Love Child escrita por Yuki_Kitsune


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal.
Por favor, me desculpem a demora para postar.

comecei a trabalhar e to super cansada, nao deu muito tempo pra escrever. Ainda tem facul, trabalhos... enfim.. hoje deu um tempinho pra escrever.

Espero que gostem. ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/402547/chapter/6

O salão estava em completo silêncio, nenhum barulho poderia ser ouvido a não ser suas respirações e ninguém ousava dizer nada. Todos olhavam de Hermione para Draco e vice-versa, esperando suas reações. Eles não diziam nada, somente se olhavam, Draco estava sério e Hermione estava impassível por fora, mas por dentro, estava com medo sem saber o por que, sentia suas mãos tremerem.

- Draco... eu... – tenta falar, mas é interrompida.

- Responda minha pergunta! – fala Draco, mais seriamente. Estava mais para uma ordem do que um pedido, mas desde quando Malfoys fazem pedidos? Nenhum.

- Eu... – ela estava tentando falar, mas por que a dificuldade, ele saberia uma hora, sabia que isso aconteceria, por que estava hesitando? Sempre teve orgulho de ser uma nascida-trouxa. Sim, ela sempre teve orgulho, não seria ele que tiraria isso dela. Respirou fundo e com isso, respondeu a criança. – Eu sou uma nascida-trouxa sim! – fala Hermione com mais determinação e também olhando-o seriamente sem desviar.

O clima ficava cada vez mais tenso, mas já sabiam a reação que Draco teria, como sempre teve quando via um nascido-trouxa pela escola. Rony já se preparava para azarar aquela criança se fosse insultar sua amiga, não poderia deixar aquilo barato, ele devia sofrer, era um Malfoy e todos eles mereciam sofrer. Harry estava começando a se preocupar e ficar mais apreensivo com aquilo, sabia que Hermione tinha se apegado a ele e que sofreria quando ele começasse com o discurso de sangues-puros. E Parkison do outro lado, esperava ansiosamente pelo espetáculo que seu amado iria proporcionar a eles, humilhar Granger na frente da escola inteira. Ganharia a semana toda com esse, mal podia esperar.

Ficaram longos e demorados minutos daquele jeito deixando todos cada vez mais inquietos e impacientes, somente esperando suas reações. Isso até Draco quebrar o contato visual e olhar diretamente a seu padrinho que sustentava um olhar sério, não somente ele, mas todos os professores, em seguida o menino deixa seus olhos caírem no papel que estava nas mãos da garota a sua frente. Notou que suas mãos tremiam um pouco, quase imperceptível, mesmo que a expressão dela estivesse natural.

Ele voltou-se a castanha olhando dentro de seus olhos, ela esperava seus insultos e empurrá-la pra longe, assim como sempre fazia há uns dois dias, a lembrança fez seus olhos marejarem. A atenção de todos foi chamada quando viram Draco mover-se, o loiro levantou as mãos em direção a Hermione, que não fazia idéia do que ele faria. Harry e os outros preocuparam-se com a ação do menino, já imaginaram que as mãozinhas do menino iriam em direção ao pescoço de Hermione que não esboçava qualquer reação. Rony que estava mais afastado do grupo já tinha sua varinha em mãos, pronto para estuporar aquela criança nojenta que iria machucar sua Hermione.

Só que o que ocorreu em seguida não foi o esperado, deixando todo mundo como se tivessem sido petrificados, principalmente uma morena do outro lado do salão que olhava a cena como se tivesse acabado de ver o inferno. Outra em choque total era Hermione, que estava esperando tudo, menos aquilo, sua mente girava em um turbilhão de coisas que não faziam o menor sentido, enquanto sentia as mãozinhas do menino segurando seu rosto e os pequenos lábios de Draco em sua testa. Se alguém perguntasse qualquer coisa a ela nesse momento, a garota não saberia responder nada.

O garoto afastou-se dela ainda segurando seu rosto e olhando-a de forma neutra.

- Ma... mas o que...? – balbucia Hermione, sem saber de mais nada.

- Eu lhe perdôo por hoje! Não volte a mentir pra mim, Hermione! – fala o menino sério e calmo.

- C...como? – pergunta sem entender.

Ele ignorou a mais velha olhando para o papel ainda nas mãos dela, Draco arrancou de suas mãos de forma grosseira. Hermione ia pegar de volta, mas foi surpreendida mais uma vez por garoto, assim como o resto do salão quando começou a rasgar aquele pedaço de pergaminho cheio de insultos. Como ninguém sabia do que estava escrito, então ficaram sem entender, mas Pansy que estava do outro lado do salão ficou possessa quando viu aquilo, não estava acreditando no que via. Seu Draco rasgando uma coisa daquelas como se fosse ruim, ele tinha que xingá-la como sempre fazia e jogar aquela sangue-ruim no chão pra ela saber seu lugar. Não agüentou e levantou-se da mesa batendo fortemente as mãos na mesa assustando quem estava por perto.

