Garota-Gelo escrita por Bia
Notas iniciais do capítulo
Oi, gente :3
Capítulo saindo tardinha, pois é Ç^Ç
O notebook está de mal comigo. Ele superaquece toda hora e desliga. Vida dura a minha Ç^Ç
Mas bem, espero que vocês gostem,
Boa Leitura ♥
PS: Como vocês irão perceber, o capítulo bugou HUSAHSAHUASHUAHSU Droga, me odeiam, sério UHSAHSAHUASHUHU
Eu estava totalmente impaciente esperando o bando na escadaria.
nnMamãe falava com os meus tios, rindo. Marcela conversa com Jonas, também a esperando. Isadora foi levar Camila ao banheiro.
nnDepois de cinco minutos, eles apareceram, sorrindo. Os encarei e bufei.
nn– Cara, vocês demoram demais.
nn– O que posso fazer se sou cogitada para conversar?
nn– Dar um belo chute na bunda deles e os mandar se ferrar? – Eu esclareci.
nnEla sorriu.
nn– Você sabe que eu sou coração mole e incapaz de fazer o mal, não sabe?
nnRi.
nn– Quer que eu conte para o pessoal o que você fez com Mick Cardoso, mamãe?
nnEla ficou séria.
nn– Nada de falar sobre o Michael, filha. Passado é passado.
nn– O que você fez com ele, Serena? – Perguntou Isadora e Marcela.
nnEla continuou a me olhar. Mamãe sorriu e bateu na minha cabeça.
nn– Michael Cardoso era o cara que me fazia bancar a prostituta no cabaré que eu trabalhava. O matei com um tiro no peito. Katrina me ajudou a esconder o corpo no porão de sua casa. Foi engraçado.
nnRi com a lembrança.
nn– Foi mesmo. A gente deixou o corpo dele cair várias vezes, mas ninguém desconfia. Mamãe tomou a posse do cabaré e está assim até hoje. Qual foi a desculpa, mesmo?
nn– “Mick está com câncer. Vamos rezar por ele”. – Ela riu.
nnComecei a dar risada e tapei a boca.
nn– Tá bom, vamos para a festa. Preciso comer umas coxinhas.
nn*
nnDepois de cinquenta minutos rondando por aí, chegamos ao local onde aconteceria a festa.
nnEra um prédio irradiando luz por todos os cantos. A rua estava lotada de carros luxuosos e brilhosos.
nnHum, tia safada. Convidou gente rica só para ganhar presente caro, que eu sei.
nnPulei do carro e quase cai de cara no chão. O bando saiu atrás de mim e eu corri para a entrada.
nnO segurança pediu os papeizinhos e minha mãe deu para ele os nossos convites.
nnPassei por ele correndo e entrei no salão.
nnO piso era todo branco, brilhoso. Uma mesa enorme estava postada no meio do salão, cheio de comidas e pratos prontos. Uma tigela... Cheia de coxinhas estava ali, indefesa, na ponta da mesa... Com um papelzinho escrito: Para Katrina, com muito amor, Rosa. Várias mesas com cerca de sete cadeiras estavam dispostas ao redor do salão.
nnBati palmas, contente. Roubei uma cadeira de uma mesa qualquer e a levei até a ponta da mesa, de frente para a tigela. Peguei uma coxinha e a comi.
nnFiquei observando as pessoas, e depois de um longo tempo me dei conta de que havia um minibar ali. Um garçom e vários marmanjos gritavam e bebiam loucamente, jogando pôquer.
nnPensei por um instante.
nn– Será que consigo uns mil reais? – Murmurei para mim mesma.
nnDepois de um longo tempo dividida entre o sim e o não, e entre comer doze ou vinte coxinhas, me cutucaram no ombro.
nnVirei-me, pronta para dizer: “não vou dividir minhas coxinhas, saí fora, babaca.”.
nnEra apenas Marcela e Jonas. Eles estavam com um sorriso presunçoso, como se soubessem de algo.
nn– Katrina... Queremos fazer uma aposta com você. – Jonas disse.
nnSorri.
nn– Vou ganhar quanto se eu conseguir?
nnMarcela sorriu.
nn– Você tem quantos anos?
nn– Dezesseis.
nn– Você terá que tomar dezesseis copos de uísque. A cada copo tomado, cinquenta reais.
nnImpressionei-me com a proposta.
nn– Vocês têm algum problema? Eu não vou conseguir tomar tudo isso.
nnJonas e Marcela se entreolharam.
nn– Sabia que você não era capaz. – Marcela colocou sua mão sobre o meu ombro. – Você é fraca. Nem parece a Katrina Dias que eu conheço. Que topa tudo, até desafiar a morte.
nnEngoli em seco.
nn– Vocês estão manchando meu caráter agora. – Me levantei com tudo, e Jonas recuou, indo para trás de Marcela. – Eu topo. Me dá um RG falso.
nnEla sorriu.
nn– O barman é um dos meus empregados. Ele vai deixar de boa.
nnSorri.
nn– Bora começar a verdadeira festa. – Os encarei. – Não me deixem fazer besteiras. Tá entendido?
nnEles assentiram inocentemente.
nnQuando eu estava a caminho, ouvi aos fundos “Tik Tok”, tocando. Animei-me.
nn– Não me deixem beijar velhinhos.
nnEntrei no bar e os marmanjos me encararam. Sentei naquele banquinho de bar e Marcela se sentou ao meu lado.
nnEla chamou o barman, que sorriu.
nnEle pegou uma garrafa de Jack Daniels na prateleira e o colocou em cima do balcão. Logo depois ele bateu um copo de vidro na minha frente. Ele afagou meu cabelo.
