Inalcanzable escrita por Duda


Capítulo 19
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Olá olá olá, eu decidi postar mais um capítulo hoje para compensar por amanhã, pois não poderei postar, então, boa leitura, meninas.

Sobre V2::::o odiado de hoje é o Ramalho, porque ele é um traíra filho da puta, que nem lembra de falar sobre a Angie.
E aquele povo todo se intrometendo e cantando a música da Angie? Tudo recalcado, a música é dela, só ela que tem que cantar (brincadeira, eu gostei deles cantando juntos mas ai, a Clari cantando sozinha é mais bonitinha).

PS.: Tem conteúdo hot nesse capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/403691/chapter/19

13 de Julho Sexta-feira

POV. Angie

– Angie, acorda, meu amor. – German disse, me dando um beijo na testa. Eu acordei e me sentei na cama.

– German, o que faz aqui? – Estávamos no quarto da escola ainda.

– Eu vim te buscar.

– Para quê?

– Para fugir comigo. – Eu não evitei a cara de surpresa, ele sorriu. Aquele sorriso lindo. Ele acariciou meu rosto. – Vamos fugir? Para bem longe. Eu, você e a Vilu. Vamos? – Ele me olhava encantadoramente, eu apenas sorria. – Eu te amo, Angie, eu preciso de você, não consigo mais ficar sem o seu sorriso, sem os seus olhos. Eu amo seus olhos. Nós temos essa capacidade incrível de conversar apenas por olhares, é o que mais me fascina. – Ele pegava minha mão e tentava me levar com ele mas por algum motivo eu não me movia. – Vem comigo, por favor, eu prometo que nunca mais a farei sofrer, meu amor, vem comigo. – Eu comecei a chorar desesperadamente.

– Angieee... Angieee... – Eu acordei chorando enquanto Fran me chacoalhava. Ela me abraçou e me perguntou o que aconteceu, eu contei aos prantos. – Liga para ele, Angie, já é a milésima vez que você sonha com ele. Conversem, se acertem pelo menos durante as férias.

– Mas e depois, Fran? E depois das férias? – Eu disse chorando.

– Que se dane o “depois”, Angie, aproveitem esse tempo. – Eu fiquei chorando e pensando.

Desde que as férias começaram, eu não o vi mais e a falta que ele me fazia era imensa, eu precisava daquele homem comigo. No dia seguinte ao que conversamos, ele e Matias foram à polícia e denunciaram meu pai, não demorou muito até prenderem José. Os pais de Fran permitiram que eu passasse as férias na casa dela mas eu havia conversado com o Diego e passaria a última semana na casa dele. Ele e Marco vieram me ver anteontem, conheceram as meninas e parecia que já eram amigos de anos. Pensei que passar um tempo apenas com meus amigos seria bom mas eu nunca deixo de pensar nele, na proposta que ele me fez, aquela de passar uma noite com ele. Eu já tinha parado de chorar, Fran foi buscar água para mim e voltou com o telefone.

– Liga para ele. – Eu suspirei e ela arqueou uma sobrancelha. – Agora, mocinha.

– Tá, tá.

POV. Off

Ligação On

– A-Alô

– Angie!? – German sorriu ao ouvir a voz dela.

– Oi – Angie murmurou. – T-Tudo bem?

– Sim, meu anjo. – German disse triste e Angie percebeu. – E com você?

– Não. – Ela preferiu não mentir.

– O que aconteceu? Eu vou te buscar agora! – Angie percebeu a preocupação na voz de German, ela deu uma risadinha e ele escutou. – O que aconteceu?

– Você me aconteceu. – Ele abaixou a cabeça ao escutá-la dizer isso.

– Me perdoa. – Ele disse quase inaudível.

– Eu entendo seus motivos, German, mas o fato de eu entender não bloqueia meu sofrimento.

– O que bloqueia seu sofrimento?

– Ter você, ficar com você, receber o seu abraço, o seu beijo. Isso bloqueia meu sofrimento.

