Between Love And Justice escrita por Bella


Capítulo 8
Desejo


Notas iniciais do capítulo

o/ o Nyah! voltou! (avá)
Que emossa1 :')

AH SIM! Outra grande emossa1! A Nekochibiwalker recomendou a fanfic! ARIGATOU! :33333
Sua perfeita '3'

Arigatou também a Dona da baguete do Peeta (hu3), RoyKun e Dxkunhecida Swan. :3 vocês também são perfeitos '3'

To muito feliz pra falar (digitar)
Boa leitura :3



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No capítulo anterior:

Abriu uma porta que estava destrancada, que por sorte – ou azar – estava aberta. Girou a maçaneta entrando com o maior cuidado possível tentando não fazer nenhum ruído. Logo viu a sua frente o homem que deu a origem a todo aquele caos. Sentado em uma poltrona distraído com a televisão.

– Nos encontramos de novo... Gildarts...”

A raiva podia ser vista em seus orbes esverdeados que quase transbordavam de puro ódio. Gildarts girou sua cadeira ficando de frente com o azulado que rapidamente colocou uma das mãos no revólver que estava dentro do coldre. O ruivo deu um sorriso debochado antes de pronunciar-se.

– Ora ora... Veja só quem resolveu aparecer... – Levantou-se despertando mais ainda o azulado. – Jellal... O garotinho revoltado. Não se cansa de ir atrás de mim para a sua “vigancinha” inútil?

– Cale-se! – Gritou Jellal cerrando as sobrancelhas, retirou a arma do coldre e apontou para Gildarts.

– Mas o quê? Vai me matar? Hahahá! - Gargalhou.

– Do que está rindo?! – Disse entre os dentes.

– De você. – Riu mais uma vez. – Até hoje acha que consegue me derrotar? Sinceramente, você é muito ingênuo!

– Calado! Eu já disse! – Deu um passo à frente.

– Você que tem que ficar calado! O esconderijo é meu! Oras! – Virou-se sentando mais uma vez. – Quer um café?

– O que...? Não!

– Então fique sem.

– Pare de palhaçada! Sabe muito bem o porquê de eu estar aqui! – Ergueu a arma um pouco mais.

– Sei, claro que sei. Vingança por ter mudado todos os seus amiguinhos e blá blá blá ... – Rolou os olhos.

– Não só por isso! Você os induziu a cometer crimes horríveis! A cidade está um caos por sua causa!

– Que chatice... Você realmente não consegue compreender, não é? – Acomodou-se mais em sua poltrona. – Pois saiba que todos eles estão assim por conta própria. Eles que aceitaram fazer tudo isso que você nomeia de “crimes horríveis”.

– Não! Você está mentindo! – Bateu o pé no chão com raiva.

– É mesmo? Então veja bem... – Virou a poltrona de costas. – Você conhece a Erza há mais tempo que eu. Não é verdade? Pois então, acha mesmo que ela deixaria alguém manipula-la?

– Talvez se a ameaçassem! – Disse com um pouco de ironia.

– Pelo o que posso ver você não a conhece tanto como eu imaginava... – Levantou-se mais uma vez. – Então... Vamos deixar isso de lado... Você não veio aqui para conversar, ou veio?

Após isso, o azulado apertou o gatilho, sua mão foi jogada para baixo contra a sua vontade, acabou errando a mira. Olhou surpreso para os lados procurando o quem ou quem o fez desviar.

Suas pupilas de dilataram ao ver a mão que segurava seu pulso, a conhecia muito bem, ele seguiu os braços com o olhar até parar no rosto da pessoa. Era Erza que estava a sua frente.

– E-Erza?

– O que você ia fazer?! Está ficando maluco?! – A ruiva deu um grito que assustou até mesmo Gildarts. – Me dá isso daqui! – Ela apanhou a arma da mão do azulado que ficou sem reação, percebendo o que aconteceu somente alguns segundos depois.

– Ei! – Tentou apanhar o revólver de volta, mas não conseguia. – Me devolve!

– Não. – Ela simplesmente jogou o objeto pela janela.

– Pois então, Erza... – Gildarts se pronunciou mais uma vez. – Já que estão os dois aqui, você pode concluir seu trabalho. Não é mesmo? – O ruivo caminhou até as costas de Scarlet, as mãos dela estavam viradas para trás, sendo possível ele pôr uma pistola em uma das mãos.

A ruiva assentiu, trouxe a arma para frente de seu corpo. O azulado olhou diretamente para o utensílio. Teve uma breve sensação de “dejá vú” e olhou para o rosto de Erza.

