A Herdeira dos Riddle escrita por Victane


Capítulo 22
Transferência


Notas iniciais do capítulo

Hello meus DIVOS, tudo bonzinho com vocês? To indo bem até agora, se alguém quiser saber. Bom, antes de começar o capitulo, vamos conversar sobre algumas coisas. Gente, alguém ai assistiu CONFISSÕES DE UMA ADOLESCENTE. Meu deus, eu assisti e tenho que dizer que o filme é perfeito, quem não assistiu que assista, é demais! Tudo bem... Hum... Alguém ai gosta de ACADEMIA DE VAMPIROS. Porque saiu um novo trailer demais, e pra quem quiser, é só ver ai...
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A imagem num tá lá muito boa, porque esse trailer só ia passar pro povo que tava no cinema e não ia ser postado, só depois... Mas tenho que admitir, obrigado a todas as pessoas que levam câmera para o cinema e gravaram isso pra minha felicidade, então... Um minuto de silêncio 000/
E ai, já tá virando rotina eu perguntar sobre quais livros vocês estão lendo, mas eu preciso perguntar. Quais são?
Eu acabei ontem de ter Os Instrumentos Mortais: Cidade dos ossos. e comecei a ler hoje a saga Interligados, o 3º volume. Me falem o que vocês estão lendo pra gente papear, okay?
E antes que eu me esqueça, quero agradecer a Carla Weasley que enviou o comentário de número 150, mas também a todos vocês que estão me ajudando a fazer que essa fic continue sendo escrita. Obrigada e aproveitem o capitulo, beijos!
Expecto Patronum...



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“Algumas garotas nasceram pra ficarem presas, já eu, eu nem me prendo a mim mesma.”

– Claire acorda, acorda! – Anastasia parecia mais animada do que o normal. Dessa vez era ela quem acordava a Clearwater com o travesseiro.

– Para garota! Ai, ai! O que quer? – Claire empurrou o travesseiro para o lado e Ana sentou-se na borda da sua cama.

– Hoje é o jogo da Sonserina contra a Grifinória. A final, isso não é demais? – A Riddle estava entusiasmada demais para aquele jogo. Fazia uma semana que ela havia treinado com Alvo. Entre beijos e treinos na verdade, mas era um treino. Claro, que era em segredo, completo segredo, nem Claire, muito menos Rose sabia disso. A ruiva aproveitava pra tentar estudar na Biblioteca antes que o namorado aparecesse e não deixasse que ela fizesse algo. Mas o tempo de Rose foi pouco, porque quando Scorpius via Anastasia em outro lugar, notava que Rose estava só e se Rose estava só, ponto pra ele. Os treinos aconteciam todo fim de tarde. Alvo reservava o campo, até mesmo sem Scorpius saber e pedia a Minerva que não deixasse ninguém ir até lá, usando a desculpa que não queria que nenhum Grifinório esperto o vigiasse.

– Olha! Eu sei que está namorando o Alvo, mas isso não quer dizer que precisa ficar fanática desse jeito por esse jogo bobo. A Grifinória ganhou todos esses anos, estamos perdidos. - O mau humor de Claire não chegava nem perto de atingir o sorriso da loira.

– Não importa! Você verá que hoje vai ser diferente. Agora levanta daí e vai se arrumar. – A loira ordenou, pegou sua gravata, colocou-a de todo jeito no pescoço e foi para o Salão Principal. Todos a olharam como se faltasse alguma coisa. Sim, estava faltando. Alvo não estava com ela, o que fazia todo o Salão pensar que alguma coisa tivesse acontecido até... O garoto aparecer com um sorriso meio travado no rosto. Os dois andaram juntos a semana toda, não eram vistos por aí, pois estavam treinando. Isso gerava motivo de desconfianças para alguns, afinal, se eles não estavam com as pessoas, o que estavam fazendo? Bom, as pessoas se preocupavam bastante com a vida das outras.

– Oi amor! – Ele disse chegando perto da garota lhe dando um beijo na bochecha e sentando-se ao seu lado. Anastasia franziu o cenho, precisava do beijo dele agora, porque apenas um beijo no canto do rosto? Isso não era justo com ela!

– O que houve? – Perguntou Anastasia. Foi à vez de Alvo franzir o cenho. Estava mais do que claro que alguma coisa acontecia, e ele não sabia mentir muito bem.

– Hum... Onde estão Rose e Scorp? – Perguntou num sussurro.

