Honney's Bell escrita por Annya Ivashkov
Notas iniciais do capítulo
oie ninas cap especial pras divas Silvinha, MariB, e Alice Black Swan .. obrigada pela sua participação e as outras 64 fantasminhas tambm heim não me esqueci de vocês.
O coração de Bella quase parou de bater. Teria reconhecido aquela voz suave e
profunda em qualquer lugar. Ela congelou no lugar. Ela não podia acreditar que a
primeira imagem que Jacob tinha dela depois do casamento era desta forma... Nada
poderia ter sido menos sexy e ainda em seu próprio frigorífero...
Seu rosto, ela tinha certeza, estava muito corado quando ela finalmente
levantou‐se, considerando‐se que estivera querendo o homem nas últimas 24 horas,
entrar na sua loja, sem aviso prévio, apenas a tempo de ver sua sombra em suas
prateleiras com as mãos e os joelhos no chão e sua bunda no ar...
‐ Pensando bem..., ‐ ele disse, sua voz soava como tomar banho quente de
caramelo, ‐ Eu acho que eu gosto.
Por uma fração de segundo, Bella pensou em tentar rastejar na prateleira,
esperando que Jake simplesmente saísse. Reconsiderando, ela pensou que o havia
convidado para sua loja. Na verdade, ela até disse que tinha uma loja, assim a culpa foi
dela que ele a tenha encontrado em uma postura e aparência que não era de todo
ideal?
Tentando desesperadamente sentir um pouco de raiva, do contrário, estaria
presa, sentindo‐se envergonhada e com tesão, e essa era uma terrível mistura. Bella se
arrastou para trás e levantou‐se, tirando as partículas de poeira invisíveis dos joelhos e
da saia.
Com os braços cruzados sobre o peito, disse:
‐ O que você está fazendo aqui?
Jacob estava encostado na porta, mais bonito do que qualquer homem tinha o
direito de ser, vestindo boas roupas, camisa listrada, jaqueta e calças.
Ele sorriu, Bella queria beijar sonoramente o sorriso em seus lábios. Ela
também queria beijá‐lo até deixá‐lo inconsciente, porém, teria que ter algum controle
sobre si mesma, ainda que morresse. E provavelmente o faria.
‐ Esta é Honney’s Bell, certo?
Bella assentiu, mantendo os lábios apertados firmemente juntos, obrigando‐se
a ficar para trás contra as prateleiras da geladeira, em vez de saltar para os braços de
Jacob.
‐ Estou aqui para o nosso compromisso.
‐ Nosso compromisso? ‐ Ela estava totalmente mortificada, o rosto dela estava
ficando mais vermelho a cada segundo. Se as coisas piorassem, ela desmaiaria em seu
traje cor de rosa.
‐ Segunda‐feira às 10 horas. Minha assistente marcou o encontro com o seu
contador.
‐ Você não pode ser o cara que... ‐ Ela balançou a cabeça. ‐ Isso é impossível,
por que...
Ela inclinou seu peso no ar frio da geladeira, como se as consequências de todas
as suas ações caíssem sobre ela e tirassem o seu prumo.
‐ Oh Deus! ‐ Vários pensamentos contraditórios passaram por sua cabeça em
relação à magnitude do erro que havia cometido. Ela dormiu com o Rei dos Doces. Ela
teve um caso de uma noite com a única pessoa que poderia salvar seu negócio. E se ele
achasse que ela sabia o tempo todo e havia feito isso de propósito? Esforçando‐se para
fazer‐se soar como se tivesse pelo menos a metade do controle de sua vida, disse:
‐ Por favor, me perdoe você trabalha com doces... ‐ Bella deixou a frase
inacabada e olhou para o teto, como se ela, obviamente, soubesse o nome de sua
empresa, mas houvesse esquecido momentaneamente. Na esperança de que ele
acreditasse em seu desempenho. Na verdade, era ruim que a proprietária de um
negócio não soubesse nem o nome da empresa que havia sido designada para salvá‐lo
da ruína.
