Vida Complicada escrita por Cel di Angelo, Cel di Angelo


Capítulo 36
Eu Simplesmente Odeio Ressacas


Notas iniciais do capítulo

Hey, people, voltei! (Avá, jura?) Para sua alegria! Ou Não! Me ameaçaram de morte (mais precisamente mandar as Fúrias atrás de mim, né Filha de Hades? kkkk) se eu demorasse muito para postar, então aqui está ;)
Bem, ao tão esperado capítulo ~sqn. Espero que gostem e DEIXEM REWIEWS. Esse capítulo foi escrito escutando My Heart, do Paramore, Lazy Bones e The Static Age, ambas do Green Day. Velho, eu sou muito fã das duas bandas. Escutem qualquer música de alguma delas que vocês vão se apaixonar.
Bem, sem mais blá blá blás ~le cover de Mr. D~ ao capítulo. Hope ya have fun!



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Party rocker, foot show stopper, more shampoo, never one, club popper

Got a hangover like too much vodka, can't see me with ten binoculars

So cool, no doubt by the end of the night got the clothes coming off

Till I make that move, somehow, someway, gotta raise the roof, roof - Flo Rida feat. SIA, Wild Ones

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Pov Cel

Acordei com uma dor de cabeça do caralho. Ressaca, pensei. (N/Nicolly: JURA?). Eu simplesmente odeio ressacas. (N/A: Avá?!?).

Abri os olhos. Nico ainda estava dormindo ao meu lado, mas eu não fazia a menor idéia de como eu havia ido parar ali. Eu só me lembrava de ter ido a uma festa na praia e... mais nada.

Me sentei na cama e tudo girou.

Que merda, véi.

Olhei para baixo e vi que estava de camisola. Como eu trocara de roupa?

Teria que pensar na resposta depois, porque pelos dois segundos que olhei pra baixo, veio uma náusea super forte e eu corri para o banheiro para vomitar.

Depois de algum tempo, levantei e lavei minha boca.

– Você está bem? – perguntou Nico na porta do banheiro (N/Nicolly: NÃO, ele NÃO PERGUNTOU ISSO! Ela vai responder, tipo: Ah, sim, eu estou ótima, estou vomitando só por prazer mesmo ¬¬').

– Bom dia – eu disse. – Sim, eu estou... eu acho – me olhei no espelho. Um pouco da maquiagem da noite passada ainda estava no meu rosto, deixando-o todo borrado. Joguei um pouco de água no meu rosto, lavando a maquiagem.

– Você não parece estar muito bem (N/A: Jura?) – disse Nico preocupado. – Olha, eu sei que não é a melhor hora para perguntar, mas quem te embebedou? – perguntou ele com uma nota de raiva na voz.

– Sei lá – eu disse tentando me lembrar, mas os detalhes me fugiram. – Um carinha, Jake, James, Janet, alguma coisa assim – eu disse. – me perguntou se eu queria ir a uma festa. Fomos até a festa, ele me entregou um copo de whisky e então eu não me lembro de mais nada.

Nico suspirou.

– Você sabe o risco que você correu apenas indo nessa festa sozinha? – perguntou ele. – Nem todos os semideuses são bonzinhos, Cel. Algum deles poderia facilmente te drogar ou embebedar o bastante para que você... sabe...

Corei.

– Eu sei, Nico – respondi. – Mas... eu não acho que eu estava sozinha. Ou estava? Ah, sei lá.

– Mais alguém foi com você? – perguntou Nico. – Thalia, Annabeth, Percy, Nicolly...?

– Acho que a Nicolly e a Kamilla foram junto – respondi. – E mais um garoto do chalé de Apolo. Um amigo da Nicolly (N/Nicolly: Dá pra parar de chamar ele assim? / N/A: Não, eu simplesmente raxo de rir com você querendo fazer inveja em um tomate kkkkk). Rafael, eu acho. E o namorado da Kamilla, Robin, eu acho.

Alguns detalhes estavam voltando com tanta força que me deu vertigem. O mundo pareceu girar e eu me ajoelhei para vomitar novamente.

– Eu vou buscar um remédio – disse Nico correndo porta afora e voltando rapidamente com uma caixinha de remédio e um copo de água nas mãos. Se ajoelhou ao meu lado e me entregou um comprimido, logo em seguida a água.

Tomei o comprimido (N/Nicolly: NÃOOO, você jogou ele na privada! / N/A: Posso fazer meu Pov em paz? / N/Nicolly: NÃO) e Nico me ajudou a levantar. Respirei fundo e comecei a caminhar.

– Não, não, não – disse Nico. Ele me segurou por trás e me levantou em seus braços como se eu tivesse o peso de um saco de farinha. Isso era humilhação. Eu mal consegui carregar ele até a fonte aquele dia em que explodimos a rua (eu preferia me lembrar desse episódio assim) e ele me pega no colo com essa facilidade.

– Ei – eu disse. – Não precisa me carregar. Eu sou perfeitamente capaz de andar sozinha (N/Nicolly: só que não) – protestei, mas ele me ignorou. Me colocou delicadamente na cama.

– Eu sei que não precisa – ele disse. – Mas eu gosto de te carregar. Você é quentinha e parece uma bonequinha gótica.

Eu ri.

– Vou tomar como um elogio – eu disse.

– Foi um elogio (N/A: Avá?) – disse ele. – Eu vou buscar nosso café da manhã, ok? Não saia daqui.

– Tá – eu disse me ajeitando melhor na cama. Ele assentiu e saiu.

