Amor versátil escrita por AnôNIMA


Capítulo 5
Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

HIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII CHICOSS E CHICAS!! DEMOREI MAIS CHEGUEEEEI AAAH OBRIGADO PELA RECOMENDAÇÃO NIINDA!!! FICO AGRADECIDAAA KK ... BEM BOA LEITURAA"



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Meu coração ferido escolheu você!

Abriu os olhos lentamente, tentando se acostumar com a claridade. Mais que diabos aconteceu? Mônica se viu em um quarto inteiramente branco, que deduziu ser um hospital. Mas como foi parar lá? Porque? Muitas perguntas surgiam em sua mente, até avistar alguém entrando no quarto.

–Bom dia Mônica de Souza! – Disse olhando no panfleto, e fazendo um balançar negativo com a cabeça ao ver o estado da paciente.

–Hãn, e você é...? – Perguntou, esquecendo completamente do que ia perguntar.

Só admirava o médico á sua frente que era muito gato por sinal. Era jovem, aparentava ter seus 24 anos, como alguém que acabou de se formar, tinha um corpo impecável, que Mônica não deixou de babar, e tinha também olhos extremamente azuis e profundos, e seus cabelos estilo Brad Pitt eram de uma cor tão negra que chegava á arrepiar. Era um sonho!

–Ah, desculpe! Meu nome é Rafael e eu sou o médico que irá cuidar de você! – Disse em um tom gentil e doce, á olhando com... pena talvez?

–Prazer! Mas o que estou fazendo aqui? O que aconteceu? E como vim parar aqui? – Perguntou em um fôlego só, fazendo o médico á sua frente suspirar e sentar ao seu lado na cama.

–Calma mocinha uma pergunta de cada vez! – Disse sorridente, tentando dar um ar de confiança.

Tudo bem, então primeiro. O que eu tenho? – Perguntou receosa, estava com um medo estampado no olhar.

–Bem... – Suspirou pesadamente – Pelo que consta aqui... – Continuou olhando em seu panfleto. Mônica só olhava, como ele ficava charmoso preocupado! Será que estava preocupado com ela? – Você está com um tumor maligno no celebro, por sorte ele está em estágio inicial e tem uma certa chance de podermos retira-lo. – Terminou em fim. Tumor maligno? Mônica gelou com a palavra, e quando ele falou em certa chance, ela percebeu com o olhar de pena, que não era muito alta. Então resolveu perguntar.

–E... Quanto seria essa chance? – Perguntou já com os olhos lacrimejados.

–De apenas 3% - Disse. Fazendo Mônica soltar todas as lágrimas que agüentou por todos os anos. Todas as lágrimas que segurou por ter dito ser forte. Todas as lágrimas que Cebola á fez segurar, todas saiam livremente pelo rosto da moça. Ela podia parecer forte fisicamente mais era muito fraca na parte sentimental. O médico estava com um sentimento de melancolia, e para dar apoio á abraçou com carinho e enxugou suas lágrimas, em gesto de conforto. Que serviu muito para a Moça, que estava precisando de um ombro amigo. O irônico é que havia acabado de o conhecer, mais sentia que podia confiar nele e que estava ali para ajudar, percebeu que era diferente dos outros médicos que por sua vez só querem ganhar dinheiro.Ele não, estava preocupado com ela, com sua saúde. Ele era perfeito!

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Magali andava pela calçada, estava triste pois não achara seu gatinho Mingau, e estava decidida á afundar as mágoas em um CompleteFull, ela chamava assim um hambúrguer que ela comia que era todo recheado com franco, carne de boi, hambúrguer, alface, tomate, maionese, pimenta, catchup, mostarda , cenoura, presunto, queijo e tudo que tinha direito! Quando Magali chegou á lanchonete e acenou ao dono de lá, ele já sabia o que ela queria e pediu para se sentar, ele á achava a melhor freguesa pois aquele hambúrguer custava mais de 40 reais pelo tamanho e o recheio.

Magali se sentou, deixando algumas lágrimas escaparem de seu rosto, estava sentindo muitas saudades. Enquanto um certo sujinho chegava.

–Hey seu Jão! Quero um Quar... – Ia dizendo enquanto viu Magali sentada, chorando. – Magrinha? – Chamou-a pelo apelido, acordando a moça de seus devaneios.

–Hãn? Ah oi Cas! – Exclamou sem muita animação.

–Ih... qual a razão do deprê? – Perguntou se sentando na mesma mesa que ela.

–Ah, Cas! – Exclamou o nome do sujinho – Nem te conto! – Fez-se de dramática, colocando a costa da mão na testa, com os olhos para cima, com a típica feição de drama antigo, fazendo o sujinho rir.

–Ah me conta sim! – Falou persistente.

–Tá – Falou vencida – O Mingau sumiu, to preocupada! – Disse novamente lacrimejando, ele era como um filho para ela!

–Ah que roubada Magrinha! – Respondeu ao desabafo, batendo em seu ombro gentilmente, em forma de conforto. Magali riu, ah esses moleques de hoje! Isso era jeito de confortar uma dama?

–É nem me fale! – Disse se recompondo.

Conversavam por mais de vinte minutos, até chegar o pedido de Magali, que fez Cascão arregalar os olhos na hora.

–NOOOOOOOSSA! – Gritou de descrença. – Magrela!!! Que isso!! Um leão come menos! – Disse sem graça.

–É come sim – Disse rindo baixinho com a ultima frase que logicamente o sujinho disse com vergonha.

–Aqui está seu pedido moça – Disse o atendente, tentando equilibrar o hambúrguer na bandeja enquanto colocava na mesa. Logo após colocou o recibo com a conta, fazendo Cascão novamente se assustar.

–VISH, QUARENTA PAU? – Gritou novamente, nessa hora Magali já cagava nas calças de tanto rir.

Os dois ficavam conversando por horas, mesmo que não estivessem comendo nada, nem notavam os olhares maliciosos e os cochichos das pessoas ao redor. Bem pelo menos Magali não, mais Cascão ouviu um que o deixou pensativo.

“Olha que casal mais lindo mamãe?”

Continua...


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Notas finais do capítulo

Beejooos