A Herdeira dos Riddle escrita por Victane


Capítulo 21
Namorados II


Notas iniciais do capítulo

Hello meus DIVOS, desculpem a demora, okay? Mas tentei postar ontem e o NYAH não deixou :( Mas estou aqui hoje e peço desculpas... Então.... Antes de vocês começarem a ler o capítulo... Uma perguntinha. 2014 chegou finalmente e alguém ai tem algum filme legal pra ver nesse ano, sei lá, algum filme que tava louca pra ver e só vai estrear esse ano? To perguntando isso porque tem muitos filmes que quero ver como: A menina que roubava livros (ainda não li, mas vou ler antes de assistir), Divergente (também vou ler), Confissões de Uma Adolescente (00000////), Atividade Paranormal 5 e meu preferido.... Academia de Vampiros (gente, eu to muito louca pra ver esse filme, porque o livro é perfeito e... deixa pra lá, vou deixar de encher vocês, okay?) kk'
Aproveitem o capitulo e até mais! :D
Expecto Patronum...



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“A maioria dos homens conheceram muitas moças e garotas. Mas poucos conheceram e conviveram com uma mulher de verdade.”

Hey Cara! Acorda! – Gritou Fred jogando uma almofada em James.

– Ai! O que é? – O mau humor matinal de James parecia ainda mais matinal do que em qualquer outro dia.

– Preciso de um conselho, antes de ir pra o Salão... – James se sentou na cama rapidamente. Fred nunca pedia conselhos! – Você sabe que estou de rolo com a Scamander, não sabe? Quer dizer... Estamos dando uns pegas por ai... Mas não sei o que há entre nós. Han... Ás vezes a vejo conversando com outros garotos, não sei se marcando encontros ou sei lá, mas eu não quero que ela fique perto deles... O que eu faço?

– Hum... Isso é fácil. Diga pra ela. Diga que não quer que ela fique com ninguém além de você... – James levantou da cama mais relaxado por a pergunta de Fred ser somente essa.

– Quer dizer... Namorar com ela? Manter compromisso? – Perguntou Fred interpretando a resposta de forma errada. De forma errada pra James pelo menos.

– Não! Não! Não! Que namorar o quê? Tá louco é? Não falei isso. Só estabeleça que não quer que ela saía com ninguém além de você. – James foi direto.

– Mas pensando por esse lado, isso dá o direito de ela também dizer que não posso sair com outra garota. – Continuou Fred.

– Exato! Mas você não precisa obedecê-la. Quer dizer... Qual foi a última vez que você saiu com outra garota? – Perguntou James. Fred ficara pensativo. – Sem ser a Lysander – Acrescentou.

– Hum... Han... Acho que... Hum... – Fred continuava forçando a mente, fazia tempo que ninguém via os dois marotos saindo com garotas ou aprontando por ai.

– Espera ai! Pode parar! Você nem lembra qual foi à última garota que você pegou? Por favor, Fred, isso é patético! Você tem que ficar longe dessa garota, meu amigo, ela não tá te fazendo bem... Tá te afastando da vida de solteiro, e isso é terrível! – Aconselhou o Potter.

– Ah é? E quanto a você? Você nem sequer pensa em dar um próximo passo. James, me desculpa, mas você tá irreconhecível. Mesmo que a garota tenha te dado um fora no meio do Salão inteiro, e tirado qualquer oportunidade de você transar com outra garota, você nem tentou se livrar da maldição que ela te praguejou, cara! Você ainda fica atrás dela. Desculpa, mas... Isso sim é terrível! Agora com licença, eu vou encontrar minha gata loira selvagem em algum armário apertado. Fui! – Fred pegou sua camisa e saiu do quarto ainda a pondo. O garoto estava certo. James ainda estava preso á Ana. E isso tinha que acabar.

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– Quais são as novidades? – Perguntou Ana se sentando ao lado de Scorpius na mesa da Sonserina.

– Digamos que Rose e eu estamos um pouco afastados... Meu pai vai vir a Hogwarts hoje pra checar alguns papéis com Minerva e... Não queremos que ele saiba de nós. – Explicou Scorpius.

– O Draco? Aqui? Tratando de papéis com a Minerva? Isso parece um tanto estranho... – Anastasia voltou sua atenção ao que Scorp havia dito. – Ah é... Você e a Rose... Hum... Porque não falam logo sobre o namoro de vocês ao Draco? Tudo seria mais simples. Quer dizer... O Rony está aceitando, até que bem, qual é o problema com seu pai então? – Perguntou curiosa.