– Onde você está?

– Na casa da Fran.

– Eu estou indo te buscar, me manda o endereço por sms. – Angie sorriu preocupada.

– German... – Angie disse em tom de preocupação.

– Traga sua coisas, você vai ficar comigo. – German ignorou.

– German!

– Sim?

– E o depois? – Ele suspirou e ficou quieto.

– Eu não sei, meu amor. – Ele sussurrou. – Mas eu preciso de você. – Pausou um pouco. – Eu vou entender se você não quiser vir, só peço que não duvide do que eu sinto po...

– Eu vou, German. – Ele sorriu.

– Estou indo te buscar. – German disse e desligou.

Ligação Off

xxx

– Escutei uma buzina. – Fran disse e Angie sorriu de orelha a orelha.

– É ele, Fran, é ele. – Angie disse olhando pela janela.

Ela pegou a única mala que levou para a casa da Fran, pois havia deixado o resto na escola, despediu-se da amiga e saiu. Ele a aguardava encostado no carro, de braços cruzados e sorrindo. “Que homem lindo, meu Deus!”, Angie pensou. Ele pegou a mala dela, a colocou no banco de trás do carro, abriu a porta para ela e ela entrou. Depois ele entrou no carro e partiram. Chegaram, entraram e assim que German fechou a porta, ele a abraçou forte.

– Eu senti tanto sua falta, meu amor. – Ele murmurou, ela o abraçou também.

– Eu também senti a sua, German. – Ela disse repousando a cabeça no ombro dele.

– Vem – Ele disse afastando-se dela, pegando a mala com uma mão e a mão dela com a outra. – Vou levá-la ao quarto. – Angie não se moveu e ele percebeu porque. – Vou levá-la para o quarto da Vilu. – Angie esboçou um fraco sorriso. Ela estava feliz de estar ali com ele mas agora era ela quem estava pensando mais nos contras do que nos prós. Ela sabia que “o depois” viria carregado de sofrimento.

– Ela já foi viajar? – German assentiu.

– Tudo bem? Ela não estar aqui, tudo bem para você? – Angie assentiu sorrindo.

Eles subiram as escadas e foram para o quarto da Vilu. Angie sentou-se na ponta e estirou o tronco pela cama, German sentou-se ao lado dela e fez o mesmo, ficaram olhando para o teto.

– Está tudo bem? – German perguntou quebrando o silêncio.

– Estou com medo, German. – Ele a olhou.

– Eu também estou, Angie. – Ele sussurrou e ela o olhou.

– Então por que eu estou aqui? – Ela disse baixinho.

– Você não disse que estar comigo bloqueia seu sofrimento? – Ela assentiu. – Estar com você tem o mesmo efeito para mim, estar com você me impede de pensar no resto do mundo. – Ele sorriu fracamente. – Sabe por que eu aceitei denunciar seu pai à polícia ao invés de sujar as minhas mãos me vingando dele? – Ela negou. – Porque eu fiquei com medo de que, se eu fizesse algo com ele, depois ele descontaria em você. – Angie virou-se, acariciou o rosto dele, aproximou-se mais e o beijou. Ele colocou a mão na cintura dela. Os dois sentiam falta e um necessidade enorme daquele beijo.

– Eu te amo. – Angie sussurrou ao terminar o beijo.

– Eu te amo muito. – German falou acariciando o rosto dela e sorrindo. – Vamos. – Disse levantando-se e a puxando pela mão. – Eu vou preparar algo para você comer.

– Lindo, cheiroso, gostoso e chef de cozinha, tem coisa melhor? – Angie disse rindo e segurando a barra da camisa dele enquanto o seguia para a cozinha. Ele sorriu.

– Tudo isso e, ainda por cima, apaixonado por você! – Angie sorriu.

– Tenho muita sorte mesmo. – Os dois sorriam. Chegaram na cozinha, ele fez a comida, jantaram e ele lavou a louça enquanto ela sorria ao imaginá-lo novamente com um avental, sem nada por baixo.