– Isso mais uma vez? – Cruzou os braços. – Você ainda não entendeu que não tem a capacidade de fazer isso?

– Digamos que... Dessa vez cumprirei minha palavra, e não decepcionarei Gildarts. – Voltou a olhar para a pistola, refletia com a pequena faísca de luz produzida por uma única lâmpada naquele quarto.

– E como conseguirá fazer isso?

– Simples... Atirando em você. Fim

Jellal juntou as sobrancelhas olhando sério para a ruiva.

– Felizmente eu sempre trago uma arma reserva. – Ele retirou uma pistola de dentro de seu casaco.

– Assim ficará mais divertido. – Ela deu um sorriso sínico.

– Bom... – O ruivo parou de assistir a cena e caminhou até uma porta que ficava dentro do quarto. – Vou tomar um banho. – Girou a maçaneta e abriu. – Erza, limpe tudo quando terminar, ok?

– Certo. – Ela respondeu e Gildarts saiu.

– Limpar? Limpar o quê? – Perguntou o azulado confuso.

– O seu sangue. – Disse ela friamente, fazendo Jellal arregalar seus olhos. – Vamos logo com isso, já está quase de manhã e eu não dormi quase nada. – Ela disse dando um pequeno bocejo.

– Não, espere um momento! – Ele pareceu lembrar-se de algo. – Não vim aqui para acertar as contas com você! Eu vim aqui atrás de Gildarts!

– O que? Não, não, não! – A ruiva fez um sinal negativo com um dos dedos. – Você não chegará perto dele nunca mais. – Enfatizou o “nunca”. – Agora chega de papo. Você prefere morrer depressa ou mais calmamente?

– E—

Ela o interrompeu dando um tiro próximo ao seu pé. Logo depois a ruiva deu uma gargalhada por ter visto a cara de susto do azulado.

– Está bem, Erza. – Ele deu um suspiro. – Você é muito teimosa.

Scarlet sorriu de canto e mirou a pistola em direção à Jellal, atirou. Ele rolou no chão desviando.

O azulado se escondeu atrás de um gaveteiro para poder recarregar a sua arma. “Isso, seu tapado, esqueceu-se de colocar munição.” Ele pensou.

– Vem logo Jellal! Não tenho a noite toda! – Impaciente, ela exclamava. Até andar onde o azulado estava.

– Surpresa! – Disse com um tom um pouco animado. Em seguida disparou contra Erza, errou, porém de propósito.

– Há! Terá que melhorar essa mira para conseguir me derrotar. – Mais uma vez ela mirou para atirar, e ele mais uma vez desviou. “Maldito” Ela pensou.

O azulado conseguiu sair do quarto, indo até um lugar que parecia com uma enorme fábrica, com várias passarelas e escadas de cima a baixo. Ele pulou de onde estava. Logo a ruiva veio atrás com o intuito de apanha-lo.

– Você é muito covarde! Vive fugindo! – Gritou ela alto o bastante para ele ouvir.

– E você é muito boba, ainda tentando ganhar de mim. – Provocou-a

A ruiva continuou a persegui-lo. O azulado levava na brincadeira, no entanto Erza estava levando mais a sério que o esperado.

Jellal por fim acabou entrando em uma sala sem saída, ainda não acreditava que a ruiva pudesse assassina-lo. Adentrou o local para ver o que Erza faria.

Scarlet chegou ao lugar rapidamente, os dois miravam suas respectivas armas, frente a frente. Os orbes verdes e castanhos não saíam de sintonia. A ruiva chegou mais perto, e deu um golpe rápido e preciso na mão do azulado, derrubando a pistola do mesmo.

– Oh não! Você me desarmou! – Disse ele fingindo uma voz de alarmado.

Porém ele deixou de fingir quando a ruiva o surpreendeu de verdade dando um golpe ágil. O puxou fazendo a cabeça do próprio entre um dos braços dela, enquanto o outro braço segurava a arma encostada perto da orelha de Jellal.

– Então... Qual seu último desejo antes de morrer? – Ela perguntou vitoriosa enquanto apertava a garganta dele para “fazê-lo sofrer um pouco”.

As batidas do coração de Jellal estavam aceleradas. Não podia negar que estava assustado e impressionado com a atitude da ruiva. Pensou sobre o que Gildarts disse sobre ela ter feito todas essas coisas porque ela quis. Realmente ela mudou muito, mas ele sabia que se ele falasse o que ele desejava, provavelmente voltaria a reconhecê-la.

Respirou fundo...

– Eu só queria que você... Voltasse a me amar...


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Notas finais do capítulo

'-' VISH
Acho que levarei pedradas .-.
scrr

Beijinhos de calda de chocolate '3'