O Príncipe Perfeito escrita por IrisJovem


Capítulo 12
Capitulo XI - A Princesa Perfeita




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POV’s Kentin Onn
Mas o que raios eu estou fazendo?!
Eu não quero ir embora de verdade, mas ficar lá na sala vendo a atuação da Iris com o Lysandre estava me dando nos nervos.
Eu já não aguentava mais ficar dentro daquela sala, e daquela roupa. Assim que pude, fui até a vestiário e troquei de roupa. Fui para o pátio, e estava lotado de pessoas para todos os lugares. Dentro da escola não estava muito diferente. Em um pensamente rápido, decido ir Dra umas voltas nas proximidades da escola. Vou caminhando pelas ruas, e fiquei observando o céu. Já estava anoitecendo, e o céu estava ficando uma mistura de laranja,rosa, e roxo. E quanto mais eu andava, mais ia se intensificando  a cor laranja até se tornar um roxo escuro. Quando percebo, eu já havia dado a volta no quarteirão, e estava de volta a frente de escola.
Eu via algumas crianças brincando com seus pais. Outras se divertiam com as flores de papeis que Violette dava timidamente para elas, e que algumas pulavam em cima de Jade, brincalhonas, tentando pegar seu chapéu que tinha um pena estranha.
No canto do pátio, havia uma menina de cabelos acastanhados escuros, brincando com um garotinho de cabelos pretos. Eles não deviam ter mais que dez anos. Brincavam de pique-pega em torno de uma das arvores. A garota me lembrava um pouco Iris. Cabelos compridos, um lindo sorriso em rosto. E o garoto até que lembrava um pouco a mim também. Usava óculos, e era bem magricela.
Enquanto corriam, a garoto tropeça e cai, deixando seus óculos caírem longe, onde provavelmente ele não enxergava. A garota o recolhe, e entrega a ele. Depois o ajuda a levantar. Eles trocam sorrisos, e a garota o abraça. A garotinho fica vermelho na hora, e parece até começar a soluçar. Não pude deixar de rir. Ela para de o abraçar, e começa a correr de novo. A garoto leva um tempo para sair do transe, e então. Começa a brincadeira de novo.
Começo a coçar a nuca, e a observar o céu novamente. Já dava para ver algumas estrelas. Fazia tempos que eu não parava para observa-las. A ultima vez que me lembro ter feito isso, foi com Iris, quando estávamos no parque perto de casa.
-Sou um idiota! – resmungo a mim mesmo
Estou realmente deixando de ser alguém que eu era. Vendo aquele garotinho, me fez lembrar de como eu era antigamente. Por causa dos meus oculos, eu era mais atormentado que Iris, que as vezes me defendia e me ajudava. Acho que é esse um dos motivos de eu ter ido a escola militar. Certo?
Errado!
Acho que na verdade eu estava sendo egoísta. Queria me tornar mais forte, que chamasse mas a atenção das pessoas, para que assim Iris me olhasse alem de um mero melhor amigo. Eu fiz isso, mas por causa desse meu egoísmo, estou perdendo exatamente o que eu mais queria. Ela.
Estou desistindo antes de lutar. Não posso deixar as coisas simplesmente assim. Passar todos esses dias sem falar com Iris foi realmente agonizantes. Era como se u estivesse sozinho no mundo todo. Nem quando eu estava na escola militar me sentira assim.
Eu tenho que falar com ela. Pedir desculpas. E é isso que vou fazer agora. Começo a correr para dentro da escola. Chego ao meio d corredor, e olho em volta na esperança de acha-la. Entro na nossa sala. Tambem não a vejo. Avisto Nasty, Alexy, e Armin. Eles devem saber onde ela está. Corro até onde eles estavam.
-Kentin?! – Nasty parece surpresa – Eu pensava que...
-Cade a Iris? – pergunto a interrompendo
-E-ela foi procurar você!
-Ham?!
-Ai, outro lerdo! – resmunga Castiel que estava por ali – Foi atrás de você!
-Porque?!
-E porque você acha?! – retruca Alexy – Ela foi dizer o que sentia. E pedir para você ficar!
Paro alguns segundos para pensar. Então ela... estava realmente chateada pelo motivo de ter dito que iria voltar para escola militar. Eu ao estava falando serio, quer dizer, um pouco, mas eu realmente não quero ir. Droga, eu so faço besteira.
-E onde ela está? – pergunto
-Não sei. Ela saiu da sala, e sumiu. 
-Okay, obrigado! – começo a correr para fora da sala, mas ouço Nasty me chamando. Paro e olho em sua direção.
-Kentin... É bom você não faze-la chorar. Se não eu te darei bons motivos para ir embora de verdade. – ela me ameaça com um sorriso malicioso esboçado em seu rosto
-Pode deixar! – eu prometo, e volto a correr pelo corredor.
Vou onde eu pensava que ela me procuraria. O vestiário. Nada, olho na quadra. No pátio, vou sala por sala. Nada. Cantina: Nada. Volto para o pátio. Nada.
Como eu havia dito que ia dar uma volta, possivelmente ela deve estar me procurando na rua. Corro por volta do quarteirão, na a vejo. Começo a andar sem rumo pelas ruas, olhando nervosamente para os lados para ver se a achava. Já estava de noite, e agora o céu estava repleto de estrelas. Me surpreendo ao notar que eu já havia andado tanto, que já estava perto do parque. Desço os poucos degrais  que há de rebaixamento da altura da rua, até a areia que compõe o chão do parque. Caminho até perto dos balanços, era incrível quantas memórias me passaram pela cabeça só aos olhando.
Quando raios Iris estava?!
Olho novamente para estrelas, pedindo um sinal, de onde ela estaria. 
Porque agora.. mais do que nunca... eu a queria do meu lado.
POV’s Kentin off