‐ Sweet Returns, ‐ disse ele suavemente, seus olhos percorriam o seu rosto, que
ficou vermelho, e foi para o peito, em seguida, rapidamente voltando ao seu rosto.
Bella percebeu tarde demais que Jacob estava cego pela seda branca
translúcida de sua fina camisa. Ela cruzou os braços sobre o peito, tentando esconder
sua evidente excitação, mas sem sucesso. Com os braços cruzados sob os seios, a pele
lisa indecentemente se elevou na parte superior do decote em V de sua escassa
vestimenta.
Ela não sabia o que era pior: os mamilos duros, rosados através do tecido, como
dardos ou os montes generosos de seus seios transbordando em sua parte superior.
Desejando não fazer sempre as coisas erradas no momento equivocado, Bella mordeu
o lábio e disse:
‐ Temos que trabalhar?
Mas não importa o quão duro tentou agir profissionalmente, Bella sabia que
soava como se preferisse ser beijada por Jacob do que verificar os números com ele.
Ela não podia evitá‐lo. Jacob era tão bonito. E sexy. E...
Em pé na frente dela. Com a confiança que vem de saber como uma mulher
precisa ser tocada, afastou uma mecha de cabelo do rosto dela. Ela estremeceu. Como
as visões que a tinham mantido acordada a noite toda, Jacob estava ali a poucos
metros. Ela precisava desesperadamente, contra qualquer bom senso que ela já teve,
descruzou os braços para entrelaçá‐los em volta do seu pescoço e elevou seus seios
para que ressaltassem em seu proeminente peito.
‐ Bella.
Sua voz soou como envolvida em névoa profunda, rouca e cheia da mesma
necessidade com que ela foi incapaz de lutar e então sua boca estava sobre a dela e
seus lábios estavam abertos e ansiosos, e ela gemeu. Ela se sentiu tão bem, tão bem,
que estava quase chorando de necessidade. Ele sugou o lábio inferior, deixando os
dentes arranharem sua pele sensível depois de fazer amor no casamento, antes de
passar a boca por seu queixo primeiro e depois ir para o lado de seu pescoço.
‐ Eu fiquei acordado a noite toda sonhando em fazer isso de novo. Tocá‐la
novamente. Amar você de novo.
Os lábios se afundaram na fenda de seu pescoço e chupou uma parte da pele.
‐ Eu também, ‐ ela admitiu em um grito de prazer, incapaz de parar a confissão
que veio de seus lábios. Ele colocou o dedo sob a alça de sua camisa de seda e deslizou
pelo ombro, desnudando o topo do peito. Bella sentiu que seus mamilos
sobressaltaram ainda mais e ouviu‐se gritar seu nome e cair o pescoço para trás
pressionando seus seios em sua boca ávida. Em cinco segundos, ela se esqueceu de
tudo ‐ que era uma boa menina, que mal o conhecia, que era o tipo de mulher que
passava um bom momento em uma cama de verdade, não de pé estando em sua loja.
Tudo o que importava era a sensação de seus lábios e língua e dentes em seus
seios, a forma como a barba parecia areia contra a pele macia, a forma como suas
mãos tocaram suas nádegas e quadris delineando e trazendo‐a para sua ereção como
se estivesse possuído. Ela tirou a jaqueta dele pelos ombros e jogou‐a no chão,
enquanto sua língua se reconciliou com a dele freneticamente. Dada à necessidade de
tocar sua pele nua mais do que precisava respirar, agarrou sua camisa e tirou para fora
da calça, finalmente suspirando de prazer quando seus dedos encontraram os
músculos quentes e apertados em suas costas. Com o pé, Jacob fechou a porta e fez
que ambos dessem a volta pressionando seu corpo contra Bella. Ela sentiu sua ereção,
ainda coberta com as calças de lã, colocando pressão sobre a calcinha, que estava
molhada com desejo e excitação. A lã era áspera e raspava através da seda fina de sua
calcinha. Desesperada pela paixão, timidamente conectou seus quadris aos dele.
