A Herdeira dos Riddle escrita por Victane


Capítulo 32
N.I.E.M.s


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoas, então... Me desculpem por não ter postado antes, eu jurava que havia postado e quando vim conferir, vi que nem sequer tinha entrado no NYAH, kkk erro meu, mas o fim de semana foi apertado, haha!
E então, o que estão lendo? Eu to lendo um livro sobre a Revolução Industrial, acabei de ler os arquivos perdidos: Os legados da Número Seis e to lendo Três Metros acima do céu. E vocês? Já leram algum deses? Quais livros estão lendo? Contem-me, vai que eu já tenha lido, e podemos conversar em? ;)
Bom capítulo!
Expecto Patronum...



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“Eu não preciso de Coroa pra ser princesa, assim como você não precisa mugir pra ser uma vaca”

Anastasia caminhava próximo aos corredores da Grifinória esperando sua mentora, afinal, fora assim que Rose pedira para Ana a chamar.

– ROSE! Até que enfim! Estou em crise. – Soltou Anastasia assim que viu uma cabeleira ruiva se aproximando dela.

– Como você está? – Perguntou a amiga tentando manter a calma.

– Nada bem, eu to em crise, é sério. Os exames são difíceis pra cara...

– Opa! Nada de estresse. Concentra, respira... – Rose respirava e fazia sinal para que Anastasia a acompanhasse, a loira obedeceu e as duas estavam chamando toda a atenção do corredor grifinório.

– O que foi? Nunca viram uma pessoa em crise? – Gritou Anastasia para as pessoas que as encaravam de forma esquisita. – Grifinórios malditos, eu os odeio. Argh! – Reclamou num sussurro.

– Ei, eu sou uma grifinória... E sua mentora. – Reclamou Rose. – Tá legal! Olha pra mim, você vai ser uma ótima... Hum... Qual profissão você quer seguir mesmo?

– Eu não tenho ideia, tá beleza? – Anastasia quase gritou. – Desculpe! Bom... Eu ainda não escolhi.

– Oh meu Merlin! Tudo bem... Ufs! O que você vai fazer naquele exame?

– Vou arrebentar geral com a cara dos professores. – Disse Anastasia confiante. – E depois vou cuspir na cara de todos aqueles que duvidaram da minha capacidade e depois eu vou...

– Tá bom, calma! Bom... Ninguém até agora duvidou da sua capacidade. – Rose riu. – Talvez você devesse manter seu lado Sonserino adormecido durante os N.I.E.M.s. – Anastasia riu relaxadamente se encostando na parede. – Você vai se dar bem, não é a toa que estudamos todas essas semanas. Vai lá e sucesso! – Rose lhe deu um abraço e Anastasia seguiu para o Salão Principal que seria o lugar de prova. Chegando lá encontrou o espaço enorme que geralmente era ocupado por mesas enormes de comidas e infinitas cadeiras, agora o Salão assumia um tom mais severo. Cadeiras e mesas pequenas estavam à disposição dos alunos que se sentavam em seus lugares e esperavam a Diretora Minerva se pronunciar.

– Bom... Todos enfim, já estão aqui. Acomodem-se e vamos dar inicio aos exames de Níveis Incrivelmente Exaustivos de Magia... – Minerva continuou com seu discurso enquanto o pessoal das quatro casas esfregava as mãos, batiam com a pena na carteira, massageavam suas cabeças e diversas outras coisas que se faz quando se está nervoso. Embora Anastasia estivesse aflita e nervosa pelo exame, ela sentia ainda mais medo de uma voz que parecia sussurrar dentro de si mesma. “Mate-o. Mate-o. Liberte-se. Mate-o”. Aquela voz a atormentava durante seus sonhos, mas nunca estava tão forte durante o dia como agora. E ela continuava ouvindo e ouvindo até que Minerva declarou: - Muito boa sorte á todos! – A voz pareceu sumir de repente como se respeitasse o momento de prova de Ana, mas ela não ignorou a voz, apenas deixou para pensar nisso depois. Os exames pareciam bons para a loira, ela conseguiu responder um número muito bom de questões e teve certeza que teria um bom resultado quando entregou a prova.

