Fundação Kloon escrita por Brukis Calarezo


Capítulo 8
Capítulo 7: Duas Bias e Dois Dawids


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Bom, eu sei que estou a muuuuuiiitooo tempo sem escrever, é que eu fiquei chateada com o capítulo passado, pois não gostei dele. Então eu tinha que escrever um capítulo bem melhor para vocês!
Eu não revisei para poder postar mais rápido (afinal o cap. ficou maior do que eu costumo escrever), portanto me desculpem por algum erro.
É isso! Boa leitura, espero que gostem!



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Estava chovendo, porém os pássaros ainda anunciavam o começo de um novo dia. Levantei da cama morrendo de dor de cabeça. Fui até o closet e escolhi a roupa mais básica que eu vi, dentre um turbilhão de rosa, achei uma calça jeans preta e uma blusa de manga comprida azul.

Desci as escadas e só então percebi que ainda não conhecia a casa. Olhei para direita e deduzi que a cozinha devia ser para aquele lado. Estava certa, quando cheguei lá vi um homem com mais ou menos uns trinta e cinco anos sentado na mesa, em uma mão segurava o jornal e na outra uma xícara de café.

– Bom dia. – disse ao homem. Ele me olhou por cima do jornal e fez uma expressão de espanto.

– O que foi? – eu perguntei.

– Nada, bom dia pra você também. Como está se sentindo nessa manhã? – o homem me perguntou.

– Bem, tirando a dor de cabeça.

– Também não era para menos, saiu escondido ontem à noite, e analisando seu estado hoje de manhã, deduzo que você foi a uma festa e ficou bêbada, de novo. – o homem me encarou com uma expressão séria.

– Desculpa. – foi a melhor coisa em que pensei na hora.

– Desculpa? Bia já não é de hoje que você vem fazendo essas coisas, você precisa tomar jeito na vida filha. – filha? Que ótimo então aquele era o meu pai.

– Eu vou melhorar pai, prometo. – pior que não era mentira. Eu precisava me lembrar que aquela pessoa de ontem a noite não era eu. Aquela não era a minha vida.

– Eu rezo todos os dias para isso acontecer, filha. – sua decepção em relação a mim ficava aparente em seu rosto. Aquilo me deixou arrasada, nem o conhecia e já o deixei magoado, aliás, tudo o que eu fiz desde que cheguei aqui foi magoar as pessoas. Essa definitivamente não era eu.

POV Dawid

Acordei essa manhã decidido do que iria fazer, ia passar a limpo essa história da Bia. As coisas não iam ficar como estão, não mesmo! Se a Bia esta me enganando eu irei desmascará-la de uma vez por todas.

Acordei ouvindo Nirvana e comecei a me trocar rapidamente, tinha acordado mais cedo hoje para ver se eu conseguia conversar com a Bia antes das aulas começarem.

Estava andando pelos corredores dos quartos da ala B para ver se via a Bia em algum lugar, essa hora ela deveria estar limpando esse andar, mas ela não estava ali. Teria ela já terminado? Continuei andando pelos corredores até que avistei o Coordenador da Fundação vindo na minha direção. Virei no corredor a minha direita na tentativa frustrada de fugir dele, pois o mesmo me chamou pelo nome, ou melhor, meu código de identificação.

– 032D? – disse o coordenador com aquela voz imponente.

– Sim? – não tive outra escolha a não ser responder.

– Preciso falar com você, poderia, por favor, me acompanhar até a minha sala?

– Claro. – Jesus, o que ele quer comigo, por favor, Deus, eu não posso morrer agora, não antes de falar com a Bia. Ajude-me!

POV outra Bia

Ai que sono! Quase não dormi essa noite pensando em Dawid. Eu preciso ganhar sua confiança de alguma forma, se não todo o meu plano vai por água abaixo. Levantei com dificuldade da cama e observei minha colega de quarto colocar um uniforme e jogar outro em cima de mim.

– O que é isso? – falei com voz de sono.

– Seu uniforme, vamos Bia que você está atrasada! – minha colega respondeu.

– Atrasada para que? – estava com sono e confusa, afinal era a minha primeira manhã na Fundação.

– Para o trabalho horas! Você já devia ter limpado um andar inteiro já.

Trabalho? Espera, aquele uniforme era de faxineira? Ah não! Só podem estar de brincadeira comigo que aquela clonezinha virou uma faxineira! Droga, já vi que meus dias aqui na Fundação vão ser duros.

Troquei-me e fui para a ala B, já que Lise (acabei de descobrir seu nome pelo crachá pendurado em seu uniforme) se ofereceu para limpar a ala A.

Ok. Tudo que eu preciso é de concentração, é fácil. Só colocar a vassoura dentro do balde e...Droga! O chão na minha frente se encheu de água, pois quando fui colocar a vassoura dentro do balde derrubei ele! Como eu sou burra, não consigo nem colocar uma vassoura no balde direito! O que eu faço agora?