‐ Vamos, carinho, ‐ ele insistiu. Ela abriu os olhos e parecia um pouco
envergonhada e olhou os olhos dele, escuros pela paixão. Paixão por ela. Tendo
perdido todo o controle do desejo, ela jogou a cabeça para trás quando o clímax
começou a agarrá‐la, com um forte desejo de prazer. Sua boca encontrou seu pulso
batendo freneticamente em seu pescoço.
Com uma mão tocou seu clitóris, inchado e latejante, e a outra caiu sobre seus
mamilos doloridos. Um toque, logo dois, e ela estava totalmente perdida, explodindo
contra ele e, depois de alguma forma suas pernas estavam em torno de sua cintura e
ele a penetrou, seguro e feroz. Ela encontrou seus lábios novamente, querendo
mostrar o quanto ela amava o jeito como se sentia quando ele estava tocando‐a.
‐ Bella ‐ ele gemeu, seu nome soou como um culto, e todas as imagens da
noite sem dormir se misturaram com as do sexo quente na geladeira e os drinques de
tequila e sua masturbação no chuveiro sonhando com Jake.
Seus músculos internos apertaram seu pênis e ela gritou em sua boca, sua
língua dentro e fora em um movimento rápido no mesmo ritmo da penetração.
‐ Senhorita Bella?
A voz fraca no corredor estava chamando e Bella tentou fazer seu cérebro e
sua boca responder, mas Jacob fez isso primeiro.
‐ Bella vai em um minuto.
Suas pernas tremiam e de repente se sentiu tão impotente, ela ficou
perfeitamente imóvel enquanto Jacob arrumava suas roupas. Tirou o cabelo de seu
rosto e colocou‐o atrás das orelhas, e disse:
‐ Me deixa sem palavras, meu amor.
Bella corou por sua necessidade fora de controle que sentia por ele e abaixouse
para pegar sua jaqueta de modo que não tivesse que olhá‐lo nos olhos. Ela
entregou‐lhe a jaqueta e ele rapidamente tirou a camisinha e jogou no lixo e endireitou
suas roupas, longe da porta para que Bella pudesse abri‐la.
Jonas, um menino de dez anos de idade, cuja mãe era dona de uma loja de
presentes na outra extremidade da rua principal, enfiou a cabeça coberta com um
gorro de lã na loja. Ele sorriu quando viu Bella.
‐ Minha mãe precisa de uma caixa de trufas para sua loja e mandou‐me aqui
para ver se você poderia me dar algumas antes da abertura. Fico feliz que esteja aqui
ou teria que voltar mais tarde de bicicleta.
Bella caminhou através da porta com as pernas trêmulas, acariciou a cabeça de
Jonas despenteando‐o um pouco.
‐ Oh não, Jonas. Não gostaria que você tivesse que fazer novamente o caminho
de bicicleta pela rua principal.
Bella ouviu o tremor por trás de suas palavras e se odiou por isso. Jacob, com
certeza ouviu tudo. Ela perguntou‐se por que não podia ficar quieta, calma e serena
em torno dele? Por que você se sente tão pateticamente atraída por ele?
No caminho para frente de sua loja, pegou o casaco da cadeira em seu
escritório, desejando tivesse mantido seu plano original de não tirá‐lo, não importa o
que fizesse. Se ela soubesse que iria se encontrar com Jake teria usado roupas mais
conservadoras, algumas do fundo do armário para cobrir cada centímetro quadrado de
sua pele do queixo até os tornozelos.
Bella fechou o botão da cintura e se perguntou como nunca pensou que era um
traje sério e de trabalho. Este traje foi, ela agora percebia, como carregar uma placa
que dizia "Foda‐me, por favor. Gosto de fazer sexo com homens que não conheço." O
que não daria por uma armadura agora. Ela tirou uma grande caixa de chocolates da
prateleira e a entregou a Jonas.