– O problema é que iríamos dizer aos dois logo de uma vez, mas o Rony não aceitou os fatos, então resolvemos esperar... E agora já se passou um bom tempo e não tivemos coragem de reviver essa história com o pai da Rose de novo, quer dizer, se contarmos pra meu pai, ele vai bater na Toca e ai os dois vão brigar, vai ser uma verdadeira Guerra Bruxa. A terceira, aliás. – Anastasia concordou com Scorp, iria ser uma tremenda briga. Iria aconselhar os dois, mas as portas do Salão se abriram. Alvo vinha com um sorriso de orelha a orelha, seus olhos brilhavam tanto que chegavam quase a cegar alguém. Os dois não haviam assumido o namoro ainda, depois do Jardim, eles curtiram o momento juntos, escondidos, e depois cada um foi para seu dormitório e pronto. Decidiram que seria melhor assim, até, pelo menos, o outro dia. Claire era a única que sabia e Scorpius por dividir o quarto com Alvo. Fora eles, alguns Sonserinos até desconfiavam, pela decoração magnífica do Salão no dia anterior, alguns boatos surgiram despertando a curiosidade de muita gente, mas ainda não estava explicito nada. Alvo se sentou ao lado da garota e pegou uma maçã, a mordeu e deu de ombros normalmente.

– O que está fazendo? – Anastasia com certeza estava surpresa. Ontem o garoto parecia querer contar a Dumbledore e ao mundo que estavam juntos. E agora agia dessa forma?

– Comendo... O que acha que estou fazendo? – Perguntou com seu jeito suave.

– Han... Nós... Lembra? Pensei que quisesse expor isso... – Anastasia sussurrava desconfortada com a ausência de emoção que o garoto expressava.

– Bom... Você me disse que queria deixar como está... Han... Deixar pra contar depois... Do seu jeito... Então... Estou bem. – Alvo deu de ombros e continuou a comer sua maçã. Anastasia permanecia chocada. O garoto havia respeitado sua vontade além da conta. Parecia que nem se importava. “Ah não! Isso não vai ficar assim”, pensou aflita. Olhou de relance para o Salão enquanto bebia seu suco de abóbora. Algumas pessoas até a fitavam de volta com curiosidade. Os boatos eram grandes, afinal.

– Oi Alvo! – Uma garota com o uniforme da Sonserina passou pelo rapaz o cumprimentando de uma maneira um tanto... Simpática demais para Ana. Alvo apenas acenou e voltou seu olhar para sua maçã. A garota de cabelos castanhos voltou para seu lugar.

– Quem é essa? – Anastasia voltou a falar entre sussurros.

– Não sei! Nunca falou comigo. – Respondera Alvo não dando importância. É claro que especificamente as garotas da Sonserina dariam em cima dele. Afinal, depois de uma demonstração no dia anterior do quanto o garoto é romântico, elas não perderiam por essa.

– Acho que está na hora de deixarmos as coisas bem claras por aqui. – Anastasia pegou com força a maçã de Alvo e a colocou na mesa de todo jeito. Depositou seus lábios no do rapaz que ainda estava de olhos abertos pelo ato surpreendente da Riddle. O gosto inebriante de Alvo pôde ser sentido através dos lábios da Riddle. O beijo saiu com tanta força que os lábios de Ana ficaram até doloridos depois que ela descolou sua boca da dele. Ignorando a leve dor, Anastasia levantou-se da mesa. – Vem amor, temos aula. – Ela ergueu a mão para o rapaz que prontamente aceitou, os dois direcionaram-se para a porta do Salão sob os murmúrios e sussurros. Alguns de garotas assanhadas que nunca deram tanta importância para o garoto, mas que agora pareciam se interessar definitivamente por ele. Outros de garotos que deliravam pela Riddle e agora perderam a oportunidade que nunca tiveram de ficar com ela. Mas os sussurros mais destacados eram daqueles que invejaram o rapaz no momento.

– Cara! O Alvo tá pegando a Malfoy. – Anastasia pode escutar claramente de um garoto da Lufa-Lufa.

– Ele não está me “pegando”, estamos namorando, seu idiota. – Rebateu enquanto saía do lugar, antes dando uma pequena olhada na mesa da Grifinória. O outro Potter se encontrava vermelho de raiva, seus olhos quase soltando um raio-laser de inveja que podia atingir seu irmão a qualquer momento. Mas Anastasia desviou o olhar e puxou Alvo com ela. – Temos qual aula agora? – Perguntou delicadamente.

