Chegamos em um restaurante muito bonito. O Henrique puxou a cadeira e eu me sentei, em seguida ele fez o mesmo.

– Você vai querer o que? - ele disse olhando o cardápio

– Quero rosbife com molho tártaro. - disse analisando o cardápio também.

Ele fez os pedidos e ficamos conversando enquanto bebíamos vinho.

– Como vamos combinar nosso contrato? - ele perguntou

– Como assim?

– Vai rolar uma fidelidade?

– Depende de você, Henrique - disse séria - Se você ficar com alguém, eu também vou me conceder esse direito.

– Tudo bem, vamos ver como as coisas caminham - disse sério, e aquilo não me fez sentir muito bem. Gosto de exclusividade, mas tudo bem.

Jantamos em silêncio, depois pedimos a sobremesa. Ele pagou a conta e fomos andando devagar até o carro.

– A lua esta linda - disse olhando para o céu.

– Vou te levar em um lugar - ele disse sorrindo.

– Onde? - perguntei erguendo uma das sobrancelhas.

– Surpresa, não é pra um motel - ele riu - relaxa.

– Ainda bem que não - disse entrando no carro.

Ele pegou uma pequena estrada que eu não sabia onde nos levaria.

– To assustada Henrique - disse olhando pra ele.

– Calma Paula - ele riu prestando atenção na estrada.

Enfim ele parou o carro no meio de nada e desceu, já havia se passado quase quarenta minutos. Fiquei olhando sem descer do carro. Logo ele veio e abriu a porta pra mim.

–Onde a gente esta? - perguntei e ele deu um sorriso.

– Você é muito chatinha sabia? - ele me puxou para fora do carro e me deu um selinho.

– E você me irrita - eu ri e mordi de leve seu queixo.

Ele segurou minha mão e foi me levando até o que parecia ser um mirante. Tinha umas arvores e um gramado, mas lá de cima era possível ver o mar e a lua parecia estar ainda mais perto.

– É lindo - eu disse olhando para tudo a minha volta.

– Eu sei - ele disse sorrindo - espera ai, já volto.

Ele sumiu e depois de cinco minutos voltou. Ele segurava alguns cobertores na mão.

– Aposto que você está sentindo frio - ele sorriu.

– Realmente - eu disse indo até ele. - Você pensou em tudo - disse e ele riu.

– Eu sempre penso - ele disse me entregando um cobertor e forrando outro no chão.

Nos sentamos e como o cobertor que estava comigo era grande, ficamos enrolados juntos.

– Eu curto muito a lua - ele disse a olhando - desde pequeno fico horas olhando pra ela.

– Eu gosto do céu em geral - disse sorrindo- a lua e as estrelas - disse sorrindo- como descobriu esse lugar?

– Meu pai comprou essa propriedade - ele disse me puxando pra mais perto dele - Sempre que vinha ao Brasil, vinha nas noites pra cá.

– Imagino quantas meninas você já trouxe para ver a lua - disse rindo, mas no fundo aquilo me desanimou.

– Engano seu - ele me encarou - Você é a primeira - ele disse sorrindo.

– Que honra - disse sorrindo.

–É - ele sorriu e passo a mão pelo meu cabelo puxando devagar e beijando meu pescoço - talvez você mereça estar aqui - ele sussurrou no meu ouvido.

– Eu mereço, com certeza - disse rindo e mordi a pontinha da orelha dele.

Ele me olhou dentro dos olhos e me beijou com desejo. A língua dele brincava com a minha em um ritmo perfeito. Ele foi deitando e me levando junto me fazendo ficar em cima dele. A mão dele percorria meu corpo a lateral do meu corpo. Senti a mão dele passando pela minha coxa, levantando meu vestido. Paramos o beijo, ele se virou e ficou por cima de mim, meu vestido já estava erguido até minha barriga. Ele apertava minha coxa com força enquanto me dava chupões no pescoço. Eu tirei a camisa dele e passei as unhas devagar pela sua barriga.