‐ Por que você não escolhe seus favoritos, querido?
Ela disse, sabendo que suas mãos tremiam que mal seria capaz de colocar as
trufas na caixa. Jonas deu‐lhe um olhar de surpresa, mas rapidamente tirou as luvas e
começou a trabalhar colocando trufas de chocolate e hortelã na caixa preta. Mesmo
enquanto, escolhia um pirulito para Jonas de seu esconderijo de brindes debaixo da
caixa registradora, Bella estava muito consciente e perturbada pela presença próxima
de Jacob atrás dela. Tudo sobre ele irradiava poder e sexo, todas as coisas que ela
sempre desejou.
Olhe o quão longe ele me levou ansiar por homens grandes e fortes, se disse
duramente. Ela estava sozinha e praticamente falida, não tendo nada mais do que uma
loja de doces em má situação e um cachorro vira‐lata peludo para lhe fazer companhia.
‐ Senhorita Bella, eu estou pronto, ‐ Jonas disse, puxando‐a para fora de seus
pensamentos de auto‐piedade.
‐ Aqui está, ‐ disse ele, colocando uma nota de U$ 20 na mão de Bella.
Ela colocou a nota na caixa registradora e, em seguida, entregou ao menino o
seu brinde especial.
‐ O meu favorito! ‐ Ele exclamou e colocou o brinde no bolso de sua jaqueta.
‐ Obrigado, Srta. Bella, ‐ disse ele, na ponta dos pés para beijá‐la na bochecha
antes de sair correndo da loja acolhedora para a intempérie e regressar rua abaixo pela
Main Street montado em sua bicicleta. Seu coração estava cheio de afeto. O que eu
não daria para ter meu próprio filho.
‐ Garoto bonito, ‐ disse Jacob, andando para frente do balcão para ver os
produtos em exposição.
Bella saltou. CHEGA!!! Ela disse a si mesma firmemente, seu coração estava
acelerado por causa da intensa presença de Jacob em sua loja. Eu tenho que focar em
negócios e não em prazer. Era necessário o Rei dos Doces fazer mais do que o clímax.
Ele precisava ajudá‐la a salvar sua loja.
‐ Você sempre dá doces desta maneira?
O tom de voz era suave Jacob, mas ela sentiu um toque em suas palavras.
‐ Claro que sim, ‐ respondeu ela. Odiava a sensação de que precisava explicá‐lo,
mas ela disse:
‐ As crianças gostam de receber uma pequena surpresa. ‐ Ele parou sua revisão
da frente da loja.
‐ E você gosta de dar doces surpresas, não é?
Ele perguntou, prendendo‐a com os olhos brilhando. Ela engoliu em seco, mas
sua boca estava seca e sua língua se recusou a encaixar nos limites de sua boca. Tudo o
que ela podia fazer era acenar a cabeça.
O silêncio entre eles era como se Honney’s Bell, estivesse viva. Ela queria saber o
que iria acontecer quando Jacob estava próximo, de que maneira ela poderia ter tido
metade de uma chance de lutar contra ele.
Mas quando ele finalmente disse:
‐ Eu gosto disso em você, Bella. Eu realmente gosto. Gosto de tudo sobre você.
Ela sabia que estava totalmente perdida.
‐ Feche a porta, ‐ disse ela, em seguida, virou‐se e caminhou de volta para sua
loja. Ele ouviu o som da porta se fechando e desfez o botão em sua jaqueta. Ela
começou a tirar o casaco de lã cor de rosa, e jogou‐o sobre a mesa.
Ela havia atingido o zíper da saia no tempo que Jacob entrou pela porta e a
deixou caiu no chão. Estando de frente para Jake com camisa de seda branca
translúcida e tanga de seda branca, ela disse:
‐ Mais uma vez. E então nós vamos cuidar dos negócios.
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