"Cuidado um dia você pode perceber que perdeu a lua, enquanto contava as estrelas..."

A escuridão consumia o peito de Anastasia, fazendo o mesmo arder de ódio enquanto ela estava totalmente inconsciente. Ali ela podia refletir melhor, afinal, não conseguia abrir os olhos por mais que tentasse, e insistir nisso não era a melhor saída. Lentamente recobrou seus sentidos e se levantou depressa como se estivesse próximo de alguém perigoso prestes a atacar, mas quando abriu os olhos, ela estava sentada na cama da enfermaria, tinha certeza, pois a claridade do lugar era irreconhecível. Antes que pudesse falar algo, sentiu uma mão acariciando á sua, se assustou e se levantou da cama com um só pulo, se afastando da pessoa que tentava se aproximar.

– Alvo? – Anastasia piscou várias vezes antes de perceber quem era o rapaz que estava ali. Parecia até um sonho, afinal, ela acostumara-se nestes últimos dias, á Alvo ignorá-la quase que completamente. – Como? Como eu...

– Como você veio parar aqui? Fácil... O problema é... Você lembra do que aconteceu? – A voz de Alvo era pesada e Ana entendia claramente de que ele estava nervoso, ou preocupado.

– Porque o James não está aqui? Sabe... Com a Dominique? Eles estavam aqui quando eu acordei ontem... – Anastasia sorria nervosa, preferia acreditar que tudo fora um sonho.

– Bom... Eles estão ocupados. Eu estou aqui... Com você. – O garoto batera a palma de sua mão levemente na cama, deixando claro que queria que a garota se sentasse ao seu lado. – Espera! Você disso “ontem”? – Anastasia assentiu. – Ontem nenhum deles estava aqui, isso foi dia 7, hoje é dia 10 de junho. Um sábado.

– O que? Então... Eu estava dormindo por todo esse tempo? – A Riddle começara a medir suas palavras com um pouco mais de esperança. Se ela estava desacordada por todo esse tempo, então tudo aquilo era um sonho. Ela não havia visto Lúcio, nem visitado sua antiga casa para reunir lembranças, nem colocado fogo na antiga árvore da família. Mas se aquilo era um sonho, porque ela teria ficado tanto tempo desacordada? Como isso havia acontecido? Só havia uma resposta firme para tudo aquilo, o sonho tinha sido real.

– Sim, você ficou inconsciente desde o dia 8. Estava desacordada á dois dias. Nós estávamos tão preocupados, isso não é normal, Anni... Anastasia. Não é! Como você se sente? – Parecia que Alvo estava esperando muito tempo para perguntar tudo aquilo e pelos cálculos de Ana, ele realmente estava.

– Alvo! – Ela chamara atenção do garoto que falava sem parar demonstrando preocupação. Conseguindo a atenção que queria depois de agitar suas mãos furiosamente na frente dos olhos de Alvo, e quase ter gritado, o garoto por fim a olhou cuidadosamente. – O que realmente aconteceu? O que me fez desmaiar?

– Han... Bem... – Ele coçara a cabeça nervosamente e Anastasia havia compreendido o que precisava.

– Ele estava lá, não foi? Eu conversei com Lúcio... Ele me contou... – A Riddle fitou os olhos azuis de Alvo e ali ele sentiu que a garota precisava dele, mais do que nunca. – Ele contou... Como matou minha mãe... – O Potter a abraçou tentando acalmá-la enquanto a garota se derramava em lágrimas.

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Era uma quinta-feira, dia 15 de junho de 2023. Faltava um dia para os temidos N.I.E.M.s e Anastasia e Rose já haviam estudado até não aguentaram mais. A Riddle seguira rigorosamente o que a ruiva dissera até a mesma se cansar de ensiná-la. Ana, estava mais do que preparada.

– Se não andarmos logo, vamos nos atrasar. – Disse Claire chamando a atenção de Anastasia que ainda tomava seu banho. A Diretora Minerva organizara um passeio ao povoado de Hogsmeade, desse modo, dando um dia de folga para aqueles que estudaram tanto para o dia de amanhã. É claro que alguns alunos irresponsáveis deixaram para estudar no ultimo dia e ficavam no castelo, ou seja, o passeio será mais do que tranquilo, seria praticamente deserto. – Vamos!

– Calma ai! – Anastasia saiu enrolada na toalha. Vestiu suas roupas e segui com Claire até estarem na frente de Hogwarts junto com o grupo de alunos que ali se formavam. Durante os cinco dias que passaram, Anastasia voltara a treinar suas emoções e tentava ao máximo controlar os seus poderes assim como fazia antes, embora Lúcio parecesse louco, ele estava certo. Ela estava descontrolada. Mas isso não aconteceria novamente, pois cinco dias foram o bastante para que ela voltasse a assumir o controle da situação, fora que um dia após o término dos N.I.EM.s, aconteceria a Convenção de Quadribol, no dia 23 de junho e Anastasia já estava preparada. Os alunos seguiram para o vilarejo sendo seguidos pelos professores responsáveis pelas suas casas. Claire e Ana estavam em um canto mais afastado quando Fred, Alvo, Rose, Hugo e Lily se juntaram á eles. – Onde estão a Dominique e o James? – Perguntou Anastasia.