Eu não aguento mais esse vestido. Eu não pensava que ele era tão calorento, até que comecei a correr pela escola em busca de Kentin. Eu já o havia procurado por toda a escola, e nada de encntra-lo. 
Vestiario,Quadra,paio,cantina,telhado,nas salas,até dentro da cozinha eu o procurei, e as tias não gostaram muito. Estou de volta ao corredor, e encontro com castiel.
-E ai, falou com ele?! – pergunta cruzando os braços em frente ao peito
-Eu nem o achei! – digo ofegante por causa do cansaço
-Como não?! Ele estava aqui a dois minutos. Estava procurando você!
Isso era o que me faltava. Será que nós nos desencontramos em algum lugar. Eu já estive em tantos.
-E pra onde ele foi?
-Te procurar! Dãn! – debocha 
-Brigado, senhor “obvio”!
- Eu só o vi indo pro pátio, depois disso eu não o vi mais.
-Okay.. – digo correndo
-Oh Julieta! – ele grita, me fazendo parar e olhar para trás – Cuidado pra na perder o sapatinho de cristal!
-Isso é da Cinderela. Genio! – dou um meio sorriso, e volto a correr
Meu pés estão doendo.. odeio usar sapatinhas. Ainda bem que não tive que usar o salto alto que a Rosayla queria me fazer usar. Corro até o pátio, mas nada de nada do Kentin. Já está de noite. E estão preparando tudo para o show da banda que vai tocar, alguma coisa assim. Pouco me importa. Eu quero é achar o Kentin.


( É aqui que vocês podem começar a ouvir essa musica aqui para acompanhar o ritmo da historia link: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=toiIdKJU-9U)

