Holiday K.A.L escrita por Mister Milena potato


Capítulo 4
Se conhecendo melhor, com toda certeza =^.^=


Notas iniciais do capítulo

Bom, ta aí, não sei se ficou legal...



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‘’AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH’’ foi a expressão de todos no quarto quando o alarme super alto e exagerado nas caixas de som espalhadas pelo dormitório que eu nem havia prestado atenção, tocou as cinco da manhã, acordando todos nós no susto!

–Bom dia residentes, estejam prontos rapidamente para o café coletivo que acontecerá as seis horas- pela voz irritante, era a Lynda, e sua voz além de irritante, era uma voz de quem estava cansada; bom, pelo visto ela também vai sofrer conosco, os ‘’residentes’’.

Acordei sem disposição e objetivo nenhum; era realmente desanimador ter que acordar aquela hora, mas como eu já estava querendo me adaptar e me enturmar, coisa que nunca quis antes, dei um bom dia, digamos que bem educado:

–Bom dia residentes preguiçosos, acordem!

–Bom dia Kay- disse Alê.

–Ohayo Kay-chan!- disse Amaterasu animada e já descendo da cama para se arrumar, pois havia dormido com a mesma roupa que chegara ao acampamento.

E como era de se esperar, nenhum bom dia do Lúcio, que aparentemente estava também acordado, devido ao alarme do cão que acordou todos nós. Então eu mesma me dei ao trabalho, eu queria a amizade dele e queria desvenda-lo, o por que dele ser tão antissocial e nem se esforçar para falar direito conosco se somos boas pessoas e não queremos nada de ruim pra ele.

–Lúcio, bom dia! Educação mandou lembranças!

–Katie, me deixa...- disse ele concentrado, já escrevendo em um caderno.

Então Alê tentando discontrair

–Que isso em Lu, te comeram mal, não foi? Fala pra mim? Eu posso fazer isso melhor pra você! Uke ou se...- antes que ele pudesse terminar de falar, Amaterasu deu um grito

–Aaaaah, sem besteiras! Besteiras me irritam!- todos riram, inclusive o Lúcio, então foi boa a ideia do Alê.

O Alê ficou fazendo suas palhaçadas e eu fui me arrumar; como havia lido no manual, haveria roupa para as atividades, que estariam no banheiro. Mudei a roupa e voltei ao quarto e o Alê estava brincando de guerra de travesseiro com a Ama.

–Ah, a Kay saiu, vou me arrumar agora!- disse Ama saindo rapidamente da brincadeira, estava aparentemente perdendo pro Alê. Ele era gay, mas era bruto!

–Ei Alê, você parece um macho!- disse eu brincando.

–Kay, eu sou macho, pô! Vem cá!- disse ele me puxando pra cama dele, me jogou lá e ficou sobre e falou bem baixinho

–Eu sou bi, sua danada!- depois que ele falou, me deu um selinho e saiu rapidamente de cima de mim. Eu olhei para o Lado e o Lúcio que estava olhando, fez cara de impaciente e voltou a se concentrar na escrita. Eu pensei na hora se eu o provoquei ou se eu me fiz de idiota com o Alê na frente dele. Fiquei paralisada e o Alê falou:

–O quê houve Kay? Apaixonou no meu selinho?- eu não pensei duas vezes e pulei no pescoço dele!

–Alê, seu desgraçado!-, ele, com muito mais força que eu, me travou os braços e sussurrou no meu ouvido

– Eu sei que você está meio caidinha por ele, sua boba! Eu to te ajudando! Eu já estudei ele, ele está se queimando por dentro!- ele soltou meus braços e mais uma vez eu fiquei paralisada e falei

–Não seja bôbo, Alejandro!!!- gritei.

–Aiai, Kay, sua previsível... Os dois...- disse ele no mesmo tom que em e nessa hora, o Lúcio arregalou os olhos e falou:

–Os dois quem?!- então o Alê com cara de sacana disse

–Vocês dois, seus bôbos!!! Ih, veja! 5:30 ... Cadê a Ama?- disse Alê tentando mudar de assunto, indo bater na porta do banheiro chamando a Amaterasu.

Quando ele foi bater a segunda vez, ela abriu a porta antes e deu um pulo gritando

–Junbi o.k desu!!!- que no caso, significa ‘’estou pronta!’’. O Alê deu um grito gay e exagerado e falou

–GAROTA! QUE MANIA LOUCA DE ESTAR NA PORTA SEMPRE QUE VAMOS ABRI-LA!

Amaterasu com feição triste falou

–Gomen nasai- com a voz triste e baixinha, eu realmente senti pena dela.

–Ah, tanto faz Ama doida, vou me arrumar!- disse Alê pegando suas coisas e levando pro banheiro.

–Alê!

–O quê, kay?

–Temos que usar a roupa uniforme deles que está dentro de um armário no banheiro.

–‘’MASÔQUE’’? Não trouxe minhas calças rasgadas, minhas blusas gola ‘’VÊZÂO” e minhas botas coturno atoa!!! Mas que inferno de acampamento!!! Pelo menos as botas vou usar!

