A Herdeira dos Riddle escrita por Victane


Capítulo 20
Namorados I


Notas iniciais do capítulo

Hello meus DIVOS, como vocês estão? Eu to indo bem, e antes que o capitulo comece, quero desejar tudo de bom pra vocês viu? Obrigada por me aguentarem e tudo mais, desejo que a vida de vocês seja iluminada nesse novo ano, então é isso pessoal.
Antes de lerem o capitulo, gostaria de ter a mesma conversa que tive dias atrás com vocês. Sobre livros, eu adorei os comentários de alguns de vocês que se referiam ao capitulo e também ao livros que vocês estavam lendo e eu adorei, então vou dizer os que eu estou lendo no momento e se alguém tiver lendo o mesmo livro a gente pode bater um papo sobre... Eu simplesmente adoro conversar com pessoas que leem o mesmo livro que eu, e se quiserem deixar o nome do livro que estão lendo ai nos comentários, eu vou procurar saber, baixar ou comprar e posso até ler, além do mais, to precisando mesmo de recomendações, kay?
Bom... Eu to lendo A RELIQUIA de Eça de Queiroz / CRESCENDO da saga HUSH HUSH, gente, eu amo o Patch aquele gato, quanto a Nora, não sou muito fã dela, principalmente nesse livro... Mas enfim... / E to lendo A CULPA É DAS ESTRELAS, eu sei, eu não faço o tipo de menina meiguinha que gosta de historias como essa, não estou rebaixando o livro viu? Só to dizendo que não é meu tipo de livro, não tem coisas sobrenaturais, ou muita ação e etc. Mas eu to nas primeiras 50 paginas e to adorando, e quem quiser conversar sobre ele, to aqui 00/
Aproveitem o capitulo!!!
Expecto Patronum...



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“O sorriso pode ser o maior sarcasmo ou ironia que você pode ter, pois basta um sorriso para todos acharem que está tudo bem com você.”

Anastasia vagava pelos corredores ensolarados de Hogwarts. Os alunos iam rumo as suas aulas, mas a garota tinha acordado tarde e só faltava correr de tão apressada para não perder o café da manhã. Chegando ao Salão Principal, a Riddle se sentou perto de Scorpius que ainda trocava olhares cheios de significados com Rose do outro lado do Salão. O tempo se passara e os dois estavam cada vez mais unidos. Rony ainda mandava uma ou duas cartas criticando o casal, mas nada os aborrecia, pois sabiam que eram apenas ciúmes paternos. Quanto a Draco, bom... Esse ainda não sabia de nada. Rony fora enganado sobre algumas informações e acreditava que a família Malfoy tinha conhecimento sobre a relação. Rose e Scorpius preferiam deixar assim. Afinal, isso era outro estágio difícil a ser cumprido.

– Bom dia maninha. Porque está tão horrível? – Perguntou Scorpius comendo uma maçã.

– Não ouse falar da minha aparência, mini doninha. Não estou com paciência pra gracinhas hoje. – Anastasia sibilou através dos dentes, com o pouco de calma que ainda lhe restava.

– Nossa! TPM? Vocês garotas conseguem ser assustadoras... – Scorpius se divertia muito enquanto zoava a irmã. Anastasia por outro lado odiava quando o Malfoy tirava o dia pra encher seu saco. – Ai! É feio lançar frutas nos outros. – Disse Scorp depois que a Riddle atirara uma banana nele. – Acho melhor se controlar no estresse, pois o rei das gracinhas tá vindo ai. Boa sorte! – O irmão dera um beijo em sua bochecha e saíra dali. Anastasia revirou os olhos quando viu uma figura convencida vindo até ela.

– O que quer James? – Perguntou não dando nem chance de o garoto lhe cumprimentar.

– Eu? Porque acha que quero alguma coisa? – James dera aquele sorriso de canto tão famoso dos Potter. Sorriso esse que não encantava mais Ana. Ao ver a expressão nada entusiasmada da Riddle. James resolveu seguir em frente. – Tudo bem! O que eu quero é que saía comigo, pra repetirmos o que aconteceu naquele dia, o que acha?

– Pensei que meninos galinhas e estúpidos como você tivessem um código de nunca sair com a mesma garota... – Todos prestavam atenção na cena. Quer dizer, os poucos que ainda estavam no Salão.