– Bom... O James é irresponsável o suficiente para deixar tudo para o ultimo dia, e a Dominique foi ajudá-lo a estudar. – Respondeu Rose.

– Como se eles fossem realmente estudar. – Disse Fred.

– Nem todos são como vocês, Fred. – Reclamou Lily apontando para Lysander que se aproximava do grupo.

– Na verdade são sim. Olha isso, tirei antes de vir para cá. – Lysander ergueu uma foto de Dominique e James se agarrando nas masmorras. Todos riram, menos Rose que achava tudo aquilo uma vergonha. – Sabe... Mais alguém aqui deveria estar estudando... – Soltou Lys apontando para Fred enquanto fazia caretas. Todos começaram a rir da cara que o garoto fez enquanto tentava descobrir de quem sua amada estava se referindo.

– Ah! – Exclamou por fim, entendendo. – Pelo menos sou sincero, não estudei nada e não estudarei. Se eu não passar nessas provas, vou liderar um protesto contra os estudos, isso tudo é uma porcaria. – Fred murmurou com um olhar sonhador.

– Que cheiro é esse? – Perguntou Anastasia praticamente farejando o ar. Todos a olharam como se ela fosse um animal estranho. Ela aproximara-se de Alvo e o cheirava quase como um cachorrinho. – Está vindo de você... – Todos estreitaram o olhar. Sabiam que Anastasia e Alvo não esqueceram um ao outro. – É terrível! Que tipo de perfume você tá usando? ECA! – Ela se afastou pondo a mão na barriga com extrema cara de nojo.

– Não sinto nada! - Disse Hugo. Anastasia correu para longe procurando a lata de lixo mais próxima, em seguida vomitando dentro do recipiente.

– Argh! Eu ia dizer para irmos tomar uma cerveja, mas parece que a menina já ta enjoada mesmo antes de se divertir ao Três Vassouras. Bom... Quem tá comigo? – Todos levantaram as mãos, menos Alvo, Rose e Claire. – Melhoras Ana, se precisar de algo estaremos ali. – Fred apontou para o bar e seguiu para o caminho que dava no mesmo, os outros o seguiram, com exceção dos três.

– Ela vai ficar bem, Alvo. Nós vamos comprar remédios para ela na farmácia, vaio ver é nervosismo. – Rose sorriu nervosa. – Vá, pode ir com eles, manteremos você informado de tudo. – Alvo assentiu desconfiado e Claire e Rose correram na direção de Ana que estava mais pálida do que o normal. – Eu acho que temos mesmo que ir para a farmácia. – Disse Rose, Claire a apoiou e Anastasia nem sequer reclamou, pois estava sem forças para isso. As três seguiram para lá. Claire e Ana conversavam enquanto Rose conversava silenciosamente com a mulher da farmácia, uma senhora que insistia para que elas levassem ingredientes para poções também. As três saíram do lugar depois de Rose misteriosamente dizer que já tinha comprado o que precisava e resolveram voltar para o castelo. – Me sigam! – Ana e Claire estranharam, mas não relutaram e seguiram a ruiva até o banheiro da Murta. – Toma, o que você precisa. – A Weasley entregou a Riddle um teste de gravidez, o que fez a garota arregalar os olhos e Claire começara a olhar Ana de forma desconfiada.

– AHH! Agora tudo faz sentido... – Disse a Clearwater. – Rose você é um gênio... – Rose sorrira de forma leve, mas preocupação emanava de seus olhos. Anastasia ainda estava pasma com a atitude da Weasley. – Ana, a Rose acha que você está grávida. E isso explica o porque de você comer tanto. – Anastasia franziu o cenho como se não entendesse. – Ah! Qual é?! Você estava com desejo de comer morangos com chocolate e quando conseguimos pra você, você falou que queria alcaçuz, duas horas depois queria provar o cabelo da Rose. Isso se chama desejo. E é estranho!

– Ah qual é? Vocês nunca quiseram saber qual o gosto do cabelo? Eu não tenho culpa se eu nasci para revolucionar as coisas. – Se defendera Anastasia.

– Você tá o tempo todo cansada, vivia dormindo nas aulas do Teddy e ele já estava perdendo a paciência... – Rose se manifestara depois de um longo silêncio. – AH! Você quer ir ao banheiro toda hora, o professor Neville até perguntou se você estava com problemas na bexiga e tentou me dizer como preparar uma poção para infecção usando o ramo de uma planta.