nn– Boa sorte.
nnSorri.
nn– Não vou precisar. Com esse aqui, lido no bico.
nnEle riu baixinho e abriu a garrafa. Jogou o líquido no copo e eu o peguei.
nnObservei a bebida. A coloquei na boca e inclinei a cabeça para trás, para escorrer tudo de uma vez.
nnContorci a boca. Como não bebo com frequência, não consigo me acostumar com o gosto.
nnBati o copo no balcão com força e olhei para Marcela.
nn– Meus cinquenta.
nnEla sorriu e deslizou a nota pelo balcão. Sorri e a enfiei no sutiã.
nn– Próxima! – Bati na mesa.
nnE aí foram seis copos a goela abaixo.
nnMarcela Pov.~
nnNão foi uma boa ideia embebedar Katrina.
nnEla começou a cantar coisas, mexer com as pessoas... Foi apavorante.
nnConsegui convencê-la a se sentar conosco, para jantar.
nn– La, la, la, la, la, la... Cante uma canção! – Ela gritou.
nn– Katrina, não... – Eu disse.
nnTentei colocar a colher em sua boca, só que ela virou o rosto.
nn– Não quero comer.
nnEu ia brigar com ela, mas uma música começou a tocar.
nnPink Floyd.
nnOs olhos de Katrina se iluminaram. A encarei.
nn– Não faça o que eu sei que você irá fazer...
nnEla riu feito uma criança. Subiu na cadeira e depois ficou de pé na mesa.
nn– So, so you think you can tell… – Serena a avisou.
nnMas ela deu de ombros.
nnO pessoal começou a nos olhar.
nn– Heaven from hell…Blue skies from pain.
nnA galera começou a bater palmas no ritmo da música. Um cara gritou lá do fundo:
nn– Can you tell a green field from a cold steel rail?
nnEla sorriu.
nn– A smile from a veil? Do you think you can tell? – Katrina cantou, andando pela mesa.
nnTodo mundo começou a cantar com ela, balançando as mãos no ar.
nn– Did they get you to trade your heroes for ghosts? Hot ashes for trees? – Ela cerrou o punho para fazer o microfone, e eu tapei a cara.
nnA música ficou mais alta, provavelmente em aprovação ao comportamento de Katrina.
nn– Hot air for a cool breeze? Cold comfort for change? Did you exchange a walk on part in the war for a lead role in a cage?
nnEla pulou da mesa e caminhou pelas outras mesas, incentivando o pessoal a se levantar.
nnTodos se levantaram e começaram a dançar.
nn– How I wish... – Ela cantou, depois apontou para o pessoal.
nn– How I wish you were here! – Eles completaram, gritando.
nnSerena tirou o celular da bolsa e começou a gravar, rindo.
nn– Temos que guardar esse momento histórico. – Ela sorriu.
nn– We're just two lost souls swimming in a fish bowl. Year after year running over the same… old ground what have we found? – Ela cantou, voltando a nossa mesa e pulando para subi-la.
nn– The same old fears... – O pessoal gritou.
nn– Wish you were here. – Ela encerrou, se curvando.
nnTodo mundo, até eu, Jonas e Camila, bateu palmas. Alguns assobiaram, mas todos, absolutamente todos, tiveram a certeza que Katrina ficava mais meiga bêbada.
nnE isso era ruim.
nn*
nnKatrina continuou insistindo e no fim, a vadia conseguiu juntar oitocentos reais só no porre.
nnQuando a festa acabou, ela pegou a garrafa e ficou a chupando, sem nada dentro.
nnFoi um sacrifício enfiá-la dentro do carro. Quando finalmente ela cedeu e caiu no chão, nós todos rimos e entramos.
nnEram uma e meia da madrugada e eu estava morta de sono. Jonas me cutucou nas costelas.
nn– Agora a parte final do plano.
nnRi.
nn– Com certeza.
nnA viagem toda Katrina explicou que hortênsias eram flores enviadas por crianças malvadas, cultivadas nas florestas da Amazônia.
nnQuando chegamos à frente da casa de Serena, Katrina desembestou e correu lá para dentro.
nnDei risada.
nn– É agora.
nnPedro Pov.~
nnEu estava morto de sede.
nnDesci a escada coçando meu peito desnudo e fui para a cozinha. Olhei no relógio. Uma e trinta e duas da manhã. Bocejei e vasculhei a garrafa de água na geladeira.
nnMeus pais não estavam em casa, tinham saído para comemorar os vinte anos de casados. E pelo visto, não voltariam tão cedo.
nnA despejei no copo e a bebi. Pensei por um instante.
nn– Hoje tem trabalho de geografia para apresentar, droga.
nnJá estava a colocando de volta na geladeira quando bateram na porta.
nnJuntei as sobrancelhas.
nnCaminhei devagar até a porta, e quando estava perto, ouvi risinhos. A abri e dei de cara com Marcela e Katrina.
nn– Pedrooooooo – Katrina sorriu. – Sentiu saudade?
nnOlhei para Marcela, incrédulo.
nn– Ela está bêbada?
nn– Sim. – Ela deu um risinho. – Boa sorte.
nnMarcela empurrou Katrina na minha direção. Ela me abraçou pela cintura e esfregou o nariz no meu peito.
nn– Preciso de um banho.
nnAi, caramba. Já vi que não vou para a escola hoje.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Oi, gente :3
UHSAHUSHUAUHS Pedro, Pedro, Pedro, Pedro... Boa sorte UHSAHUASHUHS
Katrina causando, pois é, pois é UHASHUSHUSAHUA
Espero que vocês tenham gostado,
Comentem Bastante! ♥
O capítulo bugou *chora no cantinho*