Lovely Tsumetai Tsuki escrita por PrincessGrey


Capítulo 3
Capítulo 3




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Capitulo 4

 

Tive alta na tarde seguinte. Minha irmã veio me ver.  Hiromi parecia preocupada.

 

- O que está acontecendo com você? – foi isso que ela disse logo que chegou.

 

Hiromi e eu eramos muito diferentes. Ela era mais velha, casada, tinha uma filha e era uma médica e seu marido também. Ela se assustava desde meu cabelo, preto,louro e verde até minha música, mas era uma boa irmã.

 

- Porque diz isto, oneesan?

 

- Sempre discordei dessa sua carreira... mas você era muito ajuizada.. agora, leio uma revista  e descubro q você anda se embriagando e se acidentando! O que está tentando fazer, Kaori?

 

 

 

 Kaori era meu verdadeiro nome; só ela me chamava assim.Detesto esse nome. Kaori Mayume Ishikawajima e ela era Hiromi Ishikawajima Matsushiro.

 

- Oneesan. Prometo me comportar melhor- jurei.

 

- Assim espero, Kaori-chan. – ela se levantou. – tenho uma cirurgia em duas horas. – ela beijou minha cabeça e dise :-  Cuide-se.

 

- Dê um beijo em Komu-chan por mim.- Komuchan era minha sobrinha

 

- Mesmo com esse cabelo tão louco, você continua absurdamente  linda. – ela disse, sorrindo e depois foi embora.

 

 

 

 Kyo voltou para me buscar. Era sério então . íamos mesmo casar.

 

- Em uma semana estaremos casados então?- perguntei

 

- Talvez menos ou mais. Ande, troque de roupa.

 

 

 

 Me vesti no banheiro e depois disse:

 

- Hoje vou para minha casa. Casa da Kagami.

 

Ele pareceu contrariado; no carro, mal falava comigo enquanto dirigia ( Kyo dirigia mal, ele dizia que era por falta de costume).

 

 - Fala comigo , bakayaro. Estúpido. Ignorante.

 

- Hã?- ele grunhiu. – O que foi, senhorita Insuportável?

 

- Estamos noivos. E eu não tenho um anel de noivado – falei, queixosa para puxar assunto. – todas as garotas noivas tem um, menos eu.

 

 Kyo bufou e acendeu um cigarro.

 

- Todas as noivas são apresentadas aos pais dos noivos

 

-  Gostaria muito de conhecer seu pai e sua mãe.

 

- Sério?- Kyo finalmente se animou-  Quando eu eu voltar dos Estados Unidos então vamos a Kyoto.

 

- Estados Unidos? Como assim? – empalideci. A perspectiva de ficar longe dele por muito tempo era de um efeito assustador.

 

- Fazemos sucesso por lá. Fomos indicados por melhor clipe do ano por Saku. Tocaremos por lá também. Quinze dias.

 

 

 

 Quinze dias sem Kyo.Meu pequenino monstro. Kawaii-Kyo,. Gelei dos pés a cabeça. Meu noivo. Conheço-o há 4 dias e estou loucamente apaixonada por ele. Emudeci e Kyo estranhou.

 

- O que há?

 

  - Nada-. não queria que ele pensasse que eu era doente por ele e infantil a ponto de impedi-lo a ir.

 

- Venha comigo para a América. Podemos ir a Disney. Eu não gosto muito de Mickey, mas você parece fã dessas coisas bobas.

 

- Não posso. Tenho de trabalhar nas cançoes do proximo disco e vamos começar a gravar o novo clipe Mirrorland. – era verdade, Takahko, meu agente, me visitou no hospital e me pressionara. Me chamou de irresponsável maluca. – Mas vou comprar um kimono para que seus pais me achem bastante bonita . – falei com a tristeza na voz.

 

 - Isso não vai ser dificíl. Você já é linda.

 

Kyo estacionou com dificuldade em frente a minha casa.

 

- Você está chateada, Yuusu? – ele perguntou.

 

- Sinceramente, estou. Não consigo pensar na perspectiva de não te ver. – falei, quase chorosa. – Quando você vai ?

 

- Amanhã á noite depois do show de Sapporo que adiamos. – disse Kyo. – Porque cismou de voltar para cá?  Mesmo que você não seja mais a minha pettochan de estimação podia ficar lá comigo .

