Between Love And Justice escrita por Bella


Capítulo 7
Seguir em Frente


Notas iniciais do capítulo

Oeee! :3

Estou decepcionada pela pouca quantidade de reviews que recebi no capítulo anterior em relação aos outros. Sei que demorei um pouco mas... Poxa... ;-;

Arigatou Rin, Ally Chan e NeekoGiih por favoritarem a fanfic! Vocês são uns lindos! :3333333

Boa leitura pra vocês!



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Eram exatamente três e meia da manhã, Erza já tinha voltado para casa assim como as duas azuladas. O azulado preparava-se para começar sua busca pelo líder de todos. Estava no terraço de seu prédio, iluminado apenas pela luz da lua, encarava a pistola que segurava, observando cada detalhe da mesma, girando a em suas mãos.

- Bom... Chegou a hora. – Disse a si mesmo depois de guardar a arma em seu coldre. Deu um longo suspiro e virou-se para a porta que dava passagem para as escadas. Desceu-as e antes de sair do edifício, trancou a porta de seu aposento. Caminhou até seu carro, girando a chave de ignição. Acelerou e começou a guiar o veículo até seu destino.

Enquanto suas mãos estavam em cima do volante, sua cabeça estava em outro lugar, desviou sua atenção para outra lembrança.

 “As crianças do orfanato brincavam distraidamente. Todos muito alegres, divertindo-se. Tiveram que parar logo quando a diretora do lugar chamou-os para a sala principal. Logo os olhares de todos ganharam um brilho diferente, sabiam que isso significava uma coisa: Alguém ali seria adotado.

As crianças correram para o local, despertando gritos de advertência dos funcionários de lá, coisas como: ‘Não corram!’ ‘Vocês vão cair!’ e etc.

Formaram uma linha, um do lado do outro, em frente a um tapete comprido. Logo a porta que ficava no final do tapete foi aberta, saindo de lá de dentro pessoas que dariam medo a qualquer criancinha, e como ali só tinha isso...

Assustaram-se, mas continuaram quietos. Os convidados ali presentes observaram cada uma das crianças, o olhar de um deles parou em Erza, a ruiva franziu as sobrancelhas.

O homem caminhou até a pequena, agachando-se em sua frente, olhou-a no fundo de seus olhos. E acenou com a cabeça, os outros candidatos também fizeram isso com outras crianças.

- Está certo, são essas aqui. – Disse o mais velho para a diretora do orfanato. A mesma então sussurrou para umas das funcionárias, que levou as crianças para uma sala. Jellal ficou sem reação ao ver levarem sua ruivinha embora.

Alguns minutos depois ela voltou junto com as outras crianças escolhidas.

- Erza? Então... Você vai mesmo ser adotada? – Perguntou o azulado para a pequena que estava com seu olhar abaixado.

- S-Sim... – Gaguejou – Eu queria que você viesse junto comigo, mas eu acho que é impossível... – Sua mão foi até o rosto, onde deu pra perceber que estava enxugando suas lágrimas.

- M-Mas você vai agora? – Sua voz estava começando a embriagar-se com o choro.

- Vou... Só vão pegar as minhas coisas e a dos outros para irmos. – Ela levantou o rosto.

- E-Eu não quero que vá, Erza!

- Não posso ficar... Sinto muito Jellal... – Ela disse caminhando para seu quarto com a cabeça baixa.

Pouco tempo depois ela voltou com suas coisas, assim como as outras crianças: Natsu, Gray, Lucy, Juvia, Levy e Gajeel.

Foram entrando todas dentro de uma van. A ruivinha, antes de entrar, foi em direção ao azulado.

- Acho que isso é um adeus... – Ela sussurrou.

- Não! Não diga isso! A gente ainda se verá muitas e muitas vezes! Eu posso sentir!

 - É talvez... Mas me prometa uma coisa. – Disse para o azulado que acenou com a cabeça. – Prometa que nunca me esquecerá...

- Claro que sim Erza! – Seus olhos se encheram mais uma vez. Deu um breve soluço, deu um forte abraço na ruivinha que se assustou no começo, mas logo retribuiu. Para os dois, aquele tempo foi muito curto para se despedirem. Logo ela teve que se soltar e partir... Eles mal imaginavam que aquele tempo que ficariam longe mudariam tantas coisas...”

 O azulado balançou sua cabeça para esquecer tais lembranças. Voltando a atenção ao trânsito.

“Aquele maldito... Além de ser um criminoso perigoso, ainda mudou totalmente a Erza e os outros...”.  Pensou rangendo seus dentes.