– Minha gente! Eu não estou grávida, vocês não acham que eu saberia? Isso é hilário! – Anastasia continuava levando no humor.

– A Rose está certa, Anastasia. Você estava até então cheirando o Alvo como se fosse um cão de caça e depois disse que o cheiro dele era ruim... Você não diria isso em circunstâncias normais, e também, acabou de vomitar por causa disso, e não é a primeira vez. Eu escutava quando você ia ao banheiro de madrugada, pensei que fosse alguma comida estragada. – Claire acreditava firmemente nessa teoria.

– Ah! Qual é, meninas? Isso é só uma fase. Além de que meu período menstrual não está nem atrasa... – Anastasia franziu o cenho. Não conseguia se lembrar sobre isso. Rose incentivou que ela continuasse. – Eu não me lembro... Não lembro quando foi a ultima vez que entrei no meu período fértil... – A Riddle estava se deixando levar pela ideia. – Ah! Mas deve ser por conta dos desmaios, eu nem me lembrava quanto tempo tinha ficado desmaiada e... É isso! Tudo normal... – A loira continuava falando.

– Pare de ser tão teimosa Malfoy, faça logo esse teste! – Rose ralhou com a garota como nunca antes. Ana jamais tinha ouvido a Weasley se referir á ela como “Malfoy”. Diante daquilo Anastasia pegou o teste das mãos de Rose, entrou em um dos banheiros e fez o teste. Minutos depois ela abriu a porta do banheiro e encarou as duas melhores amigas.

– Deu... Deu positivo.

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Já era quase 10 horas da noite, já estava quase na hora do toque de recolher e Anastasia andava de um lado para o outro nas masmorras. O resultado deu positivo, sim, ela estava grávida, carregava um bebê que não deveria estar ali, sentia-se como uma traidora. Do que adiantaria ela matar Harry Potter se havia um bebê Potter em seu ventre. Por um resquício de segundo pensou em retirar aquele fardo dali, mas não podia, já era uma vida, seria assassinato, ou quase como um. Mesmo pensando assim, conseguia ouvir uma voz do fundo de sua mente, que por mais que fosse loucura, não parecia ser dela. A voz repetia sem parar: “Mate-o! Mate-o! Veja-se livre dele! Mate-o agora!”. Anastasia ignorou aquilo e se encostou à parede, não podia chorar, não podia se arruinar mais do que já estava. Ela nem poderia ficar com o pai de seu bebê, se tivesse que matar o pai de seu amado. Enfim, ela estava perdida. Ouviu passos e se pôs ereta, logo duas figuras apareceram. Rose e Alvo, ótimo, agora teria que aguentar isso.

– Ele já sabe de tudo... – Rose disse quebrando o silêncio.

– O QUE? – Anastasia gritara olhando fixamente para Rose como se quisesse matá-la. – Você... Você não podia fazer isso.

– Mas eu fiz! Quanto mais cedo isso for resolvido melhor. E eu sou sua amiga, preciso te ajudar, e sei que você não está em condições de decidir nada agora, mas... Uma boa conversa vai te ajudar. – Rose olhara para Alvo tentando informá-lo com apenas um olhar para permanecer firme, fazer o seu papel. E depois disso ela se foi.

– Ela não tinha o direito. Rose não tinha o direito. – Anastasia ainda parecia maluca com a ideia de Rose ter praticamente a traído.

– O James tá vindo pra cá... Contei para ele... – Disse Alvo sem saber por onde começar. O rosto claro de Anastasia ficou ainda mais pálido. – Não olhe pra mim assim, ele também, vocês também... Hum... Você sabe. – Alvo fitava o chão como se ele fosse à coisa mais interessante naquele momento.

– Cheguei pessoal! – Disse James todo feliz aparecendo pelo corredor. – Tem noção de como estou feliz?!

– O que? Feliz? Então acha que o bebê é seu? – Alvo parecia magoado. – Olha, eu sei que você está com a Dominique e tudo mais, e esse bebê atrapalharia muita coisa para vocês dois. Mas você não pode ter certeza se ele é seu filho. Ele pode ser MEU filho também. – Alvo batera no peito com tanto orgulho que Anastasia conseguira esquecer totalmente a voz que vinha de dentro dela.

– O que? O bebê é meu? – James riu. – Não! Não, irmão! Estou feliz por ser titio. – Disse mostrando um sorriso ainda maior do que o outro. Anastasia o olhava surpresa. Alvo estava ficando vermelho e a garota sabia que ele queria ser melhor do que James pelo menos se tratando dela, e queria que a criança fosse dele apenas por ciúmes do irmão. Mas Jay parecia confiante de que o bebê não era dele, e ela tinha certeza de que o enganara bem o suficiente na noite da aposta.

