Anything Can Happen – 2ª Temporada escrita por monirubi2009


Capítulo 4
Capítulo 4 - Um possível suspeito


Notas iniciais do capítulo

Desculpem eu ficar tanto tempo sem postar, mas eu fiquei sem ideias. Agora eu voltei ater as ideias pra fic. Eu vou postar esse capítulo e entre amanhã ou sábado terá mais um.

Vamos ao capítulo.



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Adam fora chamado para tentar descobrir tudo sobre o homem. Mac e os outros ainda tentavam descobrir mais algumas coisas sobre as vítimas e quem poderia ser o possível assassino. O dia passa sem mais nenhuma descoberta. No outro dia à tarde Mac chama Ellie e Don para irem ao laboratório, assim que chegam ao laboratório eles seguem até a sala do computador. Pouco depois Adam começa o relato do que descobriu. O nome do homem no vídeo era Daniel Locardo, 30 anos, advogado criminal bem sucedido e uma ligação com Carmem que Adam não soube explicar. Don e Ellie não conseguiram achar Daniel para interroga-lo sobre o envolvimento que ele tinha com Carmem.

Era mais um dia normal na delegacia quando um homem adentra o local. Ele então vai até a recepção e se depara com uma jovem policial na bancada.

– Pois não? – pergunta a jovem policial.

– Eu gostaria de conversar com os detetives Flack e Saridova. – diz o homem.

– E sobre o que seria? – pergunta a jovem policial.

– É sobre o caso que eles estão investigando. – diz o homem seriamente.

– Está bem. – diz a jovem policial.

A jovem então vai até Ellie e Don, ela fala que havia um homem na recepção querendo falar com eles. Ellie e Don seguem a jovem até a recepção. Eles não acreditam que o homem fosse o mordomo da casa das vítimas.

– O que o senhor deseja nos falar? – pergunta Don.

– Podemos ir até um lugar reservado? – pergunta o homem.

– Sim. Venha conosco. – fala Ellie.

O homem então segue Ellie e Don até uma sala. Ele se senta em uma das cadeiras. Don e Ellie sentam em outras duas cadeiras de frente para o homem. Ele parecia cansado mais do que deveria ser, mesmo pela idade.

– E então? – pergunta Don.

– Primeiro queria que me desculpassem por ter agido daquela forma com vocês esses dias atrás. É que me ensinaram a ser daquele jeito e era como meu antigo patrão gostava que eu fosse. Sou Carlos Jakes.  – diz o homem.

– Desculpa aceita, Carlos. Às vezes é difícil agir diferente do que se aprende. – fala Ellie sorrindo.

– Verdade. Eu sei que as senhoras falaram sobre um homem que estava seguindo a família. Não ouvi a conversa, mas todos, menos madame Carmem, falavam sobre esse tal homem. – diz Carlos.

– Sabemos qual o nome dele e que ele também tinha algo com Carmem, só não sabemos o que era. Não conseguimos achar ele na casa dele, nem no trabalho dele. – fala Don.

– É por isso que estou aqui também. Um tal de Daniel Locardo apareceu lá na casa um dia e madame Carmem havia dito para mim e para os outros que era para deixa-lo entrar porque ele estava ensinando algumas coisas no ramo da advocacia criminal. No começo era só isso, mas com o passar dos dias eu percebi que havia algo acontecendo. Perguntei para os outros empregados e todos disseram que também estavam desconfiados. Um dia eu estava andando pelo andar de cima da casa para poder ver se tudo estava em ordem, quando ouvi alguns sons vindos do quarto dos patrões. Posso ser velho, mas não sou burro. Madame Carmem e esse tal de Daniel estavam tendo um caso. – fala Carlos, seriamente.

– Nossa. Quem diria. Mas, porque ele começou a seguir a família? Você sabe? – diz Ellie.

– Sim, sei. Um dia esse tal de Daniel apareceu em casa como sempre fazia, ele sempre ia quando o patrão não estava em casa. Mas, aquele dia seria diferente. Eu comecei a ouvir uma briga vinda do quarto dos patrões; madame Carmem e Daniel é quem estavam brigando. A partir desse dia Daniel nunca mais apareceu na casa, mas ele começara a seguir a família a todos os lugares em que iam. – diz Carlos recordando.

– Nossa, temos que achar esse tal de Daniel. Você por acaso saberia onde podemos encontra-lo? – fala Ellie encarando Carlos.

– Se ele não estava na casa dele nem no escritório pode ser que ele estava na outra casa. Ele levou a patroa para uma casa ao norte da cidade para que eles pudessem conversar melhor, sem nada para atrapalhar. – fala Carlos.

– Hum. Agora só nos falta achar essa tal casa. – fala Don pegando o celular.

– Acho que esse endereço pode ajudar. Eu anotei ele há algum tempo atrás. – fala Carlos sorrindo de lado.

