A Herdeira dos Riddle escrita por Victane


Capítulo 33
Revelações


Notas iniciais do capítulo

Hello meus DIVOS, como estão? Curiosos? haha! Estão lendo o que? Eu to lendo o Poder dos Seis :)
Espero que gostem do capitulo :) e obrigada pelos reviews anteriores, continuem assim *--*
Expecto Patronum...



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“Quando te chamarem de amador, lembre-se: amadores fizeram a Arca de Noé e profissionais fizeram o Titanic.”

James foi andando cada vez mais rápido Floresta adentro, percebeu que a situação ficava cada vez mais tensa quando olhou para o caminho estreito e avistou alguns pertences de sua namorada espalhados pelo caminho. Aquilo não era normal. Assim como homens falam bem de suas namoradas, homens também podiam falar mal, e James sabia que Dominique era fresca demais para deixar suas coisas jogadas pelo meio do mato. O Potter começou a correr, seus sapatos ficando cada vez mais sujos por conta das fortes pisadas na lama que preenchia o caminho. “Algum monstro atacou a minha Domi”, pensava sem parar. Antes mesmo que pudesse tirar a varinha das dobras de suas vestes, a cena que ele avistou foi demais para seus olhos. Sua boca se abriu completamente, e suas mãos fraquejaram. Ali, numa enorme clareira, Anastasia apoiava-se em uma árvore grossa, e no tronco principal, Dominique permanecia amarrada por cordas tão fortes que davam para se ver as marcas que as mesmas estavam fazendo em sua pele branca e delicada.

– Ana... O que? Domi... Eu... Não entendo... Han...

– Não precisa entender James, apenas me escute... – Anastasia interrompeu a confusão do garoto. O Potter mais velho notou que a voz da garota havia mudado, parecia mais firme, como se tivesse mesmo concentrada em fazer aquilo, seja lá, o que aquilo significava. – Você só vai cooperar comigo, okay? A Dominique vai ficar bem... E pensar que ela nem ia ser envolvida se você tivesse vindo ao meu encontro como pedi. – Anastasia baixou o olhar de modo que o Potter ainda conseguisse ver o arrependimento que ela demonstrava em agir daquele jeito e em mencionar cada palavra.

– Olha! Eu realmente não sei o que está acontecendo. Mas... Solte a Domi. Espera! O que você tá fazendo em? Que ideia maluca é essa? Isso é uma pegadinha? Porque se for não tem a menor graça. – James parecia furioso. Dominique o encarava com os olhos arregalados, enquanto balançava a cabeça tentando dizer ao namorado para ficar calado e não afrontar Ana.

– Não, não é uma pegadinha. Olha... Preciso de uma coisa sua... Quero que faça um voto perpétuo para mim, agora! – Ordenou a loira sorrindo de leve e indo direto ao ponto.

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A Convenção Anual de Quadribol já havia terminado, Gina parecia nervosa com tudo que havia acontecido. Todos os anos diversos jornalistas faziam fila para interrogar-lhe sobre sua antiga carreira de jogadora e ainda aproveitar para lhe encher com perguntas sobre seu relacionamento com o homem mais famoso de todos os tempos, o queridinho Harry Potter. Já Harry segurava a mão da esposa, enquanto caminhava apressadamente para fora do local onde há alguns minutos teria sido realizada a Convenção.

– O que o James está pensando? Vocês ouviram o que eles perguntaram lá dentro? Se nosso filho mais velho tinha nos abandonado para sair com suas namoradinhas. De onde eles souberam que o James aprontou tudo aquilo com todas aquelas garotas? E como eles sabiam os nomes delas? Argh! – Harry estava furioso.

– Na verdade, pai. Tem muitas garotas que adorariam sair na primeira página com alguma matéria relacionada com um dos Potter. – Alvo respondera dando de ombros e não ligando para toda aquela fama. – Algumas histórias nem foram verdade...

– A minoria pelo menos. – Soltou Lily que sabia sobre as coisas que o irmão aprontava.

– O caso... – Alvo lançara um olhar mortal para a irmã. – É que o James nunca iria faltar. E vocês sabem disso, algo muito grave aconteceu.

– É, é! Muito grave. Como por exemplo, o fato dele deixar a família para ir atrás da sua namorada. Ufs! – Harry respirava pesadamente enquanto tinha o rosto completamente vermelho. Gina falou algo em seu ouvido e ele pareceu relaxar. – Tudo bem querida, eu sei que estou agindo feito uma criança, mas é que... Caramba! Nós nunca impusemos tantas regras ao James e quando é pra ele ter um pouco de responsabilidade, ele não tem. Além do mais, essa Convenção seria bom para o futuro dele, vários empresários ficariam loucos se soubessem o quanto ele é bom em Quadribol. E se ele quer ser jogador como você já foi, ele teria que estar aqui, isso ajudaria muito na futura carreira dele... Só estou preocupado! – Suspirando, Harry voltou a sua cor padrão.