– Eu não quero que essa criança seja sua, mas também não quero que você fique bancando o babaca e fugindo da responsabilidade. – Alvo cerrara o punho e Ana sabia que ele tentava se controlar a todo custo.

– Mas eu tenho total certeza que o filho não é meu... – Tentou James.

– Vocês dois transaram, tá legal? Não precisam fingir que isso nunca aconteceu só pra me deixarem melhor. Vocês... foram para CAMA, para CAMA. Ufs! – Alvo respirou profundamente em seguida voltando a sua cor normal. Parecia ter tirado um peso enorme de suas costas ao assumir isso para si mesmo. A Riddle teve vontade de dizer que ela e James nunca fizeram sexo de verdade, mas não tinha palavras para aquilo.

– Não, não fomos para a CAMA. – Disse James deixando os dois perplexos. – Parece que a mãe de seu filho ai foi esperta o bastante para me enganar na noite da aposta. – A boca de Ana se abriu tentando murmurar algo, em vão. – Você sabia que eu gravo vídeos caseiros das minhas... Antigas noites de amor, Ana? – A loira negou com a cabeça. – Pois é, eu gravo. E fiz isso durante todos esses anos com várias meninas daqui de Hogwarts, menos com a Domi. E bem... A câmera escondida na Sala gravou quando você colocou algo na minha bebida me fazendo dormir e acreditar que nós tínhamos... Você sabe...

– Eu não... Eu não acredito... Espera! Isso é doentio, James! – Alvo dissera enquanto gaguejava surpreso.

– Então porque demorou tanto para me dizer isso? – Anastasia perguntou saindo do choque e olhando para James com admiração por ele tê-la enganado no seu próprio jogo.

– Ah não faz tempo não. Foi no dia do jogo, eu tava frustrado e queria assistir algo especial então eu... Eu botei o vídeo para rolar enquanto estava na cama e... – James recebeu uma reprovação no olhar de Alvo. – Bom, eu... Fiquei surpreso quando vi que nada tinha acontecido. E ai a Domi bateu na minha porta e eu esqueci isso, e estava esperando o momento certo para conversar com você, mas a Dominique não acredita que eu não sinto mais nada por você e fica em cima cada vez que tento me aproximar. Foi por isso que eu fiquei na enfermaria com você, mas ai ela também ficou. – Explicou por fim. – Bom... A responsabilidade é toda sua, Merlin que me livre de um filho na minha idade. Nem casar eu quero... – James girou no calcanhar e saiu pelo corredor, parando no final dele. – Ah e... Pode comemorar agora Alvo, eu estou completamente fora da jogada. – E ele saiu. Os dois se olharam e ficaram em silêncio absorvendo a gigantesca informação.

– Alvo, eu... – Anastasia tentou, mas parou assim que começou, não tinha como explicar nada á ele.

– Sabe o que mais odeio nisso tudo? O fato de VOCÊ ter mentido pra mim, ter me deixando inseguro, quando não havia nada entre você e o James, além de uma pequena atração da parte dele. Você me deixou diversas vezes no escanteio só pra me prender cada vez mais firme. Isso é egoísmo, Annie. Puro egoísmo... – Alvo murmurava enquanto andava de um lado para o outro.

– Se for para eu ficar aqui enquanto você me insulta, eu prefiro ir para meu dormitório. A Rose te trouxe aqui para resolvermos algo... – Ela apontou para sua barriga. – E você fica ai remoendo coisas e as jogando na minha cara. Eu não quero ouvir isso! – Anastasia tentou sair, mas Alvo a puxara pelo braço a fazendo virar com violência na direção dele. Batendo de encontro ao seu peito, sendo obrigada a fitá-lo nos olhos e sentir sua respiração já que ele era pouquíssimo mais alto que ela.

– Isso foi egoísmo Annie. Mas foi esse seu egoísmo que me fez vir para perto de você e depois do que eu escutei aqui, eu nunca mais irei te largar, entendeu? Nem que você peça para ir, eu não vou! – Disse Alvo.

– Alvo, não força a barra! – Tentou Anastasia se desmanchando enquanto o garoto alisava seu rosto.

– Não forçarei. Mas... Obrigado por sabe... Ser minha primeira... E única. E é claro, obrigado por não ter ido pra cama com o James de verdade. – Os dois riram nervosos. – Se uma coisa que eu aprendi aqui, é que esse bebê que tá ai, é fruto da noite mais perfeita da minha vida, e ele merece tudo de maravilhoso vindo de mim por agradecimento. Eu o amo... E isso basta... E a mãe dele também... Lembre-se disso! – O Potter mais novo, tirou uma mecha de cabelo loiro de Anastasia da sua testa e a beijou na bochecha, a garota deixou uma lágrima escorrer, mas logo a limpou. – Ah! Boa sorte amanhã nos N.I.E.M.s. – E ele se fora.