– Pra você, gata, eu posso abrir uma exceção, além do mais, você saiu de lá antes de amanhecer. – James era cuidadoso com as palavras. Tinha a intenção de que todos soubessem sobre a noite que os dois tinham passado juntos, mas não queria tanta exposição desse jeito.

– Ah entendo... – Anastasia deu um risinho dissimulado. – Está querendo ter um encontro comigo, porque deixei você lá sozinho, quando na verdade, era pra acontecer o contrário, estou certa? – A boca de James simplesmente não abria. Ela tinha adivinhado tudo. – O que você quer James? Que eu diga a todos que transei com você? Que eu grite? Você me deixaria em paz se eu fizesse isso? – James parecia contente com a ideia. – Tudo bem! EU TRANSEI COM O JAMES, ISSO MESMO QUE VOCÊS OUVIRAM! – O terço de Hogwarts que estava presente no Salão ficou chocado, com toda certeza. James abriu um sorriso enorme no rosto, mas se ele pensava que iria sair ganhando, ele estava pra lá de enganado. – E pra aqueles curiosos que querem saber como foi, eu digo... – Anastasia se levantou e foi até o meio do Salão. Por sorte a Diretora não estava presente. – Foi muito bom... – James parecia explodir de alegria. – Mas pra aquelas que pretendem ir pra cama com o nosso querido James aqui... Tenham cuidado. O amigo dele é extremamente pequeno... Chego até a dizer que no frio, ele não é só pequeno, é compacto. Então... Boa sorte meninas! – Anastasia sorriu debochada enquanto as vaias, risadas e zoações da pior maneira ecoavam dentro do Salão. James tinha realmente sido humilhado. Mais um que estava fora do caminho da moça.

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A Riddle passeava sem rumo pelos corredores, havia acabado de sair da aula de Poções. Passou por Louis e Lucy de mãos dadas, sim, até eles estavam juntos. Dirigiu-se até o Salão da Sonserina, não encontrou ninguém por ali e resolveu sentar no sofá, acomodou-se e quando notou já havia dormido ali mesmo.

– Anastasia... Anastasia... – Uma voz suave lhe chamara. A loira acordou dando de cara com os olhos azuis mais brilhantes que já vira em toda Hogwarts. Os olhos de Alvo eram únicos, únicos pra ela. – Você perdeu o almoço e a aula de voo. – Alertou Alvo.

– Oh nossa! Eu devo ter dormido bastante. – A garota esfregou os olhos por um momento, e quando os abriu, o rosto de Alvo estava literalmente quase colado com o seu. Dava pra sentir sua respiração. – O que está fazendo?

– Tentando te beijar. Posso? – Perguntou o garoto. Um embrulho invadiu o estômago de Ana, sua voz não queria sair, mas ela não pôde deixar de rir. – O que eu fiz?

– Nada! É só que... Quando se tenta beijar uma pessoa... Você não pergunta se pode, você simplesmente a beija. – Ana o empurrou de leve e ia saindo dali, quando a mão de Alvo segurou a sua, a puxando de volta pra ele. Ela foi quase forçada a se sentar no sofá. Ambos, um do lado do outro.

– Não posso fazer isso sem te pedir. Ora... Nem te beijei e você já está fugindo... Você sempre tá fugindo. Fugindo dos seus sentimentos... Porque faz isso? - A expressão de Alvo era indecifrável aos olhos da Riddle, embora ele só sentisse desejo de beijá-la ali mesmo.

– Porque tenho medo do que possa acontecer depois. – Os dois se fitaram, nenhum deles tinha coragem de desviar o olhar um do outro.

– Esqueça o depois, pense no agora, pense em nós no presente... - O comentário ainda não havia convencido a Riddle. - O que eu posso fazer pra você ser só minha? O que eu posso fazer pra te fazer feliz da melhor maneira que eu encontrar? – A expressão de Alvo havia suavizado, mas Ana sabia que ele queria uma resposta concreta. Anastasia respirou firme e por um momento queria dizer que aquilo nunca daria certo. Ela tinha feito planos pra livrar a escola de alguns sangues-ruins, ela planejava matar o pai do garoto á sua frente. Ela queria gritar bem alto que NUNCA sairia com Alvo ou algo assim, mas ela não conseguia. Por mais que sua cabeça quisesse que ela ficasse afastada dos Potter, ela não conseguia. Pois seu coração dizia que o certo era ficar com o homem á sua frente. Sim, um homem. O homem que fazia o coração dela bater mais forte, o homem que lhe passava segurança. O homem que ela fingia não amar. E quando finalmente o coração e a cabeça se conciliaram por um minuto, Anastasia respondeu a pergunta.

