Between Love And Justice escrita por Bella


Capítulo 2
Encontros e Desencontros


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna!

Agradeço aos reviews e também a quem favoritou (umabatatadançarina e Chiharu Amaterasu) Vocês são todos uns lindos cupcakes :3

A partir desse capitulo vai começar a porrada, rçrçrç

Aqui está!



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O Sol começava a nascer no horizonte, dando ao céu uma cor alaranjada, o clima estava ameno, o vento soprava de forma calma. Passavam-se das seis da manhã. Scarlet, por ter um sono leve, acorda com o barulho de alerta de mensagens. Sua mão vai até o criado-mudo, e sem nem um pouco de cuidado, ela procura o seu celular. Força um pouco a visão para conseguir enxergar melhor.


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De: Número desconhecido

Para: Erza

Você pode enganar todos, menos a mim, sei que está viva. Mas por pouco tempo...

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– Hã? – A ruiva ainda estava embriagada pelo sono. Piscou um pouco e nem prestou muito atenção, fechou a janela de mensagens e reparou na hora. Levantou-se querendo voltar para a cama, porém não podia, teria que pegar o voo que partirá ás nove da manhã. Tinha que voltar para Tóquio para fazer o trabalho que lhe foi solicitado.

Tomou um banho e vestiu-se, seguiu para a cozinha e beliscou algo na geladeira. Foi para o seu quarto e pegou apenas uma pequena bolsa, já que não tinha levado roupas para os EUA, foi para frente de seu espelho e pôs uma peruca morena e colocou uns óculos escuros para que ninguém a reconhecesse. Pegou seus documentos e seu passaporte – ambos falsos –. E assim saiu do apartamento em busca de um taxi.

Sinalizou para que um dos veículos parasse, abriu a porta traseira e entrou.

– Por quanto me levaria até o aeroporto de Chicago? – Perguntou Scarlet logo após sentar-se.

– Não é muito perto, demoraria cerca de 1h até lá. Mas faço um desconto, levo-lhe por 50 dólares. – Respondeu o taxista a olhando pelo retrovisor.

Erza concordou com o preço e o motorista a levou até seu destino.

Quando chegou ao aeroporto, faltavam apenas alguns minutos para o voo, passou pela recepção sem problemas, e também não teve quando passou pelo detector de metais, já que estava sem qualquer tipo de armas. Cruzou com a segurança do lugar, e logo estava dentro do avião, acomodou-se no seu lugar, esperando que decolasse.

Antes de o avião entrar em voo, fechou os olhos esperando que o sono a tomasse, e assim fez. No entanto, apenas em alguns segundos depois, alguém senta ao seu lado e a chama.

– Ei! – A voz era feminina. – Acorde.

– Hã, o que? – Scarlet se desperta e olha para a pessoa a sua frente, que quando percebe quem é dá um sorriso. – Lucy! Que bom vê-la aqui!

Lucy, uma das melhores amigas de Erza. Trabalha junto com ela, muitas vezes fizeram missões uma ao lado da outra.

– É bom vê-la também, Erz-- A fala da loira é interrompida pela mão da ruiva, que tampa rapidamente sua boca.

– Shhhh, não fale meu nome muito alto. – Sussurra Scarlet, logo em seguida tira sua mão da boca de Lucy.

– Ah, desculpa, eu esqueci. – Dá um sorriso sem graça. – Fico feliz que tenha conseguido sair de lá.

– Até que não foi difícil. – A ruiva em seguida olha para a vestimenta de Lucy. – Está trabalhando de aeromoça agora? – Dá uma risada baixa.

– O quê? Não, não, só estou disfarçada. Também estou fazendo um trabalho. – A loira diz num tom baixo. – Ah é! Ele mandou lhe entregar isso. – Lucy tira uma Magnum de seu casaco. – É uma L. Hawk, se caso houver alguma emergência quando você chegar a Tóquio.

– Como você conseguiu entrar no avião com isso? – Perguntou a ruiva surpresa.

– Isso? Simples, enrolei com folha de chumbo. – A loira entrega a arma para Scarlet. – Até qualquer dia, Erza. – Se levanta e vai embora.

– Até...


Sábado, 3 de Setembro de 2012. 11h45min AM – Tóquio, Japão.


O avião aterrissou em Tóquio, Scarlet caminhava pelo aeroporto quando foi bruscamente puxada para um canto qualquer.

– O quê?! – A ruiva gritou, mas teve sua boca coberta. Tentou pegar a arma que Lucy havia lhe dado, porém outra mão a impediu.

– Shhhh, calma, sou eu. – Disse o sujeito, Erza logo reconheceu sua voz.