Comecei então a passar a vassoura onde a água tinha caído, até que foi uma boa solução. Estava terminando de passar a vassoura quando vi um homem alto de terno passar por mim. Atrás dele estava Dawid com uma expressão de preocupado. Ai meu Deus, o que teria acontecido? Seria eu o motivo pelo qual Dawid iria falar com aquele homem que eu deduzo como sendo alguém importante, pois está muito bem vestido. Preciso pensar em algo...

POV Bia

Estava agora no carro com meu pai a caminho da minha escola. Ainda com dor de cabeça, estava com medo, como aquelas criancinhas que deixam pela primeira vez a segurança de casa para entrar em um ambiente totalmente novo com um monte de pessoas das quais você nunca nem ouviu falar. Pelo que percebi a Bia não era uma pessoa muito comportada, tinha um namorado e uma amiga louca. Sem mencionar o Dawid, pelo jeito todas aquelas pessoas da festa eram da escola, isso quer dizer que ele também era. E aquela menina que estava se atracando com ele? Preciso descobrir mais coisas sobre ela.

– Chegamos. – meu pai anunciou.

Nossa o colégio era tão grande que eu não conseguia ter noção da sua dimensão só de olhar a fachada. Pude ver quadras a direita do prédio principal e mais dois prédios um pouco mais afastados da entrada. Se perdendo em 3...2...1...

Entrei no colégio e logo todos começaram a me encarar. Que ótimo sou popular, só por que eu não queria chamar atenção. Continuei a andar pelo corredor principal quando duas garotas colaram em mim, uma do lado esquerdo e outra do direito.

– Bia você não sabe o que aconteceu! – uma das garotas que era loira e... Espera, as duas garotas eram iguais! Claro, só podiam ser gêmeas.

– O que? – perguntei sem muito interesse.

– Depois que você foi embora a Amanda deu vexame na festa, parece que vomitou em todo mundo e saiu de lá de ambulância quase entrando em coma alcoólico. – o que? Amanda a minha “melhor amiga”?

– Mas ela está bem? – perguntei preocupada.

– Eu não sei, mas ela não chegou até agora, então...

– Ah e me conte que coisa foi aquela de vomitar na Alice? – a outra gêmea me perguntou.

– Quem? – tentei me lembrar de quem ela estava falando e logo me lembrei da garota se atracando com Dawid.

– Alice, a melhor amiga do seu ex. – oi? Dawid era meu ex?

– Meu ex? – perguntei com expressão de indignação.

– Amiga você ta bem? – a outra menina perguntou.

– Não, to de ressaca. – o que não era mentira. As duas riram ao mesmo tempo enquanto me arrastavam para uma sala. Tocou o sinal e nós sentamos no fundo da classe.

POV Dawid

– Sente-se, por favor. – o coordenador tinha me trazido até sua sala, o que era estranho, normalmente os clones não eram trazidos para cá.

– Bom, vamos direto ao assunto. Andei observando que o senhor tem se aproximado de 033B esses dias. Algum motivo especifico? – o homem sentado à minha frente, estreitava os olhos como quem diz “responda a verdade ou sofrerá as consequências”.

– Se está sugerindo que ela se lembra de algo, está errado, Bia não se lembra de absolutamente nada. – respondi aliviado pelo assunto não ser eu.

– Então a droga funciona? – o homem me perguntou.

– Aparentemente sim, Bia está convencida de que sempre foi uma faxineira e parece lidar bem com isso. – mentira, estava óbvio que Bia estava desconfiada, mas é claro que eu não ia dizer isso ao coordenador.

– Pois bem, essa é uma ótima notícia, mas isso não explica o fato dela estar se aproximando de você.

– Com todo respeito coordenador, mas o senhor se esquece de que Bia pode até não lembrar de nada, mas eu não esqueci. – falei como se tivesse tirado um peso de mim. Desde o dia que drogaram Bia eu sinto esse ódio deles, ok, ela não se lembra de nada, mas e eu? Como esperam que eu fique depois que o amor da minha vida (ok, fui dramático) para subitamente de me amar?

– Bom, este é um problema que pode ser resolvido... – o coordenador falou com um ar misterioso na voz, e logo entendi o que ele quis dizer.

– Hã...como assim? – perguntei mesmo sabendo a resposta, pois tinha que ganhar tempo para pensar no que era pior, sofrer por que sua amada não se lembra de você, ou esquecer tudo o que viveram juntos e não sofrer mais.

– Reprogramamos seu cérebro também, mas antes precisamos ter certeza se essa droga funciona, por isso quero que continue se aproximando de Bia e toda semana você irá me enviar um relatório dizendo se notou algo de diferente nela, em relação a comportamento, suas lembranças, tudo. Estamos entendidos?

