And I tried to fight it, to fight it, but you're so magnetic, magnetic

Got one life, just live it, just live it, now relax, sing it on your back

If you wanna scream, yeah, let me know and I'll take you there

Get you going like ah-oh, baby baby, oh, baby baby, ah-oh, baby baby, ooh, baby

if you wanna done right, hope you're ready to go all night

Get you going like ah-ooh, baby baby, ooh, baby baby

Ah-ooh, baby baby, ooh, baby, if you wanna scream - Usher, Scream

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– Calma, Nico – eu disse.

Ele correu até o refeitório e eu não fui capaz de pará-lo. Então fiz o que era óbvio: corri atrás dele.

Cheguei correndo ao refeitório à tempo de ver Nico puxando Jace da cadeira na mesa de Hermes e dando um soco bem no meio da cara dele.

Fiz mais uma coisa óbvia. Comecei a gritar:

– Vai lá, NICO!!! BATE NELE!!! VAI, NICO!!! VAI, NICO!!! – comecei uma dancinha mutcho loca rodando as mãos na frente do corpo e então senti alguém puxar o meu braço. Olhei para o lado e vi que era Rafael.

MOMENTO PUTA QUE PARIU. Eu esquecera completamente que ele estava comigo. Senti meu rosto queimando.

– Nós vamos realmente ficar aqui? – perguntou ele. – No meio dessa bagunça toda?

– Você ainda pergunta? – eu disse. – Q-quer d-dizer... o-ora... V-v-você... v-você... o-ora... v-você tem que... que – eu gaguejei tentando pensar numa desculpa. – Me ajudar!!! Isso! Você tem que me ajudar a separar o Nico e o Jace!!!

– Mas você não estava... – ele começou.

– Anda logo! – eu disse empurrando ele para o meio da bagunça.

Depois de algumas tentativas frustradas, finalmente conseguimos separar os dois.

– Me larga!!! – gritou Nico. – Eu vou arrebentar a cara desse desgraçado que se atreveu a embebedar minha namorada! ME LARGAA!!! – ele gritou.

– Nico, calma – eu disse.

– CALMA PORRA NENHUMA – respondeu ele. – SE ESSE FILHO DE UMA GÓRGONA FEZ ALGUMA COISA COM A CEL, EU...

– Nico, ele não fez nada! – eu disse.

– QUAL SERIA O OUTRO OBJETIVO DE EMBEBEDAR UMA GAROTA? – ele perguntou gritando.

Eu fiquei sem palavras. Realmente, a maioria dos garotos embebedavam outras garotas para fazê-las se deitarem com eles.

– É POR CAUSA DISSO, ENTÃO? – gritou Jace enquanto Rafael o segurava. – EU NÃO FIZ NADA COM A SUA NAMORADINHA! ELA QUE DISSE QUE ESTAVA TRISTE PORQUE TINHA MUITA PRESSÃO EM CIMA DELA! ELA PRECISAVA RELAXAR, SÓ UM IDIOTA NÃO PERCEBERIA ISSO! ENTÃO EU A LEVEI À FESTA! MAIS NADA!

– FINGE QUE NÃO TÁ MENTINDO QUE EU FINJO QUE ACREDITO! – gritou Nico.

Então, como era óbvio de se esperar, já que o Nico era bem mais forte do que eu, ele conseguiu se soltar, assim como Jace.

E a briga recomeçou.

Fui até o lado de Rafael.

– Quer saber? – perguntei.

– O que?

– Pra parar a briga, um deles tem que desmaiar.

– O que você quer dizer com... – começou Jace.

– Eu vou ajudar o Nico – concluí meu pensamento mais para mim mesma.

– Hã?

– Eu vou entrar na briga – eu disse levantando um dedo como se tivesse achado uma resposta.

Sem esperar uma resposta do Rafael, pulei no meio da briga.

Contra dois, tenho certeza que Jace não conseguiria. Dei um soco e ele se desequilibrou. Nico acertou um soco em sua cabeça e Jace perdeu rapidamente os sentidos.

– JÁ CHEGA! – gritou Rafael. – Saia do refeitório, Nico – ele disse com uma voz calma e controlada. Quando Nico ia protestar, ele o calou com um olhar. – Agora.

Eu acompanhei Nico até o lado de fora.

– Cadê a Cel, afinal? – perguntei.

– Lá no meu chalé. Por falar nisso, eu ainda tenho que pegar o café da manhã para ela – Nico respondeu.

– Eu pego – respondi.

– Tudo bem – respondeu ele.

Fui até o refeitório e enchi uma bandeja de comida enquanto observava Rafael passar um sermão em Jace, que acabara de acordar. Consegui controlar uma risadinha. Rir da desgraça alheia, véi. Eu faço muito isso.

Voltei até o lado de fora e entreguei a bandeja a Nico. Ele agradeceu e foi até o seu chalé.

– Ei – chamou Rafael saindo do refeitório apoiando Jace.

– Ah, eaí – respondi.

– Estou indo até a enfermaria. Uma ajudinha? Esse cara não é leve – ele disse.

– Claro – respondi.

O ajudei a levar Jace até a enfermaria. A ninfa que estava lá nem perguntou o que acontecera e começou a cuidar de seus ferimentos. Resolvi que não iria ficar ali.

– Tchau – eu disse a Rafael e fui em direção ao lago.

– EI!! ESPERA – ele gritou depois que eu dei alguns passos. Ele veio até o meu lado. – Vou com você.

– Tudo bem – chegamos ao lago.

Olhei para Rafael. Ele estava totalmente vermelho.

– Eu precisava, s-sabe – ele começou a gaguejar então respirou fundo. – Precisamos conversar.