– Bom... A Rose tá tentando ler alguma coisa na Biblioteca, ela escolhe essa hora, porque o Scorp costuma dormir até tarde... Mas pelo visto... Ele já foi atrás dela. – Anastasia riu. Os dois eram hilários quando estavam juntos.

– Hum... Como posso dizer isso... Draco está na sala de Minerva, eu o encontrei no corredor e ele quer muito falar com você. Apenas fico aflito com Rose e Scorp, eles não sabem disso. Podem dar bobeira. – “Ah! Então era isso? Droga!”, pensara a moça. Pelo menos não era um problema para os dois, mas isso estava longe de ser uma noticia boa, ela tinha que avisar aos amigos.

– Vou avisá-los. – Anastasia levantou-se e ia sair dali, mas Alvo puxou seu braço. O olhar dele penetrava bem no fundo do coração dela. Aquelas olhos brilhantemente azuis, como o mar. Tá ai, uma coisa que Anastasia nunca tinha visto, pra ela, o mar era algo idiota. Algo que as pessoas apenas usavam como desculpas pra irem tomar sol e desfilar com aqueles biquínis estúpidos de garotas que mostram tudo na praia. É claro que ela algum dia também queria fazer aquilo, mas acompanhada de alguém. Então como ainda não tinha ninguém... Até agora... – Desculpe! Hum... Quando sairmos daqui quero que me leve pra ver o mar, o que acha? – Perguntou deixando o garoto meio confuso. – Não sei por que disso... É só que... Seus olhos me fazem lembrar o mar e... Nunca o tinha visto até então...

– E porque quer que eu vá? – Alvo parecia querer que ela implorasse por isso. Mas era gratificante para qualquer um dos dois quando um demonstrava seus sentimentos pelo outro.

– Porque você é especial, ponto. – A loira sorriu arrancando um sorriso do garoto. Os olhares se cruzavam, entendimento se passava por eles, em sincronia, como se estivessem se beijando.

– Não ia avisar o casal leitura? – Alguém perto deles avisou, notando que o garoto ao lado de Alvo escutara exatamente toda a conversa, Anastasia se aproximou de Alvo lhe beijando com ternura. Depois de se afastar, ela olhou para o rapaz como se tivesse enfiado uma faca em seu peito. É claro que aquele garoto tentara ao máximo afastar os dois, assim como todos, prova disso era o lembrete que ele havia dado. Mas as coisas não ficariam assim né? Não pra ela!

[...]

Anastasia passeava pelos corredores, sempre olhando para os lados, procurando Draco onde quer que eles se escondesse, até que avistou uma figura loira de vestes pretas perambulando por ai como se fosse o dono de Hogwarts. Ah! Aquele com certeza era o Malfoy.

– Draco! Oi! – Anastasia entrou bem na frente do campo de sua visão, o interrompendo de ir há algum lugar.

– Oi! Eu queria mesmo falar com você... Sobre isso. – Anastasia surpreendeu-se. “Comigo? O que ele queria?”. Draco lhe deu um papel. Ela avistara a carta, a caligrafia era conhecida, olhou o verso e encontrou a letra de Narcisa. – Mamãe me fez entregar aqui pessoalmente, então... Não vim no outro dia como prometido, mas vim hoje, então aproveitei a oportunidade... Falando na minha mãe, você sabe o que tem ela? Anda estranha, quase não me visita e quando vamos visitá-la, ela fica pálida, distante, como se tivesse sobre pressão. Já tentei conversar, mas ela teima em dizer que só quer falar com você. Provavelmente é saudade, mas eu tenho que perguntar... Você sabe de alguma coisa? – O olhar de Draco gelou o coração da garota. Narcisa não havia ido morar com Draco como Anastasia pedira, não havia denunciado Lúcio e sua família no Alasca como Anastasia pedira, não havia feito nada pra evitá-lo e é lógico que ele ainda a atormentava. Anastasia travou a mandíbula como se quisesse socar a cara de qualquer um que estivesse a sua frente. Infelizmente esse alguém era Draco. Os traços entre ele e Lúcio se destacavam através dos olhos da garota, mas isso não significava que Draco era igual á ele. Anastasia concentrou-se apenas na pergunta do loiro á sua frente. Precisava manter-se tranquila.

– Não... Não sei de exatamente nada. – Sim, ela sabia, mas não podia dizer. Sua capacidade extraordinária de mentir havia tomado conta do lugar. Draco nem notara a mentira.