– O que foi? Por que está sorrindo? – Ele disse, ao terminar de lavar a louça, virando-se para olhá-la.

– É que eu imaginei uma coisa. – Ela sorriu maliciosa e mordeu o lábio inferior. Isso deixou German louco, ele ficou olhando-a, estava parado do outro lado do balcão que ficava no meio da cozinha.

– O que imaginou? – Ele disse sorrindo.

– Nada. – Ela disse sorrindo ainda. Ele caminhou lentamente até ela, que estava encostada na geladeira.

– Fala. – German sussurrou no ouvido dela, Angie arrepiou-se inteira.

– Eu imaginei você de avental, sem nenhuma roupa por baixo. – Angie sussurrou e deu uma mordida leve na orelha dele.

Ele sorriu e, com o corpo dele, pressionou o corpo dela contra a geladeira. Angie mordeu o lábio inferior de German e envolveu seu pescoço com os braços. Ele beijou-a cheio de desejo. Desencostou-a da geladeira e envolveu seu braços na cintura dela. Foram caminhando assim, sem parar o beijo, até a sala. Ao chegar na sala, ele a ergueu, fazendo-a enlaçar seu quadril com as pernas. Foram para o quarto. German sentou em sua cama com Angie ainda em seu colo. Ela já podia sentir a extremidade rija dele em contato com a sua intimidade. Ele lançava um olhar que era um misto de desejo e incredulidade, como se ele estivesse sonhando. Lentamente ele retirou a camiseta de Angie, ela apenas o olhava, cada toque dele a fazia estremecer. Delicadamente, ele depositou beijos suaves do pescoço ao ombro de Angie enquanto retirava, bem devagar, o seu sutiã. A respiração de Angie estava acelerada e ela não conseguia conter o frio na barriga. German encarou os olhos de Angie mais uma vez e, em seguida, posicionou seus lábios cuidadosamente em um dos mamilos dela, acariciando-o suavemente com a língua, enquanto o outro ele acariciava com o polegar. Ela não conteve um baixo gemido, fincou seus dedos nos cabelos de German e começou a fazer movimentos circulares e vagarosos com o quadril. Dessa vez foi ele quem não conteve um gemido discreto, e então, levou sua boca até a de Angie e a beijou. Durante o beijo Angie desabotoou a camisa de German, retirou-a e arranhou suavemente o peitoral e abdómen dele. Ele levantou com ela no colo e Angie ficou de pé em frente a ele. Se olharam por alguns instantes e German a beijou mais uma vez. Angie colocou as mãos na borda da calça dele, abriu-a e abaixou-a, German fez o mesmo com o shorts dela e com uma das mãos retirou sua cueca. Grudou seu corpo ao dela e mais uma vez Angie soltou um gemido baixo. German deitou-a na cama e deitou-se por cima de Angie, que abriu um pouco as pernas, fazendo o quadril dele encaixar perfeitamente com o seu. Ele parou de beijá-la e ficou de joelhos, retirou a calcinha dela com destreza, exalando luxúria. Ele esticou seu braço até uma gaveta que ficava ao lado de sua cama, retirou uma camisinha e quando estava a ponto de colocá-la, Angie retirou-a de sua mão e, mordiscando o lábio inferior, ela mesma a colocou. Aquilo o deixou ainda mais louco. Ele deitou-se novamente por cima dela e mordeu os lábios de Angie. Roçou a glânde por toda a extensão da vagina dela, até encontrar o orifício, introduziu o pênis vagarosamente e ela estremeceu de prazer. Ele a beijou e ela passou a arranhar lentamente as costas dele. Começou com movimentos calmos e, à medida que ela ficava mais à vontade, ele ia estocando mais forte, e cada vez que ele o fazia, ela pregava as unhas nas costas dele, excitando-o mais. Quando ambos estavam para chegar ao clímax, os movimentos eram rápidos e fortes. Ele chegou ao seu ápice primeiro mas continuou estocando até que ela chegasse ao dela. De repente, ela contorceu-se, revirando os olhos. Ao ver aquilo, ele sorriu de satisfação e foi acalmando o movimento. Ao terminarem, ficaram deitados na cama, um ao lado do outro, suados.