- Mas o que significa isso?? Draco, não acredito que esteja fazendo isso!!! – Grita Pansy histericamente.

Todos viraram-se para a garota que perdia a compostura de Sonserina e bufava com muita raiva apertando seus punhos. Ficaram mudos até ela continuar.

- Como pode estar tão calmo? Não vê essa coisa que está ao seu lado? Como tem coragem de dar um beijo desses nessa sangue-ruim? E ainda rasgar esse pergaminho? – grita em plenos pulmões esquecendo-se dos professores que a olhavam incrédulos pelo que ela falara. Os grifinórios e todos os outros nascidos-trouxas da escola com ódio da garota, como tivera coragem de dizer aquilo, ainda na frente do diretor? Era completamente louca.

- Mas o que é isso, senhorita Parkison? Como pode dizer algo desse nível para sua colega? – pergunta McGonagall exasperada a aluna.

- Essa coisa não é minha colega! Nunca será! Ela e esse resto de sangue-ruins não deveriam estar nessa escola, sujando todo esse castelo!!! – fala Pansy com muita raiva. Todos ofegaram quando ela disse isso, até seus colegas de sala não estava reconhecendo-a direito.

- Silêncio, Senhorita Parkison! Peço que se recomponha agora mesmo! – fala Dumbledore seriamente enquanto levantava-se calmo da cadeira.

Todos os alunos simplesmente encolheram em seus bancos, nunca tinha visto Dumbledore tão sério quanto agora, mas aquela situação já tinha ido longe demais, até para ele tolerar. Parkison encolheu ao olhar severo do diretor, ele ainda era um bruxo muito poderoso, isso fez ela sentar-se no lugar mesmo a contra-gosto.

- Foi você? – uma pequena voz se faz presente no local, que agora estava em silêncio após o diretor repreender a aluna.

Todos viram-se na direção dela e vêem Draco olhando Pansy, que devolve o olhar para ele, contente por ter a atenção do menino em si.

- Foi você que escreveu aquilo a Hermione? – o menino volta a pergunta mais diretamente e mostrando os pedaços de papel picado em sua mão.

Ela olhou para os pedacinhos na mão do loirinho, hesitou um breve momento, mas não gostava de mentir ao garoto, sempre dizia a verdade a ele. Ela sorriu docemente a ele e fala na maior calma do mundo.

- É claro que sim, Draco! Eu tinha que fazer essa sangue-ruim entender seu devido lugar! Você sabe que esse tipo de gente nunca poderia pisar em Hogwarts, e ela ainda pondo essas mãos nojentas em v...

Ela não terminou quando a tigela de comida ao seu lado explodiu, pôs seus braços em sua frente para proteger-se, assim como os que estavam por perto. Sem entender, ela olha pra frente e se depara com o olhar glacial de Draco que fez sua espinha inteira se arrepiar.

- Dr... Draco... – gagueja Pansy, assustada. – O... o que?

- Não vou permitir que faça nada a eles, Parkison! Hermione e Harry são meus! – Fala Draco seriamente, com uma confiança de dar inveja a qualquer um. –É bom que se lembre disso?

A fala do menino deixou a todos, literalmente, de queixo caído. Principalmente Harry e Hermione que se entreolharam sem entender direito o que o garoto disse.

- Como assim somos dele?! – ambos pensaram sem entender a fala do loiro, mas sabiam que não era hora de falar e sim ver o que acontecia.

Ao longe estava Snape, que olhava a cena impassível sem estar tão sério quanto antes, já tinha imaginado que isso iria acontecer, sabia que seu afilhado sempre fora uma criança extremamente possessiva com o que considerava seu. O que era até cômico e irônico na situação, já que Granger e Potter eram seus inimigos declarados até dois dias atrás.

Parkison ficou muda diante da situação, seu Draco dizendo que Potter e Granger eram deles e defendendo eles. Não podia acreditar nisso, só podia estar em um pesadelo. Um terrível pesadelo. Os pensamentos eram tantos e passavam rapidamente por sua cabeça, Pansy sentiu o mundo girar a sua volta até a escuridão tomar conta de si.

