Fundação Kloon escrita por Brukis Calarezo


Capítulo 10
Capítulo 9: Meu passado


Notas iniciais do capítulo

Gente eu não morri!!! Mas foi por pouco...
Eu sei que faz meses que não escrevo, mas eu tenho justificativas. Nas férias eu fui para um sítio e lá não tinha internet :(, quando eu voltei e ia escrever para vocês, eu sofri um acidente de carro. Sim eu poderia ter morrido, mas felizmente não tive ferimentos graves. Não se pode dizer o mesmo do carro que deu perda total...
Enfim passado o susto, começaram as aulas e eu descobri que era feliz e não sabia. É meu primeiro ano de colegial e eu estou pirando! Sério eu não estava preparada física e psicologicamente pra isso! Virei uma escrava da escola... Ainda por cima eu tive minha festa de 15 anos em março, então foi muita correria com os preparativos.
Eu sei que foi muita mancada minha desaparecer, mas de agora em diante eu irei escrever uma vez por mês na primeira semana do mês. Pelo menos né?
Bom só para lembrá-los quando eu digo: outra Bia ou outro dawid, estou me referindo aos "originais", e quando digo apenas Bia e Dawid são os clones. Eu aconselho dar uma olhadinha no capítulo passado, mas se você ficar com preguiça não acho que vai interferir muito na compreensão desse.

Espero que vocês gostem, queria dedicar esse capítulo para a linda da Giuly que recomendou minha Fic. Muito obrigada pelo apoio, fiquei muito emocionada!

Boa leitura!!!



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Meses se passaram desde minha estranha conversa com Dawid. As férias vieram e tive a oportunidade de conhecer outra parte de minha família, além de ler boa parte do diário que Bia, ou melhor, eu havia deixado para mim. Mas antes de contar um pouco mais do meu passado, gostaria de fazer um breve resumo das férias.

Logo após o natal, minha família e eu, o que se resume a três pessoas, viajamos de carro até uma cidade do interior, cujo nome eu não lembro, para o sítio de meus tios. Karen, a mais velha dos três irmãos, era até que bem simpática. Sua filha, Tess, de oito anos, também estava lá e ficou grudada em mim a maior parte do tempo. Seu marido, Victor, não é muito importante, por isso vamos pular descrições. Helen a irmã mais nova, era também a mais fresca. Seu filho, Gabriel, tinha minha idade e até que era bonitinho. Porém tentei me manter distante deles, uma vez que não aguentava ficar com pessoas tão superficiais.

Tinha mais pessoas na casa, mas não consegui identificar o parentesco delas com nossa família, então vamos separá-los em dois grupos: os italianos e os espanhóis. O primeiro grupo adorava falar e era bem sincero, o que eu gosto, além de fazerem uma pizza caseira maravilhosa. Apesar de gostar deles, passei a maior parte do tempo em que Tess não estava colada em mim, com o grupo dos espanhóis. Eles apesar de serem mais fechados, eram divertidos e gentis quando os conhecia melhor. Eles me ensinaram a jogar um jogo espanhol de cartas, chamado Escopa. O objetivo do jogo era, com as cartas em sua mão e as da mesa, juntar 15 pontos. O baralho espanhol é bem diferente, cheio de ilustrações de moedas e o que eu identifiquei como “legumes coloridos”.

Foi divertido conhecer essa parte de minha família, eu devo ter engordado uns dois quilos comendo tanta massa, mas valeu a pena. O tempo em que eu não estava jogando, conversando, comendo ou sendo obrigada a fazer atividades infantis com Tess, eu lia o diário. O que era na verdade umas duas ou três horas por dia antes de dormir. As partes que eu li são referentes ao período anterior de minha vinda para cá da primeira vez. Eu era apenas mais um clone na Fundação, fazia vários exames por dia já que os clones não se podem dar ao luxo de ficar doentes. Aliás, quando isso acontecia, eles eram isolados dos demais, para que não passasse a doença, o que eu achava um tanto cruel, já alguns chegavam a ficar depressivos.