– Uau, German. – Angie disse ofegante, ele sorriu.

– Uau, digo eu, minha gostosa. – Angie sorriu e mordeu o lábio. German excitou-se de novo e... é, partiram para o segundo round. Depois foram tomar banho e... terceiro round.

A semana que seguiu passou assim, ora os dois transavam igual dois coelhos, ora faziam amor e terminavam a noite abraçados, conversando. German conseguiu tirar os pensamentos sobre o futuro da cabeça de Angie, os dois estavam juntos, naquele momento, e era o que importava.

xxx

22 de Julho – Domingo

– ANGIE – German gritou da sala. Angie estava na cozinha fazendo pipoca. – VEM ESCOLHER O FILME.

– AH AMOR, ESCOLHE AÍ. – German sorriu. Ele sorria todas as vezes que Angie o chamava de amor, ela havia pego essa mania desde que chegara na casa dele. Ele pegou cinco filmes que estavam jogados em cima da mesinha que ficava no centro da sala.

– É MELHOR VOCÊ ESCOLHER.

– Meu Deus, você precisa de mim pra tudo? – Angie disse rindo enquanto ia para a sala com um pote de pipoca.

– Você sabe que sim, sua boba! – Ele sorriu e deu um selinho nela assim que ela sentou no sofá. Angie colocou o pote em cima da mesinha e pegou os filmes da mão dele.

– Hm... Um Amor Para Recordar – Murmurou olhando o primeiro – É melhor não, muito triste.

– Eu ainda não assisti. – German resmungou.

– É triste, German, você não vai gostar. – Pegou o segundo – Hm, é de terror, não. – Ele sentou-se de lado, apoiou um braço no encosto do sofá e ficou olhando-a com um sorriso bobo no rosto. Ela o olhou. – O que foi?

– É que eu estou vendo que escolher filmes é uma coisa muito séria para você. – Ele disse sorrindo, ela mostrou a língua pra ele e sorriu. – Faz assim, eu tenho uma coleção excelente de filmes no meu quarto, por que não assistimos algum da coleção?

– Você tem uma coleção de filmes e não me disse? – Angie falou fingindo estar chateada.

– É porque é uma coleção de filmes antigos. – Ele fez uma cara de envergonhado. Angie abriu a boca indignada.

– Você tem uma coleção de filmes antigos e não me disse? – Ela estreitou os olhos. – Eu adoro filmes antigos. Esse é o tipo de coisa que você não deve esconder para sua namor... – Angie fechou a boca percebendo o que ia falar – ...para uma mulher. – German sorriu ainda mais.

– Então você é minha namorada?

– Eu não disse isso. – Angie o olhou séria.

– Mas eu gostaria que você fosse minha namorada. – Angie arregalou os olhos e German ficou sério. Ele aproximou-se mais dela.

– German, você sabe que não podemos. – Angie entristeceu-se e abaixou a cabeça.

– Desculpa, meu amor, – Ele murmurou – eu sei que não podemos. – Ele levantou a cabeça dela e a beijou. – Eu te amo – Disse sorrindo após o beijo. – Vamos subir? Eu vou te mostrar a coleção. – Angie sorriu e assentiu. O coração de German descompassava toda vez que Angie sorria, toda vez que ela o chamava de “amor”, toda vez que ela o acariciava. German sentia-se como um garoto diante do seu primeiro amor e não evitava sorrir toda vez que se sentia assim. Ele estava mais feliz do que nunca e o motivo era única e simplesmente a garota loira de olhos verdes que estava à sua frente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham curtido! ;)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Inalcanzable" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.