A Escolhida escrita por Pandora


Capítulo 50
Capítulo 52: Entre sussurros e desprezo


Notas iniciais do capítulo

Uau

Tô meio surpresa por não terem me rastreado e terem vasculhado o pc procurando o proximo cap rsrsrssrs

Aqui estou eu, ressurgindo das cinzas pela 451451545571129644852 vez, para postar esse cap de A Escolhida!

Olha, saibam que eu escrevi a maior parte do cap de uma vez só, enquanto escutava Say Something? E sabiam que essa música tem TUDO a ver não só com Maxon e America, mas para mim, com toda a sincronia da trilogia?
E sabiam que eu decidi ler A Escolha? Li até o cap 20 e...uau! Só eu amei a parte da Condenação e começou a gritar descontroladamente...não que, não que eu tenha feito isso *olhar suspeito*

Bem, esse cap eu escrevi o final, mas mudei, o que fará a fic ter mais um cap, e por ideia da minha sócia na fic Dont Let Me Down, um ponto de vista do Maxon no proximo.

Obrigada por todos as guloseimas de comentários!!! Sério, eu não mereço vocês!!!!!!!!!!! E também a VivaLaVida por suas mensagens super legais me pedindo para voltar a escrever!!!!!!!!!!!!



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"Assim como existem dois lados de cada história, existem dois lados de toda pessoa, um lado que revelamos ao mundo, e outro que mantemos escondido, uma dualidade influenciada pelo equilíbrio de luz e escuridão. Dentro de cada um de nós está a capacidade para o bem e o mal, mas aqueles que são capazes de ofuscar a linha moral retêm o verdadeiro poder."

–Revenge

Meus passos rápidos soavam no corredor de mármore cinzento.

O barulho do meu salto irritava meus ouvidos, mas nada naquele momento parecia me preocupar mais a não ser a minha família.

Um turbilhão de coisas terríveis passaram-se pela minha mente quando um guarda, surpreso pela situação que estava ocorrendo em meu quarto, avisou a mim que o rei Clarckson queria me ver em seu gabinete imediatamente. Mas o motivo do meu desespero de fato, não era ficar no mesmo cômodo com um possível assassino, mas sim o fato do guarda, que identifiquei pelo crachá ser chamar Marcus, me avisar assim que eu perguntei, que o assunto de extrema importancia a ser tratado é algo relacionado à minha família.

Não cogitei duas vezes antes de correr o gabinete, desesperada, insanamente desesperada.

Sabia que se Silvia me visse correndo assim pelos corredores do palácio provavelmente me repreenderia veementemente, mas eu não me impotava. Dane-se a conduta e toda esta droga de boas maneiras.

O colar que meu pai havia me dado faz anos, do qual não me desgrudava, batia em meu peito a cada passo rápido que eu dava, mas começava a suspeitar que o que sentia batendo com intensidade em meu peito, não era o pingente mas sim o meu coração desenfreado.

Sabia que ele apenas pediu para avisar que o assunto era sobre minha família para me deixar desesperada, afinal, minha família era o bem mais precioso que eu tinha.

Só quando cheguei na porta do gabinete, foi que notei que Aspen, Maxon e Mason haviam me acompanhado todo o percursso. Olhei para um Maxon aturdido, um Aspen com o rosto ainda meio inchado pelas lágrimas e um Mason entando abotoar o que havia sobrado de sua camiseta.

Sabia que a arma que ele antes segurava estava em algum lugar escondida, e que havia riscos do guarda guarda que veio a comando do rei a tivesse visto. Mas naquele momento, acho que ninguém estava realmente se importando com o que outros iam achar.

Dpois guardas vigiavam a porta do gabinete, e me deixaram prontamente entrar, não sem antes barrar Maxon que por sua vez reclamou e impôs-se a entrar junto com Mason e Aspen, que por estar vestido de guarda tinha acesso ao gabinete.

–Senhorita America- Clarckson falou assim que me viu entrar. Ele não se importou ao me ver acompanhanda de dois principes e um guarda, na verdade o olhoar que ele lançou-me apresentava a mais terna satisfação, como se todos nós estarmos lá fosse o objetivo dele.

–Rei, precisamos conversar- Maxon falou, não se dirigindo à Clarckson como “pai” mas sim como “rei”.

Sabia que ele questionaria sobre o exercito, mas sinceramente, aquela não parecia a hora adequada.

–Soube que, vocês estavam reunidos em uma conversa- Clarckson falou nos olhando minuciosamente.

–Como você-

–Este palácio é meu, você acha que eu não sei o que ocorre nele?- O rei falou me interrompendo, não se importando nem um pouco pelo fato de eu o ter chamado de “você”.