– Sim. – não, sem chance que eu ia falar a verdade para eles. Preciso de mais tempo.

POV outra Bia

Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Chega! Não aguento mais esperar, tenho que fazer alguma coisa. Levantei imediatamente do banco que estava sentada já fazia um tempo, pois estava esperando dar a hora do almoço, já que eu já tinha limpado todas as alas. Fui direto para o meu quarto e comecei a vasculhar as coisas da clone, precisa de alguma coisa que fizesse Dawid acreditar em mim. Nada, mas como assim nada? Eu tinha lido no diário dela algo sobre uma foto deles. Parei por um momento e comecei a juntar os pontos.

Desde que cheguei aqui descobri que Bia foi de clone a faxineira, as lembranças de sua vida como clone haviam sido apagadas, portanto ela não se lembrava de Dawid, ah Dawid...Ele ainda a amava, e antes de eu chegar, provavelmente estava tentando fazer com que ela se lembrasse dele, mas sem dizer a ela a verdade. Bia desconhecia minha existência até quando nos encontramos, mas aceitou trocar de lugar comigo, um indício de que a droga que injetaram nela não estava funcionando direito, pois ela estava desconfiada e quis sair da Fundação para encontrar respostas.

Então uma luz brilhou na minha cabeça. Dawid não é o único que estava escondendo a verdade de Bia, cada um nesse prédio a conhecia e pelo que eu sei a droga só foi injetada nela, não sei por que essas pessoas guardam esse segredo, os funcionários são para não perder o emprego, já os clones... Funcionários! Mas é claro, Lise certamente estava ajudando a Fundação a esconder a verdade de Bia. Olhei para o armário de Lise e não pensei duas vezes antes de começar a procurar qualquer coisa relacionada a clone. Procurei... Procurei... E, é isso! A foto.

POV Bia

As aulas demoraram a passar e eu já estava quase dormindo quando o sinal indicando o intervalo tocou. Deus existe! Fui até o pátio junto com as gêmeas que não desgrudavam de mim e sentei em um banco sobre o sol. Fechei os olhos... Ah como era bom estar fora daquele lugar maldito! Senti alguém tapar o sol que batia no meu rosto, então abri os olhos e avistei Amanda.

– Bom saber que você se importa com as amigas, Bia! Telefone existe viu? Uma ligação não ia fazer seu braço cair. – Amanda cuspiu as palavras na minha cara.

– Olha só quem apareceu! Achei que estivesse no hospital. – fiz uma voz bem sarcástica.

– É eu estava, mas fugi... Sabe como é, odeio esse tipo de lugar, além do mais, não podia deixar que eles chamassem meus pais. – Amanda deu um leve empurrão em uma das gêmeas e sentou do meu lado.

Ela continuou a falar sobre como o atendimento do hospital era ruim, mas eu não prestei atenção. Estava prestando atenção nas pessoas que andavam pela escola, mas não via Dawid ou a sua “melhor amiga” que estava se atracando com ele na festa. Cansei de ouvir a voz de Amanda, então me levantei e fui procurar por um dos dois.

Andei bastante até me perder. Ah que ótimo, não fazia a mínima ideia de onde eu estava. Ao meu redor tinha duas quadras e um prédio bem grande. Continuei andando até que ouvi a voz de alguém.

– Ou você está bem perdida, ou esta procurando por alguém. – virei- me e dei de cara com a garota que estava se atracando com Dawid.

– Acho que os dois. – respondi.

– Hahaha... Dawid não veio hoje para aula, se quer saber. Você sabe como voltar para o seu prédio? – a garota me perguntou dando uma risada.

– Não.

– Ok, venha comigo. – a garota que eu odiava estava me oferecendo ajuda? Bom, talvez ela não fosse tão ruim assim.

Andamos uns cinco minutos até que eu resolvi puxar assunto.

– Desculpa por ter vomitado em você.

– Ah que isso, você já fez coisas piores. – ela respondeu com um tom de voz debochado.

– Bom, desculpa por essas coisas também. – não sabia mais o que falar.

– Você realmente está sendo sincera? – ela olhou com uma expressão de espanto no rosto.

– Claro, por que eu não seria?

– Nesse caso, está desculpada. – ela me olhou e sorriu.

Comecei a reconhecer o pátio que acabávamos de entrar, já não estava mais perdida.

– Acho que você já sabe a partir daqui.

– Sim, obrigada. – respondi com um sorriso, me virei e fui em direção ao prédio.

Ouvi uma buzina e me virei. A garota estava indo em direção ao carro, o qual Dawid estava dirigindo. Então ela lhe disse algo que me deixou pensativa pelo resto do dia.

– Acho que a clone voltou...

POV outro Dawid

– O que? – perguntei espantado com a afirmação de Alice.

