Amor versátil escrita por AnôNIMA


Capítulo 19
Minha pequena, grande Mônica.


Notas iniciais do capítulo

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Minha pequena, grande Mônica

Capitulo18#

–Amor eu posso ir até o jardim do hospital? – Questionou a moça com um biquinho, logo após o beijo. O médico não acreditava, ela o chamou de amor?

–M-mais é claro. – Gaguejou com um sorriso lindo.

–Cascão cuide bem de Magali heim? – Falou ameaçadora, Cascão apenas engoliu em seco e acenou. – Você vem comigo? – Perguntou para Rafael que até agora sorria como bobo.

–N-não posso... Estou de plantão. – Lamentou fazendo biquinho, que logo foi desmanchado por um selinho de Mônica que foi saltitante para fora do quarto.

–Ela gosta de você cara... – Pronunciou Cascão enquanto acariciava os cabelos de Magali.

–Será? Ela tem muita atitude... É tão forte... Não sei se vou agüentar uma leoa dessas! – Brincou divertido, fazendo ambos gargalharem.

–Ela sempre foi assim véi! Sempre forte... Decidida... E tem uma atitude e tanto! – Exclamou fazendo gestos com as mãos, o médico apenas caia na gargalhada.

–Sabe... Quero saber mais dela, você pode me contar? – Perguntou interessado no assunto.

–Claro véi! Vamos ver por onde começo... Ela ama vermelho! Tanto que nunca tirava um vestidinho vermelho quando criança... Parecia que era o próprio pano vermelho do touro mano... – Brincou, Rafael estava praticamente morrendo de rir.

–Ah e ela não largava um coelhinho encardido chamado sansão... Ela usava para bater em mim e no Cebolinha... – Continuou fazendo uma cara de dor no “bater”.

–Cebolinha? – Perguntou, isso era um nome?

–É o careca... Agora tem a frescura de querer ser chamado de Cebola... – Rafael gelou com o nome, era o cara que beijou sua amada.

–Aquele que eu vi beijando a Mônica? – Pensou alto.

–Quê? O careca a beijou de novo? Ave ele é muito teimoso véi... – Declarou.

–Como assim de novo? Eles já se beijaram? – Perguntou já sentindo o ódio subir ainda mais.

–Sim! Muitas vezes... Foram namorados... Quer dizer quase. – Corrigiu-se.

–Como assim quase? – O doutor estava muito curioso referente á isso.

–O careca... Ele pedia a Mô em namoro... Coitada amava tanto ele... E ele vinha com uma de “não vou te namorar enquanto não te derrotar” Que neura véi, a coitada ficou uns dias na deprê... – Indagou.

–Não derrotar? Que cara besta... Idiota... – Xingava apertando os punhos, como queria socar aquele infeliz.

–É... Ela era muito forte e como ele sempre apanhava... – Tentava justificar o erro do amigo, não tendo muito sucesso.

–Vocês apanhavam por quê? – Perguntou confuso.

–É que a gente a chamava de baixinha, gorducha e dentuça... – Lembrou envergonhado.

–Mais por quê? Ela não é nada disso... – Falou ríspido.

–É mais eu e o careca éramos apenas crianças... Bem o careca até hoje bola planos “infalíveis” contra ela... Ele não cansa na tentativa de ser o dono da rua... – Lembrava.

–Dono da rua? – Cada coisa que Cascão contava só deixava o médico mais confuso, e Cascão caia na risada.

–É... A Mônica era tão forte e tão manda-chuva que todos á chamavam de dona da rua... Até já fizemos um trono e tudo véi.

–Sério? E você me disse que ela tinha um coelho... Ela gosta de coelhos é?

–Vish demais cara! Quando pegávamos o sansão e dávamos nós nas orelhas dele, ela virava uma verdadeira leoa! Acabávamos com os olhos roxos... Mais o Cebolinha nunca cansava.

–Cara insistente esse Cebola não é?

–É... Mas a parte mais triste foi quando a Mônica quebrou a perna... – Falou assustando Rafael que queria saber mais sobre esse acidente.

–Como foi isso? – Questionou sentando-se em uma cadeira perto da cama da paciente.

–Não sei muito mais soube que foi em uma aula de balé... Ela estava acho que ensaiando e foi fazer a famosa abertura... Com a força acabou quebrando... Por sorte conseguiu recuperar uma perna mais a outra, teve que amputar. – Contou triste.

–E a mãe dela deu apoio? – Perguntou tendo a esperança de que sua flor não ficara sozinha nesse momento difícil.

–Não... A mãe dela a tratou como cachorro, dizia que ela não foi capaz de fazer algo simples e que era uma inútil. – Disse, o coração do médico apertou, não imaginava que sua flor havia passado por isso.

–E-e-e o Cebola? – Estava lhe dando um pouco de falta de ar, saber daquilo partia seu coração.

–Ele largou dela... Tinha que ver ele disse tipo assim: não importa se foi um acidente eu não namoro com uma aleijada! Nunca vou ser o dono do mundo com uma namorada sem perna ao meu lado! Eu namorava contigo porque era forte e decidida, e também porque era a dona da rua... Agora parece uma órfã imunda...

Imitou Cebola, agora Rafael chorava e soava frio, sentia um aperto enorme no coração, como se a dor de Mônica também fosse a sua.

–Tudo bem cara? – Perguntou preocupado, ele nada disse apenas se levantou, enxugou as lágrimas e pensou em uma cebola morta, ele não iria deixar assim.

Saiu pela porta e foi até o jardim, onde viu Mônica sentada em um banquinho próximo á uma árvore de cerejeira. Quando chegou perto notou que ela estava chorando.

–Mô? Você está chorando? – Perguntou o óbvio, mais queria escutar de sua boca.

–N-n-não... – Respondeu com um sorriso torto, limpando rapidamente as lágrimas.

–Me conta o que está acontecendo, por favor! – Insistiu sentando-se perto dela.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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