Outra parte bem interessante do diário é aquela em que conto sobre o outro tipo de clones, aqueles que eram criados para substituir seus compradores. Apesar de a maioria deles serem bebês que foram criados para mães que por algum motivo perderam o filho cedo, poucos eram mais velhos, alguns com nossa idade. Eles eram os “privilegiados” como eu chamo no diário. Eram as únicas pessoas que tinham contato com o mundo fora da Fundação, afinal eles tinham que aprender como se comportar lá para quando solicitado, ele fosse para sua “família adotiva”. Também era um destino cruel ter que agir como uma pessoa que você não é, apenas para agradar sua família, mas não mais cruel do que ser criado para morrer doando seus órgãos.

Quanto mais leio o diário, mais entendo o porquê de tudo isso. Todo esse esforço da outra Bia para me ajudar. Tenho que admitir que no começo não entendi muito bem porque ela trocou de vida comigo. Afinal a vida dela é “perfeita”, tem uma família que aparentemente a ama, tem tudo o que quer na hora que quer, é popular no colégio, tinha o Dawid como namorado... Espera um minuto, uma luz brilhou acima de minha cabeça – como nos desenhos animados – e eu comecei a entender o real motivo pelo qual minha compradora tinha feito todo esse esforço, e ele começava com a letra D.

POV outra Bia

As coisas tem sido um tanto turbulentas desde que contei toda a verdade a Dawid. Passei uma semana, repito, uma semana tentando convencê-lo a me ajudar. Até que deu certo e estamos entrando na fase dois do plano de Bia. Tenho que admitir que essa clonezinha é bem esperta, começamos a analisar os clones e fizemos uma lista daqueles que podem servir de aliados, afinal não são dois malucos, um clone e uma faxineira que irão derrubar a Fundação.

Bom, o plano da clone vai bem. Já o meu... Vai de mal a pior. Desde que cheguei aqui, a única vez em que Dawid foi gentil e legal comigo foi quando pensou que eu era a clone dele. Tudo bem ela é uma revolucionária e tals, mas eu também tenho minhas qualidades ok? Infelizmente nós só brigamos. Brigamos por causa do plano, brigamos porque ele é grosso, brigamos porque eu sou muito dramática... É uma droga.

Uma voz me trouxe de volta a realidade:

– Como vai Srta. Dramática? – ele adora provocar.

– Bem. E o diretor? – tentei mudar de assunto já que discutir não levaria a lugar algum.

– Nada até agora, mas ficarei de olho. – ele fechou a porta do quarto e saiu.

Infelizmente meu plano de conquistá-lo vai ter que esperar. Temos problemas maiores, considerando que o diretor anda pegando no pé de Dawid porque suspeita que eu tenha recuperado minhas memórias. Ai como é difícil fazer uma revolução hoje em dia!

POV Bia

Terminei de tomar café da manhã com meus pais que estavam discutindo sobre o meu futuro. Eu odiava quando eles faziam isso, falavam de mim como se eu não estivesse lá, e ainda por cima ficavam palpitando que faculdade seria a melhor para mim. Por favor, eu ainda tenho quase três anos para escolher, se tudo der certo.

Cheguei à escola, as gêmeas já logo colaram em mim e me atualizaram sobre o fim de semana. Nada em que eu estivesse interessada, como sempre. As três primeiras aulas até que passaram muito rápido, provavelmente porque eu não queria que o intervalo chegasse. Essa é a parte em que você me pergunta: qual é o meu problema? Afinal todos adoram o intervalo! Bom, eu também gosto até que meus intervalos começaram a se resumir em Dawid tentando me fazer recuperar minhas memórias. No começo até que era divertido saber daquilo que eu gostava, das músicas, livros, esportes, matérias, tudo. O problema é que o tempo passava e apesar de eu querer me lembrar de tudo, eu simplesmente não lembrava nada. Dawid tentou de tudo, levou-me até meus lugares preferidos, até fez a mãe dele preparar um bolo com pasta de amendoim que ele dizia ser o meu preferido. No fim do dia eu continuava sem lembrar nada, eu me sento até mal pelo Dawid, porque percebo que ele, mais do que ninguém, quer que eu me lembre, e a verdade é que quanto mais ele tenta, mais eu sinto que estou sendo forçada a ser alguém que não sou.