–Sei que...todos vocês estão cientes do meu exercito- ela falou objetivo. Ficamos claramente surpresos com o que ele disse, afinal, eu mal acabara de saber sobre o exercito. Então, se ele sabia sobre o exercito e sabia que antes eu não desconfiava de nada, ele provavelmente já imaginou que Mason me contaria assim que entrou em meu quarto, o que liga a saber que ele, consequentemente sabe que Aspen e Mason são de grupos rebeldes. Afinal, a convicção com a qual ele afirmou, só nos deixa saber que todos nós sabemos de certeza sobre o exercito, e eu só poderia saber isso sobre Aspen ou Mason.

–Eu não sei do-

–Vamos deixar de joguimos Senhor Butterwell, e vamos ser objetivos- Clacskon disse interrompendo Mason. Nossa, ele está amando nos interromper hoje né?

–Também sei da sua liderança no grupo sulista e da sua parceria com os nortistas- Clarckson continuou- e também, da sua ideia de atacarem o palácio hoje, antes da escolha.

–Exatamente- Mason afirmou com exatidão- seu império finalmente vai ser destruido Clarckson, e eu vou ter o maior prazer de vê-lo ruir nas cinzas.

Olhei para Mason meio desconcertada, ele não havia me dito isso.

–Mas antes que seu grupo faça qualquer coisa, quero que você veja algo, e depois me diga se pretende continuar com seu plano.

Uma portar à esquerda se abriu, e de lá saiu um guarda, segurando alguém com a cabeça escondida por baixo de um tecido preto que cobria-lhe toda a face.

O guarda que muitas vezes já havia visto andar pelo palácio e vigiar muitas portas, chutou o o interior do homem com um saco na cabeça, o fanzendo ficar de joelhos perante nós.

E quando o guarda tirou o que cobria a face do homem, o choque foi imenso.

Com os olhos vendados e a boca amordaçada, olhei para meu pai vendo o quanto ele tinha sofrido nas garras do manipulador e cruel rei de Iléa.

–Papai...- sussurrei correndo ao seu encontro, agachando-me a sua frente tirando a mordaça de sua boca e tirando o pano que estava firmemente amarrado por sua cabeça cobrindo-lhe os olhos.

–America...- ele sussurrou olhando-me meio aturdido e confuso. Tirei a corda que prendia seus pulsos e obervei com pesar que tudo aquilo era culpa minha. Eu não devia ter vindo para A Seleção e muito menos desafiado tanto Clackson, acendido tantas faíscas. Agora, minha família está em perigo e a única culpada sou eu.

–E agora Senhor Butterwell, ainda fará questão de ver o meu império ruir nas cinzas?

Olhei com meu olhos lacrimejados para aquele homem cruel e terrível que tinha Iléa como seu trófeu.

–Seu monstro...-cuspi com nojo ainda agachada em frente ao meu pai que não tinha forças para levantar.

Ele olhou para mim, com aquelas orbes cruéis que me faziam tremer.

–Sim, senhorita America, chame-me do que quiser, mas amanhã, no momento da escolha, esteja lá parada e imóvel, quando Maxon escolher Kriss como sua esposa.

–Eu não vou escolher Kriss pai. Eu já tomei minha decisão- Maxon soou decidido, mas quando olhei para sua face que olhava para o chão sentia uma divergência entre seu tom de voz e sua expressão. Era como se estivesse tendo uma guerra dentro dele. Mas também, depois dele descobrir sobre mim e Aspen, até Celeste parecia uma boa opção.

Sabia que dentro daquelas orbes límpidas, um caos tomava conta. Era quase possível ver as engrenagens movendo-se a todo fervor em cima da sua cabeça, igual aqueles desenhos animados.

Ele ainda me amava, eu sei. Mas será que o amor que ele tem por mim, poderá me conceder um perdão?

–Não, você ainda não decidiu- O rei falou dando um sorriso mínimo.- Pois agora, quem tomará essa decisão sou eu. E amanhã, se acontecer qualquer coisa que poderá ser interpretada como rebeldia, saibam que eu não hesitarei em matar o pai dela.

Uma lágrima escapou dos meus olhos.

Ele era um monstro.

–Eu te odeio- sussurrei olhando para Clarckson.

–Eu sei senhorita America, saiba que eu sinto o mesmo- ele disse amostrando seus dentes brancos e retos.

–Se vocês não estiverem amanhã, calmos o suficiente para suportarem meu aniversário de casamento e o momento da escolha, e darem qualquer sinal de ameaça, saibam, que todos vocês, aprodeceram na prisão, e vão perder aqueles que mais amam.

Olhei para trás, para Aspen, Mason e Maxon, e vi um brilhor no olhar de cada um deles. E eu sabia que aquele brilho significava a mesma coisa: aceitação.

Sabiamos que Clarckson faria o que estivesse ao seu alcance para destruir nossas vidas, e não suportaríamos que isso fosse culpa nossa.

Eu não arriscarei a vida minha família e de todos por causa de minha ousadia. Nunca, as consequências pelos meus atos tiveram a ousadia de serem tão catástroficas.

Por isso, amanhã, pela primeira vez, eu acho, vou cumprir uma regra.

Tenho que estar perfeita.


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