A Escolhida escrita por Pandora


Capítulo 19
Capitulo 17: Desconfiança


Notas iniciais do capítulo

Bem pessoal, tomara que gostem, deste capitulo, eu fiquei estimulada ao escrever ele, acreditem ou nao, pelos Spoilers que eu deixei no final do outro capitulo. Acreditam que eu dei spoiler, antes mesmo de escrever o resto do capitulo. Mis em grande parte, foi por causa dos comentarios. Obrigada a todos que comentaram. E bem vinda, leitoras novas!! Desculpe-me a demora para postar, estava com um bloqueio criativo, para sbaer, o que eu botaria no bilhete. E a partir de agora a historia vai ter mais açao, o que é que muitos estao pedindo. Agradeço a Jenny, pela grande ajuda, na parte dos bilhetes. Espero que vc se surpreenda com o que esta escrito nele. Estte capitulo eu DEDICO a todas, leitoras novas, a maria isabelle, por ter mandado mensagem por MP para que eu postasse logo, e a Jenny.
Apreciem. E desculpa a demora. Como proxima semana entro em recesso de natal e ano novo eu vou tentar postar com mais frequencia.



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"A dúvida é uma doença.
Afeta a mente, gera desconfiança dos motivos alheios e do conhecimento alheio.

A dúvida tem a habilidade de por em dúvida tudo o que se acredita sobre alguém e de reforçar as suspeitas mais sombrias à nossa volta."

–Emily Thorne - Revenge

Eu ainda estava em choque com oque eu tinha lido.

Aspen? Não, acho que ele não se arriscaria, e se ele quisesse falar alguma coisa comigo, ele arrumaria um jeito de falar.

Maxon? Impossivel, mais se ele quisesse falar comigo ele viria ao meu quarto.

Não tinha mais ideias de quem poderia ser, a menos que fosse...Mason...

Mias porque ele faria isso, não faz sentido. De acordo com o que escreveram, eu não sabia se era uma musica, ou um pequeno trecho de um poema, mais de acordo com o que escreveram essa pessoa me ama. Ou é um sociopata.

Reli mais uma vez o bilhete.

“Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente...

– Seu príncipe”

Não, esse texto é de alguém que me ama. Disso eu tenho certeza! E quanto ao príncipe, tenho certeza de que é Maxon, afinal ELE, é o meu príncipe.

Com esse pensamento decidi que amanhã falaria com ele. Amanhã mesmo.

Com animação e alegria adormeci.

Acordei, me sentindo revigorada. Anne, Mary e Lucy até estranharam minha animação, até mediram minha temperatura. E falaram coisas do tipo:” Nossa senhorita! A senhorita so pode estar com febre!” e “Que bom que esta de bom humor”.

Minhas criadas vestiram um vestido branco, leve, com tamanho até o joelho e que tinha uma fita preta, com um laço de lado. E deixaram meus cabelos soltos mesmo. E apenas puseram uma maquiagem simples.

Com o bilhete nas mãos, tive que me segurar para não correr pelos corredores até a sala, onde o café da manha estava sendo servido. Quando cheguei, todos estavam à mesa, menos a família real.

“- Nossa America, você parece estar de bom humor” Disse Kriss, quando percebeu que meu sorriso, parecia estar costurado nas minhas feições, já que eu nunca tirava.

“- É normal! Passaros cantando, a lauz do sol esta tão bonita. O mundo esta tão pacifico”- Falei olhando para as janelas de vidro, que permitiam a luz do sol adentrar o recinto, fazendo consequentemente os meus olhos adquirirem um brilho a mais.

“- Que bom....Que papel é esse em sua mao?” Ela perguntou com uma curiosidade controlada, e com um sorriso falso no rosto.

“- Maxon” Respondi normalmente, afinal somos amigas. Ela poderia estar sorrindo falso, mais isso era compreensível, já que ela também amava Maxon como eu. Eu também ficaria triste, se soubesse que ela havia ganhado um bilhete de amor do homem que eu amo.