Desci as escadas para o pátio, comprei uma barra de cereal na cantina, como sempre e sentei na última mesa do canto esquerdo, como sempre. As gêmeas me acompanharam e logo Amanda se juntou a nós.

– Meninas! Estou em um dilema terrível! – Amanda sempre tinha novidades, e a maioria delas envolviam dúvidas sobre qual vestido usar na festa de sexta, ou se o cabelo dela ficava melhor liso ou enrolado.

Ficamos olhando para ela esperando que dissesse algo do gênero, mas não.

– Ser ou não ser? Ficar ou não ficar? Eis a questão.

– Depende, com quem? – perguntou uma das gêmeas.

– Com o sexy lindo maravilhoso do Peter. – ótimo quem é esse agora?

– Mas ele não tinha namorada? – a outra gêmea perguntou.

– Tinha, no passado, o que é dois dias atrás.

– O cara acabou de terminar e você já quer ficar com ele? – perguntei indignada.

– Ele terminou por minha causa ok? – enquanto Amanda contava a dramática história de como o amor da vida dela dispensou a namorada no meio da festa como prova de seu eterno amor por ela, vi Dawid se aproximar.

– Com licença meninas, Bia, tem um minuto? – perguntou com aquela cara de cachorro sem dono que faz qualquer menina se derreter por ele.

– Claro. – não estava a fim mesmo de ouvir Amanda tagarelar sobre seu novo amor platônico.

Andamos até um banco do outro lado do pátio e só então Dawid começou a falar:

– Eu estive pensando e como você pode lembrar seu passado se nem mesmo o conhece? – ele ia continuar a falar, mas eu tive que interromper.

– Dawid, sobre isso eu não estou muito no clima hoje.

– Como assim não esta no clima?

– Só acho que não vale a pena, já ficou mais do que claro que não esta funcionando.

– Realmente não vai funcionar se você continuar com essa boa vontade. – agora ele me irritou.

– Não se trata de boa vontade, eu apenas não posso me tornar alguém que eu não sou só porque você quer! Sinto muito Dawid, mas aquela Bia não existe mais. – levantei do banco e corri para o banheiro.

POV outro Dawid

Fiquei sentado no banco tentando entender o que acabara de acontecer. Quem era aquela menina? Certamente não era a minha Bia. Talvez ela tenha razão, no fim do dia tudo não se passa de mais uma fantasia minha. É realmente frustrante, mas eu tive esperanças de que tudo voltaria como era antes. Que babaca.

– O que foi isso? – não precisei olhar para cima para saber que a voz indignada vinha de Alice. – Quero o relatório completo da situação.

– Bia. Pressionada. Não. Mais. Lembrar.

– Quer dizer então que nossa amiga está se sentindo pressionada e por esse motivo não quer mais ter seções de como recuperar a memória com Dawid? – e esse é um dos motivos pelo qual Alice é minha melhor amiga, ela sempre entende o que eu quero dizer.

– Exato.

– Bom, também não era pra menos né? – ela me deu uma cotovelada para que eu olhasse para ela. Não olhei.

– O que você quer dizer?

– Depois de três meses de programas interativos para recuperar a memória até eu ficaria entediada. Sério, você nem ao menos deixou a menina se expressar, apenas chegou impondo o modo como ela deveria agir e pensar.

– Eu não fiz isso! – levantei a cabeça e só então percebi a tristeza em seu olhar.

– Não vou discutir com você. A questão é que você nem ao menos tentou entendê-la. Garotas gostam de ser compreendidas, sabe? – ela virou o rosto para o outro lado para impedir uma lágrima de cair. Fingi que não vi e continuei:

– O que você sugere que eu faça?