– Bom... Eu precisava acertar alguns papéis com Minerva... – O loiro mudou de assunto. - Precisava dizer á ela que vou transferir Scorpius da escola... Mas ainda não assinei nada. – Anastasia gelou em resposta daquilo. “Como assim transferi-lo? Draco não podia fazer isso!”. – Eu não queria fazer isso, mas Narcisa praticamente me obrigou. Ela disse que Hogwarts não é mais segura, é claro que diziam isso bem antes. Ironia é ela dizer isso agora, porque no meu tempo essa coisa aqui era perigosa demais. Quer dizer... Lordes zangados, cobras gigantes, aranhas desconhecidas, cães de três cabeças... – Anastasia franziu o cenho. – Sim, eu li a biografia de Harry Potter, não me mate por isso. – A loira soltou um leve sorriso. – O caso é que posso mudar de ideia se eu tiver uma conversa com Scorpius, onde está ele?

– Hum... Onde ele está? Hum... Vamos por aqui, ele deve estar no Salão Principal. – “Isso Ana, distrai ele e o leve para o Salão Principal, se Scorp estiver lá, pelo menos vai estar longe de Rose por causa da separação das casas”, pensava a garota.

– Então, por favor, o chame e diga que estou esperando por ele na Biblioteca. – Draco dera um passo a frente para o corredor da Biblioteca, aliás a Biblioteca era aqui pertinho. Anastasia precisava tirá-lo dali.

– NÃO! Quer dizer... Não... – Diminui o tom. Anastasia ouvira risos, Draco também ouvira, não era a toa que ele desviou seu olhar para o corredor vazio. Risos novamente, de novo e de novo. – Acho que deveria me seguir, afinal... Ele é seu filho, merece ver o pai diante dos alunos. – Anastasia questionou-se, aquela fora a pior desculpa que tinha dado. Talvez ela estivesse andando muito com Alvo e suas capacidades de mentir se esvaiam cada vez mais.

– Senhor Malfoy, está ai... Eu queria convidá-lo para uma coisa... – Ambos ouviram Minerva vindo pelo corredor principal. Anastasia suspirou em alivio, não gostava tanto de Minerva, mas ela pelo menos resolveria o problema, afastando Draco dali. – O Jogo da Sonserina com a Grifinória vai ser... – Mais risos. “Droga! O que era aquilo?”. – Daqui a pouco... Gostaria de assisti-lo?

– Claro! Mas por enquanto irei esperar na Biblioteca enquanto Anastasia chama Scorpius pra mim. – Draco dera um passo à frente, indo pelo corredor depois de sorrir para as duas... Anastasia se pusera na frente dele. Draco a questionou com o olhar e a moça apenas sorriu disfarçadamente. Antes que pudesse dizer alguma coisa, seus olhos avistaram lateralmente um cabelo vermelho e mais risadas.

– Você gosta de cosquinhas? Toma isso então... – A voz de Rose soou pelo corredor, Draco agora muito próximo. Mais risos.

– Aquela é a varinha do meu filho? – Draco se perguntara e Anastasia apenas desviou o olhar para enxergar. Sim, havia uma varinha no chão, era a de Scorp. Antes que percebesse, Draco passou pela garota e seguiu em frente, Anastasia o seguiu falando coisas sem sentido, mas ele não parava. Minerva apenas os acompanhava com curiosidade. Draco parou instantaneamente ao ver a cena. Minerva e Anastasia também. Embora o casal não percebesse que estavam sendo observados eles continuava o beijo atrás das colunas. Um beijo bem quente, Anastasia diria, afinal era quase igual aos que ela dava em Alvo. Exceto por um pensamento: “Eles nunca tinham ido pra cama”, e Scorp e Rosejá, então... As coisas se tornavam ainda mais quentes. Scorp passava sua mão por dentro da blusa da garota, enquanto Rose arranhava o ombro dele. Draco pegou a varinha de Scorp no chão e Anastasia por um momento pensou que o Malfoy faria besteira...

– NÃO! – Gritou, chamando a atenção de Scorp e Rose que ficaram mais pálidos do que o próprio Draco quando avistaram todas aquelas carinhas os observando. Os olhos de Rose concentravam-se apenas na varinha que Draco tinha em mãos. Anastasia fazia o mesmo.

– Não o que? – Minerva perguntou como um susto.