--//--

O desmaio de Pansy foi realmente inesperado, mas não tanto quanto o que Draco havia dito a ela. Zabini pagara a morena antes de cair no chão e levado-a na enfermaria deixando o salão que não sabiam se olhavam para a sonserina desmaiada, pra Dumbledore ou para Draco que ficara parado olhando Zabini sumir de vista. Um silêncio imenso caiu sobre o salão, mas não durou muito tempo, até Dumbledore limpar a garganta para chamar a atenção de todos.

- Monitores, levem seus alunos até os salões comunais, daqui a pouco o toque de recolher começa! Dispensados!

Os alunos ficaram desanimados, tinha perdido muito tempo naquela discussão e nem tinham se dado conta, mas estavam bastante curiosos pelo que aconteceria. E antes que alguém se levantasse tirando os monitores que estavam de pé esperando os alunos os acompanharem, ouviram uma voz conhecida pronunciar-se.

- O que??? E minha sobremesa??? – diz a voz incrédula.

Todos olharam e viram mais uma vez Draco, que agora, cruzara os bracinhos com uma cara tão indignada que alguns não puderam deixar de sorrirem e as garotas suspirarem. Foi um minuto de mais silêncio enquanto todos olharam para Dumbledore, que nada fizera a não ser olhar a criança. Hermione teve as bochechas um pouco coradas pelo que o menino disse, aquela não era uma boa hora para o menino perguntar isso.

- Draco, já está na hora de dormirmos! Temos que ir para os dormitórios! – explica Hermione, para o menino que olhou emburrado a ela.

- E minha sobremesa? Eu quero doces! – retruca Draco, indignado. Ele queria doces agora, tinha se comportado. – Eu fui um bom menino hoje! Eu quero!

O bico indignado que Draco fez deixou as garotas no salão se derreterem com ele, o menino era tão fofinho que queriam apertar ele bem forte nos braços. Hermione teve que se segurar para não fazer isso e suspirou pesadamente.

- Draco, não pode! Senão ficará com cáries! – explica Hermione, mas ela se esqueceu de uma coisa. Bruxos não sabiam o que eram cáries. E quase se bateu por esquecer isso, mas viu a carinha confusa de Draco aparecer no lugar do indignado.

- O que são cáries? São bichos? – Pergunta o menino, que esquecera momentaneamente dos doces, pois nunca ouvira falar daquilo. E ficou curioso. – o que acontece se eu ficar com esse tal de cáries? Ele é ruim? – o menino dispara de perguntas, deixando evidente sua curiosidade.

- é... –sem saber o que responder ao menino – sim, mais ou menos! – fala Hermione meio relutante. Ainda estavam com a atenção de todo o salão que acompanhavam a conversa deles.

Vê o menino franzir a testa.

- Como assim, mais ou menos? Ele é ou não é? Por que não posso ter minha sobremesa? – pronto. Ele voltou ao assunto principal. Não iria esquecer seus doces tão facilmente. – é por causa deles? São muito maus?

-er... – Hermione ficou muda. Nunca gostara de falar de coisas trouxas pela escola, porque simplesmente, todos a ignoravam por causa disso, ou faziam pouco caso quando ouviam, pois eram coisas trouxas. Porém, foi salva pelo melhor amigo quando o mesmo colocou a mão na cabeça do menino.

- Draco, Hermione vai te explicar assim que formos para os dormitórios, está bem? Todos estão muito cansados hoje! Amanhã no almoço, você poderá comer sua sobremesa! – fala Harry, bem calmo para não acabar exaltando a criança mais uma vez.

O menino pensa na proposta do moreno, ele queria sua sobremesa, mas também estava muito curioso pela que Hermione lhe dissera, estava com uma duvida muito grande. Só que a curiosidade falou mais alto e concordou com o mais velho mesmo contrariado.

- Está bem, mas não pode esquecer dela! – fala o menino como uma ordem, o que fez Harry rir um pouco.

- Ok! Eu prometo! – o garoto sorri deixando Draco satisfeito que assenti com a cabeça.

O menino levanta os bracinhos para Harry que o pega no colo. Na verdade, Draco estava bem cansado e toda sua birra de agora era somente sono, então assim que encostou a cabecinha no ombro de Harry, fechou seus olhinhos e começou a ressonar baixinho. O que surpreendeu a Harry, nunca viu ninguém dormir tão rápido assim, ou quase, seu amigo Rony também conseguia dormir com sono bem pesado na cama.