Aumentou a velocidade de seu carro, as avenidas de Tóquio pareciam não levar a lugar algum. Quando finalmente chegou ao esconderijo principal, certificou-se que não tinha ninguém ali perto. E avançou para entrar no local.

“Anos depois de Erza ser adotada, Jellal também conseguiu uma família. Cresceu e formou-se em direito, não demorou muito para tornar-se um delegado. Mesmo assim cumpriu sua promessa, não se esqueceu de Erza. Naquela época – e até hoje – criminosos de um grupo estavam famosos por suas fraudes em todo o país. Tinha de captura-los. Foi em busca deles, o endereço que descobriu onde estariam. Invadiu o lugar e todos se assustaram. Porém o azulado teve a mesma reação ao perceber que os criminosos tinham um rosto tão familiar...”.

Arrombou a porta dos fundos sem cerimônia, mas não despertou nenhum movimento de qualquer pessoa lá dentro.

“Ele imediatamente ficou paralisado ao reencontrar com quem não via há anos. A pessoa a sua frente o encarou, mas depois se tocou que tinha que terminar seu trabalho, recolheu as coisas assim como os outros e fugiram. O azulado ficou parado totalmente confuso com seus pensamentos. Os policiais tentaram ir atrás, no entanto, eles eram mais espertos”.

Andava tranquilamente, posicionando o revólver na altura de seu rosto. Encostava-se a nas paredes como tentativa de cobertura.

“Poucas semanas se passaram, o azulado continuava sem entender: Como aquela menina doce e inocente havia se transformado numa criminosa tão ágil? Não entendeu o porquê de ela ter escolhido esse caminho tão sujo em sua opinião. Resolveu, então, busca-la para chegar à conclusão final. Ele tem que admitir que não foi tão fácil assim encontra-la. A ruiva surpreendeu-se ao encontra-lo de novo, mas controlou-se. Foi uma ‘conversa’ difícil. Agora Jellal tinha certeza que ela tinha mudado completamente. Tentou entender o motivo de tantas transformações em sua vida. Rematou que a culpa era de quem havia a adotado, afinal, seus outros amigos que foram junto com ela também tinham mudado bastante.

- Erza! Você não tem noção de tudo isso! Isto que você está fazendo é errado! – Ele gritou tentando fazer Scarlet desistir de tudo.

- Você é que não tem noção! Eu tenho meus motivos! – Ela repreendeu de volta. – Não sei o porquê de ter vindo atrás de mim!

- Eu fiz uma promessa! Não se lembra! Prometi nunca esquecer você! E isso incluía também vir atrás de você, quero recuperar o tempo perdido!

- Também tenho uma promessa! Acho que cada um devia cuidar da sua vida não acha? Já estamos adultos, não tenho mais oito anos, Jellal! E você também não tem mais dez! Você tem que crescer e seguir sua vida em frente! – Scarlet saiu de lá apressadamente, deixando para trás um azulado magoado.

- Erza... Por que você mudou tanto assim? Tenho que te recuperar... – Sussurrava para si mesmo. – Aquele que te adotou foi quem te induziu a fazer essas coisas... Pôs-te contra mim. – Fechou seu punho com força. – Ele que tem culpa disso tudo!”

Abriu uma porta que estava destrancada, que por sorte – ou azar – estava aberta. Girou a maçaneta entrando com o maior cuidado possível tentando não fazer nenhum ruído. Logo viu a sua frente o homem que deu a origem a todo aquele caos. Sentado em uma poltrona distraído com a televisão.

“- Tenho que captura-lo, por ter feito tudo isto! Tenho que me vingar desse cara! Vingar-me-ei de...”

- Nos encontramos de novo... Gildarts...

“- Gildarts!”


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Notas finais do capítulo

Acho que ninguém desconfiava que era ele certo? Não? Sim? Ah...

LEITORES FANTASMAS APAREÇAM!
É muito sério isso gente, muitos autores desistem da fanfic por causa que quase não recebem reviews, se você acompanha uma história (não só a minha, como muitas outras) onegai, comente. Não é legal você ver que muita gente vê o seu trabalho, mas não é valorizado. Quem escreve fanfic me entende, mas quem não escreve saibam que é uma das coisas mais legais do mudo quando se recebe um comentário. Então se você tem uma conta no Nyah e está sendo um leitor fantasma, não faça isso! Isso não é legal! Okay? Se comentarem agora não vou dar esporro nem nada parecido, vou ficar muito feliz por ter deixado de lado sua capa da invisibilidade! :D

Bom... Beijinhos de hamburguer '3'