– Pare de tentar ativar a memória dela. Tente conhecê-la. O que foi mesmo que a Bia disse na carta? Alguma coisa sobre achar um dispositivo? Então, como saber se o dispositivo não está com ela?

– Realmente é uma boa ideia, vou fazer o que disse. A propósito, o que aconteceu? – ela olhou para mim e como se nada tivesse acontecido disse:

– O mesmo de sempre.

POV Bia

As últimas aulas demoraram mais a passar do que as primeiras. Ainda estava pensando em Dawid quando o sinal tocou. Eu realmente peguei pesado com ele, afinal ele só estava tentando me ajudar.

No caminho de volta para casa pensei em como essas memórias seriam. Será que eram monótonas como a vida que estou vivendo agora? Será que eram tristes por causa da Fundação? Será que eram felizes por causa de Dawid? Esse último pensamento me levou a pensar sobre alguém que há tempos não pensava. Como estaria o meu Dawid? Aquele que era um clone como eu, e que me irritava, mas ao mesmo tempo só fazia isso para esconder seus sentimentos por mim. Estava com saudades dele. Um medo repentino veio até mim, quando pensei que poderia nunca mais vê-lo outra vez.

Subi as escadas até meu quarto, joguei a mala que estava pendurada em meu ombro no chão, e pulei na cama. Ah como era bom estar em “casa”! Protegida por essas quatro paredes e isolada do mundo! Peguei o diário que estava embaixo de meu travesseiro e continuei a ler.

“Querida folha de papel,

Hoje recebemos uma notícia horrível! Nosso amigo Will que estava em cirurgia para retirada de órgãos desde a semana passada, não resistiu e morreu ontem à noite. Eu sei que todos já esperavam por sua morte, mas eu ainda mantinha esperanças de que ele ia conseguir sobreviver. Não sei por que continuo mantendo-as, no final das contas eu sempre acabo me decepcionando.

Dawid anda um pouco preocupado comigo, ele não admite, mas eu percebo que esta. Todos estão falando sobre mim ultimamente, os funcionários, os clones, os diretores e seus vices. Ainda não sei ao certo o que querem comigo, mas quando todos começam a comentar sobre você coisa boa não é. Foi assim com Will, é sempre assim.

Só queria ter um pouco mais de tempo. Tempo para ficar com Dawid, tempo para ser eu mesma, tempo para estudar, tempo para sair com meus amigos, tempo para viver...”

Meu celular tocou. Era Dawid. Atender ou não atender? Eis a questão. Credo! Estou ficando dramática igual a Amanda. Acabei com o dilema e atendi ao telefone.

– Alô?

– Bia? Que bom que você não me ignorou. Talvez ainda haja salvação para você. – a forma como ele brincou comigo, fez eu me lembrar do meu Dawid. Gostei.

– Muito engraçadinho, o que você quer?

– Pedir desculpas por te pressionar, e conversar. Posso passar ai daqui uns, quinze minutos?

– Claro. – respondi por fim. Ele desligou primeiro.

Cacei uma roupa em meu armário e, quando estava fechando a porta, avistei meu colar de chave em cima da escrivaninha. Coloquei – o e desci.

Dawid chegou exatamente no horário prometido e quando já estávamos a um quarteirão de minha casa, ele começou a falar:

– Eu andei pensando e percebi que não sei quase nada a seu respeito.

– Como assim? Você sabe mais sobre mim do que eu mesma.

– Eu quis dizer sobre você, sem memórias. – estava frio e Dawid esfregava uma mão na outra enquanto falava.

– Ah, não tem muito que falar. – e a verdade é que não tinha mesmo.

– Conte-me sobre a Fundação então.

– Bom, não é um resort se é o que está pensando. – ele deu um leve sorriso – Está mais para uma prisão, em todos os sentidos. Não se tem liberdade para nada, nem de pensar ou agir diferente da rotina. Eu era faxineira, então não sei muito bem sobre a rotina dos clones, mas pelo que eu li em meu diário, se resumia a fazer um monte de exames e rezar para que seu comprador não adoeça.