Após a pequena confusão do momento, Dumbledore voltou a pronunciar aos monitores sua pequena ordem para os dormitórios, o que ninguém mais havia questionado, nem coragem tinham para contrariarem o diretor. No caminho, Harry que carregava Malfoy podia ouvir os risinhos das garotas das outras casas no corredor enquanto passavam ou das grifinórias que estavam por perto e arrancando suspiros toda vez que elas olhavam a expressão serena da criança dormindo no colo dele. O moreno ficou surpreso, sabia que crianças faziam sucesso com garotas, mas não tanto assim, soltou um riso baixinho pelo pensamento. Não devia estar pensando tanto nessas coisas agora.

Já Hermione ao seu lado estava pensativa, principalmente pelo que o menino tinha dito e feito no salão principal. Ele tinha a defendido mesmo? Estava sonhando, não era possível. Aquilo fora um tanto surreal para ela e confuso também. Como assim ela e Harry eram dele? Ele acha que ambos pertenciam a ele? Era isso? Notou que Malfou além de mimado, era uma criança bem possessiva com o que lhe “pertencia”. E agora, era pensar no que faria dali em diante, não sabia o que iria acontecer, já que todos puderam ver que Draco estava do lado deles. Bom, de um jeito totalmente diferente, mas ainda era válido, não era? Ela suspirou cansada enquanto viu o menino ressonar baixinho no colo do amigo. Ficava sempre imaginando o que aconteceria quando Malfoy voltasse ao normal, iria tratá-los como agora? Os defendendo? Ou os desprezaria como sempre fora? Só esperava que tudo terminasse logo e voltasse as coisas como eram antes, pois viu que não teriam mais paz naquela escola. O que alias, o trio de ouro nunca tiveram.

--//--

Chegando no dormitório, Hermione pegou Draco nos braços de Harry e o levou para cama, o menino estava mesmo cansado, pois nem acordara quando estava trocando-o para dormir mais confortável. Depois de cobri-lo, ela saiu do quarto e viu Harry, Rony e Gina sentados nas poltronas em silêncio, ela sentou-se no pequeno sofá oposto deles colocando as pernas para cima dele e olhou seus amigos.

- Então... – fala Hermione tentando começar uma conversa.

- Eu fiquei realmente surpresa pelo gesto do Malfoy! Não esperava aquilo! – fala Gina olhando para a amiga.

- é... – diz Hermione, estava da mesma forma, foi bem estranho. – Eu também não imaginava!

- pois é... – diz Harry.

Foi somente o que falaram, mas quem não estava satisfeito com aquilo era Rony. Ele também estava surpreso pela ação da criança, mas não daria o braço a torcer por causa daquilo não. Ele conhecia Malfoy e sabia que ele era ruim do começo ao fim, não podia se iludir daquele jeito e tinha que abrir os olhos de seus amigos. Ele sentou-se melhor na poltrona que estava e olhou seriamente os amigos chamando a atenção deles.

- Não podemos nos deixar iludir por causa disso! Ele ainda é o Malfoy! Toda a família é horrível!! – fala Rony seriamente.

- Rony, você também tem que lembrar que ele é uma criança agora! Você vem falando isso o tempo inteiro! – fala Gina nervosa com o irmão, que reclamara de tudo já.

- Vocês sabem que quando aquela coisa voltar ao normal! Ele será o mesmo Malfoy de sempre, mas não... vocês estão se apegando a ele, como se fosse uma criança qualquer! Coisa que os dois estão fazendo!!! – fala Rony exaltado.

Dessa vez, o garoto tinha razão, eles sabiam disso muito bem, e os dois tinham receio disso, estavam se apegando mais do que deveriam de Malfoy e começavam a ficar com medo da rejeição dele quando voltar ao normal, mas caíram tão rápido por ele. E viram que Malfoy defendeu Hermione, e não foi a primeira vez que aquilo acontecia, tinha a defendido de Rony também. Então, o loiro também estava se apegando a eles. Nisso, acendeu uma idéia em Gina, que sorriu abertamente, o que fez todos desconfiarem dela, sabiam que a garota tinha uma imaginação muito fértil.

- Tive uma idéia! – fala Gina, sorrindo.

- Percebemos! O que sua cabecinha planejou dessa vez?? – fala Hermione meio divertida, sabia que não poderia parar a amiga agora.

- Fazermos Malfoy se apegar muito a todos nós!! – fala Gina, abrindo um enorme sorriso ignorando as expressões espantadas dos amigos.

- como assim, Gina?? – pergunta Harry, tentando entender o que a ruiva quis dizer com isso. Curioso assim como Hermione e Rony, mesmo que o irmão dela estivesse emburrado pela sugestão.