– Obrigada, Rose. – Murmurou silenciosamente enquanto saía animada da sala. Olhou para trás para ver se a reação dos companheiros de prova eram a mesma, mas ela parecia ser a única a se comportar daquele jeito. Manteve-se confiante, até pelo menos olhar pra frente e praticamente ser derrubada por um encontrão que dera em alguém. Felizmente um braço forte rapidamente a ergueu.

– Ann... Cuidado com o... – Alvo começou preocupado assim que conseguiu levantar a garota.

– SHIIIII! – O calou antes que prosseguisse com a frase. – Esqueceu disso? – Perguntou brava e mal se dando conta que ela praticamente o encostou-se à parede do corredor principal.

– Foi mal. Desculpe-me. – Alvo sorrira percebendo a situação dos dois.

– Desculpe! – Ela infelizmente o soltou e o garoto pôde limpar suas vestes que tinham um leve pó sobre elas.

– Como foi o exame? – Perguntou curioso.

– Ah! Eu gostei! – Alvo a olhara com cuidado.

– Sério? Jura? – Perguntou olhando as expressões das pessoas que saíam da sala.

– Sim, Potter. Resolveu me interrogar agora? – Anastasia começou a andar sendo acompanhada pelo Sonserino. A loira não se deu conta de que o garoto tinha seguido-a até praticamente seu dormitório. – O que você quer?

– Eu só... Eu só estou... Vendo se precisa de algo... Em relação ao bebê. – Murmurou o garoto bem baixinho quase que impossível de se ouvir.

– Olha Alvo, eu... – Anastasia começou pacientemente. “Mate-o. Mate-o. Liberte-se”. A voz surgiu de imediato. – Preciso descansar, e não quero sua ajuda pra nada. Deixe-me em paz, Potter. – Ana fechou a porta do quarto na cara de Alvo o deixando sem fala do outro lado da mesma. Relaxando suas costas na madeira grossa da porta, ela respirou firme sem saber o que fazer em relação àquela voz que praticamente aparecia em sua cabeça e mudava seu humor completamente. Pondo a mão na barriga ela começou a chorar, desolada, sem saber o que fazer em relação ao ser que crescia em seu ventre, e mais uma vez a voz surgia. “Mate ele, mate o... Mate o bebê”. Dessa vez a voz especificara quem ela deveria matar. Anastasia deu um pulo, ficando de pé, ereta e com os músculos tensos. Claire saiu do banheiro surpresa por a garota estar no quarto e não relaxando em outro lugar.

– Anastasia! O que... O que aconteceu? – Perguntou á loira.

– Eu só... Eu só preciso ficar só, Claire. Desculpe! – Disse Ana. A morena entendendo o estado da Riddle saiu do quarto, deixando-a sozinha. Pegando seu diário escondido em um piso falso debaixo da cama, Anastasia começou a escrever e parou finalmente de chorar.

“Diário, você é o único com quem realmente posso conversar sobre tudo. Estou simplesmente cansada dessa vida de mentiras, preciso acabar com isso de uma vez por todas. Só preciso concluir as provas comuns da escola, e focar no que tenho que fazer de verdade. James será meu escolhido para a emboscada. Necessito dele aqui em Hogwarts para concluir meu plano, não conseguiria raptar o Alvo, não quero e não vou desapontá-lo diretamente. Infelizmente isso é um risco a se correr, eu sei que ele ficará triste comigo quando descobrir todas as armações que eu escondi dele, mas prefiro que ele fique sabendo por outras pessoas do que por mim mesma. Espero que um dia eu seja perdoada, e caso eu não for, terei que viver sozinha como eu sempre temi.

Ando praticando e consegui manter a calma suficiente para controlar meus poderes. Minha raiva agora está focada em Lúcio. Sim, eu sei, antes de tudo era focado em Harry Potter, mas não me sinto mais assim. Farei isso apenas porque devo ao meu pai, apenas porque ele foi destruído pelo Potter e por isso não estava presente para me ensinar o tanto que sabia. Sei que o Lorde das Trevas era considerado por muitos como o mais perverso de todos, mas ele me teria, e eu o teria, e ninguém pode ser tão cruel até mesmo com o sangue do seu sangue, não é mesmo? Ele não me machucaria, e é por conta disso que me livrarei do Potter, por vingança. Mas quando isso acabar, será como se um peso enorme fosse tirado das minhas costas, poderei focar realmente na minha vida, se é que vai existir uma vida depois disso.”