– Me surpreenda Alvo, eu adoro surpresas. – Era uma espécie de desafio. Anastasia sabia que o Potter faria qualquer coisa por ela, mas precisava apenas de mais uma, uma coisa que se destacasse das outras. Uma coisa que ele pudesse disputar sozinho, sem a sombra de James para atormenta-lo como das outras vezes. Ela queria ver até onde ele ia com o seu amor.

– Pode deixar... E Anastasia... Eu adorei o que fez com o James no café. – Alvo sorriu feito um bobo, em seguida saiu da sala, deixando a Riddle sorridente.

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– ANASTASIA! ACORDA! – Claire gritava como uma louca enquanto batia na cara de Anastasia com o travesseiro.

– Claire! Para! O que foi? – Perguntou á garota animada a sua frente.

– Você precisa ver uma coisa, mas antes tem que tomar banho e se arrumar, anda, vai logo. – Claire apontava para o banheiro enquanto jogava as roupas de Anastasia pra ela. A mesma obedeceu ainda com sono e xingando internamente a amiga. Depois de pronta, Claire praticamente empurrou a Riddle pela escada até elas chegarem ao Salão da Sonserina. Quando Anastasia viu aquilo, sua boca simplesmente foi parar no chão. O Salão estava todo decorado com balões em forma de corações e faixas. Detalhe: Ambos com as cores da casa. Verde e Prata. Nas faixas, as letras escreviam: “Amor Sonserino se torna supremo igual á casa.” Scorpius deu um passo à frente e lhe entregou um bilhete. Todos os Sonserinos daquele lugar estavam maravilhados com a decoração do Salão. Tudo tinha dado um ar de bom gosto, mais até do que o próprio Salão já tinha. Anastasia abriu o bilhete e leu a caligrafia pequena e um pouco trêmula de Alvo, mesmo assim, era linda.

“Espero que esteja gostando, porque as coisas não acabaram. Venha até o Jardim. E venha sozinha.”

Para alguns aquilo poderia até ser uma ameaça, mas pra Anastasia, aquilo chegava a ser tão surpreendente como a decoração do Salão. A Riddle não esperou nada. Simplesmente foi quase correndo pelos corredores. Estava adorando tudo aquilo, não esperava que Alvo tivesse levado tudo aquilo tão a sério. Chegando ao Jardim, seus olhos observaram o lugar vazio. Procurava por algum sinal de Alvo, mas não encontrava. Até que avistou um bilhete preso em uma árvore. O leu.

“Seja boazinha e dê as doninhas ao Aquiles. Lembre-se que antes de pegar o presente do meu amor por você, deve se curvar.”

Anastasia encontrou algumas doninhas fritas debaixo da árvore. Ouviu um barulho, como uma espécie de assovio, olhou pra cima. Uma criatura grande e robusta sobrevoava em torno das árvores. A mesma pousou suas grandes patas no solo. Anastasia reconhecia bem a criatura. Era um hipogrifo. Sua cor era amarelada, e ele aparentava ser adulto. A Riddle já havia se deparado com criaturas como essa, apenas em livros, mas pessoalmente ela parecia ainda mais magnífica do que em simples páginas.

– Ok! Me curvar... Hum... – Repetia pra si mesmo o que Alvo a ordenara fazer. E o obedeceu. O hipogrifo soltara um grunhido, o que fez a moça dar um passo para trás bem lentamente. Respirou fundo e se curvou novamente. A criatura fez o mesmo e a moça teve a permissão para alisar suas penas. – Isso Aquiles. Muito bem! – A loira continuava fazendo carinho em Aquiles. Ela avistou uma espécie de bolsa em torno do pescoço do hipogrifo. A pegou lentamente e retribuiu a criatura com as doninhas. Ao abrir a pequena bolsa, encontrou uma caixinha preta média. A abriu suspirando e lá encontrou um colar com uma aliança dourada pendurada no mesmo. Havia dois “A” cravados na aliança. O estranho é que a caixinha tinha um espaço para outro colar, mas só havia um naquela caixa.