Dei uma olhada pelo quarto e meus olhos pararam no relógio na cabeceira da cama. Oito horas. Era para eu supostamente estar na aula de esgrima agora. Que merda, véi. O Percy vai me matar.

Enquanto o Nico não chegava, eu resolvi tentar lembrar o que acontecera ontem à noite (N/A: Vai na fé / N/Nicolly: Tá querendo demais kkkk). Lentamente, os detalhes começaram a voltar, mas não muito nítidos, apenas fragmentos, como se fossem flashes. Rostos sem face. Bebida. Rochas. Música. E então um nome: Jace.

Oh my fucking Gods. O Nico não parecia bravo sobre o que acontecera, mas eu o conhecia o suficiente para saber que ele está planejando a morte de quem me levou àquela festa. Fiz uma nota mental de não mencionar nada para Nico (N/A: Tarde demais kkkk / N/Nicolly: Eu já fiz isso kkkkk / N/Cel: Fudeu).

Nesse exato instante, Nico voltou com uma bandeja cheia de comida. Meu estômago roncou. É, eu estava morrendo de fome (N/A: Jura?). Eu só comi... Putz, o almoço de ontem, a não ser que bebida conte.

– Eu estou morrendo de fome – eu disse enquanto Nico colocava a bandeja entre nós dois. Ele havia trazido pães, sanduíches, roscas, chocolate quente e café.

– Imaginei isso – ele disse.

Só então percebi o que eu devia ter percebido primeiro. Ele estava machucado. E sujo.

– O que aconteceu? – perguntei chegando perto dele e acariciando sua face onde havia um roxo.

– Não queira saber – ele respondeu mal-humorado.

– Mas eu quero saber – retruquei.

– Nada. Uma pequena briga.

Suspirei. Ele parecia amar brigas.

– Até para ir pegar o café da manhã, Nico? São menos de 30 metros – eu ri.

– Eu não faço de propósito – disse ele inconformado.

– Quem? – perguntei pegando um copo de leite e levando aos lábios.

Ele hesitou.

– Jace – respondeu afinal.

Cuspi todo o leite que estava bebendo e me engasguei.

– Você está bem? – perguntou ele dando tapinhas nas minhas costas.

– Você disse "Jace"? – perguntei.

– Sim. Por que? – ele perguntou desconfiado. Percebi, tarde demais, que acabara me entregando com a minha reação exagerada.

– Eu que pergunto por que – respondi.

– Encontrei com a Nicolly e o namorado ali fora. O tal carinha do chalé de Apolo que você falou – ele disse. – Eles parecem mais sóbrios do que você. E se lembram de tudo. Eles me contaram... hum... nomes – disse ele. – Eu meio que perdi o controle. Isso anda acontecendo muito ultimamente. Eu acho que fiquei meio possessivo em relação à você. (N/A: Jura? Descobriu isso sozinho, Niquito? Descobriu o Brasil agora kkkk)

– Eu acho muito fofo – eu disse me aproximando mais ainda dele. – Mas tente maneirar. Você não pode quebrar a cara de todo garoto que olhar pra mim.

– Eu posso sim – ele disse.

– Poder e dever são coisas muito diferentes – respondi com uma voz calma. (N/A: Ui, filosofou kkkk / N/Cel: Fica na sua, autora. Não corta o clima ¬¬')

– É, acho que sim. Vou tentar maneirar. Por você. Mas tem certas coisas, como alguém te embebedar, que passam do limite.

– Eu sei, eu sei – respondi. – Pra esses você pode abrir uma exceção. – Gente, como eu sou hipócrita.

Ele sorriu e me beijou. Quando me separei dele, olhei bem no fundo de seus olhos negros enquanto ele me olhava como se conseguisse ver minha alma.

– Eu te amo – eu disse a ele pela primeira vez.

– Eu também te amo – ele respondeu e me beijou novamente.

Nos separamos e tomamos nosso café em silêncio, mas ainda sem desviar os olhos um do outro.

– Posso te perguntar uma coisa? – perguntou Nico.

– Pode – respondi.

– Quantos namorados você já teve? – perguntou ele.

– Quatro. Cinco com você. Por que? – perguntei.

– Curiosidade – ele disse.

– E você, quantas namoradas já teve? – perguntei.

– Sei lá – ele disse. – Umas vinte.

– Claro – eu disse sorrindo.

– Fazer o que se eu sou bonito e gostoso?

– E modesto também – eu disse sarcástica. – Qual foi a mais estranha? Depois de mim, claro.

– Foi uma menina que morava numa fazenda nos arredores do Acampamento Júpiter. Ela era tipo, super estranha, e caipira. Muito santinha e inocente, você precisava de ver. A gente não foi bem namorados, a gente só ficava de vez em quando. O pai dela descobriu e tentou me matar com uma enxada.

Eu gargalhei.

– Estranha – concordei.

– Muito – disse ele.

– Bem, o que vamos fazer hoje? – perguntei.

– O que acha de...

Nesse exato momento, ele foi interrompido pelo som de um alarme. Um alarme de perigo.

A face de Nico perdeu a cor.

– Vamos! – gritou ele me puxando porta afora.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Mereço rewiews? Recomendações? Tiros na testa? Cartas-bomba? Declarações de amor? Planos para dominar o mundo? Talvez planos terroristas? Bombas nuclares?
Podem me chamar de fdp kkkkkk terminar o capítulo justo aí MUAHAHAHAHA
E no próximo capítulo: O que o alarme de perigo identificou? MUAHAHAHAHAHAHA ~le risada maníaca~ cof cof cof kkkkkkk
~ beijinhos com gostinho de Billie Joe Armstrong *OMFGs*