– Sugiro uma coisa, pai! – Alvo estendera a mão de modo que Harry entendesse o que ele queria. Seu filho estava preocupado com o irmão e o Potter mais velho também estava. Ele olhou para Gina e a mesma assentiu fazendo sinal para que Lily e os Weasley a seguissem enquanto Harry dava a mão para o filho, se concentrava, e... Aparatava para Hogsmeade.

– x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

James estendera o braço para a Riddle que apontava uma varinha para o mesmo.

– O voto perpétuo tem que ser feito por livre e espontânea vontade, James. Faça... E Domi ficará bem! – Anastasia disse a última palavra quase como um sussurro.

– Você não quer fazer isso, Ana... Eu... – Tentou o garoto.

– FAÇA! – Gritou completamente desesperada. - Estamos ficando sem tempo, Potter. – Suspirando, James agarrou o braço da garota com força, fitou diretamente para os olhos da loira e depois para a varinha, por fim, deu uma última olhada para Dominique e tentou relaxar. – Dominique, venha até aqui! – Anastasia fez as cordas se soltaram com o poder da mente, e a garota correu em sua direção, tentando atacar, mas foi jogada para trás por alguma espécie de força invisível. James iria tentar fazer o mesmo, mas vendo o que acontecera com sua namorada, ficou quieto. – Mais uma vez, venha até aqui... E nada de gracinhas. – Dominique se levantou revelando os machucados que sangravam na sua perna esquerda. Chegou próximo aos dois e respirou fundo. – Se tentar algo, eu vou saber. Isso serve para os dois. – Anastasia entregou sua própria varinha. Domi a olhou pensativa, mas resolveu cooperar. – Você sabe o que fazer, Weasley, e você também, Potter.

– James... – A Weasley agitou de leve a varinha e um fio luminoso surgiu entre o braço de Ana e Jay, enroscando-se completamente, principalmente em suas mãos.

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Chegando finalmente a Diretoria, Alvo e Harry tentavam explicar a situação á Minerva.

– Mas isso é coisa de jovem, senhor Potter, e temos que levar em conta que o James nunca foi um sujeito exemplar. – Disse Minerva.

– Mas ele prometeu, Diretora. Ele prometeu estar lá, e se tem uma coisa que o James cumpre... – Começou Harry.

– É uma promessa! Ele nunca deixa de cumpri-las. – Completou Alvo.

– Bom, veremos o que posso fazer. Mandarei fantasmas em busca do seu filho, se não o acharmos, terei que tomar medidas drásticas. – Falou a Diretora se impondo.

– Temo que não precisará disso tudo, Minerva. – A voz de alguém importante se fez presente na Sala. Todos olharam para o quadro de Dumbledore com o digníssimo respeito que ele merecia. – Narcisa um dia me avisou que esse dia chegaria. O dia que um de seus filhos, Harry, sumiria... – Todos pareciam mais do que surpresos. – Ela também me avisou que quando isso acontecesse, eu deveria mostra-lhes a verdade. Pegue o oitavo livro na primeira prateleira á esquerda, por favor, senhor Potter. – Harry e Alvo saíram de seus lugares rumo a estante enorme. – Harry, dessa vez eu falei com o Alvo. – Alvo obedeceu e tirou de lá um diário de capa creme, com alguns símbolos pretos na frente. A primeira coisa que notou de diferente no diário, era a letra M enorme tomando conta de quase toda capa. – Esse... É o Diário de Narcisa Malfoy e dentro dele vocês encontraram a resposta para tudo àquilo que agora lhes afligem. Boa sorte! Imagino que terão muita coisa com o que se preocupar a partir daí.

[...]

Depois de lerem, quase todas as partes importantes do Diário de Narcisa Malfoy, Harry, Alvo e Minerva se olharam chocados e com expressões horrorizadas no rosto. Um longo silêncio se formou e ninguém fazia questão de interrompê-lo.

– UHUM! – Dumbledore pigarreou prendendo a atenção dos presentes na Sala. – Desculpem-me se não lhes contei logo, mas um mero quadro não deve interromper o que irá acontecer no futuro. Minhas sinceras esperanças eram que a Riddle, ou Senhorita Malfoy, percebesse que uma vingança não levaria a nada. E eu a acompanhei em quase todos os lugares em que ela ia, sempre mandando um quadro amigo vigiá-la. Mesmo assim, as pessoas tendem a nos decepcionar quando mais acreditamos que elas não irão fazê-lo.

– Senhorita... Senhorita Malfoy. Ela é uma Malfoy. Eu sempre a conheci assim, isso não pode ser verdade. Essa mulher tem que estar errada. – Alvo tinha a face vermelha de raiva enquanto apontava para o Diário. – Annie não pode ter mentido para mim, não pode. Ela não fez isso.