– x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

Era dia 22 de junho, a noite estava um pouco chuvosa, o que deixava a loira cada vez mais tensa. Ela caminhava de um lado para o outro no gramado, na entrada da Floresta negra, á espera do Potter. James chegou finalmente ao seu lado.

– Oi! Não tenho muito tempo, tenho que arrumar algumas coisas para a Convenção de amanhã, nem acredito, vai ser demais! – James transbordava felicidade. Anastasia tentou parecer triste e melancólica e o Potter logo percebeu, endireitou sua voz e perguntou: - O que você tem? – Aquilo havia soado sensível, mas dava para ver que James temia estragar toda sua felicidade.

– Oh James, me desculpe te interromper, é que acabaram as provas e finalmente tive tempo de pensar sobre minha vida... É o Alvo... – Anastasia levou seu olhar para o chão tentando parecer o mais sensível possível. – Eu preciso conversar com você, estou prestes a fazer algo amanhã e necessito saber se o que vou fazer é o certo. James... Por favor, pela nossa amizade, preciso que você esteja aqui, neste mesmo lugar, amanhã antes de ir para a Convenção. – Depois do que pareceu uma eternidade de silêncio, o Potter finalmente falou.

– Olha Ana, eu não quero ser chato. Você é minha amiga e tudo, mas desde o começo do ano meu irmão e eu fomos vidrados em você, e você apenas nos enganou, nos fez de brinquedo. Agora que finalmente achei alguém que me ame o tanto quando eu a amo, não quero me ver longe dela. E você deveria fazer o mesmo, está na cara que você e o Alvo são feitos um para o outro, mas as coisas se tornam complicadas apenas por você, somente por você. Se fosse pelo meu irmão, tudo estaria nos conformes e eu aprecio a batalha por qual ele está passando para ficar com você. Não quero ser rude, mas minha família precisa de mim amanhã e eu não vou perder a hora porque você continua com a mesma dúvida desde o começo, a de ficar ou não com meu irmão. Quem decide isso é você, e se quiser, eu até fico aqui agora para conversar, mas não virei amanhã para escutar a mesma conversa de sempre. Você que tem que decidir isso. Somente você. Desculpe! – James despejou um discurso totalmente realista sobre á garota. Anastasia sabia que ele tinha razão, só quem poderia decidir isso era ela, e era exatamente por isso que vivia adiando esta decisão, e só erguera o assunto para que James tivesse pena e fosse atraído para sua emboscada no dia seguinte, o raptaria e ninguém veria, já que o local de conversa escolhido por ela era mais do que escondido.

– Tudo bem, James. Obrigada por sua sinceridade. – Anastasia e o Potter se abraçaram e caminharam de volta para o castelo.

– x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

Chegara finalmente o dia da Convenção Anual de Quadribol, dia 23 de junho de 2023, numa sexta-feira ensolarada. Minerva havia dado autorização para toda família Weasley e Potter saírem de Hogwarts. Apenas Rose ficaria no castelo, a pedido de Scorpius, a ruiva não fez questão, pois não gostava de Quadribol.

Anastasia havia pegado “emprestado” a capa da invisibilidade de Alvo e a vestia enquanto esperava na frente do Salão da Grifinória com sua varinha. Assim que a Weasley passou, Anastasia a chamou:

– Dominique! Dominique! – A namorada de James seguiu a voz da Riddle. Entrando no banheiro da Murta que Geme totalmente desprotegida.

– Anastasia é você? Onde você tá? – Perguntou confusa.

– Desculpe! Longa história. – A Riddle tirou a capa e ajeitou suas vestes. Com pesar pronunciou o seguinte feitiço: - Estupore... – Um lampejo de luz saiu da varinha de Ana, atingindo Dominique que desmaiou em segundos. – Eu não queria, Domi. Desculpe-me! É o único jeito. – Limpando uma lágrima que insistiu em sair, a garota pegou o corpo inconsciente da amiga no chão, pôs a capa sobre elas, e dirigiram-se para a Floresta Negra. Chegando num Carvalho alto e com troncos gastos, Anastasia pôs o corpo de Dominique apoiado na árvore, de forma que a amiga parecesse estar dormindo sentada. Pronunciou: - Incarcerous. – Uma corda saiu da varinha da Riddle, prendendo os pés e as mãos de Dominique na árvore. – Agora é só esperar. O James tem que vir, é o único jeito.