– Parece bem divertido. Você nunca me contou nada quando veio para cá da primeira vez.

– Falando nisso, o que aconteceu para eu vir? Pelo que eu li, isso seria impossível.

– Longa história, quer se sentar? – ele apontou para um banco posicionado embaixo de uma árvore, eu assenti. – Bom, tudo começou com o desaparecimento de Bia. Após dois meses sem termos notícias dela, finalmente veio alguma notícia. Infelizmente nada boa. O RG dela havia sido encontrado junto aos destroços de um hospital onde ocorreu um incêndio. Devido ao fogo, não era possível identificar os corpos cremados, então Bia foi dada como morta. – ele fez uma pausa e olhou para meu rosto que devia estar com uma expressão de “What?”, então continuou:

– Os pais dela, mais especificamente a mãe, entraram em profunda depressão. Foi quando uma tia sugeriu para o pai de Bia que pedisse a Fundação o clone dela, já que este não serviria mais para nada, uma vez que a menina estava morta. Depois de muita polêmica, o clone veio. Você veio.

– Nossa que rolo! Mas por que os pais dela fizeram isso? Afinal nós não temos a mesma personalidade.

– A tristeza faz com que as pessoas não pensem direito, mas eu realmente não sei. Detalhe, eu só sei de tudo isso, pois nossos pais são tipo melhores amigos. Tudo foi feito em completo sigilo. Quando você chegou, ninguém sabia que você era a clone.

– Nossa muita informação de uma vez só. Calma. – ele começou a rir o que me fez rir também.

– Está muito frio, é melhor nós entrarmos.

Estávamos chegando à porta de minha casa quando Dawid sugeriu:

– Você quer ir lá pra casa? Prometo que não vou fazer minha mãe preparar bolinhos da memória pra você. – o tom gentil na sua voz me fez sorrir e eu até queria ir com ele, mas estava cansada e talvez não fosse certo ficar dando esperanças a ele.

– Eu adoraria, mas minha mãe disse que queria jantar comigo hoje, e eu meio que estou em débito com ela. – ele riu.

– Tudo bem, fica para próxima então. – ele ficou parado em frente a minha porta, provavelmente pensando se seria uma boa ideia ou não me dar um beijo de despedida. Então eu simplesmente o abracei e agradeci por estar me ajudando.

Entrei em casa, subi as escadas e fechei a porta do quarto. Ainda podia sentir seu cheiro na minha roupa. Imediatamente pensei em como Dawid (o meu Dawid) se sentiria se soubesse que eu arranjei um cara idêntico a ele para substituí-lo. Conclui então que era melhor tomar um banho.

Tirei minhas pulseiras, meu brinco e meu colar. Coloquei-os cuidadosamente em cima da escrivaninha e quando ia tirar a blusa ouvi mamãe gritando meu nome. Fui até a cozinha. Ela não parecia muito feliz.

– Filha, quantas vezes eu preciso te dizer para não deixar suas roupas jogadas por ai? – ela estava apontando para um casaco azul jogado sobre a cadeira da mesa de jantar.

– Desculpa. – peguei o casaco e quando estava indo embora não pude deixar de notar que um colar com pingente de coração pendia no pescoço de minha mãe. Olhei mais um pouco e percebi que nesse coração tinha uma fechadura.

Subi as escadas e fui direto para a escrivaninha onde estava meu colar de chave. Poderia haver alguma ligação entre eles? Ou seria mera coincidência? No momento em que peguei o colar na mão uma voz veio em minha mente:

“Unidas pelo acaso, amigas pelo destino...”

Era a voz de minha mãe.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Comentem!!
Eu sei que não foi um capítulo emocionante, mas eu precisava contar um pouco mais do passado de Bia para vocês, não se preocupem que o próximo capítulo será cheio de emoções!
Caso vocês não se lembrem do colar da Bia, eu falei dele no capítulo dois e ai está uma foto dos pingentes da Bia e de sua mãe: http://weheartit.com/entry/70940086/via/bruna_torrescalarezo

Bjus com manteiga de amendoim,
Brukis



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