 

Ele acendeu um cigarro. O terceiro, desde que entramos no carro. Ele realmente fumava demais.

 

 - Tenho lá minhas razões; você parece muito mal-encarado.

 

- É porque eu sou mesmo. – ele bufou- Tem horas que você me irrita.- ele revelou.

 

- Reita jamais diria isso- deixei escapar.

 

- Então case-se com ele. – ele ficou furioso.

 

Beijei a bochecha de Kyo. – Talvez seja uma ótima ideia, ele bem que quer isso. Sayonara. – e saí do carro.

 

Kyo saiu junto, com a cara preocupada:

 

- Você não levou a sério isso que eu acabei de sugerir no carro, levou?

 

  Kyo, aprendi eu,  era temperamental e bipolar.

 

 - Porque eu me apaixonei por você do dia para a noite ?- falei, num tom de lamento, mas sorrindo. – Se eu não te amasse tanto. Mas eu não confio no seu amor.

 

 Ele fez uma cara de inacreditável. – Como assim, bruxa?

 

-  Você não parece capaz de amar, Warumono.

 

Ele riu.

 

- Sim, yurei e warumono. Mas este – ele apontou para si mesmo. – Gosta de algumas pessoas. Chega até a amar. Mas é raro.

 

 Ergui os olhos para o céu.

 

- Melhor você ir. – falei. – Vá embora, Kyo.

 

 - Baka-jankai.. – ele bufou, acendendo seu sextagésimo cigarro naquele dia. – Bêbada.

 

 Entrei em casa e o vi, ainda me observando, encostado ao carro , com um cigarro entre os dedos. Ele era pequeno e eu o achava kawaii  daquele jeito. Demônio, espírito, monstrinho. Cada peça que o coração prega...

 

 

 

  

 

No dia seguinte, estranhei Kyo não ligar ou aparecer em minha casa. Mas  não liguei tanto. Como ele era irritante.. mas eu conferia o tempo todo minha secretária eletronica e as mensagens do meu celular esperando-o sem perceber . Ele era o maior baká do mundo.

 

  Mas quando anoiteceu, me senti triste. Ele devia estar indo. Liguei para ele de madrugada em casa e ele não atendia. Nem no celular, ele deveria estar no avião. Não gostava de mim, não se importava.

 

 Baka;

 

Mas no começo era fácil . Eu ficava ocupada a maior parte do tempo mas eu sentia falta de Kyo. Quando ele finalmente ligou, eu nem acreditei.

 

- Maldito desgraçado- gritei. – Porque só ligou agora, idiota?

 

Ouvi risadas. Kyo murmurou – Pare de escândalo, maluca. É , eu te amo também, minha noiva maluca.

 

- Noiva? – lembrei do casamento. – Achei que você desisitiu.

 

- Está louca? – e quis abraçá-lo e tê-lo por perto novamente. – Estou com muitas saudades suas, Yuusu.

 

-  Talvez eu tambem esteja – admiti.

 

- Estou curioso para vê-la de kimono. – Kyo riu.  Penso nisso bastante.  Nós vamos a Kyoto.

 

- Kyoto, é?

 

- Minha casa é natural de  Kyoto. – ele disse.

 

 Conversamos quase duas horas e meia no telefone. Eu o amava tanto, e quando terminamos de falar, ouvi apenas a respiração de Kyo. Depois, quando desliguei, soluçei querendo-o comigo

 

 

 

 Quando fui comprar o tão esperado kimono, não achei nada que me agradasse. Então comprei um com estampa de teias de aranha brancas no kimono cinza e preto . Hiromi parecia preocupada com esta ideia de casamento.. ela sempre parecia preocupada com qualquer coisa, para dizer a verdade.

 

 - Quem é este Kyo para dizer a verdade? É um desses roqueiros esquisitos?

 

- Posso dizer que sim. – disse, enquanto tomava café. – Odeio a mim mesma por amá-lo tanto.

 

- Vi seu novo clipe na wowow. Adorável. – ela falou em voz baixa . – Mas francamente, eu sou sua irmã, você está grávida desse rapaz, não está Kaorichan?Ora, eu sabia,..

 

- NÃO! – Quase berrei e todos no café olharam para mim ( porque todos pensavam besteiras a meu respeito com Kyo?)  - O que te faz falar desse jeito,oneesan?