– Gray? – Ela soltou-se das mãos dele. – É você mesmo?

Gray, outro dos melhores amigos de Scarlet, e também companheiro de trabalho. Assim como ela, teria sido preso, porém muito antes. E ao contrário dela, cumpriu sua pena.

A ruiva deu um abraço forte no rapaz que retribuiu. Eles ficaram um tempo daquele jeito, até Gray se pronunciar:

– Fico tão feliz que esteja viva. Sabe, fui solto há um mês, e logo soube que tinha sido presa. – Ele desfez o abraço. – Quando vi a notícia que a prisão que você estava explodiu eu fiquei tão triste, pensei que você tinha... – Gray abaixou sua cabeça.

– Ei! Eu estou aqui, não estou? – A jovem levantou o queixo do rapaz fazendo ele a olhar. Os olhos do rapaz tinham ficado vermelhos, ele estava prestes a chorar. – Vamos lá para minha casa para a gente conversar.

Gray assentiu. A ruiva o puxou pela mão e eles saíram do aeroporto. Não demoraram muito para chegar lá. Eles adentraram a casa, Scarlet foi para a cozinha preparar algo enquanto conversava com o rapaz.

– E então... – Ela estava á frente do fogão preparando qualquer coisa. – Como descobriu onde eu estaria?

– Bem... – Gray estava com os braços apoiados no balcão da cozinha. – O chefe me disse. – Começou a olhar para a janela que se encontrava atrás da pia.

A ruiva deixou de misturar o que tinha dentro da panela e olhou para ele.

– Falou com ele?! – Ela tinha uma expressão de felicidade. – Então pretende voltar?!

– Eu não sei... – O garoto suspirou pesadamente e olhou para Erza. – Não devo fazer isso, mas é que vocês todos são minha família, não conseguiria continuar vivendo normalmente.

Erza desligou o fogo e caminhou até Gray que tinha voltado a olhar pela janela.

– Faça como querer, o que acha que vai ser o seu melhor. – Disse a ruiva, o rapaz olhou para ela e assentiu. Scarlet deu um pequeno sorriso. – Vamos comer então?

– Claro! O cheiro está maravilhoso!

Os dois passaram a tarde toda se divertindo e jogando conversa fora, recuperando o tempo perdido em que ficaram longe do outro. Scarlet não recebeu noticias de seu trabalho, então não saiu de casa. E assim adormeceu.

Apenas alguns minutos após Erza ter adormecido, ela começa e escutar um ruído que atrapalhava seu sono. Tentava ignorar o barulho, mas o mesmo não cessava. Foi então que ela percebeu que o som vinha de seu celular que recebia uma chamada. A ruiva esfregou seus olhos e atendeu a ligação.

– Alô?

– Erza, consegui que um dos nossos agentes colocasse um chip dentro do casaco de Jellal. Mandar-lhe-ei as localizações exatas para que você comece a sua missão.

– O quê? Agora?

– Sim, nesse exato momento. Essa hora é perfeita para não chamar atenção. Agora se arrume. Ah! Quase ia me esquecendo! Sua moto está estacionada bem em frente á sua casa. Espero que não tenha esquecido onde deixou as chaves. – E a chamada foi encerrada.

Scarlet levantou-se e seguiu para o banheiro e saiu de lá pronta. Foi até um de seus armários onde guardava suas armas, verificou se estavam carregadas e equipou-se. Vestiu suas luvas especiais para não deixar digitais por ai, pegou seu capacete, saiu de dentro de casa e trancou a porta. Caminhou até a moto.

– Minha linda, há quanto tempo não te vejo. Estava com saudades sua. – Erza acariciava a moto, montou-se nela e logo depois a ligou. – Quanto tempo não escutava esse seu som. – Colocou o capacete e saiu com a moto velozmente indo em direção ao seu destino.

*

Enquanto isso, certo azulado trabalhava na delegacia, mesmo em altas horas da noite, era muito dedicado em seu trabalho. Ele estava resolvendo um caso, todos os seus companheiros estavam se retirando e despedindo-se. Jellal sempre era o último a sair, entretanto naquele dia alguém a mais teria ficado por lá.

– Jellal, não acha melhor ir para casa? – A mulher, que era chamada de Ultear, perguntava ao azulado.

– Não, preciso resolver isso logo, para não deixar as coisas para amanhã. – Ele lia precisamente alguns documentos

O celular de Ultear apitou e ela foi conferir, deu um pequeno sorriso de lado. Pegou uma xícara de café que estava em cima da mesa e derramou em cima do casaco do azulado.

