A Escolhida escrita por Pandora


Capítulo 51
Capitulo 54: Monstro - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

IAÊ cambada!!!

Bem, esse capítulo é narrado por...rufem os tambores.....nosso querido, amado e estimado Maxon.

Já vou avisando que ele é curtíssimo!!!!!!!!!! Mas eu queria dar a todos vocês uma rápida visão de como ele está se sentindo em relação à Meri e à toda essa bagaçada.

Obrigada DJDCAL por dar a ideia desse capitulo narrado por Maxon.

O proximo vai prosseguir normalmente com TALVEZ outro ponto de vista de Maxon e bem...só.
Aproveitem e profavor, comentem. Façam uma escritora alegre!!!!!!!!!!!!!

P.S: Obrigada a todos que comentaram, e estão acompanhando. Vocês são incríveis.



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Maxon

" A verdade é um duelo de percepções.As pessoas só enxergam o que podem enfrentar.Não importa o que você vê...Mas sim o que você enxerga.Quando diferentes percepções duelam entre si ...A verdade tem um jeito de se perder...E os monstros..Encontram um jeito de sair."

–Revenge

Minha boca se abriu, mas nenhuma palavra foi dita.

O que eu poderia dizer sobre o homem que é o rei de Illéa e que eu raramente chamei de pai?

Um monstro.

Mas nem a mais fina verdade ousou der dita pelo meus lábios.

Olhei para o chão, meio letárgico, observando uma menina com os cabelos de fogo e vestido de seda branco, afagar o rosto de um homem de meia idade. Me perguntava se, tudo estava passando em câmera lenta, ou se a verdade era muito crua para ser dita. Porque, naquele instante, eu tinha visto meu pai dar a prova que tinha sequestrado um homem, e esse homem, era o pai da garota que amo. Ou pelo menos acho que amo.

Tudo que ocorreu naquela noite foi um tanto quanto...assustador.

Embora tenha tomado a frente em muito assuntos, me sentia várias vezes como uma criança assustada que só queria se esconder de seus monstros em um canto no qual eles jamais poderiam o achar.

Quando eu vi tudo que estava acontecendo no quarto de America, a assombrosa verdade fincou suas garras nas beiras do precipício da minha insanida, querendo de alguma maneira sair. A verdade, por mais amarga que se possa admitir, era que eu percebia os olhares que ela e o soldado trocavam, mas eu fui tão covarde para aceitar que ela havia me traído da daquela forma.

E quando eu levantei minha mão para ela, quando eu bati no rosto que tantas vezes tive medo de quebrar de tão irreal que era, me senti o mais completo infame, me senti um verdadeiro monstro.

Por um instante, me senti indigno de por apenas um dia tê-la tocado.

Tudo estava tão deturpado e quebrado, que eu chegava a me perguntar se algo algum dia já esteve intacto.

Tentava juntar todos os acontecimentos daquela noite tumultuosa em minha mente como se fosse um filme do qual eu fui um coadjuvante: America namorava Aspen antes de vim para cá, e o namorou ainda no palácio, meu primo se apaixonou por ela, e por acaso ele é junto com o ex-namorada de America do grupo sulista, sendo que meu primo é o líder que quer vingança pois de acordo com ele meu pai mandou matar o pai dele. E agora, meu pai, ou melhor, Clarckson, que por um acaso tem um exercito, descobriu de toda a história dos sulistas e como eles pretendiam atacar naquela noite, sequestrou o pai de America, e está o usando como barganha.

Nunca, em meus pesadelos mais fantasiosos eu imaginei isso.

Eu não sabia se Mason e Aspen estavam falando a verdade.

Eu não sabia se amanhã a escolha seria minha escolha.

Eu não sabia nem ao menos, se amava America.

Eu não sabia de nada.


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