- Simples! Essa poção será desfeita sei lá quando, mas nesse tempo, podemos fazer com que Malfoy se apegue muito a todos nós! Sei que não sabemos como ele irá reagir, mas tem a possibilidade dele ter as lembranças do que ocorreu! Se acontecer, ele pode ficar do lado da Ordem! – explica Gina, vendo os rostos espantados deles.

- Mas isso é loucura, Gina!! Isso não pode dar certo! - fala Rony, exaltado de novo.

Já Hermione em completa dúvida. Tinha pensado nessa possibilidade, mas as chances disso acontecer eram mínimas, senão quase impossível. Não sabia nada da poção que causou tudo isso.

- Mas também é possível! Caso, ele não se lembre da gente, o corpo não pode dizer o mesmo! Ele se acostuma, Malfoy ficará confuso e tals! Não custa tentar isso! – fala Gina, mais tranqüila.

- Mas vamos nos apegar a ele ainda mais, Gina! Se não for dessa forma, todos nós sairemos magoados no final! E terá sido em vão, todos vamos sofrer com isso!!! – fala Harry seriamente, não queria que nenhum deles, pessoas importantes pra si e ficassem magoadas com um plano desses.

Eles ficaram em silêncio, cada um em seu pensamento. Todos com suas dúvidas, era uma possibilidade, mas o risco de saírem machucados era maior, pois ninguém sabia os efeitos colaterais da poção quando ela passasse. Por mais dúvidas que tivessem, Harry e Hermione ficaram com pequenas esperanças pela possibilidade, porque sabiam que tinham se apegado a criança, mesmo com tão pouco tempo. Era difícil não se apegar. Respiraram fundo e se entreolharam decididos.

- Vamos tentar! – dissera os dois juntos.

- o que? – fala Rony, bem alto. Não estava acreditando no que ouviu. – Estão loucos? Vocês sabem dos riscos! Quem vai sair machucado nessa história são... – ele foi interrompido.

- Nós sabemos, Ron!! Mas vai acontecer de qualquer jeito! Eu e Harry já nos apegamos! – fala Hermione olhando o moreno confirmar para o ruivo.

- Eu não acredito! Não digam que eu não avisei!! – fala Rony, ainda bravo indo em direção as escadas.

- Nós sabemos, mas já é tarde!! – falam os dois para o amigo, sabiam que Rony estava preocupado com eles.

O ruivo para no meio das escadas e vira o rosto para eles analisando-os e lofo diz.

- Eu não vou participar disso! Eu odeio aquele garoto, não me façam ficar perto dele de jeito nenhum!!! – diz o ruivo seriamente.

- Tudo bem!! Mas não faça nada ao menino, Rony!! Prometa isso!!! – Diz Harry, ele realmente não estava acreditando, esse sentimento que querer proteger, ainda mais o Malfoy. O mundo dá voltas, mas com curvas tortas demais para o gosto dele. E só esperou a resposta do ruivo.

- Eu prometo!! – fala Rony suspirando. Ainda tinha esperanças que aquilo não se concretizasse, não queria nenhum deles machucados pelo Malfoy, mas qualquer sofrimento causou nos amigos, não saberia se conseguiria manter a promessa, mas tentaria por eles. Ele volta a subir as escadas. – Boa noite!

- Boa noite, Ron! – falam os três ao mesmo tempo.

Após ouvirem a porta se fechar do quarto, os três se entreolharam demoradamente, até Gina quebrar o silêncio.

- Vocês tem certeza que querem isso? Eu fiz a proposta por impulso e... – explica Gina, não tinha pensado em todos os riscos que isso iria causar-lhes.

- Temos, Gina! Eu também tinha pensado nisso, mas tem seus riscos! E nós já nos apegamos ao Malfoy, vamos sofrer de um jeito ou de outro!! Se ele se lembrar de nós, só podemos agradecer a isso! Se não... – ela parou, Hermione não quis continuar, sabia que era doloroso só de pensar no que aconteceria.

- Bom, vamos dormir! Vamos ver no que isso dará!! – fala Harry, tentando confortar a amiga. – Vamos aproveitar enquanto podemos! Ainda temos chances, não é? – ele sorri.

- Sim! Espero que dê tudo certo! – fala Hermione, estava cansada e com muito sono.

- Eu também! – ele boceja. – Agora, vamos!! Temos longos dias pela frente! – fala Harry, subindo as escadas até o dormitório sendo seguido pelas garotas.

- Sim. – disseram as duas juntas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado...

me desculpem os erros de portgues, nao parei para conferir.

bom, reviews??? Criticas??? Elogios?? Sugestões??? Aceito qualquer um!! XD

ateh a proxima!!!
boa noite!!