Começo a correr pela rua. Talvez ele esteja por aqui. Olho para os lados, mas não o vejo, só as pessoas, os pais com os filhos, e casais de namorados indo em direção a escola. O tempo parece começar a ficar lento. Como se tudo em minha volta estivesse parando pouco a pouco. É estranho, mas ao mesmo tempo, é uma sensação de algo me empurrando para frente. Me dando forças para continuar a correr, mesmo com os pés doloridos. Estranhamente parece uma sensação familiar.
Seguro uma parte do vestido, o levantando para que eu não pise nele, e começo a correr mais e mais rápido. Eu não sei para onde estou indo, só sei que tinha que ir naquela direção. Meu coração começa a se apertar um pouco, e começo a ficar meia tremula. E então, a sensação estranha começa a passar, me fazendo parar de correr pouco a pouco.  
O quanto eu já andei?! Já estou perto do parque! Estou exausta. Observo o parque de longe. Faz um bom tempo que eu não ia nele. E eu sempre ia com o Castiel e o Kentin para brincarmos, apesar que Castiel sempre ficava no canto resmungando,falando que eu e Kentin éramos infantis. Começo a caminhar lentamente até lá. Meus pés não aguentariam mais correr.
Me aproximo pouco a pouco, e vejo alguém perto dos balanços. 
Era Kentin.
Eu o achei.  Ele parecia distraído, olhando para o céu, e observando as estrelas. Eu estava perto  da pequena escadaria que há até a elevação do chão do parque. 
-Kentin! – grito
No mesmo instante ele se vira, e começa a me encarar. Trocamos olhares por algum tempo. Eu estava realmente feliz de finalmente ter o achado. Agora.. o que eu tinha que falar mesmo?!
-Kentin eu...
-Me desculpe! – diz ele se aproximando, e olhando para cima, em minha direção – Sou um idiota. Eu não devia ter brigado com você outro dia no telhado. Eu não queria ter dito aquelas coisas. Apesar de ainda achar que a culpa ainda é toda minha.
-Não precisa se desculpar. Eu tenho uma parcela da culpa também. Eu queria ter ido falar com você antes mas.. eu não sei!
Ele solta um riso meio abafado, e encara o chão por alguns segundos. Com os olhos ainda cabisbaixo., me encara novamente.
-Eu.. estou tentando tanto assim ser alguém que não sou?!
Essa pergunta me pegou de jeito. Isso foi o que eu disse quando brigamos.
-Bem eu....- suspiro fundo – Um pouco.
-Eu não queria isso. Eu só não queria ficar pra sempre como aquele Ken fraquinho de antes.
-E qual era o problema disso.
-Acho que... – ele coloca a mãos nos bolsos da calça, e começa a se apoiar sobre os calcanhares, balançando para frente e para trás – Eu só queria que você notasse mais em mim.
-E.. você achou que ficando mais forte, eu te notaria?!
-Acho que.. sim!
-Deus.. – eu rio – Kentin, depois de todos esses anos, você não me conhece direito ainda?! Você realmente acha que eu gosto de você só por causa que agora você ficou bonito?!
Ele cora um pouco, e desvia o olhar para o lado. Parece pensar um pouco, e depois me encara com os olhos arregalados.
-Pera... “eu gosto”?!  Você.. gosta de mim?!
-E porque eu não gostaria?! – digo esboçando um sorriso. Eu realmente não sabia como consegui dizer aquilo tão facilmente – Kentin...você, é meu Principe Perfeito!
As maças do meu rosto começam a ficar vermelhas, assim como as de Kentin. Ele começa a rir, timidamente. E olha para as estrelas.
-Eu tenho que voltar a usar óculos. Porque eu realmente não tinha me tocado disso. – ele volta  o olhar para mim – Eu também gosto muito de você Iris. Mas do que eu gostaria de qualquer pessoa. Você.. é minha Princesa Perfeita!
Meu coração parece estar a ponto de explodir, de tanta felicidade, e alivia que estou sentindo. Estou com um sorriso de orelha a orelha. E de impulso. Começo a correr em direção a Kentin. Pulo em cima dele, para um abraço. Desequilibramos-nos, e acabamos caindo deitados. Rimos, e depois nos sentamos. Eu, sem me importar em encher o vestido de área.
-Cara, eu sou um idiota. Nem pra te segurar eu sirvo?! – diz ele balançando a cabeleira retirando a areia que ficara nela.
- É.. é sim. – ele me olha com aqueles olhos verdes. Os mais lindos que eu poderia ver na vida. Ele me olhava de um jeito tão abobado, que me deixava até meio envergonhada. – Mas você é o meu idiota!
Kentin aproxima a mão do meu rosto, e coloca uma mecha de meu cabelo que estava sobre meu olho, atrás da orelha. Começa a deslizar lentamente a mão para minha nuca. Ele ainda me encarava com aquele lindo olhar. Ele começou a puxar minha cabeça, aproximando nossos rostos. Nossos lábios se tocam. Seus lábios trêmulos, e quentes, se encontraram aos meus, em fazendo sentir uma sensação nova.

           ~Uma Imagem foi desbloqueada~
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O beijo se estende por algum tempo. Quando nos afastamos, voltamos a trocar olhares. Começo a sentir as lagrimas se formarem em meus olhos.  Não de tristeza, decepção, raiva, frustração. Mas de alivio, felicidade.
-Cara, não chora! Eu te imploro. Eu estou aqui não estou. – rio um pouco sem jeito – E, se a Nasty souber que você chorou ela me mata. E seu irmão também! –agora nós dois rimos
Olho para meu vestido, estava inteiro, apesar da queda, e nem tinah muita área nele. Mas.. estava faltando uma sapatilha no meu pé. Ela estava alguns metros de distancia, e agora, comecei a rir sozinha. Deve ser praga do Castiel. Kentin parece perceber, e se levanta. Pega a sapatilha, e se aproxima, segurando meu pé, e o encaixando delicadamente a sapatilha.
Um leve arrepio me corre a espinha. Ele estica o braço, me mostrando a mão para que eu a segure.
-Vamos, senhorita Julieta. Ainda temos um show para ver. – eu seguro sua mão, e me levanto.
-Só se for agora, senhor Romeu! – eu o empurro, e começo a correr.
Ele corre atrás de mim, e me segura, me abraçando pelas costas. 
-Nada de tentar fugir de mim de novo! Não estou afim de te perder!
-E não vai. - Eu o afirmo. Seguro sua mão, e começamos a caminhar de volta a escola. 
Eu segurava sua mão como se minha vida dependesse daquilo. E agora, nesse momento, meio que dependia.


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