Dica número 2:

Olá amiguinhos serpentenosos, desculpa pela demora do capitulo, mas eu já havia escrito ele e acabei perdendo, o que me deixou muito frustrada e desanimada para postar antes, e também estou de castigo, o que significa sem computador e sem celular, ou qualquer outro aparelho que dê para escrever... Bom, como foi a primeira semana de volta as aulas de vocês? A minha foi relativamente boa, se não fosse pelo fato de que eu, pela terceira vez, afundei a cara de uma “colega” de turma, na privada, e sempre me passam a mesma detenção, a primeira vez foi mais ou menos assim:

Era uma semana antes do dia dos namorados, as garotas estavam surtando buscando pares para ir a Hogsmade esse fim de semana, uma decoração nova havia sido instalada no castelo, milhares de flores corações e faixas rosas estavam presas as paredes, mini cupidos voavam por ai atirando confetes rosas com gliter e perfume nas pessoas e levando bilhetinhos de um apaixonado para outro. Tudo, muito, mais muito mesmo, extremamente, exacerbadamente... idiota, não que eu seja uma chata amargurada que odeia o dia dos namorados, mas eu não suporto o mês que vem depois dele, dezenas de garotas dizendo o quanto são insignificantes e gordas por os caras que elas ficaram estarem saindo com outras ou por ter tido o conhecimento por uma amiga de uma amiga, da conhecida da prima de vigésimo quinto grau dela que viu o cara ficando com outra garota, ou então com algum outro garoto.

Não sou contra o dia dos namorados, mas devem mudar o nome para “dia dos encontros onde apenas 10% se tornam relacionamentos sérios”. A, e além disso também sou contra aquelas garotas que se acham as últimas bolachas do pacote, extremamente retardadas que ficam chorando por uma semana inteira quando não conseguem ficar com os caras que estão afim, como três garotas completamente vadias e retardadas do meu dormitório Victorie Sant’Ana, Rafaela Rinaldi todo ano elas tentam ficar com os três garotos mais bonitos da escola, Alex Holmes, a pele extremamente branca e com os olhos mais azuis que o céu de verão contrastam com seus cabelos negros da cor da noite, Christopher Bergamo, Loiro com os olhos castanhos escuros, com a pele levemente dourada de Sol, e por fim, não menos importante, Lucas Bailey, com a pele morena e o cabelo castanho, seus olhos eram de um tom incrivelmente verde, parecia ter sido colorido com lápis de cor, todos eram altos e musculosos, pertenciam aos times de Quadribol de suas casas, Lucas era da Grifinria, Christopher da Corvinal e Alex era da Sonserina.

Estávamos na aula de herbiologia quando a professora Sprout decidiu passar um trabalho, valendo 10 pontos para a casa de cada aluno, ela nos dividiu em grupos contendo de 5 a 6 pessoas, em meu grupo ficou os três bonitões ali de cima, Gaye e, para quem ainda não entendeu que era meu grupo, eu. O trabalho era feito em duas partes, a primeira era cuidar durante um mês de uma das plantas indicadas pela professora, e a segunda era apresentar ao final deste mês os avanços da planta e quais eram as características e utilidades dela. Após a explicação fomos todos liberados da sala, Gaye e eu fomos a procura dos meninos para podermos dar início ao trabalho, os encontramos no próprio corredor da sala, eles iam em direção ao salão principal, quando os alcançamos logo começamos a falar:

- Meninos, temos de começar a fazer logo este trabalho, eu e a Gaye já separamos a parte de cada um e...- Não pude continuar, pois Alex começou a falar junto.

- Olha, gatinhas, temos ainda mais de um mês pela frente, relaxem, aproveitem essa semana antes do dia dos namorados, arranjem um cara legal, sei lá, não vamos fazer esse trabalho agora...

- Eu acho que a Joan e a Gaye tem razão. – Disse Christopher como o exemplar Corvinal que era- quanto antes começarmos a fazer este trabalho melhor!

- Realmente, mas temos que resolver um pequeno problema antes, bom, não tão pequeno assim!

Antes que eu pudesse perguntar qual, senti uma mão vindo de encontro bruscamente contra minha face, alguém havia batido em mim. Minha primeira reação foi gritar:

- Mais que merda é essa? Qual o seu problema? - Foi quando eu analisei quem avia feito isso, Gabriele Martins, ela e eu tivemos um pequeno desentendimento no ano anterior, onde o cara que ela estava afim tentou fazer ciúme nela comigo, o que não deu muito certo, ela vem me tratando mal dês de então- Você tem alguns parafusos a menos na sua cabeça não é garota?

- Olha aqui sua meretriz de meia tigela, não é porque você trabalha em um ambiente promiscuo durante a noite que aqui você tenha que se arrastar atrás de qualquer cara por ai, você sabe muito bem que o Alex é propriedade minha, e você está ai, o roubando de mim até mesmo para fazer o trabalho! Quer saber, não vou discutir com alguém de tão baixo calão ou classe quanto você. - Alguém entendeu alguma coisa? Tipo, eu meio que parei quando ela me chamou de prostituta!

Depois desta cena bizarra ela seguiu reto em direção oposta a qual estávamos, até que eu vi ela entrando em um banheiro ao fim do corredor, me virei para o grupo e disse para eles me esperarem da biblioteca, o que incluía Gaye, que eu iria ao banheiro e depois iria para lá, e fui atrás dela, isso não iria sair barato, por mim ela pode fazer o que quiser com os meninos e com o merda da vida dela, mas me bater e logo em seguida me xingar, não, isso já não.

- Olha, a vadiazinha da Joan veio pedir por mais um tabefe? - Disse ela para mim.

- Queridinha, a única pessoa prestes a apanhar aqui é você!- fiz minha melhor cara de santa e me aproximei dela, quando cheguei perto o suficiente para um tapa segurei os braços dela e os prendi em suas costas, segurando com uma mão segurei seus cabelos com a outra e a arrastei para um dos box, chegando nele afundei sua cabeça em um dos vasos sanitários, e disse- Da próxima vez que você se quer tentar me xingar ou encostar um de seus dedos imundos em mim, eu juro, pelo rio estrige, que vou limpar a merda o banheiro com sua cara, está entendendo?

- Estou me desculpe! Eu juro que nunca mais vou fazer nada contra você, me solta por favor!

- Senhoritas Joan e Gabriele, assim que acabarem com esta cena quero as duas em minha sala para receberem suas devidas detenções e me explicarem o que está acontecendo!

             O que veio a seguir vocês já imaginam, eu soltei a piranha que aparentemente tem medo de mim, e acompanhei a diretora para sua sala, e tive que limpar junto com a criatura todos os banheiros femininos da escola, com 50 pontos a menos para nossa casa...

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