– Procurando por isso? - Alvo sobrevoava com sua vassoura por cima das árvores. Ele desceu da mesma, fitou a garota mostrando-a o colar que usava em seu pescoço. – Esse é o meu colar de compromisso. Os dois “A” simbolizam as iniciais dos nossos nomes. Quanto ao Aquiles, você já pode ir amigão. Obrigado. Vá para o Hagrid. Está bem? – Alvo deu a ordem e o hipogrifo levantou voo, saindo dali. Alvo voltou sua atenção para Ana. Pegou em sua mão provocando uma corrente elétrica envolvente em torno do corpo da garota. – O Aquiles é um hipogrifo da família, ele sempre se deu bem comigo. Mas meu pai o mandou para o tio Carlinhos, afinal não tínhamos espaço para um bicho enorme como esse. Então... Quando passamos o Natal com nosso tio, ás vezes, eu voava com ele, só que no meu caso, eu voava com a vassoura mesmo. Desde então, ele se tornou mais próximo de mim, e Hagrid o solicitou para dar uma aula amanhã. Então... Aproveitei seu treinamento. – Alvo beijara de leve a mão de Anastasia.

– Isso foi realmente surpreendente, Alvo. – Anastasia falava pela primeira vez depois de ver toda aquela cena.

– Você que pediu, então fiz. Você sabe o quanto me importo com você. Descobri que te amava quando senti seu cheiro naquela poção... E você sabia disso. – A expressão de Alvo era séria. – Mas eu passei a acreditar muito mais nesse amor depois que meu patrono se transformou no mesmo que o seu... Não haveria outro motivo, se não fosse amor, Anastasia... Ou Annie, se você permitir...

– Minha mãe me chama assim ás vezes. Gosto desse nome... – Os dois sorriram. – Alvo, eu só quero que saiba que vim pra escola com intenções totalmente diferentes das que eu quero pra mim agora. Eu não vim para namorar, aproveitar, eu vim com um propósito e não posso te dizer o que é. Por isso não quero ter nada com você ou com ninguém... Porque nunca vou poder te contar e... – Tentou a garota.

– SHHII! Eu sempre vou confiar em você. Você é quem eu quero agora, e eu não quero mais ninguém além de você. Me deixa te mostrar o quanto eu te amo... – Alvo retirou o colar da caixinha. – Me deixa ser seu namorado? – Os olhos do garoto brilhavam de hesitação. Os corações de ambos aceleravam cada vez mais, as mãos suavam, os estômagos embrulhavam.

– Não tenho o que dizer, Potter. Mais uma vez você me deixou sem fala... – Anastasia colocou sua mão em volta do pescoço de Alvo e o puxou, colando definitivamente os seus lábios. A boca de Ana abriu se preparando para o contato. Alvo encostou sua língua a da garota e ambos intensificaram o beijo. O gosto de hortelã e menta invadiu a boca da Riddle, misturando-se com todo sentimento que ali se intensificava. A mão de Alvo alisava a cintura da garota, enquanto as mãos dela passeavam pela nunca do rapaz. O trazendo pra si como se aquilo não bastasse. Alvo empurrou a garota delicadamente sobre a grama, subindo em cima dela e continuando a beijá-la, um sorriso maroto surgiu nos lábios do Potter através do beijo. O odor viciante de laranja e limão embriagavam suas narinas, enquanto a língua de Anastasia passeava por toda sua boca, como uma chama que devastava tudo a sua frente. O contato era quente e ao mesmo tempo puro. E aquilo nunca iria perder a graça para ambos. Eles descolaram seus rostos, ainda ofegantes, mas sorridentes. – Não vai ser fácil namorar comigo, Potter. – Apesar das palavras provocativas, Anastasia nunca estivera tão feliz em toda a sua vida.

– O Aquiles sempre estará disponível quando precisar, Annie. Minha Annie. – Os dois riram. Alvo se levantara de cima da moça e pegara sua mão. Os dois saíram dali de mãos dadas como um verdadeiro casal.


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Notas finais do capítulo

Hey povo, e ai gostaram do capitulo? Sim, gente, finalmente né? Me matem fãs de James, mas eu amo o Alvo e com certeza apoio o casal ALVANA, ou sei lá, como chamarem. É claro que o Jay gostoso não vai ficar de fora, mas por enquanto é isso, curtam o relacionamento deles... Porque o futuro pra esses dois é incerto. Então... É isso, beijos amoris, até mais :D