– Obrigada. Vai realmente nos ajudar. Mas, como você pegou esse endereço? – fala Ellie desconfiada.

– Daniel havia ligado para madame Carmem e ela não estava. Fui eu que atendi ao telefonema. Ele então me passara esse endereço, eu só tive que copiá-lo em outro papel. – fala Carlos sorrindo.

– Você é realmente esperto. Obrigado. – fala Don.

– Obrigado a vocês por estarem tentando achar quem matado madame Carmem e o patrão Jason. – diz Carlos levantando-se.

– Obrigado por nos contar isso Carlos. – diz Don.

– Não tem de que. Só não contei antes por causa das senhoras e das crianças. – fala Carlos na porta da sala.

– Entendo. Obrigada mais uma vez. – fala Ellie sorrindo.

– Obrigado. – fala Don.

– Hum. Tenho que ir agora. Até mais. – fala Carlos.

– Até mais. – falam Ellie e Don juntos.

Carlos então deixa a delegacia, Ellie e Don deixam a delegacia até o laboratório. Assim que chegam até o andar desejado, eles saem do elevador e dão de cara com Mac.

– Don, Ellie o que fazem aqui? – diz Mac surpreso.

– Mac, precisamos de uma ajuda. – fala Don se aproximando de Mac.

– E sobre o que seria? – pergunta Mac.

– Queremos saber a quem pertence esse endereço. – fala Ellie tirando um papel do bolso.

– Ok. Deixe-me ver esse endereço. – diz Mac.

Ellie passa o papel para Mac, que analisa o endereço ali mesmo.

– Venham comigo. – fala Mac.

– Ok. – falam Ellie e Don juntos.

Os três seguem pelo corredor até a sala do computador, mas pelo caminho encontram Annie, Stella e Lindsay, que se juntam ao grupo. Assim que todos chegam Annie se senta ao computador. Ela então começa a fazer algumas pesquisas. Logo depois Annie termina as pesquisas e passa para o pessoal o que achou.

– Esse endereço é de uma casa em nome de Daniel Locardo, mas já foi de um tal de Gabriel Denillson. Foi um pagamento de uma dívida que Daniel “ganhou” a casa. Essa fica vazia boa parte do tempo, os vizinhos disseram a uma entrevista que às vezes, muito raramente, alguém aparece na casa. Só achei isso. – fala Annie.

– Hum, quer dizer então que a casa só é usada quando há necessidade? – diz Don.

– Talvez. – fala Annie se levantando.

– Don, temos que ir nesse ver o que conseguimos. – fala Ellie.

– Temos sim, mas não vamos sozinhos. – diz Don.

– Ok. E o que faremos então? – fala Ellie.

– Chamaremos reforço. – diz Don.

Don e Ellie vão até alguns policiais, incluindo Danny, que prontamente atendem ao pedido de reforço feito por Don. Don, Ellie, Lupine, Danny e outros policiais deixam a delegacia rumo ao endereço dado por Carlos. Algum tempo depois eles chegam ao local, não havia movimento na casa, mas alguma coisa na janela chama a atenção de Lupine que fica eufórico.

– Chto Lyupin? Chto ty vidish'? (O que foi Lupine? O que você está vendo?) – diz Ellie olhando na direção em que Lupine olhava.

Lupine olha para Ellie e Don e olha de volta para a janela. Do nada uma sombra passa pela janela e Ellie fica espantada.

– Antes parecia que não tinha ninguém, mas agora uma sombra passou pela janela. – diz Ellie espantada.

– Estranho. Será que é o Daniel? – fala Don.

– Não sei Don. Vamos lá ver. – diz Ellie descendo do carro junto de Lupine.

– Ok. Espera aí. – fala Don também descendo do carro.

E nisso todos os policiais descem dos carros e vão até Don.

– E aí? O que faremos agora? – pergunta um dos policiais.

– Vocês vão pelo fundo. Eu, Ellie e Danny iremos pela frente. O Lupine vai pela frente junto de nós, não deixem o cara escapar. – comanda Don.

– Está bem. – dizem os policiais se afastando.

– Vamos lá. – fala Danny.

Os policias que foram juntos seguem pelos fundos enquanto Don, Ellie, Danny e Lupine vão pela frente. A porta da casa estava destrancada e foi fácil de entrarem.

– É a polícia. Sabemos que tem alguém aqui, apareça. – grita Don pela casa.

– Será que a pessoa vai aparecer? Ele deve nos querer fora daqui. – sussurra Danny.

– Não sei o que pensar. Se for o Daniel será melhor, mas se não for teremos problemas. – fala Don olhando pelo corredor.

– Porque problemas? – pergunta Danny.

– Porque nós não sabemos se poderia ser o antigo dono ou alguém querendo um abrigo, mesmo que seja um drogado. – diz Don.

– Fiquem quietos vocês dois. – fala Ellie olhando para o nada.

– Estamos aqui. Não achamos ninguém. – fala um dos policiais.