– É isso mesmo que você ouviu. Acho que a clone voltou! – Amanda me disse com um sorriso no rosto.

– Não, mas como você pode ter certeza disso?

– Bom, certeza eu não tenho, mas hoje mesmo ela foi tão doce comigo, tive que me segurar para não abraçá-la.

– Alice, isso está muito estranho, a família da Bia deixou bem claro que ela nunca voltaria.

– Eu sei Dawid calma! Só achei que você gostaria de saber.

“Só achei que você gostaria de saber”, por que raios de motivo eu gostaria de saber, ela foi embora acabou! Agora se ela acha que pode voltar e brincar com meus sentimentos como fez da última vez, ela está bem errada.

POV Bia

Depois de várias aulas cansativas estava voltando para casa com minha mãe. Ela não tinha descoberto o que eu fiz, mas minha consciência estava me matando. Eu tinha que contar para ela.

– Mãe?

– Filha. – ela respondeu sem olhar para mim.

– Preciso te contar uma coisa. – falei um pouco envergonhada.

– Eu já sei. Você saiu de casa ontem à noite. – fiquei surpresa com sua afirmação.

– Sim, como você sabe?

– Eu sempre sei o que você faz Bia. Agora você me contar é algo novo.

– Mas se você sabe, por que não aumentou meu castigo. – ela fez uma manobra arriscada e subiu em cima da calçada, parou o carro e olhou para mim.

– Bia do que adianta eu te dar castigo se você sempre acaba dando um jeito de sair? Sinceramente filha eu não sei mais o que fazer com você!

– Desculpa mãe! Eu sinto muito mesmo! Prometo que eu vou tentar melhorar, sei que já disse isso antes, mas agora é verdade, eu vou ser outra pessoa daqui pra frente. – é, na verdade eu já era outra pessoa, ela só não sabia disso.

– Só acredito vendo.

– Você vai ver mãe, espere e você verá. – ela me olhou e deu um leve sorriso sem mostrar os dentes, doce.

Não precisamos andar muito mais para chegar a casa. Eu entrei e fui direto para o banho. Fiquei um bom tempo lá e antes de descer resolvi dar uma olhada melhor para o meu quarto. Vi alguns CDs jogados, um closet basicamente rosa, uma TV, um laptop rosa, um... armário? O que era aquilo? Talvez um armário na parede.

Cheguei perto da fenda na parede e com a ajuda das unhas consegui abrir a porta sem maçaneta. Lá dentro tinha um caderno e em cima dele um bilhete dobrado: “Se você já esteve na Fundação, abra”. Eu desdobrei o papel e fiquei em choque quando o li.

“Olá Bia,

Eu sei que deve ter passado por muita coisa nesse meio tempo, não sei se já conheceu seus pais, eles são legais, você irá gostar deles. Sabe por que eu sei disso? Por que eu sou você, ou você sou eu, tanto faz!

Você deve estar pensando? Como assim somos a mesma pessoa? Eu não escrevi esse bilhete, na verdade eu nunca estive aqui antes. É ai que você se engana, você foi vítima de uma experiência científica com uma droga chamada RCisB, que serve para reprogramar o cérebro, ou seja, apagar suas memórias de um determinado período. Por isso você não se lembra que já esteve aqui, ou que é um clone da menina com a qual você trocou de lugar lá na Fundação Kloon.

Agora que eu confundi ainda mais a sua cabeça, você deve estar pensando, como é possível uma droga dessas existir? Bom, o fato de a Fundação ser uma antiga universidade onde havia os melhores alunos e o centro de tecnologia mais avançado do mundo, ajuda bastante. Foram esses alunos e seus professores que criaram o projeto de clones e expandiram a universidade para isso. Mas isso não é o mais importante agora.

O importante é: por que eu estou te contando isso? Bem, eu felizmente consegui descobrir que eles usariam essa droga em mim quando eu voltasse para a Fundação, então escrevi bilhetes para você e para a Bia avisando quem você é e o que a Bia deveria fazer para acabar com essa falta de humanidade que é a criação de clones.

Deixo para você este diário que tem toda a sua história, desde como você veio parar aqui, até como foi embora. Leia – o e quando chegar a última página, você verá as instruções que deixei a você.

Seja forte, eu sei que a princípio isso tudo parece loucura, mas você viu que a Fundação não é um bom lugar para viver, se nós não fizermos nada, quem fará?

Desejo-lhe toda a sorte do mundo e toda coragem também, pois o que iremos fazer não será fácil.

Espero que dê tudo certo,

Bia.”


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Notas finais do capítulo

Oi de novo, espero que tenham gostado!
Comentem o que acharam, críticas, sugestões, dúvidas(porque cai entre nós, teve muita troca de narrador, o que facilita bastante se perder), tudo!
Bjus e até a próxima!