A Viajante escrita por MFR


Capítulo 3
Capítulo 3




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– Sou Salazar, é bom te conhecer – e estendeu a mão que eu apertei, ainda bem que minhas mãos não estavam suadas

– Éh.. prazer – eu já teria solto nossas mãos, mas ele continuou a segurar ate que eu soltei as mãos e cocei a bochecha, e procurei algo para falar – Anh.. eu conheço este nome.. – tentei lembrar da onde. Mas ele sorriu e disse:

– Harry Potter?

– Isso – concordei, como eu pude esquecer?! – Salazar Sonserina.. você não tem nada a ver com ele não, né? Por que, tipo, ele era do mal.

– Não, só o nome – ele disse rindo

– Ahn que lugar é esse? – perguntei

– É uma divisa de dimensão. – ele disse, como se tudo o que falou fizesse sentido. Como ele não disse nada, perguntei:

– E o que é isso?

– É... – mas ele não terminou, e ficou olhando para o chão enquanto coçava a nuca, pensando talvez em responder minha pergunta. Comecei a olhar para todos os lados menos para o deus na minha frente.

Quando achei que ele ia responder uma voz interrompeu.

– Ah, mas eu mereço – eu dei um pulo e corri pra o lado de. Ele olhou pra mim, depois olhou para frente e falou numa voz com raiva.

– Espace você prometeu que deixaria eu explica.

De repente uma mulher apareceu, ela tinha uns trinta anos com cabelo castanho, pele clara e olhos azuis água. Eu me assustei e segurei o braço de Salazar, ele olhou confuso para o braço e eu o soltei rapidamente. A mulher ou não viu, ou fingiu que não e disse:

– Então responde, ao invés, de ficar olhando, para ela, com cara de bobo. – Ela diz impacientemente – Vamos acabar logo com isso, para eu voltar para casa. Existia três espíritos Temp, Vid e é claro Espace...

– Você é Espace. – conclui interrompendo

– É obvio Murt..

– É Mort - corrige

– Tanto faz, quer que eu continue ou não? – pergunto impaciente

– Se faz questão. – respondo. Quando eu achei que ia virar fumaça Espace respira fundo e diz:

– Esses três espíritos, que também podem ser chamadas de Amazonas, criaram uma dimensão semelhante a Alfa, Alfa é a dimensão que nasceram e moravam, e ainda moramos. Demos o nome Beta a essa dimensão. Eu criei a terra, o mar, o espaço. Vid criou todas os seres vivos baseados nos seres da dimensão Alfa. E Tempe criou o tempo para que cada uma dessas coisas tivesse começo e fim. Tempos depois criamos outras dimensões baseadas na dimensão Beta. - Ela dá uma pausa. - Com o passar do tempo escolhemos três jovens que teriam um destino cruel, onde morreriam antes de se tornarem adultos. Nos demos a escolha de se tonarem Viajantes, nos os dariam poderes e cada um deles representaria e controlaria um tipo de metal. Em 1273 escolhemos Salazar, que morreu durante na nona cruzada na Inglaterra com 10 anos, depois escolhemos Caius na Guerra da independência escocesa a em 1299 com 14 anos. E por ultimo Taro que morreu espancado no Japão em 1304 com 12 anos. Salazar passou a representar prata, Caius ouro e Taro bronze. Eles poderiam viajar por todas as dimensões..

Ela teria continuado, mas Salazar interrompeu:

– Viajamos por muito tempo sozinhos, mas ficamos solitários, tínhamos amores e amigos mas nunca podemos ficar muito tempo pois nem um de nos poderíamos criar raízes. Temp, Vid e Espace nos deixaram escolher companheiras, que também morreria jovem se aceitassem ganhariam poderes. Mas a vida delas foi curta, elas viraram viajantes na primeira guerra mundial e morreram na segunda.

– Foi um horror, eu gostava delas.. se bem que Anita era mal educada comigo.

Eu não prestava atenção nela, eu olhava para Salazar que estava de frente comigo, mas olhava com raiva para Senhora. E. (adivinha da onde tirei este apelido? Será que Dionísio vai se importar?), o assunto não era o favorito de Salazar e isso estava na cara. Então olhei para Espace e disse:

– Não é difícil de se imaginar, acho que me daria bem com Anita.

Sal riu e Senhora E. apenas bufou e revirou os olhos, como se esperasse exatamente este tipo de tratamento de minha parte, e disse:

– Ah.. mas uma Salazar, você tem dedo podre.

E me fuzilou com os olhos, eu sorri, mas parei quando entendi uma coisinha.

– Você me escolheu?

Ele sorriu e disse:

– É claro, estou aqui. Fui o primeiro desde que as meninas morreram na guerra.

– Mas porque eu?

– Você vai descobrir se.. aceitar.

– Aceitar?

– Morgana.. – eu estreitei os olhos (odeio quando me chamam pelo nome!) e ele corrigiu – Mort quer ser uma viajante?

Respirei fundo, e ele estendeu a mão

– Não será fácil, terá poderes mas terá que treinar muito, você será imortal nunca terá uma vida normal ou uma família mortal.. mas nos seremos sua família, para sempre.

Ele continuou com a mão estendida. Pela caneta de Percy Jackson , pelo broche de tordo, pelas barbas de Merlim e pelo sangue de la tua cantante, o que eu faço??? Respirei fundo, o que eu tinha a perder, eu já estou morta mesmo.

– Sim – e segurei sua mão com força, ele deu um sorriso COMPLETAMENTE LIND.. ououou pode parar de pensar nisso, quer da mais motivos para ele rir de você?! Ok, eu segurei sua mão com força ele sorriu e tudo começou a girar.. eu não quis dizer que fiquei tão nervosa que fiquei tonta, eu quis dizer que parecia que eu entrei em um liquidificador ligado, tudo o que eu sentia era a mão de Sal me segurando com força, uns 3 segundos depois acabou.

Eu esta no meio de uma campina, o céu era azul e sem nuvens, havia 5 casas uma era grande branca e de vidro, uma era media e de ferro cinza. As outras eram parecidas, pequenas com dois andares, uma era de pedra e madeira cinza, a outra era toda de madeira branca e amarela e a ultima era madeira e pedra marrom e vermelha.

Sal olhava para o meu rosto e disse:

– bem vida a sua nova casa.


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