– Cadê o Lupine? – pergunta Danny procurando o cão.

– Ali. – fala um dos policiais apontando para o cão.

Lupine estava ao pé da escada com os pelos eriçados e rosnando para o nada. Don, Ellie, Danny e os outros policiais se aproximam de Lupine.

– Chto Lyupin? Yavlyayetsya li kto tam? (O que foi Lupine? Tem alguém lá em cima?) – pergunta Ellie para o cão que balança a cabeça em um sim.

– Vamos lá investigar. – fala Don.

– Está bem. – fala Ellie.

– Será que é o Daniel? – pergunta um dos policiais.

– Não sabemos. Pode ser. – diz Don.

E então todos sobem as escadas, Lupine vai à frente de todos. Logo Lupine para em uma porta, todos param atrás dele. Don então abre a porta e todos dão de cara com um homem sentado na cama olhando para o nada.

– Daniel? – pergunta Ellie.

– Sim, sou eu. – responde o homem.

– Nós precisamos conversar com você. – diz Don.

– Por quê? Algum problema? – pergunta Daniel.

– Você por acaso estava esperando por alguém? – pergunta Ellie.

– Sim, ela disse que viria aqui a alguns dias atrás, mas até agora ela não apareceu. – responde Daniel.

– E quem seria por acaso? – pergunta Ellie.

– Porque quer saber? – pergunta Daniel encarando Ellie.

– Daniel nós sabemos que você teve um caso com Carmem Valdin Hillden. O que queremos saber é porque você começou a perseguir ela e a família dela pelos lugares em que eles? – diz Ellie.

– Como sabem? Foi aquele mordomo idiota não foi? Porque vocês querem saber? – fala Daniel alterado.

– Pode ir tratando de se acalmar. Sim, foi ele. Porque temos um vídeo da câmera de segurança de um restaurante em que Carmem e a família estão jantando e você está sentando em uma das mesas encarando a família. – diz Don seriamente.

– Desculpa. Ele sempre ficava nos encarando sempre que eu e Carmem estávamos juntos, seja conversando sobre coisas banais ou de emprego. Mas, aconteceu alguma coisa? – fala Daniel olhando pela janela.

– Primeiro nos diga quem você iria encontrar aqui, depois diremos do porque de estarmos aqui. – fala Don encarando Daniel.

– Bem, era para eu me encontrar com Carmem. Ela me disse que precisava falar comigo, mas ela nunca apareceu e eu estou preocupado e curioso ao mesmo tempo. – fala Daniel.

– Hum. Daniel, eu temo em dizer, mas Carmem nunca mais irá aparecer por aqui. – diz Ellie tristemente.

– Como assim? Ele mudou de ideia? – pergunta Daniel.

– Há quanto tempo está aqui? Você não ouviu os noticiários? – pergunta Don.

– Alguns dias. Não, ainda não. – diz Daniel – Por quê?

– Daniel, já faz alguns dias que dois mendigos encontraram dois corpos em um beco. Os corpos eram de Carmem e Jason. – diz Ellie tristemente.

– Não pode ser. Ela estava bem da última vez que eu a vi. O que aconteceu? – fala Daniel com a voz embargada.

– Assassinato. Estamos aqui porque achamos que você poderia estar envolvido, mas como você disse que está aqui há alguns dias pode ser que seja alguém de fora. – diz Don.

– Assassinato. Hum, eu nunca mataria Carmem. Tenho algo que pode ajudar. – diz Daniel encarando Don, Ellie e os outros policiais.

– Hum. E o que seria? – diz Ellie encarando Daniel.

– Nos tempos que eu fiquei “perseguindo” Carmem e a família dela no Central Park que eu percebi outro homem encarando eles, ele me pareceu bem estranho. Ele tinha um sorriso sádico no rosto e ele também lambia a boca como se faz quando se um doce ou algo desejado. Uma hora ele me encarou também, o que me deu medo foi seu rosto. O rosto dele tinha uma marca de queimadura, mas não era recente pareceu algo antigo. Hum, ele um mais alto que eu, tinha os cabelos e olhos castanhos claros, parecia ser mais velho que eu ou você policial. Ah, ele vestia um casaco surrado na cor marrom, ou parecia marrom. – diz Daniel apontando para Don.

– Interessante. Se você o visse de novo poderia reconhecer o homem? – fala Ellie.

– Acho que sim. Não se preocupem não vou me matar por agora. – diz Daniel.

– Está bem. Por favor, precisamos de toda a ajuda possível para pegar o assassino antes que outros morram. – fala Ellie.

– Pode deixar. Sabem onde me encontrar. – diz Daniel – Até mais.

– Até. – falam Don, Ellie, Danny e os outros policiais juntos.

Don, Ellie, Lupine, Danny e os outros policiais deixam a casa rumo de volta à delegacia.


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Notas finais do capítulo

Aí está. Comentem, mandem reviews. Até o próximo.