– Como você consegue isso? Quer dizer... Você acabou de sair daquele caos no Salão e fica normal depois disso? – Alvo permanecia chocado e surpreso com tamanha destreza da Riddle de anunciar o namoro deles e ainda deixar garotos idiotas de boca bem fechada. Anastasia não tinha percebido antes, mas Alvo se encontrava vermelho.

– Eu te disse que não seria fácil me namorar, Potter. – Revidou o jogando na parede.

– Eu já te disse que acho extremamente sexy quando você muda repentinamente de humor? – Anastasia riu gostosamente com aquilo. Alvo conseguia provocar isso nela.

– Pensei que não estivesse interessado em me namorar, afinal lá no Salão, você nem demonstrou interesse. E aquela garota ficou te dando bola e você não falou nada... E ainda acenou... – Ana sem notar demonstrou um pouco mais de sentimento do que deveria.

– Annie! – Alvo conseguiu acalmar a confusão nos pensamentos da moça, apenas ali. – Você é especial pra mim, não vou te trocar por ninguém, você sabe disso... Além do que... Você que não entendeu o que eu quis fazer lá no Salão. – Alvo soltou um sorriso debochado e largou as mãos da garota que permaneciam em sua gravata o forçando a encostar-se à parede. A Riddle pensou um pouco até finalmente conseguir acreditar que Alvo tinha lhe pregado uma peça. “Ele tinha mesmo agido indiferente pra fazer com que eu demonstrasse algo?”, pensou quase não acreditando. Quando notou, o garoto já havia seguido pelos corredores e encontrava-se bem mais a frente que ela. Anastasia correu ainda rindo do que Alvo acabara de fazer e naturalmente pulou nas costas do rapaz que soltou um riso contagiante fazendo a loira voltar a rir gostosamente. Ele segurou suas pernas e saiu correndo pelos corredores desertos com ela em suas costas. Ainda era cedo, e a população de Hogwarts costumava ser bem preguiçosa nas sextas-feiras. Os dois continuaram a rir até chegarem à estufa onde teriam a aula de Herbologia.

– Você é bem ardiloso quando quer, Senhor Potter. – Disse Anastasia fitando os olhos azuis do garoto a centímetros de distância dos seus.

– Já pensou que pode ser por sua causa que eu fico desse jeito? – Perguntou Alvo quase colando sua boca a de Ana.

– Desde quando ficou tão sexy assim? – Anastasia sorriu maliciosamente se pondo no colo do rapaz. Mordeu o lábio inferior e puxou a gravata dele, alisando o peitoral do Potter com sua outra mão. Seus lábios tocaram os de Alvo delicadamente. Anastasia subia e descia com seus lábios bem devagar enquanto eles continuavam tocando os do garoto. Ela sabia e conseguia provocá-lo de uma maneira única. Ouviu alguns passos se aproximando e voltou a se sentar ao lado de Alvo que parecia quase ter um infarto enquanto repousava no pequeno banco da estufa.

– Está tudo bem, Alvo? – O Professor Longbottom perguntou ao chegar à estufa acompanhado de seus alunos, ele com certeza notara a palidez do garoto.

– Sim! Só um pouco... De calor, professor. – Respondera ajeitando a gravata. O professor não notou do que se tratava e a aula seguiu normalmente, junto com a Corvinal.

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– Cheguem mais, podem vir. Como vai Alvo? – Perguntou Hagrid interrompendo uma aula para cumprimentar o garoto e a Riddle que o acompanhava.

– Vou bem Hagrid, desculpe incomodar. – Alvo olhou para os diversos rostos que o encaravam, não só a ele, mas a Anastasia também. As aulas de Trato de Criaturas Mágicas eram feitas em local aberto, logicamente. Normalmente Hagrid colocava bancos largos no gramado para que os alunos se sentassem enquanto ele demonstrava os vários animais que trazia. – É que a aula de Aritmância acabou um pouco mais tarde do que imaginávamos.

– Não há incômodo! Podem sentar-se... Então... Como ia dizendo... O Aquiles, nosso hipogrifo é um ótimo voador e em casos normais eu até deixaria um de vocês voarem nele. Um pouco de contato é sempre bom... – Os alunos soltaram suspiros amedrontados. – Mas como isso já me rendeu uma bela confusão há um tempo... – Hagrid piscou para Alvo e o mesmo riu de canto. A história de Bicuço não era segredo para os Potter de maneira alguma. – Acho que não é a melhor ideia. Aprenderemos mais sobre o grandalhão aqui na próxima aula, cuidado com os troncos. – Avisou Hagrid assim que as pessoas se dispersavam.

