Reformatório Atf escrita por Alisonpfta


Capítulo 8
Capítulo 7




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/401575/chapter/8

— Fomos os primeiros? — Lipi chegou junto a Leandro, com os objetos em mão.
— Não. — Respondeu Francy, que estava sentada em um tronco de árvore ao lado de Gio.
— Droga.
— Já tá quase na hora do jantar, cade o povo?
— Eu bem que queria saber. — Alison apareceu com um galho nos cabelos e um monte de folhas na mão.
— Vai fazer o que com essas folhas? — Paulo que vinha logo atrás com Lara e Fernanda fez a pergunta que todos queriam saber a resposta.
— Eu.. — Alison encarou as folhas em suas mãos, procurando uma resposta que fizesse sentido.
— Tá, não precisa responder. — Fernanda disse fazendo Alison largar as folhas e dar de ombros.

Ouviu-se um som de apito vindo da barraca do Mick.

— Ei! Onde está o resto?
— Como a gente vai saber? — Lipi perguntou em um grito.
— Vão procurá-los!
— Tá. — O grupo se aligeirou e seguiu junto pela floresta, para não correrem o risco de se separarem.

Era estranho poucos terem voltado. Normalmente, durante os treinamentos, todos voltam o mais rápido possível para a janta.

— Acho que vamos atrasar todos os horários.
— Só acha, Leandro? — Alison perguntou irônica. — Não tem ninguém fazendo o jantar, ai a gente vai ter que por tudo na panela, cozinhar, se servir, jantar, lavar e secar tudo, por o pijama, fazer o jogo noturno e por fim ir pra fogueira. Ai tem a ronda e temos que acordar cedo. Maravilha. Pior se eles tiverem com um problema.
— Vira essa boca pra lá, Alison. — Francy botou a mão no rosto da menina, com uma expressão irritada.
—Bwuodkaori — A garota tentou tirar a mão da menina.
— Ela tá ficando roxa. — Disse Paulo, sério.
— Hunf. — Reclamou a rosada ao tirar a mão da outra.
— Calem a boca! — Ouviram um voz conhecida e viram alguém puxando eles.
— Hey! — Fernanda reclamou e se virou, vendo todos amontoados em volta de algo.
— O que a gente vai fazer? — Dandara chorava, desesperada.
— O que aconteceu?
— Se você não tá vendo, Leandro, tem 3 corpos no riacho.
— Como assim?
— TRÊS PESSOAS MORRERAM CARALHO! — My gritou irritada.
— Joga terra encima. — Kamy disse tranquila, como se não fosse nada demais.
— Mas a terra vai sair com a água. — Renata deu um tapa na cabeça da colega.
— Wtf.
— Vamos voltar, porque se não quem nos mata é o Mick. — Alison disse virando-se.
— Ele já tá chamando? — Perguntou Isis.
— Um contra todos, maravilha. — Ironizou Max.
— Se a gente voltar sem o Martinho, tamo ferrado. — Douglas botou a mão na ao lado da cabeça, nervoso.
— E sem esses três. — Lucas completou.
— Espera. Afinal, quem morreu? — Perguntou Gio.
— Três flopados que pediram pra aparecer na fic mas não tão servindo pra nada. — Respondeu Scopeta.
— Mais especificamente..?
— Thiago, Victor e Eduardo.
— O Marcelo vai nem sentir falta deles, e a gente faz um Martinho de madeira, vamos. — Letícia seguiu pela floresta.
— Então tá, né. — Anna abriu espaço pro resto passar.

Caminharam até alcançar o campo. Quando chegaram, encontraram um Mick estressado, quebrando uma taquara.

— OLHEM PARA O CÉU, OLHEM! — O homem apontou para cima, fazendo com que todos virassem a cabeça. — JÁ ESTÁ QUASE ESCURO. VÃO FAZER A COMIDA. CADE O MARTINHO?
— ELE ESTÁ BUSCANDO MAIS LENHA, SENHOR. — Link respondeu, fazendo posição de sentido.
— Hmm..

E assim, correram para fazer as comidas. Tacaram lenha, jornal, folhas e tudo o que dava pra fazer cada grupo sua fogueira.

— Cade o cardápio? — Douglas ia de um lado pro outro procurando pela receita.
— Aqui. — Theo entregou ao menino.
— Quem foi o idiota que fez essa receita? — Perguntou, ao receber e olhar a lista.
— Eu não sou idiota. E se você souber cozinhar, vai dar tudo certo. — Lucas disse arrumando os pratos.
— Assim espero..

— Hey, Thainá. Pega o bacon pelo amor de Deus? — Ana Júlia mexia no queijo, o derretendo.
— Aqui. — A garota alcançou a comida para a cozinheira.
— Obrigado.
— Uau, tá ficando muito escuro. — Alison chegou com a lanterna e o isqueiro, acendendo o lampião.
— Valeu, não dava pra enxergar nada aqui.
— Ana Carolina, cade as outras meninas?
— Err.. Acho que tão pondo os abrigos, Gio.

Ao mesmo tempo, logo ali perto, do outro lado da ilha a uns 70km, uma mulher extremamente sádica andava com um ursinho de pelúcia, em direção ao banheiro.

— Desculpe, Tomy.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Reformatório Atf" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.