A Escolhida escrita por Pandora


Capítulo 32
Capitulo 33: Seja corajosa


Notas iniciais do capítulo

Hey angels!
Bom, so quero falar que o proximo cap vai ser maior e bem melhor que esse!
Também dar uma noticia:

A ESCOLHIDA TALVEZ TENHA SEGUNDA TEMPORADA!

Ai voces se perguntam, pq TALVEZ?
Porque, to com ideias meio vagas, porém cheia de reviravoltas. Quer quer dar ideias?

Quero agradecer a todos os comentarios INCRIVEIS!
OBRIGADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ta meio parado este cap, mais é necessario! E também um dos Spoilers que dei no capitulo anterior ao anterior se realizou!

FÃS DE DIVERGENTE VAO ENTENDER UMA DAS FRASES DESSE CAPITULO!

Bom...
Aproveitem!
QUEREM POV DO MASON NO PROXIMO?

Quero agradecer a Jenny por ter me mostrado este video!
http://vimeo.com/70331852
Assistam! Nao vao se arrepender!



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– Se vamos fazer isso, temos que fazer logo- Concluiu Aspen pegando dentro de um armário uma caixa com primeiros socorros.

Ele despejou tudo que usaríamos no chão, algodão, gase, elástico...álcool. Isso concerteza iria ser doloroso.

Maxon se ajeitou no chão, sentando em seus tonozelos, e colou minha cabeça em cima de suas pernas.

Ele segurou minha mão, e a apertou, querendo trazer alguma ideia de conforto ou confiança. Ele sabia a dor que estava por vim, e eu também. A bala estava alojada em meu braço, e a guerra parecia que nao ia acabar nunca. Olhei em seus lindos olhos castanhos, e assenti levemente para Mason dar continuidade.

–Vai doer, e depois um pouco mais

Mason falou molhando um pedaço de algodão.

Ele amarrou um elástico grosso de cor meio amarelada, acima do ferimento da bala.

Entao ele espremeu meu braço, e imaginei, coelhinhos, ovelhinhas saltitantes, até mesmo unicornios, a dor era tao forte...que ja me sentia perdendo os sentidos.

– America, permaneça acordada, olhe para mim.

Maxon não compreendia que manter os olhos abertos era o maior dos esforços. A dor me despertava, porem era tão forte que sentia que ia desmaiar.

Mason pegou uma pinça e da maneira mais delicada que conseguiu tirou algo do meu braço.

Lagrimas brotavam sem pudor dos meus olhos, e Maxon enxugava todas carinhosamente.

Como eu o amo.

Suspirei aliviada ao ele erguer a bala, porem, sabia que a pior parte ainda estava por vim.

–Seja corajosa, anjo.

Ele levou o chumaço de algodão molhado ao meu braço, e eu desejava estar desmaiada para não ter que sentir aquilo.

A dor era excruciante e brutalmente dolorosa, o ferimento ardia como se chamas tivessem tomado meu braço e ele estivesse em carne viva.

A mão de Maxon deveria estar no mínimo, estraçalhada pelo meu aperto, e eu sentia que ele estava se segurando para gritar de dor.

Assim que Mason acabou de enrolar a gase em meu braço, me permiti respirar aliviada.

– Você tem sorte, a bala não continha tanto veneno- exclamou Mason.

Lembrei-me de minha duvida mais cedo e decidi tira-la.

Eu estava sentada em um colchão e Maxon conversava com Aspen do outro lado do abrigo, alguma coisa provavelmente em relação ao tempo em que teríamos de ficar no abrigo.

–Como você sabia que a bala continha veneno.

Por um instante vi seus olhos serem tomados por desespero, era como se ele tivesse cometido um deslize. Em menos de 5 segundos aquele brilho estranho saiu de seu olhar, e ele voltou ao normal.

– Um dia você entenderá.

Algo me dizia que havia algo por trás dessas palavras vagas.

– Como você sabia?-perguntei mais rudemente.

– meu pai me disse isso uma vez.

Ele não estava mentindo. Mais é como se, houvesse de alguma maneira, um duplo sentido por trás de suas palavras.

– Do que Maxon estava falando mais cedo- mudei de assunto.

– Nada do que te interessa- ele respondeu em tom amargo, vi seu olhar entristecer e de alguma forma, algo se remexeu em meu coração...empatia.

Ele estava sofrendo, não sei porque, mais ele estava, e era como se ele estivesse passando sua dor para mim.

Ele se levantou e se encaminhou para um canto do abrigo, sentando-se no chão, se encolhendo, ao lado de um móvel.

Continuei o observando.

Vi quando ele tocou em algum ponto de seu pulso.

Vi quando ele coçou seu braço com fúria, como se quisesse abrir feridas fechadas.

Vi quando ele bateu seu braço na quina do móvel, e nao entendi seus gesto.

Vi quando ele olhou para mim, percebendo que eu o observava.

Ele deu um meio sorriso. A dor era visível em seus olhos.

Seu sorriso convencia, porém seus olhos o entregavam.

Eles estavam tristes.

Por algum motivo, que não sei, senti vontade de descobrir o porque do pesar em seus olhos, o porque das lagrimas não virem, como achei que viriam.

Eu ia descobrir.

Esperava que minha curiosidade não me causasse mais problemas, como da ultima vez, mais ia descobrir.

Precisava ao menos arriscar.


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