– Oh! Jellal! Sinto muito! – Disse ela com uma expressão de supresa.

– Ai, ai! Tá quente! – Ele se levanta e joga o casaco no chão.

– Me perdoe, foi sem querer, não sei como-- Ela é interrompida.

– Não, deixa pra lá. Tá tudo bem.

– Eu levo para casa e o lavo. – A morena pega o casaco do chão.

– Não precisa Ultear. – Ele tenta pegar o casaco de volta, porém ela não deixa.

– Eu insisto! – O azulado olha para ela e acede.

– Está bem. – Ele volta a sentar-se na sua cadeira. – Agora vá para casa, já esta tarde. Ok?

– Tá. Já vou indo. Até amanhã! – Diz a morena retirando-se, escutando somente um breve ‘Tchau’ vindo do azulado. A mulher vai em direção ao seu carro e o dá partida. Dirigia tranquilamente pelas ruas de Tóquio, indo em direção a um lugar deserto.

Não muito longe dali, Scarlet corria cada vez mais com a sua moto, enquanto olhava para o GPS do seu celular. “Maldito! Já está indo embora?!” Pensou a ruiva já tingindo 120 km/h. “Fazer o quê? Terei que segui-lo”. Seguia as indicações rigorosamente como lia. Erza diminuiu a velocidade da moto conforme viu que o ponto que seguia estava imóvel. Guiava a moto até chegar ao seu destino, estava numa rua sem saída, completamente despovoada. Desceu da motocicleta e retirou o capacete. Removeu sua pistola 6P9 de seu coldre, e caminhou até o veículo que estava parado a poucos metros dali. Entretanto parou logo quando viu que a porta do carro estava sendo aberta. Ela rapidamente mirou a arma para a lateral do veículo, pôs o dedo em cima do gatilho só esperando o indivíduo sair de lá.

No entanto a porta foi aberta e ninguém saiu de dentro do automóvel, deixando a ruiva completamente confusa. Então a porta do carona abriu-se bruscamente, saindo dali Ultear, que estava com uma metralhadora VZ61, e começou a atirar em Scarlet. Erza se surpreendeu, mas desviou-se facilmente dos tiros.

– Erza, Erza... Será que nunca aprende? – Ultear caminhou para um pouco longe do veículo. – Achou mesmo que iria ser fácil assim assassinar o Jellal?

– Ultear? Como que-- A fala da ruiva foi cessada pela morena.

– Você pensa que eu sou idiota? Os outros podem ter pensado que você morreu, mas eu não. – Depois dessa fala, Scarlet lembrou-se da mensagem. – Consegui fazer com que você me seguisse, agora vai ser o seu fim. – A morena volta a atirar na ruiva, que desvia novamente. – Vai continuar fugindo, Scarlet?

Erza então tenta sair da barreira que a protegia dos tiros, porém, observou que seria impossível escapar sem sofrer danos. Esperou até que ela tenha parado de atirar e levantou-se, começou a dar tiros em direção a Ultear, mas ela também tinha ótimos reflexos e desviava de todos. A morena escondeu-se atrás do carro, então Erza aproveitou a chance e subiu na escada exterior de um dos prédios que havia ali.

Ao ver que a ruiva tinha parado de atirar, Ultear levantou-se e procurou por Scarlet, mas não a encontrava, quando virou seu rosto, a ruiva estava atrás de si. Erza tentou dar um chute no rosto da morena, no entanto ela pegou o pé da ruiva o empurrando para trás. Erza caiu no chão, então Ultear levanta e pega sua metralhadora e aponta para a ruiva, que tentava alcançar sua pistola, porém estava longe demais.

– Adeus, Scarlet. – Diz a morena, mas é surpreendida por Erza que lhe dá uma rasteira, derrubando Ultear.

Erza rapidamente se levanta e pega sua pistola e se vira para apontar para a morena, ao fazer isso, percebe que Ultear tinha feito a mesma coisa. As duas encontravam-se apontando suas respectivas armas. Qualquer movimento e alguém morreria.


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Notas finais do capítulo

Acho que alguém vai apanhar... kkkk

Gente, eu queria me referir a Ultear, sei que o cabelo dela não é totalmente preto,ele é meio roxo, mas vou me referir à ela muitas vezes como "a morena".

Avisem se os hiperlinks não funcionarem, é a primeira vez que uso eles em fanfics, e também é a primeira vez que uso o "Polyvore". Se eles abrirem, comentem para eu ver se vocês gostaram das roupas que eu escolhi.

Acho que é só isso.

Beijinhos de confete para vocês '3'