– Sinto muito, ter chegado ao fim da sua aula, Hagrid. – Dissera Alvo notando que ninguém mais restava na sala improvisada. – Pelo visto, o Aquiles ficou bem famoso depois disso. Essa daqui é a Anastasia... – Alvo trocara um olhar cheio de significado pra Ana. – Minha namorada.

– Ah! Meus parabéns Alvo, ela é muito bonita. Tudo bem? – O grandalhão barbudo falava animadamente com a Riddle, ela assentiu sorrindo. – Vamos! Você tem que levar o Bicuço pra Floresta Negra, ele está acostumado a receber suas ordens, ou de alguém da família, você não sabe como me custou colocá-lo aqui. – Hagrid foi na frente, e Alvo puxara Anastasia para segui-lo.

– Hey! Olha só, vocês por aqui, estava procurando por vocês, faz um tempinho. – A voz irritante de James soou pelo lugar arbustivo.

– O que quer James? Já notou que essa pergunta... Está sempre guardada pra você? – Anastasia tentava ser direta e talvez um pouco sarcástica.

– Primeiro gostaria de saber por que está com o Alvo... O que? É mais uma de suas provocações? – James tinha um tom diferente na voz, ele parecia mais atrevido do que o normal.

– Não se meta nisso, James. – Alvo tentou cortá-lo.

– Estamos juntos... Pra valer, James. – Foi à vez de Anastasia se pronunciar.

– Então você prefere ficar com o virgenzinho do Alvo, a ficar comigo? – Perguntou sempre provocando. Mas dessa vez as coisas tinham passado do limite.

– Muito mais o Alvo do que um idiota galinha como você. Vem Alvo! – Ana o puxou pela mão e eles seguiram Aquiles mais a frente. Alvo calou-se durante o percurso á casa de Hagrid.

– Porque não vai dar um passeio com ela por ai? Tenho duas vassouras aqui comigo, depois podem levar o Aquiles até a Floresta Negra. – Sugeriu Hagrid. Anastasia assentiu por Alvo que ainda estava calado. Ela pegou as duas vassouras, agradeceu á Hagrid e deu uma ao garoto. Posicionou-se em cima dela e voo através das nuvens. Aquiles instintivamente a seguiu. Ela fez sinal lá de cima pra que Alvo a seguisse e foi isso que ele fez. Os dois sobrevoaram a lagoa e algumas árvores mais a frente. Até que Anastasia parou a vassoura no ar e esperou Alvo alcançá-la, o mesmo se pôs ao seu lado e Aquiles apenas voava rodeando os dois um pouco acima. Apreciavam o vento forte daquele lugar, o mesmo vento que passavam por seus cabelos os levantando e percorrendo qualquer área de seus corpos.

– O que deu no James? Ele não é daquela maneira. – Alvo se pronunciou pela primeira vez desde o acontecido com seu irmão.

– Não faço ideia, mas sei de uma coisa. – A Riddle respondeu incompletamente deixando Alvo curioso. – O James é o tipo de pessoa que nunca caí, ele sempre tá por cima e depois do que falei lá no Salão e que te escolhi, isso deve ter deixado-o dessa maneira. Mas acho que ele precisa cair mais pra saber se colocar em seu lugar. Pessoas como ele, precisam aprender o que é o fundo do poço, pra depois conseguirem se levantar. – O discurso concreto de Anastasia fez Alvo ter uma ideia.

– Espera aqui! – Alvo desceu a vassoura até a Floresta, pegou algumas pedras e um tronco de madeira que conseguiu partir graças a sua varinha. Depois voltou a ficar no céu, próximo á Riddle. - Tenta pegar essa pedra, agora! – Alvo deu a ordem e vendo como uma brincadeira, Anastasia decidiu fazer o que ele pedira. – Wingardium Leviosa. – Pronunciou Alvo com a varinha apontando para uma pedra. A pedra pegou velocidade à medida que Alvo a direcionava no ar. Anastasia pôs-se a correr atrás dela com a mão erguida. Passaram-se alguns minutos e nada, a Riddle encontrava-se cansada. Alvo riu. – Tudo bem, agora! Toma isso! – Ele lhe dera o pedaço de madeira. Pegou distância com a vassoura e com a força que tinha lançou uma pedra contra a garota. De maneira instintiva, Anastasia pegou o bastão e o bateu contra a pedra fazendo com que a mesma deslizasse na lagoa abaixo deles.

