E tudo começou com aquela forma de que sempre começa, nunca disse que daria certo, tudo o que sentiam era intenso e perpetuo, uma coisa incomum longe de todo condicionamento. O amor e o sentimento de paciência eram dominantes, era um amor puro sem intervenções de doenças, sem intervenções espirituais.
O amor que como todos a aceitação de desordem era necessária, e se aceitamos desordem e erros, aceitamos uma vida empola onde é tudo aceitável... Mas na nossa mente não.
O amor existiu e isso é o que fere ele via borboletas e hoje vê destroços, a dúvida era como o vento quanto sopra aos dois lados ou a chuva indecisa que vai e volta, e a escolha da razão e emoção já havia sido escolhida a partir do momento que ele era crítico, quem é crítico aceita o errado? Ele aceitou por muito tempo, e se deixasse ele aceitaria de novo, é como um prego tomando martelada e se afundando cada vez mais, como um drogado fumando pedra que a cada inspirada perde uma porcentagem de si mesmo.
Mas ele perdeu também, afinal não tinha como se safar, hoje em dia ele vive sem uma parte de si mesmo pior do que entrou, pulou de cabeça sem saber a bomba atômica que um seria. Contudo, não entrar em nenhum seria uma vida fria. Escolha entre a destruição de si mesmo, ou a frieza de toda razão. E assim você morre. E tudo isso não faz o menor sentido.
Hoje ele caminha como um zumbi, tentando encontrar um sentido, com doenças complicadas não podendo dormir, não podendo fazer as coisas que fazia. Sem dinheiro pois não pode trabalhar um ser destrutivo que só destrói. Um ser que apela sempre ao lado negativo ao momento que fala. Tem esperança de que ela volte e num simples toque de mágica tudo volte a ser normal e ele começa a aceitar tudo o que ela realmente faz por mais bizarrice que isso seja.
Um homem que já soube muita coisa mais é pego pela tortuosa tempestade e deixa toda a cabeça em plena desordem, a insônia e a depressão são partes primordial da sua vida que nunca o deixa seguir em frente.
E o monstro que ele está se tornando é tão destrutivo e opaco que parece ser apenas um reflexo de um espelho, nada sendo real apenas enfeitando o ambiente, com uma arma carregada sem gatilho.

Ele apenas queria estar bem, agindo completamente o contrário, isso é ridículo.