«╬♥quαηdø øs єrrøs sãø мαis cøєrєηŧєs...»╬♥

O que fizeram comigo?

Com um buquê e uma caixa de chocolates, Cebola, Se dirigia em caminho ao hospital suando, aquele sol estava de matar, como queria ter um carro agora!

Logo avistou a grande estrutura de 6 andares, e adentrou logo se deparando com a atendente que sorria de um jeito sedutor, não era sempre que se via um gatinho por ali.

-Olá posso ajudar? – Perguntou simpática, visivelmente cantando Cebola.

-Sim, quero saber qual é o número do quarto de Mônica Souza – Respondeu inocente, nem notando a intenção da moça. Ela era bonita, tinha longos cabelos pretos e olhos tão verdes que pareciam esmeraldas! Seu corpo era pequeno mais escultural, aparentava ter seus 23 anos.

-É o número 45. – Falou dando uma mordida no lábio, ele não estava dando nem moral.

-Obrigado. – Agradeceu mais quando ia indo a moça puxou seu braço.

-Er... Desculpe-me mais como você se chama? – Perguntou com uma carinha inocente.

-E o que te interessa? – Respondeu rude, e logo se soltou brutalmente da moça e foi á caminho do quarto. Quando notou que faltava uma tulipa de seu buquê, mais não faria falta.

-Me aguarde! – Sussurrou ela cheirando a flor, ela ainda pegava aquele rapaz de jeito!

*___________________________________________*

Mônica se sentia carente, onde estava Rafael? Será que depois do beijo ele havia lhe abandonado? Não ele não era assim, quando ouviu a maçaneta abrir um pingo de esperança brotou em seu coração, mais quando viu quem era fez uma cara desanimada, Cebola? O que ele fazia ali? Queria lhe humilhar de novo?

-O que você quer? – Perguntou ríspida, não estava com humor para agüentar mais provocações.

-Pedir desculpas – Disse chegando perto de Mônica, mais não ousou sentar na cama, não queria levar uma surra.

Mônica se assustou, ainda mais quando viu o buquê e a caixinha de chocolates, ele estava falando sério?
-To falando sério Mô, to arrependido pelo que fiz e peço que me perdoe – Implorou o perdão dela, colocou o buquê e a caixinha em seu cômodo e se ajoelhou pegando em sua mão. – Por favor.

Mônica não acreditava Cebola ajoelhado pedindo perdão? Era uma coisa rara e ela ainda o amava como amigo e como algo mais, queria perdoá-lo mais algo nela falava que não deveria.

Pensou por uns instantes, perdoava ou não? O coração dizia que sim mais o celebro... Ai nesse momento pensou naquele ditado “você nunca se perde quando segue o coração” era isso, iria perdoá-lo.

-Eu te perdôo Cê! – Falou já lacrimejando.

-Você não sabe o quanto fico feliz em ouvir isso! – Falou também emocionado, logo se pôs á abraçar Mônica, ambos estavam lacrimejando, como Cebola podia ter deixado aquela amizade tão linda acabar? Agora ele via como era um tolo infantil, Mônica tinha razão afinal.

Depois de se abraçarem, Mônica falou como era tratada naquele hospital, ocultando a parte das caricias dirigidas á Rafael, mais não pode deixar de falar dele, isso deixou Cebola muito furioso, iria mostrar á aquele médico que Mônica era apenas sua.

Enquanto Mônica falava á cortou com um beijo. Mônica ia separar, de algum modo aquilo á incomodava, mais era tarde demais, desviou os olhos de Cebola e viu por cima, Rafael estava na porta com algumas lágrimas em sua face. Como ela pode fazer isso com ele? Ele nada disse apenas saiu do quarto e bateu fortemente a porta.

-Viu o que você fez? – Gritou Mônica dando um tapa em Cebola, mesmo não conseguindo andar direito saltou da cama e foi á procura de Rafael, ela queria se explicar.

Continua...