Amor versátil escrita por AnôNIMA


Capítulo 16
Um sorriso? Meu paraíso.


Notas iniciais do capítulo

YOOOOO Boa leitura u,u



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Um sorriso? Meu paraíso...

Capitulo 14#

–Ela está bem? – Perguntou ao pobre médico que era chacoalhado sem dó.

–Hãn... O estado da paciente é instável e... – Começou falando “mediques” que para Cascão era como romano, não entendia nada.

–FALA PORTUGUES PELAMORDASANTACRISTINHA! – Berrou já impaciente com aquela linguagem desconhecida.

–B-b-em... – Aquele rapaz agarrando seu jaleco não estava o agradando.

–FALA! – Berrou ainda mais alto, que médico chato, não vê que ele estava perguntando algo simples?

–Ela está com algumas queimaduras de segundo grau pelo corpo... Mais o dano foi mais grave em sua face... E o cabelo... Queimou! – Falou incrivelmente rápido, se Cascão não fosse o mestre em falar rápido não teria entendido.

–Mais ela está bem? – Perguntou afrouxando suas mãos do jaleco do pobre homem.

–Ela está em coma mais creio que logo acordará... Será um milagre se não der algum câncer de pele... – Lamentou o doutor, fazendo Cascão arregalar os olhos, Câncer?

–MASOQUE? VIRA ESSA BOCA PRA LÁ! – Berrou novamente, todos que passavam olhavam assustados, o doutor apenas suspirou aliviado por finalmente o rapaz soltar seu jaleco, oh cara chato!

–É apenas a realidade rapaz! Se quiser ir visitá-la, quarto 103 ao lado da paciente Mônica... Em falar nisso é sua amiga não? - Lembrou o médico, coçando o queixo recentemente barbeado.

–Ah... A Mô? Sim é minha amiga... Vou passar vê-la também... – Fazia algum tempo que não via a amiga, faria isso depois.

–Certo, vá logo o horário de visitas vai acabar daqui á 1 hora. – Terminou o doutor saindo de perto de Cascão respirando fundo, prendeu o ar quando chegou perto do sujinho, ele cheirava um pouco de suor mesmo tomando banho...

–Hm... Quarto 103... Cacilda! Que hospital enorme véi! – Exclamou procurando o bendito quarto, já havia passado por dez corredores diferentes!

–Olá, está perdido? – Perguntou uma enfermeira, tocando-lhe nos ombros.

–Graças á Deus um atendimento nessa joça! – Indagou erguendo as mãos aos céus e agradecendo de joelhos, qualquer um acharia isso coisa de louco mais ela apenas deu uma risadinha.

–Posso ajudar..? – Falou para finalmente ser notada.

–Sim! Estou procurando a sala 103... – Ditou confuso, olhando para todos os lados, ele é um charme! Pensou ela.

–É logo ali! – Apontou para uma porta perto deles.

–Ah valeu dona...? – Disse querendo saber o nome da moça.

–Gabriela! Prazer senhor... Cascão não é? – Falou simpática.

–Sim, e o Senhor está no céu! Não sou tão velho! – Falou meio sem graça, aquela moça era muito bonita, mais só tinha olhos para sua Magali.

–Ah desculpe! – Desculpou-se meio sem graça também, ele não era bonito como o Cebola mais dava pro gasto! Quem sabe fisgava?

–Já vou indo Gabi! – Despediu-se com um leve aceno, adentrando a porta que estava á pouco menos de sete metros deles.

Ao entrar a sala pôde ver Magali deitada em uma típica cama de hospital com vários aparelhos ao redor, e quando chegou perto se assustou com o que viu realmente ela estava muito queimada, aquele rosto ele poderia jurar que não era de Magali... Mais era... Como teve vontade de pegar a pessoa que fez isso com ela!

Mais a única coisa que restou para fazer foi chorar, chorar pela possível perde, chorar porque se a moça se for ele não poderá dizer o que esta entalado em sua garganta dês de criança, chorar porque jurou á ela que iria á proteger custe o que custar. E falhou.

Flash back on#

Um, dois, três. A turminha estava no jardim de infância, aprendendo á contar até trinta, e bem na frente havia Magali a aluna mais inteligente da escola, tirando é claro, o Franja.

–Magali! Pode contar até dez para mim? – Pediu a professora sorridente, sabia da capacidade da pequena menininha por isso exigia mais dela.

–Posso sim professora! – Exclamou a menininha sem os dois dentinhos da frente, que logo se levantou e foi até onde a professora estava ficando de frente para a turma.

–Um! Dois! Três! Quatro! Cinco! E... E... – De repente deu um branco em Magali que acabou ficando extremamente constrangida e a classe começou á rir.

–Há há, ela se faz de nerdinha mais não sabe nada! – Exclamou a pequena Carmem que dês de cedo tirava sarro de Magali.

–Cala boca sua loira oxigenada! Não fala assim da Mag não! – Defendeu Cascão, surpreendendo á todos, ele nunca foi de defender ninguém, mais Magali sempre foi uma exceção.

Bastou isso para a pequena sair da sala até o banheiro tendo ao seu escalpo o pequeno Cascão seu amiguinho desde as fraudas.

–Mag? – Chamou-a, entrando no banheiro feminino, não importava se fosse pego ali, queria reconfortar sua amiga.

–C-c-as? – Perguntou chorosa, odiava ser chamada de nerd, ainda mais por seus “amigos”.

–Não liga para ela não! Ela é malvada! – Falou com a inocência infantil na voz, sentando-se ao lado de Magali.

–Mais ela ta certa! Eu não sei nem contar... – Cascão nada disse, apenas abraçou-a deixando-a surpresa, mais logo ela retribuiu se sentindo bem melhor.

–Olha eu não vou deixar ninguém te xingar e nem te bater viu? – Prometeu ele olhando-a profundamente nos olhos.

–Promete? – Ditou já preparando o dedinho.

–Prometo! – Depois deram os dedinhos como símbolo de confiança, e fazendo a pequena arregalar os olhos, Cascão deu um selinho rápido mais cheio de significados.

Flash back off#

Ao lembrar do selinho Cascão corou, e com um ato de amor, selou os lábios desacordados de Magali, e pode jurar que viu um sorriso... Seria um segredo que só ele saberia.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Tchaau u.u