela não parava, e era incrível como ela conseguiu aumentar a velocidade ainda mais. Urrei o nome de Rachel, enquanto eu dava alguns espasmos involuntários.

Eu fiquei fraca sobre a cama, e Rachel jogou seu corpo em cima do meu, voltando a me beijar e a acariciar meus cabelos. Ela mordeu meu lábio inferior e sussurrou:

– Eu poderia ficar na cama com você o dia todo, mas vamos tomar um banho, eu preciso te levar para um lugar. - ela sorriu, enquanto puxava minha mão até ao banheiro.



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Notas finais do capítulo

A continuação desse capítulo vai ser o próximo ok? (do aniversário de namoro delas.) Posto amanhã, sem falta.



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