Between Hate And Love escrita por Nathy


Capítulo 5
Capítulo 5 - And Here we go again


Notas iniciais do capítulo

Aiin meu povo,me perdoem...eu demorei muito pra postar novo cap.
Tô sem tempo e sem criatividade pra escrever e estou me sentindo muito mal por isso...
Enfim,Nome do capítulo é uma música do Paramore que recomendo que escute enquanto lê,pois a música é muito boa.



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Peguei meu Ipod,pus os fones em meus ouvidos,escolhi uma das músicas mais barulhentas que tinha ali e apertei Play,aumentando o volume ao máximo.Não queria ouvir os comentários maldosos de Tom sobre o desafortunado evento que acabara de ocorrer.

    Desci as escadas e fui direto para a cozinha,sem nem ao menos olhar para Bill e Tom,que estavam sentados na sala,vendo TV.

    Tirei os fones do Ipod,ainda reproduzindo minhas músicas,e o coloquei em cima da bancada.Comecei a preparar a única coisa comestível que eu sei fazer:Espaguete.Em alguns minutos,o macarrão estava pronto,faltando apenas o molho.

    Eu estava completamente distraída,cantado e dançando ao som da minha banda favorita,enquanto despejava o macarrão em um recipiente de vidro.

 

                                    I'm not okay
                                   I'm not okay
                                Well, I'm not okay
                             I'm not o fucking okay
                                 I'm not okay.
                               
I'm not okay...

 

    De repente,senti algo me cutucar na barriga e ouvi um grito que entrou impetuosamente em meus tímpanos,me dando um enorme susto.Não consegui segurar o recipiente que estava em minhas mãos e inevitavelmente ele voou por cima de minha cabeça,espalhando macarrão por todos os cantos e se espatifando no chão.Me virei para olhar o responsável por toda aquela bagunça.Não me surpreendi nem um pouco ao ver o rosto do garoto que eu mais odeio no mundo.Tom me olhava com os olhos arregalados e a boca aberta em formato de O.Eu o fuzilei com os olhos e ele se encolheu um pouco,sentindo-se amedrontado por minha careta.

 

- Hay,eu...Me desculpe,eu só queria te assustar. – Ele disse,com a voz trêmula.

 

- E conseguiu! Viu a merda que você fez?! – Gritei,enfurecida.

 

- É sério,Hay.Eu não queria fazer isso,me desculpe.

 

 

    Eu não conseguia acreditar que no que eu estava ouvindo.Tom estava falando comigo normalmente,sem nenhuma gracinha,e mais,estava me pedindo desculpas.O fitei por alguns segundos,procurando algum indício de piada ou talvez uma mentira.Não encontrei nada,apenas uma expressão de remorso,e um brilho incomum em seus olhos,como se eles gritassem por perdão.Concluí que ele estava sendo realmente sincero.Me senti mal por ver Tom daquele jeito,afinal não tinha acontecido nada grave.

 

- Tudo bem,Tom. – Eu disse,dando um sorriso amigável. – Não precisa ficar assim.

 

- Hay,eu não queria fazer isso,foi mal.- Ele disse,passando a mão na parte de trás da cabeça.

 

- Já disse,está tudo bem.Agora você vai ter que me ajudar a limpar essa bagunça!

 

- Claro. – Ele me mostrou um caloroso e lindo sorriso.

 

 

    Em sincronia,nos abaixamos e começamos a limpar o chão.Tom lançava-me olhares constantes e eu os correspondia e os sustentava,não porque estava flertando com ele,mas sim porque eu estava feliz por não estarmos brigando,por estarmos agindo como pessoas civilizadas próximos um ao outro.Tudo aconteceu rápido demais,não tivemos tempo de nos conhecer.Em apenas uma manhã eu já o odiava,o que eu considero um recorde digno de Guinness Book.Eu não queria isso,não queria odiá-lo.Eu estava disposta a mudar essa situação,a tentar me acertar com ele,afinal viveríamos juntos na mesma casa durante 1 ano,não poderíamos viver brigando.

 

- Tom,como é a Alemanha? – Perguntei,tentando uma  aproximação.