– Ele ia... Ele vai... – Anastasia tentava avisá-la, como se soubesse que o Malfoy faria uma idiotice ali mesmo. Precisava que a Diretora o impedisse. Anastasia prendeu o ar dentro de seus pulmões quando a mão de Draco foi de encontro ao filho ainda com a varinha, erguida. Draco girou a varinha nas mãos e a entregou a Scorp, que a pegou ofegantemente.

– Pai... Eu... – O loiro tentou, mas sem sucesso. A expressão dura de Draco continuava ali.

– Parece que vou ter que concordar com minha mãe... – Draco olhara para Anastasia com certa agressividade, ele notou que a garota estava apenas o mantendo longe daqueles dois. - Hogwarts não é mais segura... – Continuou, dessa vez o olhar dele concentrou-se no rosto de Rose que passou de um vermelho vergonhoso para um vermelho agressivo. – Precisamos conversar, Hyperion... – Sim, Scorp estava numa encrenca das brabas. Ele engoliu em seco virando-se para o corredor. Com o dedo indicador ele fez um gesto para Scorp, para que o filho o seguisse. Ele nem sequer olhava para os dois.

– Amor... O jogo. – Rose mencionou fracamente.

– Pai, eu... Tenho um jogo agora, eu... – Anastasia e Scorp se preparavam para uma interrupção de Draco e ela veio. Mas não como esperado, afinal, como a Riddle imaginava, Draco não era Lúcio e suas atitudes eram bem diferentes das dele.

– Tudo bem... Mas depois do jogo, precisamos conversar e sem fugas... Bom jogo, filho... – Draco fitara o garoto de longe, seu olhar ainda penetrando os de Rose, como se um laser saísse dos olhos dele apenas pra feri-la. A garota momentaneamente se sentiu desprotegida. Anastasia rapidamente agarrou a mão da garota a fortalecendo. Draco percebera aquilo... – E quero ver você também... Anastasia... – Draco agora a fitava. – Vamos Diretora, preciso assinar alguns papéis... – A Diretora o seguira e os dois se foram. Scorp abraçou Rose e Anastasia demorou um pouco pra entender a situação. “Assinar alguns papéis... A Transferência... Scorpius sairá de Hogwarts. Oh!”. Um frio gelado atingiu as mãos da moça, ela as olhou nervosamente. A carta de sua mãe ainda estava lá. Mas não podia lê-la agora, precisava pensar. Precisava impedir o que iria acontecer. A carta podia esperar... Anastasia a amassou dentro do bolso pequeno da camisa branca, suspirou tentando concentrar-se nos seus pensamentos.

– Vamos Scorpius, temos um jogo pra vencer. – Disse firmemente. Scorpius entendeu o que ela queria. Queria impressionar Draco. Estava na cara que Scorpius era inteligente, mas suas notas não eram acima da média como a de Ana e Rose. Embora isso não fosse o ponto mais forte de Scorpius, o Quadribol com certeza era. E se Scorpius mostrasse a Draco que ainda podia ser ele, ainda podia ganhar uma competição, principalmente se for contra a Grifinória. Depois disso Draco relaxaria mais e os dois podiam conversar de uma melhor forma. Sem transferências, provocações, chantagens para separá-los, ou o que fosse. Eles conversariam melhor se a Sonserina ganhasse. Scorpius deu um beijo na bochecha de Rose e agarrou a mão de Ana.

– É isso ai! Te vejo no campo, olhos lindos... Vai ficar tudo bem depois que ganharmos aquele jogo. – Scorpius não sabia sobre Ana estar no time, mas aquela corrente de positividade que ela passou para ele apenas o fez questionar sobre ela futuramente estar no time. “Agora não tinha mais tempo, era o último ano dela.”, pensara Scorpius enquanto corria para o campo com a Riddle ao seu lado. Ele estava enganado. – Obrigado! – Ele disse beijando sua bochecha e a abraçando fortemente. Anastasia se encolheu quando os músculos de Scorpius praticamente as esmagaram.

– Vai lá e ganha esse jogo. – Anastasia o empurrou para o vestiário masculino. Olhou para os lados e entrou no vestiário feminino do time, não havia ninguém. Provavelmente as garotas ainda não haviam chegado para se arrumarem para o jogo, mas era possível que já estivessem no campo. Anastasia apressou-se para pegar suas roupas, mas uma figura na porta de entrada chamou sua atenção. - Melissa?

– Sim, a própria. – A Zabini e ex-colega de quarto de Ana estava lá, um sorriso debochado no rosto. – Digamos que vi você entrar aqui e me perguntei o por que, mas está na cara, o namoradinho precisa de ajuda e agora que você finalmente parou de brincar com a população de Hogwarts irá ajudá-lo.