Todos riram e até o Lúcio, acho que ele estava se enturmando como queríamos.

Amaterasu estava jogando em seu DS, concentrada e eu tentei puxar assunto com o Lúcio.

–Ei, Lúcio... Quando vai se soltar mais? Estamos nos esforçando aqui! Se esforce! Não vai ficar assim as cinco semanas, né?

–Katie, estou me esforçando...- , finalmente ele disse algo que convenha ao assunto e que não seja ignorante. Talvez ele esteja se esforçando mesmo.

–Lúcio, você gostaria de conversar depois em particular, melhor?

–Seria bom, mas não sei se consigo...- disse ele, dessa vez tentando me olhar nos olhos, mas sem sucesso; logo fitou seu caderno novamente e começou a desenhar.

–Bom, a tarde, eu vi na agenda que teremos duas horas de horário livre para andar por aí! Vamos andar, eu e você. Sem seu caderno e sem livros, talvez assim você preste atenção.

–Bom, o problema é esse... Vou tentar hoje, preciso realmente explicar por que sou assim. Não é por mal. Pelo menos eu reconheço isso.

Fiquei feliz em dialogar com ele. O Alê saiu do banheiro e logo em seguida o Lúcio levantou e foi se arrumar. Por um momento, ele parou para nos olhar e falou

–Essa roupa desse acampamento é ridícula, não vou usar essa merda.

–Lúcio, é obrigatória- disse Alê.

–Que se dane, eu não vou usar essa roupa ridícula- ele falou isso e foi logo para o banheiro.

Voltou na hora exata em que o sinal tocou. Saímos todos do quarto e fomos ao pátio.

–Bom dia novamente, residentes. Sou Lynda, como vocês já sabem- o que essa mulher tem na cabeça? Fica falando coisa que já sabemos, aff. – Já entramos em contato com os pais de todos os residentes e infelizmente uns não vieram, mas eles já deram conta disso. O que estão aqui, já foram confirmadas as presenças e hoje estão todos legalmente aqui!!!- disse ela com um sorriso de orelha a orelha, levantando os braços, animada e esperançosa de que comemorássemos com ela...Sem sucesso. Ela abaixou os braços constrangida e logo falou:

–Vamos ao café coletivo, no refeitório! Onde ocorreu a janta de ontem!-

Então eu ri baixinho e sussurrei pra Ama, Lúcio e Alê

–Vou começas a chamar ela de super óbvia, ela só diz coisas óbvias, cara.

Todos riram e concordaram, então fomos ao refeitório; era um café da manhã diversificado, com muitas frutas, chocolate quente, pão. Eles recomendaram que comessemos bem, pois, a primeira refeição do dia é essencial e muito importante. Nós, o grupo preto, nos sentamos em uma mesa no final do refeitório. Estávamos comendo tranquilamente, quando a Lynda veio em nossa direção.

–Residentes de qual grupo?

Eu respondi por eles:

–Preto, senhora óbvi... digo, Lynda!

–Pois bem, que eu saiba, todos os uniformes foram deixadas corretamente lá dentro. Por quê esse repaz está sem as roupas exigidas?

–Ele não se adaptou a roupa.

–Mas as roupas, de acordo do que eu vejo, caberiam perfeitamente!

Então ele falou –Kay, deixa que eu respondo- ele me chamou de kay, AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, que sonho!

–Senhora, eu achei aquela roupa ridícula, um perfeito pedaço de merda!

Todos nós se viramos pra ele pasmados com o palavreado dele diante da ‘’autoridade’’.

–Quem o senhor pensa que é? Um garoto malcriado e maluco que não tem respeito com os mais velhos!- eu fiquei indignada com o que ela disse e decidi me meter.

–A senhora não tem o direito de falar assim dele também! A senhora deveria ter respeito com ele! Antes, quem estava errado em falar de modo grosseiro, era ele! Agora a senhora foi grosseira com ele! Está errada, errada!!!- ela fez uma cara de raiva e falou:

–Venham os dois, comigo! AGORA!

...

Fomos levados por ela até uma sala, onde ficamos sentados esperando por algo.

–Então, ka.. Katie.. Nem sei o que falar... Por quê me defendeu?

–Ela está errada! Viemos pra cá pra sermos reeducados e não ofendidos, mas que ousadia da parte dela! Eu odeio injustiças!- disse indignada.

–Legal que alguém se preocupe comigo... Obrigado...- disse ele de cabeça baixa um pouco envergonhado. Eu achei a coisa mais linda do mundo. Eu o defendi porque era realmente injusto da parte dela fazer isso com ele, ou qualquer outra pessoa. Eu defenderia igual... Mas eu realmente me preocupei com ele também.

–De nada..amigo- sorri.

Bom, depois disso, o silêncio reinou. Ficamos a espera do que viria, naquela sala de pouca luz... E agora?


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenha gostado... Deixa review aí se puder :3



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