Capitulo 4: Novos Inimigos

“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.”

-Martin Luther King

 Maxon chegou em mim primeiro. Estranhei afinal, era ele que estava mais longe. Quando ele chegou se se ajoelhou no chão,  olhando em meus olhos.

- America, querida, você está bem? Ele falou em tom de desespero. Quando ele disse isso, Mason e Aspen chegaram e se ajoelharam, todos três olhando para mim com desespero, enquanto as malditas lagrimas de dor e desespero inundavam meu rosto. Quando Mason viu as lagrimas, dirigiu as mãos em direção ao meu pé. E eu me encolhi com dor.

 - Não toque, provavelmente vai piorar. Falou Maxon.

- E você prefere, ver ela se contorcendo de dor?. Falou Mason com um pouco de raiva.

- Temos que levar ela daqui, os rebeldes já invadiram a propriedade. Aspen falou desesperado.

- Eu levo ela. Mason falou já levando as mãos a mim. Maxon bateu em uma delas.

- Nem pense em tocar nela. E então eles começaram aquela troca de olhares do tipo “ se você tocar nela você morre” e “ e quem é que vai me matar?” e o olhar de Aspen de advertência “ da para vcs dois pararem”. Eu percebi, que os rebeldes já estavam no jardim, e percebi que eles não iam parar com aquela discussão. Então...

- Meu tornozelo.... tá doendo...falei em uma voz manhosa.

No mesmo instante, os 3 olharam para mim.

- Deixe que eu te levar. Aspen ofereceu.

- Não Soldado, eu a levo.

E num segundo os braços de Maxon já estavam ao meu redor ...e que braços fortes. Dava para sentir os músculos dele por baixo do terno. Ele enlaçou as minhas pernas com um braço e as minha costas com outro, já eu enlacei meu braço em seu pescoço. E ele me levantou da mesma maneira que um pai leva uma filha pequena que dormiu no sofá para a cama.

Assim que ele me erguiu eu recostei a minha cabeça contra seu peito. E começamos a correr. Ligeiramente me lembrei daquele dia em que os rebeldes invadiram a propriedade, e Kriss estava com o tornozelo machucado, e quando o alarme tocou ele entregou ela a Aspen e tentou correr atrás de mim na floresta.

Agora estavamos nos 3 correndo pelos corredores do palácio, com Aspen na frente nos guiando, Mason atrás,  Maxon me carregando, e eu em seu colo chorando. Por todo lugar que passávamos tinha corpos e sangue, e vários guardas e pessoas lutando, tão entretidos em vencer que nem notarão a nossa presença.

Fomos direto para o abrigo da família real. Assim que chegamos, recebemos olhares de alivio, mais principalmente , olhares de ciúme das selecionadas.

Maxon me sentou numa cadeira e ficou ajoelhado ao meu lado, em seguida, Mason e Aspen se ajoelharam também na minha frente.

- Não chore querida, vai passar a dor. Falou Maxon exugando minhas lagrimas, e dirigindo a sua mao para o meu pé, aonde fez um carinho.

- é Flor, vai ficar tudo bem. Flou Mason dirigindo sua mao para a minha bochecha, aonde fez um carinho.

- Flor? Perguntei com uma sobrancelha levantada. Na verdade eu e Maxon perguntamos ao mesmo tempo, nos dois com uma sobrancelha levantada.

- É flor, porque você tem a beleza de uma flor. Ou você prefere estrela? Pq você também iluminou minha vida.

Coff..Coff..que clichê...Coff..Coff. Esse foi o sarcasmo de Maxon.

- É né? Porque “querida” é tão original.

Antes que ele reclamasse eu, tive uma ideia para acabar com aquele duelo de sarcasmos.

- Tô com sede. Falei enquanto colocava a mao na garganta. Pois sabia que eles parariam de brigar se eu pedisse alguma coisa, afinal eles estariam ocupados, fazendo oque eu pedi.

No mesmo instante, os três se manifestaram com cara de preocupados e começaram  procurar a água.

So conseguia ouvir: Aonde tem água? aonde eu consigo água? Cadê a água?

Por fim os três chegaram ao mesmo tempo com um copo de água na mao, qual pegar?

Peguei o de Maxon, que deu um sorriso vitorioso.

-Algum vocês viu o que me fez cair? Perguntei assim que eles voltaram a sua posição : de ajoelhados no meu lado e na minha frente.

- Porque?  você acha que foi proposital. Perguntou Mason pensativo

- Ah se eu pego quem fez isso com você...eu mato.. Olhei para Maxon que tinha acabado de falar aquilo.

- 2 . Falou Mason.

- 3 . Falou Aspen.

Ótimo, 3 assassinos , 1 vitima, um culpado e um motivo. Tenho pena do culpado.

Derrepente escutamos um estrondo, era Kriss. Ela tinha acabado de cair e tinha uma cadeira derrubada ao seu lado. Ou seja ela tinha tropeçado na cadeira, Ou seja ela caiu de propósito. Sei disso pois assim que eu olhei para ela, ela olhava para Maxon, com se esperando que ele a ajudasse. Ele nem se virou. Eu: 1. Kriss: 0.

Eu não sei o  porque de ter caído, so acho que foi uma pessoa, não, concerteza foi um pessoa. Eu não sei quem foi, so sei de uma única coisa, o que eu menos queria nesta etapa:

 Uma nova grande inimiga.