Celeste, que tentava se conter, perguntou.

“- E sobre que é esse bilhete?” Ela perguntou.

“- Nada demais, so um poema” A minha vontade era falar que aquilo não era da conta dela, mais isso criaria mais rivalidade entre nos duas. E eu queria ter o gostinho de esfregar na cara dela, que Maxon, o homem que me ama, provou de novo o seu amor por mim.

Afinal, o amor precisa ser sempre demonstrado.

Falei o “nada demais” por Kriss, ela não merece sofrer mais, se eu demonstrasse muita empolgação, ela saberia que o poema é muito romântico.

“- Deixe eu ver” Aquilo não foi uma pergunta e sim uma ordem. Aquilo já era demais, esse bilhete é muito pessoal, e eu não deixaria ela ver, nem Kriss, nem Elise.

“- É claro que..não” Respondi com um sorriso sarcástico no rosto, até parece que eu ia deixa-la ler.

Com essas palavras a família real, adentrou o salão.

E eu nao pude deixar de alargar mais meu sorriso, ao ver Maxon.

Eu estava ao lado de Kriss de frente para Celeste. Maxon se sentou ao seu lado e começamos a comer.

Sibilei para Maxon ”Jardim” e ele pareceu entender o que eu disse, pois assentiu discretamente com a cabeça.

****

Assim que cheguei ao jardim, Maxon estava sentado em um banco, o nosso banco.

Quando ele percebeu minha presença se apreçou em se levantar, e me dar um beijo.

Quando finalmente nos afastamos, eu disse:

“- Maxon, aquilo foi tão fofo e romântico, é incrível, como em poucas palavras, você demonstrou o seu amor”.

Ele fez uma careta confusa.

“- O que eu fiz que é fofo e romântico?”

“- Ah, vai me dizer que esqueceu....”

Fiz uma expressão mais animada e ansiosa, fazendo um gesto na mao para que ele continuasse. Ele continuou com sua expressão confusa.

“ ....O bilhete”

Ele continuou com sua expressão de confusão e desentendimento e quando percebi que ele não sabia mesmo do que eu estava falando, tirei meus braços que circundavam seu pescoço, pondo minhas mãos em seu peito, e adquirindo uma expressão confusa, desnorteada, surpresa e inocente.

“ O bilhete....que eu achei na porta do meu quarto, com um poema falando sobre como me amava.”

“ America...” Ele segurou meus ombros, mantendo minhas mãos no mesmo lugar que estava “-...Eu não escrevi nenhum bilhete” Ele pronunciou essas palavras de maneira calma e lenta, com se eu fosse um criancinha perguntando porque 2+2 é 4. Ele falava como se meu resultado desse 5.

“ Mais perai....” Dei um passo para traz, tirando as mãos de seu peito “-...se não foi você....quem foi?”

Ele me olhava, ainda processando minhas palavras. Depois de uns segundos, ele assumiu uma expressão amedrontada, que foi logo seguida de raiva.

Algo me diz, que ele descobriu quem escreveu o bilhete.

“- Voce esta com ele ai?” Ele falou enquanto erguia o braço, pedindo o que eu sabia que ele queria.

Ele apertava a mandíbula, com muita força. E sabia que ele estava tentando ao Maximo controlar sua raiva.

Dei para ele, o papel, que até então estava escondido, entre o vestido e o laço.

“- Aqui esta” Falei com medo da maneira que ele estava agindo.

Ele pegou o papel com “delicadeza” da minha mao, e começou a le-lo.

“ Maxon, não se preocupe, deve ter sido algum, brincadeirinha de Celeste, ou Elise” Eu acho que falava estas palavras, mais para mim do que para ele. Pois apenas uma pessoa alem de Maxon, poderia enviar aquele bilhete, e eu tinha certeza que não era Oliver.

Continua....


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