– Do que está falando? – Anastasia não tinha tempo pra conversas, mas queria saber do que Melissa se referia.

– Das pessoas... Expulsas. – Os olhos da Riddle se arregalaram. – Olha! Não sou tão burra como imagina... Um montão de gente já foi expulsa daqui e o mais estranho é que a minha colega de quarto também... Sabe... Depois que você saiu, Minerva não tinha colocado ninguém pra dividir o quarto comigo, até... Uma garota de sangue-ruim entrar para a Sonserina no meio do ano... Confesso que essa casa já foi melhor antes. Hoje estão admitindo muitos idiotas como Sonserinos... Mas alguém resolveu o problema não foi?

– Esclareça! – A loira ordenou e Melissa se aproximou dela.

– Tudo bem! – Raiva saindo da boca da garota. – Alguém fez com que a garota fosse expulsa, ela com certeza era mais legal que você e alguém a expulsou... O mais estranho é que na hora que acharam aquela droga trouxa na bolsa dela no banheiro feminino, você tinha acabado de sair de outro. Sim, você anda por aí se achando dona do mundo, mas não percebe quando alguém te segue... Eu vi você entrando no banheiro da Murta que geme e logo depois alguém avisou a Diretora que havia drogas na bolsa da minha ex-colega de quarto. Coincidência? Eu acho que não! – Melissa passou a língua através dos lábios e sentou-se na cadeira próxima a Ana. – Você tem ido lá frequentemente, não entro ali, tem fantasmas... Não sei o que faz... Se chora por ser tão idiota, ou se, se arrepende por ter saído daquele quarto, por ter sido tão idiota comigo, mas ai é que tá... Você fica indo naquele banheiro e depois de alguns dias alguém é expulso. Não sei como ainda não desconfiaram... Talvez eu seja mais inteligente que muitos aqui... Apesar de não saber o que faz lá... O que faz lá, Ana? – Melissa usou o apelido que sabia que a Riddle odiava.

– Não tenho ideia do que está falando. E mesmo que tivesse... Não é da sua conta. - Sibilou através dos dentes.

– Podemos resolver isso agora, então... – Melissa ergueu seu indicador e levantou-se indo pra cima de Anastasia, cutucando seu ombro, irritando a Riddle.

– De maneira alguma, eu tenho um jogo pra vencer... – Anastasia lembrou-se de Alvo e de como ele poderia estar esperando por ela nesse exato momento.

– Tarde demais! – Melissa apontou para a porta, Anastasia ouviu gritos...

– E APRESENTO O TIME DA GRIFINÓRIA! – Ouviu a voz da professora de voo através do microfone, mas gritos.

– Vai perder isso, Anastasia, assim como... – Melissa não teve tempo de continuar. Em um momento rápido, a Riddle havia golpeado a garota. Não precisava de varinha pra isso. Anastasia apenas acertara o rosto de Melissa com as costas de sua mão. Fazendo a garota bater a cabeça na cortina do vestiário. Um “ai” foi ouvido da boca de Melissa, mas ela não teve de revidar. Assim que se concentrou para tentar rebater a tapa. Anastasia socou seu nariz com força, a fazendo cair pra trás, batendo a cabeça no espelho. – Você vai perder Anastasia, vai perder, assim como... – Melissa tentara falar novamente sua frase de impacto, mas em um segundo o pequeno lustre do vestiário havia caído e atingido a cabeça da garota. Anastasia tinha usado seus poderes. A Riddle sorriu triunfante quando viu a garota desmaiada no chão.

– Assim como você vai perder a memória. – Tirou sua varinha e pronunciou. – Obliviate. – Uma luz saiu de sua varinha atingindo o corpo de Melissa no chão, logo depois Annie correu para dentro do vestiário, fechou as cortinas e infelizmente ouviu...

– E AGORA APRESENTO O TIME DA SONSERINA! – Novamente a voz da professora. Anastasia pegou as roupas e as pendurou na parede do vestiário, mas não sem antes mencionar...

– Droga!


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Notas finais do capítulo

Hello meus DIVOS, esse ainda não foi o capitulo do jogo, mas será o próximo. Sobre a Transferência, o que vocês acham? O Scorp sai ou não da escola? E a Melissa em? Será essa a ultima vez que ela tenta aprontar com a Riddle?
Espero vocês, no proximo capitulo, beijão :D