 

- Estão se casando depressa demais, Kaori-chan. Nunca vi tanta pressa. É meio óbvio,entao não me esconde nada, OK?

 

- Não, claro que não vou esconder, porque não tenho nada a esconder. – esclareci. – Decidi casar, pronto. Você mesma não dizia “ case-se, Kaori, e tome algum juízo “?

 

- Levei um ano para casar e você reclama de ter no máximo um mês.

 

Mordi um donut de chocolate, irritada com a conversa de Hiromi.

 

- Você é fanática por casamento , um ano para você é muito. Você conheceu seu marido num encontro as cegas.

 

  Em casa tudo me irritava. Desde alimentar os animais até atender o telefone; era falta de Kyo.

 

  Mas parecia que ia continuar. Kyo me ligara. Estenderam a temporada de compromissos nos E.U.A por mais dez dias. Quase atirei o celular para baixo da janela quando escutei ele falando. Apenas murmurei Ok e mais nada;

 

 A única coisa que me alegrava era a música. Escrevia canções aos montes, estava inspirada e os produtores gostavam. Os shows também eram maravilhosos. Fiz shows em uma semana em vários lugares da Ásia, Coréia do Sul, China, Taiwan e viajei a Inglaterra para uma festa de aniversário da qual eu toquei, da filha de um milionário japonês que morava no Reino Unido.

 

 

 

Eu estava dormindo no sofá da sala. Ultimamente só dormia ali, pois me lembrava de Kyo e do episódio pettochan-meguchan quando o telefone tocou. Não atendi. Maldição, nunca posso ter paz. Tocou umas cinco vezes e não atendi. Quem quer que fosse não me interessava. Kyo não era,pois sempre me ligava no celular e devia ser noite nos Estados Unidos e ele saberia que eu estava dormindo pela manhã.

 

  A campainha tocava furiosamente. Inferno, fiquei assustada, mais ainda quando a porta destrancou.

 

 Tremi, enrolada no cobertor, asssutada; não era quem .. meu deus, era

 

- Reita?

 

Eu achei que era uma visão, tinha de ser, aquele vulto loiro ( loiros..., parece uma perseguição e coincidência , Kyo e Reita terem a mesma cor de cabelo) impecavelmente arrumado e sorria, que me esquivei de medo. Não , não podia ser Reita. Era coisa da minha cabeça.. Eu ainda devia estar dormindo, sim, era loucura.. o Reita,até parece, ele, lá em casa, loucura mesmo...

 

- Ainda tenho a chave daqui; bons tempos aqueles; eu praticamente morava aqui com você- disse a visão.- Está tudo do mesmo jeito que era.. apesar que o tapete laranja da sala sumiu e você comprou novos sofás.

 

 Enfiei-me debaixo do cobertor. Não era uma visão. Era ele próprio.

 

- Ligo, você não atende então resolvi visitar a minha bela Kaorichan.

 

 

 

 Reita, além de Hiromi, era o único que sabia meu nome original e só me chamava de Kaori.

 

- Kagami! É Kagami! – berrei. – O que é que você quer de mim?

 

  Eu tirei a coberta e olhei bem no rosto. Aquela expressão de dominante supremo, de rei do mundo, e meu dono.

 

- É assim que você fala comigo, ingrata? Mal educada. Eu, Reita, que venho  te visitar . Kaori-chan, anda metida, esnobe. É, eu devo ir embora; tem outras pessoas que adorariam uma visita minha o contrário de você, com licença, Kagami – ele enfatizou o “ Kagami”- sama.

 

- Vá se quiser,bakayaro. Pare de ser estúpido, Reita.

 

- Vim aqui porque soube que você está noiva do Kyo. É verdade?

 

- É.

 

- Como pode gostar dele? Como pôde preferí-lo ao invés de mim?  

 

  - Eu amo o Kyo, Reita. Acredite. Não é fogo-de-palha. Nunca amei alúem assim.

 

- Você casando é irreal. Kagami-sama, casando, é engraçado. E casando com o Kyo enquanto tem a mim, um verdadeiro Deus da Beleza e Perfeição.-falou ele convencido

 

- Cala a boca... não te devo satisfações.

 

 


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Notas finais do capítulo

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