– Num encontro qualquer, um namorado não costuma jogar pedras na namorada. – Debochou a garota rindo. – Porque fez isso?

– Digamos que queria testar suas habilidades. Tem duas vagas no time de Quadribol, uma de apanhador que é sempre ocupada por mim, mas até que eu ache um artilheiro tenho que assumir o posto e dar a vaga para alguém preparado. E um batedor, perdemos o outro quando um balaço o atingiu mês passado, ele nunca mais quis jogar depois disso. Então... Pensei que pudesse jogar em uma das posições. Acho que seria uma ótima batedora. – Explicara Alvo.

– Quer mesmo que sua namorada jogue depois de ter me dito que um cara fugiu do jogo por ser atingido por um balaço? – Anastasia parecia incrédula. Alvo assentira. – Tudo bem, me convença!

– Você disse que pessoas como James precisam chegar ao fundo de poço. Ele não é mais tão bem visto pelas garotas porque você disse aquilo no Salão. Jay também te perdeu pra mim... – Anastasia rira da maneira convencida que Alvo dissera a frase. – Ele até chegou ao ponto de me xingar, James está transtornado com tudo isso, e pra que ele realmente chegue ao seu máximo, a única coisa que falta é que perca a taça tão desejada por anos, ele ganhou por quatro anos seguidos, mas esse ano é o mais importante pra meu irmão, afinal... É nesse ano que ele se forma. É especial! Não seria demais se a Sonserina ganhasse dessa vez? – Perguntou bolando um bom plano.

– Mas a Sonserina perdeu aquele jogo, pensei que não pudessem mais jogar. – Anastasia tentava compreender.

– Não! Não! Perdemos um jogo, mas ganhamos outros contra a Lufa-Lufa e a Corvinal, isso fez restabelecermos nossa posição. Vai ter a final e... Temos chance de ganhar se o ponto fraco do James estiver no jogo... Você! – Alvo arquitetara um magnífico plano, isso Anastasia reconhecera.

– Já disse que adoro seu lado malvado? – Perguntou colando a sua vassoura a do garoto. Ela se aproximou dele e o beijou no pescoço.

– Então... Vo-cê... Você topa? – Alvo perguntou um pouco delirante.

– Claro! Vamos ensinar ao James algumas coisinhas... – Os dois bateram as palmas das mãos como amigos antigos. – Espera! Tem uma coisa que ainda não foi esclarecida. – Alvo a incentivou a continuar. – Sobre o que o James disse... É verdade? Você ainda é... Virgem? – Anastasia voltou ao seu tom sério.

– Han... Sim... Digamos que eu ainda não achei a pessoa certa, até agora... Isso é um problema pra você? – Perguntou o garoto sendo sincero.

– Não! Claro que não! Minha primeira vez foi com um garoto Nerd. Acredite se quiser, mas ele até que era bonitinho. – Alvo riu. – Não foi a melhor coisa da minha vida, mas ele me disse uma frase de efeito, ele disse que a primeira vez a gente nunca esquece e por isso tem que ser com alguém especial pra se fazer algo especial. Depois ele me disse que eu era gostosa, isso não foi de efeito nem nada, mas sobre a primeira frase, tenho que dizer, fiquei com isso na cabeça por anos. – Alvo a olhava com curiosidade. Ela deitou sua cabeça no ombro do garoto e o fitava sorridente. – Talvez minha primeira vez de verdade ainda não tenha acontecido, e quando acontecer, espero que seja com você. – Ele sorriu e a beijou. O ar que era tanto naquele momento de repente acabou, as bocas se encontravam como dois quebra-cabeças se encaixavam um ao outro. A mistura do perfume dos dois inebriava o lugar, era um local perfeito para aquilo. E era apenas o começo...


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Notas finais do capítulo

Hello! E ai o que acharam? Eu to bem feliz com o número de reviews aumentando e espero que continue assim, porque esse capitulo foi bem mais grandinho do que os outros e tudo depende de vocês, okay amoris? Vamos bater um papinho... O que acharam do James tentando levar o Fred pra o lado negro da força de novo? kkk' Vai ter algumas cenas de Fred e Lysander, mas tudo do ponto de vista da Anastasia, mais ou menos, enfim... Por enquanto é só isso pra eles... O que tão achando do namoro de Alvo e Ana? As coisas tão ficando quentes em?!! Será que vai dar certo esse plano do Alvo? O que vocês acham? Preciso da opinião de vocês, então.... Beijinhos e até mais! :D