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– Vamos James, seu pai já estacionou o carro na frente do castelo. – Disse Hugo.

– Já vou! Já vou! – James fez sinal para que o amigo fosse e o Weasley fez o que ele pediu. – Onde está aquela garota? Argh! Não posso ir sem ela... Ufs! – Dirigindo-se até o dormitório das meninas, James bateu na porta do quarto de Dominique, uma garota de cabelos castanhos abriu a mesma, o examinando. – A Domi está? – Perguntou mal notando a garota.

– Desculpe James, ela já saiu daqui. Mas ela deixou um bilhete, eu ia entregar á você assim que tomasse banho. – Disse a garota. Só então James notou que ela estava de toalha, o garoto havia realmente mudado totalmente a ponto de não se admirar com uma cena daquelas. Entrando no dormitório, o garoto viu o bilhete que mal sabia ele, fora um garoto da Grifinório que colocara lá a mando de Anastasia, é claro que o garoto fora enfeitiçado.

– Que estranho! – O Potter leu o bilhete e estranhou o pedido da namorada.

James, esteja no lugar onde você estava ontem á noite. Temos que conversar, venha só. Domi.”

– Me desculpe por não entregar, James. Não sabia que era importante. – A garota de cabelos castanhos percebeu que o assunto parecia urgente já que os olhos de James se arregalaram como se lembrasse de alguma coisa.

– Tudo bem, obrigado. Preciso ir. – O Potter correu, saindo do Salão da Grifinória logo depois. “Será que Dominique descobrira que eu fui ver Anastasia na Floresta Negra ontem? Mas como? E se ela viu porque temos que conversar agora? Eu não fiz nada demais, foi só uma conversa. Não podia deixar os ciúmes para depois?”, o garoto se questionava enquanto dirigia-se para a Floresta. No corredor que levava ao Jardim, seu pai o avistou.

– JAMES! JAMES, ESPERE! – Gritou o moreno se aproximando do filho. – Pra onde você vai? Se ficarmos mais tempo, estaremos atrasados, sua mãe já está lá e temos que...

– Temos que apoiá-la, eu sei pai. O problema é que eu não acho a Dominique em canto algum. – James reclamou frustrado como se sua namorada fosse um objeto que pudesse ser perdido por aí, Harry sorriu percebendo a situação.

– Ela vai estar lá, meu filho. Talvez esteja só se arrumando. Depois alguém da escola a leva. Hermione me pediu que convencesse Neville de que quando ele fosse para a Convenção, que checasse se alguém mais ficou no castelo. Ele a levará. Agora, vamos. – Harry sorriu animado e tentou abraçar o filho de lado.

– Desculpe, pai. Preciso encontrar minha namorada. Mas tudo bem, podem ir na frente. Como o senhor mesmo disse, iremos com o Neville, assim que eu achá-la, ok? Não se preocupe! Estarei lá! Eu prometo... – James tentou soar verdadeiro, mas aparentava preocupação.

– Tudo bem, não se atrase. Nunca forçamos você a ir á nada que não queira. Mas a Convenção é importante para sua mãe, há entrevistas em todas as partes e ela precisa do apoio da família. Boa sorte com sua namorada, não se atrase, James. – Harry deu duas tapinhas carinhosas nas costas do filho, sorriu e se foi.

– Calma, James. Você não vai perder a Convenção. Você vai achar sua namorada. – Disse o Potter conversando com ele mesmo e indo na direção da Floresta Negra.


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Notas finais do capítulo

Hello my DIVOS, e ai, o que acharam do capitulo? De quem é a voz que falou com Anastasia? Será que ela vai obedecer a voz? Como uma vez foi dito pelo trio de ouro: "Ouvir vozes não é um bom sinal!".
Engenhosa essa Annie em? Coitada da Dominique! Será que o Alvo aprova? kk. O que será que vai acontecer com o James?
Acompanhem, mandem reviews, e descubram. Até o proximo amoris :D