A Escolhida escrita por Pandora


Capítulo 17
Capitulo 17: O que Aspen pensou quando recebeu a torta que Meri enviou para casa?


Notas iniciais do capítulo

Essa duvida sempre rondou a minha mente, eu ficava recriando varias cenas, e eu fiz essa para voces.
Aproveitem!!!!!*_*



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"Para se ser feliz até um certo ponto é preciso ter-se sofrido até esse mesmo ponto."

Edgar Allan Poe

“O preço do pecado é a morte e o preço do amor é o sofrimento”

–Eu

A lua emitia sua própria luz, e aquele brilho me fez lembrar de...Meri. Droga! tinha que parar de pensar tanto nela.

Eu sei que, ele foi para o palácio, a poucos dias, mais ainda assim sinto a falta dela. Me doi saber que ela não vai estar não casa da arvore me esperando, me doi saber que vou ter que viver sem ver seu rosto, me doi saber que agora ela esta no palácio perto daquele...daquele...principe medíocre.

Eu sei, eu sei, que eu pedi para America se inscrever. Mais quem ama faz loucuras. E eu não poderia aguentar viver sabendo que ela perdeu essa chance...por mim.

Não suportaria vê-la, passando fome. Não suportaria, vê-la trabalhar ate se cansar. Não suportaria vê-la chorar sem saber o que comer no amanhã. Não suportaria vê-la sofrer....

A Meri é linda, quando eu propus que ela se inscrevesse, eu sabia que ela ia ser escolhida, mais eu imaginei que ela iria inventar alguma desculpa para sair de la o mais rápido possível.

So que depois outra realidade caiu sobre mim....o alistamento.

Eu teria que me alistar, e talvez ir para a guerra, e eu não suportaria pensar ela me esperando em casa, sabendo que talvez eu nunca iria voltar.

Quem ama sofre. Eu terminei com ela para ela não ficar se restringindo no castelo, para ela lutar pelo que quer. E talvez até mesmo virar uma princesa...e depois rainha. Mias ela era a minha princesa, eu a amava, ou melhor eu a amo. So que entre escolher o amor verdaddeiro e um futuro incerto entre riquexa e um possível amor. Eu escolho ela. O que é melhor para ela.

Eu sabia que uma hora esse dilema ia chegar....

Amor ou Razao?

Se eu escolhesse o amor, seria egoísta. Se escolhesse a Razao iria sofrer. E por ela....eu sofro.

Estava voltando do trabalho....cansado obviamente. Mias antes de ir para casa decidi passar na casa de America, ajudar o pai dela em qualquer coisa, e rever sua família.

Assim que cheguei tinha 3 caixas, com o brasão da família real em cima da mesa.

Uma já estava aberta, e May e Gerald comiam uma fatia, estranho não ouvi nada sobre alguma outra família ter recebido presentes da família real.... Ajudei o pai da minha Meri, no que ele precisava e quando já estava de saída, ouço a voz dele me chamando:

“-Aspens! Por favor leve uma dessas caixas para a sua famlia”

“-Desculpe, eu não posso aceitar Senhor Leger” As caixas eram tão delicadas e tive vergonha de topar nelas com minhas mãos sujas de areia.

“-Eu insisto” Ele falou, enquanto me estendia a caixa.

“-Estranho, não ouvi sobre nehuma outra família ter recebido presentes da família real” Falei, tentando me livrar dessa duvida, tentando ao mesmo tempo não ser indiscreto.

Antes que ele pudesse responder a senhora Leger, aperece na sala, com um sorriso radiante no rosto.

“-Sabemos disso, e é ótimo! Esse presente prova que America fez alguma coisa para agradar o príncipe a ponto dele nos enviar um presente”

Senti um embrulho se formar em meu estomago.

“-Como o que?” perguntei com uma sobrancelha levantada.

“-Talvez ele tenha se simpatizado com America, o gênio forte” Respondeu dessa vez, o Senhor Leger.

May que até então estava ouvindo toda a conversa de longe, veio até nós com a boca toda melada de chocolate, falando o que eu mais temia, sabia esse acontecimento que seria inevitável:

“-Ou talvez o príncipe tenha se apaixonado por ela”

Essa doeu. Sabia que esse acontecimento seria inevitável, America é linda, inteligente, geniosa, perspicas. Eu sabia que ele se apaixonaria por ela.

Ela era a favorita, mesmo em tão pouco tempo de competição.

Sabia que se continuasse lá, começaria a chorar, então me despedi de todos e agradeci pela torta. Em seguida fui para a minha casa.

Assim que cheguei ocorreu um pequeno alvoroço, pela torta, que em minutos já estava sendo partida.

“-Filho não vai comer uma fatia?”Minha mãe perguntou.

“-Não estou com fome” Menti. Meu psicológico estava rejeitando a ideia de comer uma fatia sequer, mais eu sabia que minha barriga precisava d comida, para poder trabalhar no dia seguinte.

Minha mãe me deu um olhar, de quem sabia que eu estava mentindo e me serviu um pedaço.

Hesitei, mais por fim dei uma garfada.

OH MEU DEUS!!

America, a minha Meri, estava comendo coisas como essas lá? Aposto que esse deve ter sido o prato que ela mais gostou.

Fechei os olhos involuntariamente, apreciando o sabor.

Eu fiz a escolha certa. Ela deveria estar feliz.

Assim que fui para o meu quarto, deixei que aquela lagrima, que eu tanto segurei se libertasse, dando lugar as outras.

Ela não ia voltar. Eu tinha que seguir em frente. Ir para o alistamento.

E foi ai que eu percebi que com o tempo, não importa a idade, você aprende e vê que no mundo ao seu redor, o amor pode te fazer feliz, mais também pode te fazer sofrer.

Eu tinha que superar.


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