 

- Hã? – Tom me olhou com uma expressão confusa,surpreso por eu ter lhe feito tal pergunta. – A Alemanha? Ah,sim...É normal.Como qualquer outro país.Mas é na Europa,sabe como é...Tudo muito...Conservador.

 

- Oh,sim...Conservador. – Com certeza essa não uma pergunta muito adequada.

 

- Mas,por quê me perguntou isso? – Ele me olhou com as sobrancelhas arqueadas de curiosidade.

 

- Por que eu fiquei curiosa,ué.Eu sempre quis conhecer a Alemanha.

 

- Eu te levo pra lá,quer?

 

- Rá,rá.Engraçadinho. – Eu disse,fazendo uma careta e dando um leve tapa em seu braço.

 

- Não,é sério.Quer ir comigo?

 

- Tá louco? Você acha que eu vou viajar sozinha com você? E se você for algum maníaco? - eu disse e o vi revirando os olhos.

 

- Você acha que se eu fosse algum maníaco sua mãe ia me hospedar aqui? - ele disse arqueando as sobrancelhas e tentando reprimir uma risada.

 

- Não sei e se minha mãe for louca e eu só descobri isso agora?! Peraí,agora tudo faz sentido... Por isso que ela age dessa forma! Eu sabia! - Eu disse e Tom me olhou confuso.

 

- Ah! - ele exclamou,como se tivesse descoberto a pólvora. -  Já sei porque você é doidinha assim...É de família!

 

- Ei! Não chame minha mãe de maluca!

 

- Mas foi você mesma quem disse isso!

 

- Mas EU posso chamá-la assim,você não!

 

- Hum...Acho que alguém aqui precisa de uma internação...

 

- O que você quis dizer com isso? – Eu o fuzilei com os olhos,sentindo que estava começando a ficar irritada.Ele apenas deu um sorriso torto e se aproximou de mim lentamente,com cautela,preocupado com a minha reação.Não me movi,não disse nada,nem sequer respirei,somente esperei para saber o que ele pretendia com aquela aproximação.Ele focou

 seus olhos nos meus e tomou meus lábios em um beijo tímido e lento.Naquele momento,esqueci-me de tudo e o beijei como nunca beijara ninguém antes.Sua língua explorava minha boca de todas as maneiras possíveis,me deixando arrebatada. Quando minha consciência estava completamente desativada,meu subconsciente declarou alerta vermelho,avisando que aquele que me tinha em seus braços era Tom.

    

    Acordando de meu transe momentâneo,empurrei-o com toda a força que pude reunir em meus braços e o encarei,furiosa.Ele me olhou com uma expressão indecifrável no rosto e os olhos repletos de confusão.Um emaranhado de controvérsias inundou minha mente.Por que eu correspondi ao beijo de Tom? E por que eu não me sentia mal  por isso?  Certamente,toda a minha sanidade havia se esvaído naquele momento.Aquele era Tom,meu primo idiota e implicante que eu odiava mais que tudo há alguns minutos atrás.Nada pode ter mudado assim tão depressa,eu tinha que odiá-lo.

 

- Por quê você fez isso?! – eu gritei,enquanto socava furiosamente a região de seu tórax.Ele segurou meus pulsos,revirando os olhos.Eu continuei gritando tentando soltar meus braços e batendo nele. – Seu idiota! Eu odeio você!

 

- CALA A BOCA!

 

    Para me calar,ele selou nosso lábios novamente.Me entreguei ao beijo,sem raciocinar se aquilo era certo.Quando ele me soltou eu percebi que havia feito algo errado.Me virei e saí correndo dali,receando uma nova recaída.

    Eu sabia que estava sendo covarde por fugir de Tom daquela maneira,mas eu não poderia agüentar aquela situação.Se ele me beijasse de novo,não sei se seria capaz de resistir.

    Eu estava confusa demais,precisava encontrar respostas às minhas perguntas.Tranquei a porta de meu quarto e deitei em minha cama,sem me importar com nada à minha volta,apenas queria ficar sozinha e pensar.Por fim,adormeci.

 


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Notas finais do capítulo

Genten vamos fazer uma enquete?
A perguta é: "Você acha que o Bill deve beijar a Hayley agora?"

Responda SIM ou NÃO no seu review.

Obrigada meu povin!

Beijolitz ;*