– Para nós, filho. Para nós! – Harry dizia sem conseguir processar todas as informações necessárias do Diário. Aquele livro não era um Diário comum, era uma espécie de Diário do bebê, aquilo continha praticamente quase todas as lembranças relacionadas á Anastasia e como ela tinha sido gerada e educada. Tudo que se precisava saber em relação á Riddle. Em como o Lorde das Trevas usara Bellatrix para criar uma forma de conseguir se reerguer algum dia. De como ele tinha congelado a própria criança para que ela fosse criada numa época favorável á ele. De como Lúcio tinha uma grande e perversa participação em tudo aquilo e do mais importante, algo que nem mesmo a própria Anastasia poderia saber, do fato de que provavelmente até hoje uma parte de Voldemort vive e se alimenta dela. – Eu nunca... Professor... Se Voldemort está vivo, porque desde o tempo em que o matei nunca senti minha cicatriz doer novamente? – Alvo permanecia calado, mas ainda furioso.

– Você não entende não é, Harry? As Horcruxes são criadas quando há morte. Voldemort matou para conseguir isso, e ele conseguiu algo que ninguém esperava que pudesse existir depois de você. Na noite em que Lily e James morreram, Tom passou uma parte da alma dele para você involuntariamente, mas nesse caso, foi puramente proposital, ele quis que uma parte dele vivesse em Anastasia. – As expressões continuavam surpresas e horrorizadas.

– E pensar que eu fiquei todo esse tempo sem saber de nada. – Alvo reclamara quase chorando. Tudo que ele acreditava a respeito da garota que ele ama na verdade era uma grande e volumosa bola de mentiras.

– Nós não sabíamos de nada, pequeno Potter... Mas Professor Dumbledore, temos que matá-lo de novo, antes que ele assuma sua verdadeira forma. – Opinou Minerva, sua voz repleta de preoupação.

– Correto! Ele está fraco, não está em seu corpo, e isso lhes dá uma vantagem, embora perigosamente arriscada. Vocês tem que lembrar-se da alma da garota, ela ainda está lá, e posso adverti-los que a alma da Riddle é pura. – Avisou Dumbledore.

– Professor, algo ainda me incomoda... – Harry falava com determinação, raiva queimava em seus olhos. – O Senhor nos disse que ele quis criar intencionalmente uma Horcrux na Riddle...

– Malfoy. O nome dela é Malfoy. – Alvo corrigira depressa, ainda não conseguia se acostumar com aquilo, passava o tempo todo pensando em como sua ex, atual e ex de novo conseguira mentir tanto para ele, principalmente sobre a ideia dela arriscar sua vida assim, enquanto... Enquanto esperava um filho que era dele.

– O ponto é... Não entendo como ele pôde passar despercebido por todos nós. Como conseguiu nos enganar, enganar Alvo, os amigos da garota e tudo isso. E principalmente porque eu não senti algo. – Harry insistia.

– Uma Horcrux viva é algo novo, Tom não consegue ter total controle sobre como ou quando ele voltará á vida. – Explicou o quadro.

– Então, o Senhor quer dizer que ele ainda está morto? – Perguntou Alvo.

– Sim e não. Há uma parte dele lutando para se libertar de dentro da garota. Mas ela tem total controle sobre seu próprio corpo e da mesma forma que Voldemort entrou ele terá que sair. Abram o diário na página 81. – Disse por fim. Alvo fez o que ele pediu e leu em voz alta.

– “Tentei proteger minha Annie até agora, mas o ódio cresce em seu coração de uma forma que eu não sei se posso ajudá-la a controlar. Lúcio não está ajudando com isso também, em parte porque ele sabe o que virá se Anastasia fizer algo que se arrependa depois. Ele quer que ela se torne uma assassina, ele quer o prêmio quando o Lorde das Trevas retornar, o prêmio por aturar á garota por todo esse tempo, um inútil prêmio comparado ao amor que eu quero que Annie tenha por mim, o amor para mim basta e apenas isso. Nós sabemos o que acontece se ela libertar esse ódio, nós sabemos que se ela matar alguém tudo estará acabado.” – Terminou a leitura.

– Então... – Refletiu Minerva.

– Voldemort matou alguém para partir sua alma e terá que matar para completá-la de volta. – Deduziu Alvo. Dumbledore permaneceu quieto, algo em seu olhar dizia que faltava alguma coisa a mais que Alvo estava esquecendo. Mas Harry completou:

– Não. Voldemort não terá que matar... Ele voltará se... Anastasia matar alguém.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram do capitulo? haha! Ignorem os erros :)
Espero vocês nos reviews, haha.
Pensavam que tudo ia acontecer nesse capitulo né? Não, não. Só no proximo kkk
Gosto de deixar vocês curiosos uhuh >< :$
Beijos amoris :D