A Escolhida escrita por Pandora


Capítulo 49
Capítulo 52: Uma questão de justiça


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeee

Bem, antes de tudo quero agradecer a Nathiiiii18 pela LINDA recomendação! Obrigada mesmo!!!!!!!!!!!!
Olha flor, esse capítulo é dedicado para você!!!!!!!!!!!!!

Desculpem-me a demora!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Espero que A Escolhida ainda tenha um lugar em seus corações!

Bem, agradeço muitissímo aos comentários lindos e espero que vocês continuem acompanhando A Escolhida em sua reta final e até a segunda temporada!!!!!!

Enjoy!



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Nos últimos capítulos de A Escolhida...

“–Quer que eu te olhe como? Me diz! Como você quer que eu te olhe America? Quem é você?!”

“–Parabéns America Singer! Você finalmente conseguiu o que sempre quis, você está fora da Seleção, e expulsa para sempre da minha vida.”

“–Porque Mason?- perguntou Maxon com a voz um pouco rachada e rouca- você é um príncipe! Você podia ter tudo!Tudo!”

“–Vingança”

Agora em A Escolhida...

Nada ocorreu da maneira que eu queria, e muito menos da maneira que eu pensava que podia ocorrer.

Sabe aquela frase “nada está tão ruim que não possa piorar”? Minha vida parece uma peça, rodeada de mentiras em que o script todo, foi escrito em prol dessa frase.

E eu percebi que as coisas iam piorar ainda mais, quando Aspen começou a sorrir e se aproximar de Mason.

–Porque vingança?- perguntei com a voz falha.

Mason se aproximou de mim com um passo, e mesmo que Maxon estivesse com raiva de mim, ele se colocou a minha frente, como um escudo, para me proteger.

–Vingança não anjo, o que eu quero, é muito pior do que isso.- Mason falou com uma expressão sádica.

–Sabe, acho que todos aqui sabem da história da morte dos meus pais, o incêndio, a porta emperrada- ele continuou- mas o que todos vocês não sabem, é que seu pai Maxon, Clarckson, o rei de Illéa!- ele aumentou a voz algumas oitavas- foi quem mandou matar a minha família!

Ele agora não se importava com o tom de voz, suas veias do pescoço estavam dilatadas e sua voz estava meio quebrada, enquanto em seus olhos, uma fina película de lágrimas estava a se formar.

O que ele disse deixou todos atônitos. Menos Aspen, que continuou com a mesma expressão de contentamento.

–Você só pode estar delirando...- Maxon se permitiu rir um riso rápido e melancólico. Eu me afastei dele, de sua proteção, e fiquei ao seu lado, como que em um duelo de quem protege quem.

–Mason, você não pode dizer isso- eu disse tentando o acalmar.

–Eu passei anos da minha vida, me achando o culpado pela droga dessa tragédia!- ele gritou, já com o rosto vermelho- Eu deixei de acreditar no amor America, eu me culpei...mas tudo mudou quando eu recebi a visita de alguns sulistas traidores, me dizendo que foi Clarckson que mandou matar meu pai, que era lider dos sulistas.

Lágrimas escorriam por seus olhos azuis. Aqueles olhos que eu tanto amava, mas que muitas vezes neguei amar.

Todos estavam mortificados pelo peso da conversa, e quando Mason dava pausas para falar, apenas o silêncio discutia com nossas mentes.

–Ai eu decido me firmar em você America...sim, no início foi tudo um jogo sádico para fazer ciúmes em Maxon, e conseguir roubar algo que um dia foi seu, mas...por mais clichê que possa parecer eu me apaixonei America! Eu me apaixonei por você!

–Sim, - Mason continou falando- foi um sulista que te deu um tiro naquele dia no corredor, mas você teria morrido se eu não tirasse a bala. Além de que, ele não estava no momento sob minhas ordens.

Cruzei meus braços e o olhei com pena, eu o maggoei.

–Mas- ele continuou falando com os olhos soltando relampejos de dor-, mas eu não estaria nem aqui se não fosse por Clackson, se ele não tivesse matado a minha família, eu poderia te dar um final feliz.

Maxon abriu a boca para falar algo que começou com um “isso não”, e que presumi terminar com um “é possível”. Porém ele se calou, e naquele instante, parecia haver um duelo dentro do homem que eu mais amei. E eu percebi com pesar, que ele não estava com a voz quebrada para terminar a frase, ou que estivesse triste demais para desmintir, mas sim, que seu silêncio representava que na parte mais profunda da sua mente, ele sabia que o que falaria seria uma mentira. Pois Clarckson seria capaz de fazer algo assim, e todos nós sabíamos disso.

Maxon sentou na cadeira da minha penteadeira, como se carregasse o peso do mundo em seus ombros. Seu maxilar trincado e seus punhos e ombros tensionados representava seu ódio.

–Eu ia no seu quarto à noite apenas para te ver dormir, e eu me deixei acreditar, por um segundo sequer, que eu poderia ter o meu final feliz...

Sua voz rouca quebrou e ele estava tão vulnerável, que eu sentia vontade de abraça-lo.

Lembrei-me da noite em que achei ser um anjo sentadi ao meu lado, ou das vezes em que senti mãos gélidas me puxarem dos meus sonhos.

–Eu te amo America...eu sempre te amei...

–ISSO! MUITO BEM! Bravo!

Aspen falou enquanto transpassava contentação em seu tom de voz e em sua face.

Nos viramos para ele meio atônitos com tal ato. Mas o que estava acontecendo ali? Parecia que estavam todos doidos, insanos...

–Acabou?- Aspen perguntou com sarcasmo sacando uma arma de sua calça e a passando para Mason que ficou absorto avaliando seu calibre.

–Oque? Você também Aspen?- perguntei já começando a achar aquele situação exagerada.

–Mas era só o que me faltava...-suspirou Maxon da cadeira.

–Primeiro Mason, depois Clarckson, agora você?! Sério mesmo?- falei enumerando nos dedos os traidores daquele dia.

–Isso mesmo Meri, isso mesmo- Aspen disse com um sorriso de canto.

–Deixa eu adivinhar, você está atrás de vingança?- perguntou Maxon indiferente.

–Na verdade de justiça.- Mason respondeu no lugar de Aspen- Porque partir de hoje, embora eu seja sulista e Aspen nortista, queremos justiça!

–Mas, como assim...

–Você não entende- Aspen disse- Clarckson está montando um exercito. E se compararmos, os sulistas são até bonzinhos...

–Mas antes eu tenho outra coisa para dizer- Mason falou lembrando-se de algo.

–O que? A situação pode piorar? O que pode ser pior do que você ser um sulista? E Aspen um nortista?

Eu perguntei realmente curiosa, naquele instante, nada mais me surpreendia.

–É, eu sou o líder.


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